Novo Plano de Defesa do Brasil

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nelson38899

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« Responder #15 em: Novembro 06, 2008, 02:49:16 pm »
Citação de: "HenriqueJr"

 Pode ter certeza meu amigo que num futuro não muito distante você verá o Brasil equipado com:


 - Submarinos Nucleares (provavelmente 4 unidades)
 - Submarinos Convencionais(fala-se em 9 unidades)
 - Fragatas FREMM(fala-se de pelo menos 16 unidades)
 - Novos Porta-Aviões com grupamento aéreo completo(provavelmente 2 unidades)
 - FX-2(Rafale, Super Hornet ou  Gripen NG - 120 unidades)
 - Caça de 5ª Geração (inicialmente poucas unidades mas podendo chegar a umas 120 unidades para substituição dos FX-2)



o senhor acredita mesmo que o Brasil, vai mesmo ter 16 FREMM e 2 Porta-aviões???

Eu pessoalmente não, basta ver a novela toda do único Porta-aviões para acreditar que 2 será de mais para o brasil, quanto às Fremm não acredito que será essa quantidade, mas se acreditar no Pai natal  :!:
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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HenriqueJr

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« Responder #16 em: Novembro 06, 2008, 03:24:46 pm »
Citação de: "nelson38899"
Citação de: "HenriqueJr"

 Pode ter certeza meu amigo que num futuro não muito distante você verá o Brasil equipado com:


 - Submarinos Nucleares (provavelmente 4 unidades)
 - Submarinos Convencionais(fala-se em 9 unidades)
 - Fragatas FREMM(fala-se de pelo menos 16 unidades)
 - Novos Porta-Aviões com grupamento aéreo completo(provavelmente 2 unidades)
 - FX-2(Rafale, Super Hornet ou  Gripen NG - 120 unidades)
 - Caça de 5ª Geração (inicialmente poucas unidades mas podendo chegar a umas 120 unidades para substituição dos FX-2)


o senhor acredita mesmo que o Brasil, vai mesmo ter 16 FREMM e 2 Porta-aviões???

Eu pessoalmente não, basta ver a novela toda do único Porta-aviões para acreditar que 2 será de mais para o brasil, quanto às Fremm não acredito que será essa quantidade, mas se acreditar no Pai natal  :!:


 Acredito sim! Tem que entender que o Brasil ta se inserindo em outro contexto no cenário geopolítico. Até hoje o Brasil era um pais sem nenhuma influencia mundial, a América do Sul vivia num equilibrio de forças e de governos de direita onde estavam mais preocupados com a situação economica de seus paises, hoje a coisa mudou, cada vez mais os paises vizinho de esquerda(as denominadas republicas bolivarianas) estão se militarizando a ponto de quebrar o equilibrio que existia e colocar em perigo a hegemonia do Brasil.
 Sem falar que hoje o Brasil entrou num nível de desemvolvimento nunca visto na história do país. Para se ter uma idéia, a atual crise financeira, que é considerada a maior da história, só fez arranhar a economia brasileira! Muitos economitas renomados falam até que o Brasil sairá ganhando dessa crise!

 Pelo contexto presente e futuro, 16 fragatas e dois porta aviões não parecem ser muita coisa para um país com a riquesa e as dimensões do Brasil.
"A razão de haver atéus no mundo se deve aos Cristãos, Estes negam com suas ações o que afirmam pela boca" Karl Rahn
 

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papatango

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« Responder #17 em: Novembro 06, 2008, 05:48:34 pm »
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Só uma correção do texto acima, hoje somos a 6ª maior economia do mundo(ao lado de França, Reino Unido, etc)

Qual é a fonte desta informação ?
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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« Responder #18 em: Novembro 06, 2008, 07:40:25 pm »
Citação de: "papatango"
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Só uma correção do texto acima, hoje somos a 6ª maior economia do mundo(ao lado de França, Reino Unido, etc)
Qual é a fonte desta informação ?

Isso das maiores economias e dos PIBs não vou muito nessa. Prefiro o PIB per capita. É mais realista. Por exemplo, o Brasil tem um PIB maior que o de Portugal, no entanto Portugal está mais desenvolvido que o Brasil. Isso dá-se porque o pouco que Portugal têm está mais bem dividido pelos quase 11 milhões de portugueses ao passo que o Brasil com o seu enorme PIB têm muita "boca para alimentar" dái o PIB per capita e a minha preferência por este método.
Cumprimentos.
PS: Desculpem o meu método de explicação, mas acho que me fiz entender. :wink:
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papatango

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« Responder #19 em: Novembro 06, 2008, 07:57:13 pm »
Bom:

O que conta efectivamente é a quantidade de dinheiro que um país tem e a quantidade de dinheiro que o governo cobra de impostos.

