Artilharia do Exército

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #270 em: Agosto 12, 2011, 11:57:04 am »
Sobre o obus 155mm M109 em Portugal.

http://www.revista-artilharia.net/index ... &Itemid=33
 

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Substituição de Artilharia 155
« Responder #271 em: Novembro 24, 2011, 09:17:56 pm »
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Escrito por Tenente-Coronel de Artilharia CARLOS MANUEL BRANCO VALENTIM     
12-Jun-2010
O presente artigo resulta de um estudo elaborado pelo autor, na Escola Prática de Artilharia, cuja finalidade foi comparar as características de um conjunto de materiais, tendo em vista a substituição do obus M114A1 155m rebocado do Grupo de Artilharia de Campanha da Brigada de Intervenção (GAC/BrigInt).
O autor começa por estabelecer o enquadramento do estudo, referindo entre outros documentos à Directiva nº 13/CEME/08, de 13 de Janeiro, onde S. Exla o General Chefe do Estado-Maior do Exército (CEME) decidiu que se tornava necessário levantar o GAC/BrigInt à custa do obus M114A1 155mm rebocado e tendo as NATO Force Proposals 2008 solicitado para a necessidade de disporem da capacidade de Indirect Fire Support Capability.
O artigo continua com o estudo comparativo entre os diversos materiais 155 mm rebocados ou motorizados, existentes no mercado, e centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações. Termina com umas considerações finais e com a proposta de aquisição de material para substituição do obus M11A1 155mm rebocado. 1.    INTRODUÇÃO

Em 2006, através do Decreto-Lei (DL) nº 61/2006 (LOE ) de 21 de Março, o Exército passa a integrar uma componente operacional na Força Operacional Permanente e uma componente fixa, que se afasta de um perfil territorial e que assenta na Estrutura de Comando e na Estrutura Base.
A Força Operacional Permanente do Exército (FOPE) é constituída pelas unidades operacionais, tendo como objectivo dar cumprimento às missões de natureza operacional, também numa perspectiva de emprego conjunto ou combinado, bem assim como no aproveitamento das estruturas e meios disponíveis, também às outras missões de interesse público. A FOPE depende do Comandante das Forças Terrestres e compreende:

    As grandes unidades e as unidades operacionais;
    As zonas militares dos Açores e da Madeira;
    As forças de apoio geral.

Por outro lado, considera-se que o Apoio de Fogos mínimo em proveito de uma Brigada é de um Grupo de Artilharia de Campanha (GAC). O Exército Português na sua estrutura operacional possui três Brigadas, designadamente a Brigada Mecanizada (BrigMec), a Brigada de Intervenção (BrigInt) e a Brigada de Reacção Rápida (BrigRR) e, até ao início de 2008, possuía apenas dois GAC que apoiavam a BrigMec e BrigInt.
Por essa razão, através da Directiva nº 13/CEME/08, S. Exla o General CEME decidiu que se tornava necessário conferir uma capacidade de apoio de fogos autónoma à BrigRR e constituir um GAC 155 mm Reb para a BrigInt. Sendo missão do Exército levantar um GAC 155 mm Reb no Regimento de Artilharia nº5 (RA5), sedeado em Vila Nova de Gaia, orientado para o apoio da BrigInt e, em paralelo, transferir o GAC/BrigInt (GAC M119 105 mm Light Gun) para a BrigRR (Quadro 1).

Esta missão implicou duas tarefas: a primeira que consistiu em transferir, até 30Jun08, o GAC instalado no Regimento de Artilharia nº4 (RA4), sedeado em Leiria, e equipado com o material M119 105 mm Light Gun para a BrigRR e, a segunda, de forma faseada, consistiu em, até 2010, levantar o GAC/BrigInt à custa de material existente (obus M114A1 155mm rebocado) e a partir de 2010 substituir o material do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, entretanto adquiridos.
Para suprir as necessidades de equipamento das unidades de AC, encontram-se inscritas em Lei de Programação Militar (LPM) verbas especificamente destinadas à substituição dos sistemas 155 mm rebocados do GAC/BrigInt por Obuses ligeiros de calibre 155 mm, no sexénio (2012 a 2017). A aquisição de um GAC 155mm Reb garantirá, assim, os meios orgânicos adequados de apoio de fogos à BrigInt com a mobilidade e capacidade de projecção da força apoiada.
Específico da capacidade de Indirect Fire Support Capability, as NATO Force Proposals 2008 orientam-nos para:

