Notícias do Exército Português

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Camuflage

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1500 em: Outubro 24, 2019, 08:49:59 pm »
Enquanto os subordinados não se insurgirem e continuarem a ser colaboracionistas do Estado dentro do Estado, nada mudará.
 

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HSMW

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1501 em: Outubro 24, 2019, 11:37:06 pm »
O Perestrelo devia estar na lista de alvos  a abater...

Tantos que já fizeram pior que isto....
Esquemas de corrupção em todos os processos de aquisição de equipamentos.
Anos a utilizar viaturas e condutores para ir às compras com a mulher.
Casas e muros feitos à pala de recrutas...
Viaturas de serviço para ir para casa todos os dias...
E todo o tipo de esquemas envolvendo oficinas, sucatas e restantes negócios com civis...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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ocastilho

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1502 em: Outubro 24, 2019, 11:52:58 pm »
O Perestrelo devia estar na lista de alvos  a abater...
Disso não tenho dúvidas. Nem tenho dúvidas do que relataste. Mas a solução qual é? Fazer de conta? Se for preciso o mais grave que o Perestrello fez foi isto, mas então agora que se vingue e traga mais alguém com ele.
« Última modificação: Outubro 24, 2019, 11:56:35 pm por ocastilho »
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1503 em: Outubro 25, 2019, 12:18:03 am »
Acho um bocado triste é que uma pessoa pode ter a carreira mais brilhante e com uma jogada destas, pode por tudo por água abaixo.

Um comentário na net refere o mesmo torneio de golf o ano passado, também teve salvas de Artilharia e ninguém ficou indignado, este ano ficaram porquê? Por ter sido um civil a carregar no gatilho? Se calhar é razão suficiente
..

Mas também me parece que foram muito rápidos a tirar o tapete ao general...
 

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ricardonunes

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1504 em: Outubro 25, 2019, 08:01:45 am »
Mais do mesmo....

Carros da tropa iam buscar filho do coronel ao liceu

Um antigo comandante do Regimento de Paraquedistas (RPara) de Tancos vai começar a responder no Tribunal de Santarém por três crimes de abuso de poder e dois de peculato de uso.
Em causa, está o uso e abuso continuado de viaturas do Exército Português para fins pessoais e familiares, como ir buscar o filho menor à escola e levantar encomendas, e a imposição de tarefas a militares subalternos, como limpar o canil e tratar do jardim na sua residência pessoal.
O Despacho de Acusação, a que a Rede Regional teve acesso, está recheado de episódios quase caricatos que ilustram a forma abusiva com que este Coronel de Infantaria terá disposto dos meios do Estado colocados à sua disposição, violando os seus deveres de zelo, de honestidade e de autoridade, segundo o Ministério Público (MP).

Filho, escola, compras, encomendas, lenha, pinhas e… um javali

Enquanto comandante do RPara, o arguido tinha direito a carro e motorista para assegurar o transporte diário de ida e volta entre a sua residência pessoal, em Lisboa, e a base da Unidade, em Tancos, no concelho da Barquinha.
Ao final da tarde e com uma frequência quase diária, segundo a Acusação, o coronel ordenava aos motoristas que fizessem um desvio para ir buscar o seu filho à escola secundária que frequentava, bem como para levar e trazer o menor à explicação, na Póvoa de Santa Iria.
O MP refere ainda que, durante os três anos em que comandou o RPara, entre 30 de outubro de 2013 e 1 de novembro de 2016, o oficial usou a viatura e os seus subalternos em várias ocasiões para levantar encomendas e correspondência pessoal, para ir às compras e à farmácia, para transportar lenha e pinhas da Unidade em Tancos para a sua casa em Lisboa, e até para levar os seus cães para receber assistência veterinária na base militar.
Um dos casos mais anedóticos narrados na Acusação envolve um javali que o coronel caçou, em agosto de 2016; de Lisboa, o arguido telefonou para a Unidade e deu ordens para que um carro fosse recolher a peça de caça, levando-o novamente para Tancos, onde foi armazenado na cozinha da unidade e serviu posteriormente para um convívio com todos os que estavam sob o seu comando.