É esse dinheiro que conta. O Rendimento Per Capita não importa nada para este tipo de contas.

Outra coisa que não importa absolutamente nada, é o Rendimento a preços ponderados.

Quando um país compra armas, o vendedor não vai perguntar se no país do comprador o preço da manteiga é caro ou se o preço do feijão é barato. Por isso o sistema de Paridade de Poder de Compra, não pode se utilizado.

Os valores reais (porque é o dinheiro real que compra armas) são muito diferentes e segundo o Banco Mundial são os seguintes:

Valores em milhares de milhões de dólares

01 - Estados Unidos - 13886
02 - Japão - 4813
03 - Alemanha - 3197
04 - China - 3114
05 - Reino Unido - 2608
06 - França - 2375
07 - Itália - 1991
08 - Espanha - 1321
09 - Canadá - 1300
10 - Brasil - 1130
11 - Rússia - 1070
12 - Índia - 1067
13 - Coreia - 956
14 - Mexico - 878
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Xô Valente

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« Responder #20 em: Novembro 06, 2008, 08:00:50 pm »
Eu sei que o que conta é a quantidade de dinheiro, o que estava a falar era para desenvolvimento humano e económico. Eu sei que para comprar material bélico o que conta é o dinheiro que tem e o que dá pelo material.
Cumprimentos.
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HenriqueJr

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« Responder #21 em: Novembro 06, 2008, 09:24:26 pm »
Citação de: "papatango"
Bom:

O que conta efectivamente é a quantidade de dinheiro que um país tem e a quantidade de dinheiro que o governo cobra de impostos.

É esse dinheiro que conta. O Rendimento Per Capita não importa nada para este tipo de contas.

Outra coisa que não importa absolutamente nada, é o Rendimento a preços ponderados.

Quando um país compra armas, o vendedor não vai perguntar se no país do comprador o preço da manteiga é caro ou se o preço do feijão é barato. Por isso o sistema de Paridade de Poder de Compra, não pode se utilizado.

Os valores reais (porque é o dinheiro real que compra armas) são muito diferentes e segundo o Banco Mundial são os seguintes:

Valores em milhares de milhões de dólares

01 - Estados Unidos - 13886
02 - Japão - 4813
03 - Alemanha - 3197
04 - China - 3114
05 - Reino Unido - 2608
06 - França - 2375
07 - Itália - 1991
08 - Espanha - 1321
09 - Canadá - 1300
10 - Brasil - 1130
11 - Rússia - 1070
12 - Índia - 1067
13 - Coreia - 956
14 - Mexico - 878

 O problema deste método é que a classificação varia muito porque toma como base o PIB em dolar.
 Neste mesmo método, pouco tempo atrás, quando U$1 = RS1,65 o Brasil estava situado na 07 colocação. Por isso que esse método não é tão confiável pois o câmbio muitas vezes disfarça a real riquesa do país.

 Por exemplo. Se a paridade entre Dolar e Real fosse de 1 x 1 o Brasil ficaria situado bem acima, talvez até entre os 5 primeiros.

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Brasil sobe uma posição e ocupa 6º lugar na economia mundial, diz Bird
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da Folha Online

O Brasil ganhou uma posição e agora ocupa o sexto lugar na economia mundial, segundo ranking do Banco Mundial, que divulgou nesta terça-feira os dados do PCI (Programa de Comparação Internacional), que analisa as economias de 146 países.

De acordo com o Banco Mundial, levando-se em conta a paridade do poder de compra, o Brasil responde por metade da economia da América do Sul. Com o equivalente a 3% do PIB (Produto Interno Bruto) mundial nesta medição, o Brasil divide o sexto lugar ao lado do Reino Unido, França, Rússia e Itália.

Segundo explicação do Banco Mundial, o Brasil subiu de lugar por conta de uma nova avaliação. A paridade do poder de compra, expressa por meio dos valores das moedas locais e o que é possível comprar, tomou o lugar da chamada medida cambial, que apenas converte o PIB do país em dólares.