a.    O imperativo de garantir que cada unidade de escalão Brigada possua meios orgânicos de AC e capacidade de integrar outros não orgânicos de acordo com o preconizado no Indirect Fire Support Capability Statements associadas às Force Proposals 2008;
b.    Até 2018, introduzir sistemas com alcances de 25 km ou superior;
c.    Até 2018, garantir a capacidade de utilização de uma panóplia variada de munições, no qual se inclui: scatterable anti-tank mines e terminally guided;
d.    Até 2018, garantir que unidades de escalão superior a Brigada possuam sistemas com alcances superiores a 40 Km – futuramente os 150 km.
É sobre a temática do material 155 mm para equipar o GAC/BrigInt, que se prevê venha a entrar ao serviço do Exército Português a partir de 2010, que nos propusemos fazer um estudo comparativo dos materiais existentes, baseando-nos nas características da BrigInt (rodas), pelo que optamos por materiais rebocados ou motorizados O estudo centrou-se em cinco materiais, designadamente, o obus 155mm M198, o obus 155mm M777 LW, o obus CAESAR 155mm, o obus ARCHER 155mm e o Obus G6-52 e respectivas características, capacidades e limitações.


2.    MATERIAIS

a.    OBUS 155MM M198 (REBOCADO)

O Obus rebocado M198 (Figura 1) é um material de origem norte-americana fabricado pela Rock Island, que veio substituir o obus M114A1, conferindo às unidades de Artilharia de Campanha (AC) um maior poder de fogo, capacidade de empenhamento e de movimento, podendo além de rebocado, ser helitransportado por helicópteros CH-47 ou CH-53 ou, ainda, aerotransportado por avião Hércules C-130.
O M198 é construído em liga de alumínio e aço, pesa cerca de 7.154 Kg e possui uma guarnição de 9 elementos. O tempo de entrada em posição é de cerca de 6 minutos, podendo disparar até 4 tiros obus minuto (TOM) nos primeiros 2 minutos, sendo que a cadência normal é de 2 TOM. Tem, ainda, a possi-bilidade de usar vários tipos de munições, desde as convencionais (HE , HC , WP ), cujos alcances máximos são de 22.400 m, até munições assistidas (RAP ) (Figura 2), com um alcance máximo de 30.000 m, e a munição Copperhead , com um alcance máximo de 16.100 m.


b.    OBUS 155MM M777 LIGHTWEIGHT (REBOCADO)

O Ultralightweight Field Howitzer (UFH ), designado por M777 (Figura 3) nos Estados Unidos da América (EUA), foi seleccionado em 1997 conjuntamente pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano para substituir o obus rebocado M198 155mm.

O M777 foi desenvolvido pela British Aerospace (BAE) System, em Inglaterra. Os primeiros obuses M777 foram entregues em 2005 ao Corpo de Marines, tendo começado no ano seguinte a equipar o Exército norte-americano e será o Sistema de Artilharia que vai equipar as Stryker Brigade Combat Teams (SBCT).
A guarnição do obus é de 7 elementos, podendo operar apenas com 5, sendo que o tempo de entrada e saída de posição ronda os 3 minutos.
O M777 foi empregue pelo Exército e pelo Corpo de Marines norte-americano no Afeganistão, em Dezembro de 2007, e no Iraque, em 2008. Sendo que o M777 com munição Excalibur (Figura 4) foi empregue no Afeganistão em Março de 2008, apurou-se que a utilização desta munição permitiu aumentar o alcance de 30 para 40 Km (versão M777A2). A Excalibur 155mm Precision Guided Extended Range Artillery Projectile, também conhecida como M982 ERDPICM (Extended Range Dual Propose Improved Convencional Munitions), é uma munição”fire and forget”, isto é, uma munição inteligente. Pode utilizar guiamento através de Sistema de Posicionamento por Satélite (GPS)  / Sistema de Navegação Inercial (INS)  com a finalidade de melhorar a precisão e aumentar o alcance para além dos 30 Km.