Na medida convencional (cambial), o Brasil seria a sétima economia, ao lado da Índia, Rússia e México, que respondem juntos por 2% do PIB mundial.

"Os números passaram a refletir o valor real de cada economia, com as diferenças corrigidas em níveis de preços, sem a influência de movimentos transitórios de taxas cambiais", explica o Banco Mundial.

EUA na ponta

Como já era esperado, a maior economia do mundo ainda é a dos Estados Unidos --ela, porém, está menor que no passado. Em seguida aparece a China, que pelas novas pesquisas subiu de quarto para segundo lugar.

De acordo com os dados, pelo sistema cambial os EUA têm 28% do PIB mundial, mas pela regra da paridade, apontada como mais realista pelo Bird, o país tem 23%. Na China, levando-se em conta o método do poder de compra, a participação é de 10%; pelo cambial, fica em 5%.

Ao todo, a economia mundial produziu US$ 55 trilhões em mercadorias e serviços em 2005. Deste total, cerca de 40% vieram de países em desenvolvimento -- China, Índia, Rússia, Brasil (Brics) e México responderam sozinhos por quase 20%.

Confira o ranking do Banco Mundial segundo a capacidade de compra

Estados Unidos
China
Japão
Alemanha
Índia
Brasil, Reino Unido, França, Rússia e Itália
Espanha e México
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papatango

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« Responder #22 em: Novembro 06, 2008, 10:11:27 pm »
Você não leu o que eu escrevi.

O método de Paridade de Poder de Compra não pode ser utilizado para analizar compras e importações de equipamentos.

O fabricante dos caças não pergunta a quanto o Brasileiro está a comprar o quilo de Feijão, o quilo e Arroz e o quilo de carne de Boi.

O sistema pode ser mais complicado, por causa dos cambios, mas com cambio ou não, é em dinheiro REAL que as coisas são compradas.

Os câmbios são importantes, aliás veja o que está a acontecer com mais um episodio da compra do porta-aviões Gorshkov.

Portanto, presentemente, o Brasil com a desvalorização da moeda, tem menos dinheiro ainda.
É o dinheiro que o Brasil tem nos cofres que permite ou não fazer compras.
Os numeros que eu apontei são os numeros do Banco Mundial.

O que eu pretendo demonstrar, é que o Brasil não deu nenhum salto especial nos últimos tempos. Tem crescido a um ritmo sustentado. Isso são boas notícias, mas nem de longe o Brasil está no mesmo campeonato da França, da Alemanha ou da Inglaterra.

Presentemente, ainda está atrás de Canadá e Espanha.

Por isso é preciso ver bem que tipo de propostas os governantes fazem, porque o que eles dizem, nem sempre tem correspondência com a realidade.
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Xô Valente

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« Responder #23 em: Novembro 06, 2008, 10:15:30 pm »
Foi isso o que à pouco quis dizer. Que o Brasil apesar da sua economia grande, também tem uma grande área territorial e muitas pessoas/instituições para sustentar por outro lado, Portugal tem um PIB pequeno, mas está mais desenvolvido, porque também tem uma área territorial mais pequena que o Brasil e menos população que o Brasil. Portanto, em termos de desenvolvimento económico e humano, o PIB de um país não diz muito. :wink:
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papatango

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« Responder #24 em: Novembro 06, 2008, 10:24:51 pm »
Bom, o PIB diz tudo.

A dimensão do PIB dá-nos uma ideia aproximada do valor global da economia de um país, o que pode ser extrapolado para os impostos.

O Brasil por exemplo, com um PIB superior a 1.130 milhões de Dolares, pode pensar em comprar porta-aviões.
Nós, com um PIB de 200 mil milhões de dolares não podemos.

Tão simples quanto isso

O Luxemburgo tem o maior PIB per capita do mundo, mas mesmo que tivesse uma área costeira, não teria dinheiro para comprar um porta-aviões.

O que está em causa é a viabilidade dos números apresentados anteriormente, dos quais eu me permito duvidar completamente.

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- Submarinos Nucleares (provavelmente 4 unidades)
- Submarinos Convencionais(fala-se em 9 unidades)
- Fragatas FREMM(fala-se de pelo menos 16 unidades)
- Novos Porta-Aviões com grupamento aéreo completo(provavelmente 2 unidades)
- FX-2(Rafale, Super Hornet ou Gripen NG - 120 unidades)
- Caça de 5ª Geração (inicialmente poucas unidades mas podendo chegar a umas 120 unidades para substituição dos FX-2)


Acompanho a evolução das F.A. brasileiras desde meados dos anos 80 e conheço relativamente bem a realidade para poder duvidar daqueles números.

Algo me diz que os apoiantes dos porta-aviões vão ter más notícias.
Para as notícias serem boas, tem que se cortar nos submarinos.
A ideia de o Brasil adquirir 16 fragatas FREMM é irreal. Há outros equipamentos mais necessários.

Não faz sentido pensar num caça de 5ª geração neste momento para substituir o F-X2. Porque os primeiros F-X2 deveriam entrar em operação dentro de uns quatro a cinco anos e o seu periodo de vida útil deverá ser de 25 a 30 anos. Portanto 2040/2045.

Já os ministros estarão todos enterrados nessa altura. E nós ou na reforma, ou mortos também.
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HenriqueJr

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« Responder #25 em: Novembro 06, 2008, 11:07:42 pm »
Mesmo levando em conta seu ponto de vista, daqui a algum tempo, quando a crise mundial(que os brasileiros só tomaram conhecimento pelos telejornais) o Real voltará a se valorizar novamente frente ao Dolar e o Brasil volta para a ficar entre as 7 maiores economias do mundo. Já tá na hora do Russos se mancarem e ceder seu lugar no G-8!  :shock:
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rafafoz

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« Responder #26 em: Novembro 07, 2008, 02:11:58 pm »
Henrique o que o pessoal está dizendo é correto, o poder de compra não se leva em consideração, já que é uma forma de analisar as importações e exportações de países e seus gastos.

O Brasil possui gastos públicos elevadíssimos nem se compara com os gastos de Portugal, o problema é que tudo no Brasil é Público, como escolas, universidades, hospitais, etc, empresas, aeroportos, tirando certas rodovias e ferrovias, mas grande parte também é do governo, então nesse ponto tornam os gastos públicos altos e seu real poder de compra baixo, mesmo o real estando ou não valorizado. O por que dos gastos se não fosse isso à população estaria fudida (desculpem o linguajar mais é o mais apropriado) e ai a pobreza e a miséria estaria muito maior que a atual, pois na Europa as maiorias das escolas são privadas assim como hospitais, estradas, portos, aeroportos, diminuindo os gastos consideravelmente comparados com países como o Brasil, nesses casos sobram recursos para investimento em áreas militares. Porem hoje o Brasil tem dinheiro para investir mais nas forças armadas, o que na minha opinião até pouco tempo se investisse mais era dinheiro jogado fora, pois sem necessidade, hoje à necessidade e dinheiro para investir, só que questões de números vai variar de quanto o Brasil vai investir, seguindo a base de investimento de seus países vizinhos, o Brasil não vai investir mais que o necessário para não esbanjar dinheiro público a toa, então esses números creio que não sejam tão reais, caso não haja tanto investimento em países como Venezuela, Chile, etc.

E sobre a crise financeira já chegou aqui sim e a tendencia é piorar cada vez mais, o Brasil possui sólidos Bancos mais que tambem já estão com excasses de crédito para financiar a industria nacional, então não se iluda pois o problema só começou, e conserteza ira piorar.

E não acredite em tudo o que o nosso presidente fale, ele não sabe nem fazer uma conta de 2 + 2, imagine se ele sabe o que é uma crise financeira?, nem com todos os especialistas ensinando-o o que vem a ser uma crise ele não aprenderá entao, primeiro analise a nossa economia para ver a situação que não esta tão bem assim
 

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papatango

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« Responder #27 em: Novembro 07, 2008, 03:09:24 pm »
Citação de: "rafafoz"
... pois na Europa as maiorias das escolas são privadas assim como hospitais, estradas, portos, aeroportos, diminuindo os gastos consideravelmente comparados com países como o Brasil, nesses casos sobram recursos para investimento em áreas militares.


Eu acho que você está a confundir a Europa com os Estados Unidos. A maioria das escolas e hospitais na Europa pertencem ao sistema público. Aliás, devo dizer que pelo que conheço do Brasil, há no Brasil (proporcionalmente, claro) muito maior numero de hospitais privados que em Portugal.
A mesma coisa se aplica às escolas. Além disso existem entidades privadas que vivem de prestar serviços para o Estado. E existem serviços concessionados, que pertencem ao estado, mas que são objecto de uma concessão a X anos.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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rafafoz

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« Responder #28 em: Novembro 07, 2008, 06:52:51 pm »
Citação de: "papatango"
Citação de: "rafafoz"
... pois na Europa as maiorias das escolas são privadas assim como hospitais, estradas, portos, aeroportos, diminuindo os gastos consideravelmente comparados com países como o Brasil, nesses casos sobram recursos para investimento em áreas militares.