O uso massivo de titânio na construção deste obus permitiu uma redução de peso, na ordem dos 3.175kg, comparado com o M198 que veio substituir, sendo o seu peso de apenas 3.745 Kg, podendo ser helitransportado (Figura 5), transportado em aviões de carga e transportado por navio.

O obus pode ser rebocado por uma viatura de tonelagem superior a 2,5 Ton, sendo a sua velocidade máxima de 88 Km/h em estrada e de 50 Km/h em todo-o-terreno.
O seu preço unitário varia de $3M  a $3,5M, estimando-se que, se a encomenda for recebida até Dezembro de 2009, os obuses possam ser entregues a partir de 2011. A sua produção prevê-se que se mantenha até 2009, estando equacionada a introdução de melhoramentos em futuras versões, tais como a capacidade de cálculo de elementos de tiro.
Além dos EUA, também o Canadá utiliza o M777, e está prevista a sua entrega à Austrália e à Dinamarca em 2009, sabendo-se que outros países             já manifestaram o interesse na sua aquisição, nomeadamente a Alemanha                        e a Índia.

c.    OBUS CAESAR  155MM (MOTORIZADO)

O obus CAESAR 155mm (motorizado) (Figura 6) é de origem francesa e foi desenvolvido pela Nexter Systems (GIAT), sedeada em Versalhes, em cooperação com a Lohr of Hangenbieten, também francesa. Os primeiros sistemas CAESAR foram entregues em Julho de 2008 ao Exército Francês, prevendo-se que venham a ser equipadas oito Baterias de Bocas de Fogo (BBF), até final de 2011, com o objectivo de substituir o obus rebocado                TRF 1.
O obus CAESAR 155mm deverá equipar, também, os Exércitos Tailandês e da Arábia Saudita. Encontra-se montado numa viatura tractora Sherpa 6x6 da Renault Trucks Defense (Figura 6) ou numa viatura tractora Daimler Benz Unimog 6x6, conforme os exércitos que equipa.

O CAESAR está equipado com um tubo de 155 mm, de 52 calibres, podendo disparar 3 tiros nos primeiros 15 segundos e possui uma cadência normal de 3 TOM. Transporta 18 munições completas na viatura e dispõe de uma guarnição de 6 homens incluindo o condutor. Opcionalmente, pode-se montar uma metralhadora 12,7 mm no topo da viatura.
Possui um sistema de carregamento semi-automático, que permite a uma Bateria a oito bocas de fogo disparar cerca de uma tonelada de munições em menos de um minuto, dispondo para isso cada obus de uma viatura de transporte de munições (Figura 7). Utiliza todas as munições 155mm standard NATO, desde as munições HE convencionais, a munições assistidas, anti-carro, de fragmentação, fumos e iluminantes, contra objectivos desprotegidos e protegidos, com vista a criar obstáculos de contramobilidade e, assim, bloquear a manobra das forças inimigas e para obscurecer ou iluminar o campo de batalha. O seu alcance máximo é de 42 Km com munição Extended Range Full Bore – Base Bleed (ERFB-BB).
O CAESAR pode operar autonomamente com o seu próprio sistema de navegação inercial, computador balístico e velocímetro. Tem a possibilidade de percorrer cerca de 600 km sem ser reabastecido, a uma velocidade máxima de 100 km/h, em estrada, e de 50 km/h, em todo-o-terreno. Pesa cerca de 18,5 Ton, podendo ser transportado de navio e excluindo a guarnição e a viatura de munições o CAESAR pode ser aerotranportado por um Hércules C-130 (Figura 8).

d.    OBUS ARCHER  155MM (MOTORIZADO)

O projecto ARCHER (Figura 9) é o desenvolvimento de uma nova geração de obuses motorizados, a partir do obus 155 mm 77B rebocado, sendo a arma montada num veiculo articulado da Volvo. A arma sofreu um upgrade com vista a aumentar o poder de fogo e ser compatível com as munições internacionais e a facilitar operações remotas via computador da arma.
O ARCHER é interoperável, adaptado para cenários internacionais e pode operar com diferentes condições climatéricas. O sistema usará os métodos NATO para cálculos balísticos e está preparado para usar o sistema de referência e munições NATO.
O projecto ARCHER começou em 1995, com os primeiros estudos sobre o obus 155mm 77AD, continuando nos anos seguintes com o obus 155mm 77B. Entre 2004 e 2006, foram realizados os testes de fiabilidade, tendo-se definido o produto em 2007. A produção em série do ARCHER avançou a partir de 2007.
O ARCHER ainda se encontra em fase final de projecto, prevendo-se que a validação de todo o projecto esteja pronta a partir do final do 1º quadrimestre de 2009, altura em que, de acordo com o planeamento, os obuses deverão começar a ser entregues ao Exército Sueco, prevendo-se que os Grupos ARCHER estejam prontos para serviço em 2011.
Já vários países, tais como a Dinamarca, Austrália e Índia, mostraram interesse no ARCHER tendo já solicitado informação adicional à BAE Systems Bofors AB, empresa fabricante.
O ARCHER é operado por 4 homens (1 condutor e 3 operadores), podendo, se necessário, ser operado por 2 (condutor mais operador). O obus tem um alcance máximo entre 30 a 50 Km dependendo do tipo de munição. Assim, para munição standard o alcance é de cerca de 30 Km e para munições Base-Bleed aproximadamente de 40 Km, sendo que para munições guiadas de precisão (XM982 Excalibur) o alcance máximo é de cerca de 40 Km. A sua cadência de tiro é de 8-9 TOM, podendo disparar 432 tiros por dia, sendo que na versão 08 o sistema conta com uma viatura de transporte de munições por arma e uma viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, perfazendo um total de três viaturas por secção (Figura 10).

O ARCHER pode percorrer cerca de 500 Km sem ser reabastecido, tendo uma velocidade máxima de 70 Km/h e um peso de cerca de 39 Ton.  Não tem possibilidade de ser helitransportado, podendo, contudo, ser transportado por via-férrea, navio ou ser aerotransportado por Airbus A400M.
Para navegar possui um sistema para determinar a posição e o rumo (POS) suporta o sistema GPS e pode operar com sistema de coordenadas NATO (UTM WGS84) . Demora cerca de 30 segundos a entrar em posição e a estar pronto para fazer tiro, sendo que a saída de posição se faz, também, em cerca de 30 segundos o que lhe permite evitar a contra-bateria.

e.    OBUS G6-52 (MOTORIZADO)

O Obus G6-52 (Figura 11) é de origem Sul-Africana, foi produzido pela Denel e equipa os Exércitos da África do Sul, Oman e Emirados Árabes Unidos. O seu peso ronda os 47.000Kg e tem uma guarnição de 5 homens, mas pode operar em caso de emergência com apenas 3.
O G6-52 é uma evolução do sistema G6-45, optimizado através de um maior alcance, uma maior cadência de tiro e uma maior mobilidade, acompanhada duma diminuição da guarnição.
O obus está montado numa viatura 6X6, atinge uma velocidade máxima de 80Km/h, em estrada, sendo de 70Km/h em todo-o-terreno e apresenta uma autonomia de cerca de 700 Km.
Com um comprimento de tubo de 52 calibres, pode atingir 30 Km com munição convencional, 42 Km com munições Base-Bleed, ou 58 Km com munições V-Lap  (Figura 12). Utiliza todas as munições 155mm e dispõe de capacidade para efectuar MRSI , até 5 impactos a 25 Km. Tem uma cadência de tiro máxima de 8 TOM, sendo o carregamento semi-automático e transporta 40 munições no veículo principal, mas pode ser remuniciado em 10 segundos.

O obus vem equipado com um moderno sistema de controlo de tiro, de navegação inercial e GPS e pode entrar e sair de posição em 30 segundos. Para além disso, o G6-52 dispõe de protecção Nuclear, Biológica e Química (NBQ), bem como protecção blindada contra armas de pequeno e médio calibre.
Existe, actualmente, uma versão melhorada do G6-52, denominada G6-52L Extended Range, com câmara de combustão de 25 litros (a do G6-52 tem 22). O G6-52 Extended Range tem um alcance máximo de 67 km com munição V-Lap. Este sistema pode disparar até um máximo de 6 tiros em modo MRSI.