Eu acho que você está a confundir a Europa com os Estados Unidos. A maioria das escolas e hospitais na Europa pertencem ao sistema público. Aliás, devo dizer que pelo que conheço do Brasil, há no Brasil (proporcionalmente, claro) muito maior numero de hospitais privados que em Portugal.
A mesma coisa se aplica às escolas. Além disso existem entidades privadas que vivem de prestar serviços para o Estado. E existem serviços concessionados, que pertencem ao estado, mas que são objecto de uma concessão a X anos.


Me desculpe papatango se falei alguma coisa de errado, mais eu realmente não sei muito sobre como é a base econômica européia, eu estou jogando alto, mas ah sim um grande número de escolas e hospitais privados e públicos na Europa, entre outros e que são excelentes, iguais no Brasil que também possui um numero muito grande de escolas e hospitais privados,  também não sei como é a tendência européia de seguir os estudos, se preferem estudar em escolas públicas ou privadas. Realmente não sei, a verdade é que nós brasileiros só corremos atrás de informação que nos convém, como exemplo de uma área que quer trabalhar, no caso de computação segui essa linha e as outras geralmente ficam de lado.

O Problema é que o Brasil é grande de mais, e tem que dividir suas verbas com os estados, para os Estados dividir suas verbas com as cidades e investimentos internos (como portos, aeroportos, rodovias, ferrovias, penitenciarias, o que geralmente é do dever do estado construir, entre outros), alem de o estado dividir essas verbas publicas com as cidades ele também deve financiar projetos e programas assistenciais, investimentos em escolas municipais (que é dever das cidades de construir e manter, assim como ruas e avenidas nas cidades, assim por diante), estaduais e universidades. Resumindo o Estado deve financiar além de seus gastos públicos (que já são altos), também financiar e ajudar nos gastos municipais (onde as cidades já recebem verbas para tais fins, mas que geralmente não os usam de forma correta), dessa forma o Estado fica sem recursos pra investir mais, aumenta sua divida interna, e tem que recorrer ao governo para ter mais dinheiro, assim sucessivamente com quase todos os estados se não todos :/, sendo que já são repassadas também verbas para o Ministério da Saúde, Educação, etc.

No final de tudo são gastos enormes por má administração pública e que acarreta em poucos recursos para o Estado e para o País em investir mais em setores como Educação, Segurança, Saúde, Defesa, Etc.

;)
 

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Túlio

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« Responder #29 em: Novembro 25, 2008, 07:03:17 pm »
Citação de: "papatango"
Eu acho que você está a confundir a Europa com os Estados Unidos. A maioria das escolas e hospitais na Europa pertencem ao sistema público. Aliás, devo dizer que pelo que conheço do Brasil, há no Brasil (proporcionalmente, claro) muito maior numero de hospitais privados que em Portugal.

Negativo, PT: a maioria dos hospitais no Brasil ou é pública ou privada COM FINANCIAMENTO PÚBLICO (o paciente vai consultar/ser medicado/operado mas quem paga é o governo). Idem às escolas (bolsas e programas tipo PROUNI).


Citação de: "papatango"
A mesma coisa se aplica às escolas. Além disso existem entidades privadas que vivem de prestar serviços para o Estado. E existem serviços concessionados, que pertencem ao estado, mas que são objecto de uma concessão a X anos.


Aqui há a mesma situação.

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No que tange à reforma das FFAA, concordo em grande parte com teu raciocínio, PT, e te digo: vai ser muito difícil realmente fazer tudo o que há a ser feito, ao menos em poucos anos, e por uma singela razão: FALTA-NOS TUDO, eis que as FFAA têm sido sistematicamente negligenciadas ao longo dos anos, em que sua principal função tem sido a de assegurar a perenidade de um status quo político, em detrimento das reais funções militares, quais sejam assegurar a soberania da Nação sobre seus domínios e uma ceerta hegemonia sobre suas áreas de interesse. Então, não se trata de CRESCER agora mas de RECUPERAR O TERRENO PERDIDO (ou mesmo nunca obtido, por contrasensual que o termo possa parecer)!  c34x
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