3.    ESTUDO COMPARATIVO

a.    Face aos materiais seleccionados para estudo construiu-se um quadro comparativo (Quadro 1) no sentido de melhor permitir retirar conclusões, quanto à melhor solução para a substituição do actual obus M114A1 155mm rebocado:

b.    Assim, face às características dos materiais estudados, podemos retirar desde já algumas ilações:

(1)    Os materiais rebocados sendo mais leves, como é o caso do obus 155mm M777 LW (Rebocado) com um peso inferior a 4.000 Kg, têm a capacidade de ser helitransportado ao contrário dos obuses motorizados, com pesos entre os 18.500 e os 47.000Kg, que apenas permitem o aerotransporte, nomeadamente por Hércules C-130 ou Airbus A410, o que limita a acção de uma Brigada que se quer móvel;
(2)    Por outro lado, os tempos de entrada/saída de posição dos materiais motorizados (ARCHER, CAESAR e G6-52) são bastante inferiores (menores que 1 minuto) ao mais rápido dos obuses rebocados, o M777, com um tempo de entrada/saída de posição de cerca de 3 minutos. Este facto, aumenta desde logo a capacidade de empenhamento e de sobrevivência das unidades equipadas com estes materiais;
(3)    No que se refere aos alcances máximos, os obuses em estudo apresentam valores bastante aproximados, com excepção do M198, de fabrico mais antigo, tendo capacidade de utilizar todas as munições mais modernas tipo NATO, com alcances da ordem dos 40 Km ou até cerca de  58 Km, no caso do Obus G6-52 Extended Range com munição V-Lap. Assim, com excepção do Obus M198, todos cumprem as NATO Force Proposals (capacidade de Indirect Fire Support Capability) no que diz respeito aos alcances e tipos de munição a utilizar.


5.    CONCLUSÕES

a.    O obus M198 155LW está a ficar obsoleto e este facto deu origem ao desenvolvimento do programa M777, desde o ano 2000, sendo que neste momento já se encontra na versão M777A2. O LW utiliza a munição Excalibur que lhe permite alcances de cerca de 40 Km, não sendo necessária a utilização de Goniómetros para efeitos de pontarias, uma vez que dispõe de um sistema de autolocalização e pontaria (erro máximo de 1 milésimo);
b.    A guarnição do M777 é bastante mais reduzida que a do M198, podendo operar com 5 elementos;
c.    ARCHER é o nome do sistema completo, composto pelo obus rodado (77BW L52), viatura de munições e viatura de apoio, reabastecimento e manutenção, sendo que cada Secção compreende as três viaturas. O sistema é totalmente autónomo, podendo ser utilizado num cenário de guerra convencional, bem como nos novos cenários internacionais de Operações de Resposta a Crises, e dispõe de capacidade para actuar isoladamente, mas tem no seu peso e no número de viaturas (3 por Secção) o seu maior handicap que lhe limita em muito a capacidade de projecção;
d.    O ARCHER ainda se encontra em fase de validação, estando prevista a entrega dos primeiros obuses ao Exército Sueco no final de 2009 e só se prevê a operacionalidade dos Grupos em meados de 2011, não tendo por isso sido ainda testados em operações de combate;
e.    Assim, face ao anteriormente exposto o obus mais indicado para substituir o M114 A1, parece ser o obus 155mm M777 A2 LW (Rebocado) ou versão subsequente. Trata-se de um obus bastante mais leve, que os restantes estudados, é helitransportável, o que lhe permite uma maior capacidade de projecção, face às missões que lhe são atribuíveis no moderno Espaço de Batalha e às características da BrigInt. É de salientar, ainda, que apenas o obus 155mm M777 A2 e o obus M198 são compatíveis, pelo menos de momento, com o Advanced Field Artillery Tactical Data System (AFATDS), como Sistema Automático de Comando e Controlo existente na Artilharia de Campanha.





BIBLIOGRAFIA

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Caesar 155mm Self-Propelled Artillery System, France. (disponível na web em: http://www.army-technology.com/projects/caesar/)
Caesar – 155mm self-propelled gun-howitzer. (disponível na web em: http://www. military-today.com/artillery/caesar.htm)
CARDOSO, (2008). A Lei de Programação Militar e o Reequipamento da Artilharia Portuguesa, Escola Prática de Artilharia, Seminário da Arma de Artilharia – 2008.
CEME (2008). Directiva nº 13/CEME/08, Estado-Maior do Exército.
FELICIANO, Elton (2008). Bocas de Fogo Motorizadas, Escola Prática de Artilharia, Boletim de Divulgação Técnica, Ano II, nº1, Janeiro-Fevereiro de 2008.
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PINTO, EMANUEL et al (2008). O reequipamento na Artilharia de Campanha, possibilidades para a substituição do obus Rebocado m114/23 155mm do GAC/Brigint, Escola Prática de Artilharia, trabalho de Investigação, CPCA 08.
PMLP (2007-2024) 2007. Plano de Médio e Longo Prazo 2007-2024. Lisboa: CEME
Sistema de Forças Nacional Componente Fixa (SFN04 – CF)
XM982 Excalibur Precision Guided Extended Range Artillery Projectile. (disponível na web em: http://www.globalsecurity.org/military/ ... 82-155.htm)
 
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Re: Artilharia do Exército
« Responder #272 em: Novembro 26, 2011, 06:03:34 pm »
Gostei do artigo, eu preferencialmente penso que a artilharia ideal para equipar a Brigada de Intervenção é o CAESER, pois este tipo de unidade move-se por rodas, não é com uso de helicopteros, por isso não me parece que a nivel de doutrina operacional isso seja uma desvantagem importante, tal como todos os restantes equipamentos da Brigada de Intervenção, deve ser capaz de ser transportado por avião, idealmente C-130 que é o que temos, por isso nesse patamar ponho de lado o ARCHER e o G6 pois não podem ser transportados via C-130.

As duas peças de artilharia rebocada também me parecem boas hipoteses, pois também tem as suas vantagens, (além da vantagem referida no fim do artigo que é utilizarem um sistema de comando e controlo que já existe actualmente no Exército), o M198 deve ser provavelmente o sistema mais barato de adquirir, e nos tempos que correm isso é um factor importante, pode ser helitransportado por helicopteros CH-47 Chinook, mas em Portugal não há disso, o EH101 da Força Aérea tem uma capacidade máxima de carga suspensa de 4.5 toneladas logo não consegue levantar o M198 (peso de 7 toneladas), por isso é o mesmo que dizer que na prática para nós o M198 não é helitransportado, ou então muito de vez em quando em treinos com os Chinooks Espanhois.
O M777 é o topo de gama dos sistemas rebocados, melhor em tudo comparado com o M198 (exepto preço), com um peso de 3.7 toneladas já pode ser helitransportado pelo EH101, o que permite treinos mais frequentes com a Força Aérea tal como existe actualmente com o Light Gun, mas o factor destas duas peças poderem ser helitransportados, pessoalmente, não me parece que seja um factor importante numa unidade motorizada como é o caso da Brigada de Intervenção, penso sim, como já disse no inicio, deve ser capaz de ser transportada em C-130, nesse caso não temos problemas nem com o M198 nem com o M777, para mim uma grande vantagem do M777 é o facto de poder num futuro a curto/médio prazo substituir o Light Gun da Brigada de Reacção Rápida (tem todas as caracteristicas necessárias, equipa paras e marines dos EUA e RU) , o que era bom para a uniformização do Exército pois a nivel de instrução e logistica passariamos a ter duas unidades (BrigInt e BrigRR) com o mesmo sistema de artilharia.

Conclusão:

1º lugar o CAESER, desvantagem de não poder ser helitransportado é irrelevante.
2º lugar o M777, vantagem de poder equipar a Brigada de Reacção Rápida, uniformização de sistemas.
3º lugar o M198, sistema inferior ao M777 mas tem a vantagem de ser mais barato.
ARCHER e G6 eliminados por não poderem ser transportados via C-130.
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #273 em: Novembro 26, 2011, 06:47:23 pm »
A vantagem do CAESAR é a sua mobilidade, e no caso de haver fogo de contrabateria, em 1 minuto, mexe-se da sua posição inicial. No entanto penso que é o M-777 que satisfaz as nossas necessidades pois:

1) É aerotransportável, quer por C-130H/H-30, EH-101, PUMA (e seria pelos NH-90, mas é um projecto "morto"), nos cenários mais prováveis de uso, o transporte por heli é fundamental.

2) É leve comparado com o M-198, isto conjugado com o uso de munições GPS faz deste obus uma arma formidável, além de ser compatível com o sistema de controlo de tiro do Exército,AFATDS.

3) Como bem referiu o "Lightning" o M-777 poderá ser uniformizado, podendo por ventura os LG 105mm passar para unidades de reserva.


Vamos ver é quando... :P
 

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JPMM

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #275 em: Novembro 27, 2011, 06:58:50 pm »
Certamente iremos optar pelo M777, mas o Caesar è melhor :D
 

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Instrutor

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #276 em: Novembro 29, 2011, 12:02:37 pm »
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :G-beer2: Agora na altura de fim de ano dizemos a troika que precisamos de Obuses 155mm para ir varejar a azeitona. Pode ser que assim eles deixem.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #277 em: Novembro 29, 2011, 05:58:32 pm »
Citação de: "Instrutor"
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :roll:
 

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Lightning

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #278 em: Novembro 29, 2011, 07:26:45 pm »
Citação de: "typhonman"
Citação de: "Instrutor"
Com os Cortes dos vencimentos na Função Pública proponho a aquisição de:
Brigada Mecanizada: passagem á reserva dos 18 M109A5 e a compra de 18 PZH2000;
BRR: compra de 6 M777
Brigada de Intervenção: 18 M777.
 :roll:

Comprar peças de artilharia com os subsidios de natal e de férias :roll: , acho que os próprios militares de artilharia (os militares também vão ter cortes de subsidios) eram os primeiros a fazer alguma coisa contra isso, nem que fosse vender as peças ao quilo para o ferro-velho :mrgreen: .
 

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PereiraMarques

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #279 em: Novembro 29, 2011, 10:50:44 pm »
Então querem reduzir as Forças Armadas, em pessoal e material, não há dinheiro, e andam a sonhar com obuses... :dormir:
 

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HSMW

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #280 em: Novembro 30, 2011, 12:26:40 am »
Citação de: "PereiraMarques"
Então querem reduzir as Forças Armadas, em pessoal e material, não há dinheiro, e andam a sonhar com obuses... :lol: Ainda pior, agora que cortaram a 1ª e a 3ª refeição em algumas unidades...

Então compramos novos sistemas e continuamos apenas a usar munições HE, de fumos e de iluminação do campo de batalha...

O M109A5 e o Ligth Gun são suficientes, o que faz e sempre fez falta falta são munições modernas! Guiamento GPS, munição assistida...
Radares de VCB e detecção de fogo. UAV's. Ou então o tiro continua a ser à zona.
Já que quisemos fazer a BrigInt à imagem de uma Brigada Stryker...


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REFLEXÕES SOBRE A REALIDADE NACIONAL

As limitações orçamentais impedem a aquisição de sistemas de armas, de C2 ou de aquisição de objectivos sofisticados. Temos de ser realistas, pois a ilusão da aquisição de sistemas que estão fora da capacidade económica do país, apenas provoca distracção e desgaste de meios, tão escassos e necessários à implementação de outras realidades, essas sim ao nosso alcance.
A Artilharia portuguesa deve investir na formação e na implementação de procedimentos modernos, nomeadamente ao nível da gestão de informação e do incremento da aplicação e desenvolvimento das modernas áreas do conhecimento militar, incluindo gestão da informação, Command and Control, Psycological Operations, Info Operations, targeting, Effects Based Operations, network Centric warfare e operações conjuntas e combinadas.
Na área do armamento de artilharia de campanha, para além de um esforço contínuo e melhorado na área da manutenção, pouco mais haverá a fazer. Ao nível das munições, é de importância crucial a aquisição, mesmo que em número reduzido, de munições inteligentes e de maior alcance.
O Sistema Automático de Comando e Controlo (SACC) de Artilharia de Campanha existente em Portugal, com base nos equipamentos americanos AFATDS, BCS, FOS e GDU, pode ser considerado como actual, embora careça de alguns melhoramentos. Deve ser considerada a aquisição de um sistema completo para equipar o GAC da BrigInt, ao mesmo tempo que se deve efectuar o upgrade do software existente, de modo a incluir os dados do Obus M114A1.
Na área da aquisição de objectivos deverá ter-se em consideração os seguintes aspectos:

•    Deverá procurar-se equipar a Bateria de Aquisição de Objectivos (BAO), sedeada na EPA, com os sistemas em falta, em particular os sensores acústicos de localização de armas e os UAV, bem como incrementar o número de radares existentes (faltam 2 RLA e 1 RLAM);
•    É necessário fazer o upgrade à estação meteorológica automática MARWIN MW12, sob pena da mesma ficar completamente obsoleta, no curto prazo;
•    Deverá proceder-se à transferência do Radar de Localização de Alvos Móveis RATAC-S existente no CME para a EPA, dotando-o de viatura, de torre extensível e restante equipamento de apoio;
•    Deverá avaliar-se a possibilidade de trabalhar em conjunto com a FA, no desenvolvimento de UAV.

Na falta de capacidade para aquisição de novos equipamentos, a prioridade deve ser na formação do pessoal. É necessário formar pessoal artilheiro com regularidade na Escola NATO e nos EUA. Na formação devem aproveitar-se as sinergias existentes, concentrando e melhorando as estruturas disponíveis.
É necessário formar pessoal na área da informática, gestão de redes, comunicações e sistemas de informação. Deverá considerar-se a utilização de engenheiros informáticos, engenheiros geográficos e outros subject matter experts (SME) nas unidades de artilharia.
Alguns exemplos de aplicações informáticas que podem ser utilizadas no curto prazo:
•    Área operacional: SICCE, functional area subsystems (FASS), tais como o BICES, ADAM, etc.
•    Área administrativa e formação: gestão de correspondência, moodle, etc.

Deve procurar-se melhorar os sistemas de simulação existentes.
A reactivação da Comissão Técnica da Arma (ou de outra estrutura semelhante) é uma necessidade imperiosa, guarnecida com pessoal experiente e motivado, apto a garantir a vanguarda do conhecimento artilheiro.
Deve procurar-se incentivar a investigação e desenvolvimento, incluindo a elaboração de artigos para a Revista de Artilharia, com prémios adequados e atractivos.
Os lugares em estruturas militares internacionais na área de apoio de fogos, tais como os existentes no NRDC-SP HQ, devem ser preenchidos preferencialmente por artilheiros.

http://www.revista-artilharia.net/index ... 6&Itemid=1

Claro que o Exército continua a analisar e manter-se a par com a evolução da tecnologia na artilharia de outros países, explorando as possibilidades.
Mas isto é como quando compramos uma revista de carros, e vemos os novos topo de gama da BMW.
Só que de sonhar até comprar...  :mrgreen:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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typhonman

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #281 em: Novembro 30, 2011, 04:55:40 pm »
O CEME já veio várias vezes defender a comprar de novos sistemas de artilharia e sistemas de defesa aérea... Vamos ver a revisão da LPM...
 

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Duarte

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #282 em: Dezembro 30, 2011, 06:05:07 pm »
Na revista Atoleiros no. 24 há uma reportagem sobe o excercicio Eficácia 10 que menciona os meios envolvidos, 8 M109A5, 8 M114, 9 Light Gun..
o que me deixa na dúvida se as BBF dos GAC agora estão a 8 bocas de fogo, tal como fazem diversos exércitos  :conf:
Alguém sabe mais? Até faz algum sentido, já que os meios existentes dão para formar 3 BBF por GAC, o que de facto não acontece. Não seria uma melhor organização, ter a BBF a 8 bocas de fogo, ficando cada GAC com 2 BBF com 16 bocas de fogo? As pecas restantes em cada GAC ficam de reserva, para instrução, suplentes?
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

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JPMM

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #283 em: Dezembro 30, 2011, 06:56:05 pm »
Espero bem que não. A razão eternamente evocada contra as baterias de 8, é o espaço necessário para a sua colocação. Na realidade estas baterias operam em Pelotões de 4 peças com o seu próprio PCT (Posto de Comando de Tiro), e nesses Pelotões 2 peças abrem fogo enquanto as outras 2 se movem. Assim só tens 2 armas disponíveis a qualquer altura, foi por isso que durante a 2ªGM se aumentaram as baterias para 6 peças. :)
 

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Re: Artilharia do Exército
« Responder #284 em: Outubro 11, 2012, 11:25:11 am »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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