Abuso de poder sobre subalternos

Os militares designados para transportar o coronel nas suas deslocações de serviço pernoitavam no Regimento de Transportes (RT), em Lisboa, onde ficaria também a viatura de serviço.
Segundo o MP, de manhã, quando iam buscar o arguido a casa, e ao final da tarde, quando regressavam de Tancos, os condutores recebiam ordens para alimentar os cães de caça e limpar-lhes o canil, bem como para regar o jardim e tratar da relva.
No Verão de 2015, de acordo com a Acusação, o comandante terá dado ordens a um dos militares para tratar da sua residência pessoal e animais de companhia, enquanto esteve uma semana ausente de férias.
Os três crimes de abuso de poder pelos quais vai responder são referentes às tarefas impostas a militares com patente inferior, ao passo que um dos crimes de peculato de uso refere-se à utilização indevida das viaturas, e o outro à utilização de uma PEN de banda larga, que não entregou à Unidade depois de ter sido substituído no cargo de comandante do RPara.
Segundo a acusação, o arguido continuou a servir-se da PEN para fins pessoais durante vários meses, numa situação que só cessou porque o seu substituto no Comando mandou desativar o serviço quando percebeu que estava a pagar algo que não se encontrava na base de Tancos.
Com este comportamento, o arguido terá prejudicado o Estado em 1.207 euros, verba que o MP peticiona em pedido de indemnização cível.

Arguido nega factos constantes da Acusação

Na Contestação que apresentou ao processo, o arguido não só nega cabalmente as situações de abuso descritas no Despacho de Acusação do MP, como pede a extinção do procedimento criminal, que carece de fundamentação de facto e de direito.
Genericamente, o ex-comandante desmente que tenha usado as viaturas de serviço para assegurar deslocações pessoais e do agregado familiar com a regularidade descrita, embora admita que isso possa ter acontecido pontualmente em situações motivadas por imprevistos, e que só manteve a posse da PEN de banda larga por mais 10 meses porque acreditava que lhe tinha sido atribuída a si, desconhecendo que era efetivamente para ser usada pelo Comando da Unidade.
Sobre o abuso de poder sobre subalternos, o coronel esclarece que os mesmos realizaram pontualmente algumas das tarefas descritas, mas por iniciativa própria e vontade de ajudar o arguido, ou a troco de um pagamento por trabalhos feitos foras das horas de serviço.
Segundo a Contestação, as condutas do arguido devem ser analisadas numa perspetiva inteiramente diversa daquela que é plasmada no Despacho de Acusação, que exacerba factos penalmente irrelevantes, e que mancham a carreira imaculada de um oficial do Exército com 36 anos de serviço e com muitos louvores e condecorações recebidas.

Voltemos ao javali…

Sobre o javali, o arguido começa por esclarecer que o caso nada tem de diferente em relação a qualquer outro donativo feito ao RPara, sendo prática corrente o Exército disponibilizar os meios necessários para assegurar o seu transporte.
Tendo em conta que um quilo de carne de javali custará 25 euros, o arguido ofereceu, do seu bolso, cerca 3.750 euros em carne, pois a peça de caça degustada no convívio teria cerca de 150 quilos.
Uma vez que o convívio reuniu cerca de 350 pessoas, entre militares e civis, e fazendo as contas a 2 euros por refeição, o arguido terá poupado ao Estado cerca de 700 euros, um valor manifestamente superior aos custos do transporte do animal de Lisboa para Tancos.

https://www.rederegional.com/sociedades/27434-carros-da-tropa-iam-buscar-filho-do-coronel-ao-liceu
21 OUTUBRO 2019
Potius mori quam foedari
 

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HSMW

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1505 em: Outubro 25, 2019, 11:51:56 am »
Cá para mim está a ser tramado por se ter esquecido de convidar alguem para o golfe e para o javali....
« Última modificação: Outubro 25, 2019, 11:52:14 am por HSMW »
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1506 em: Outubro 25, 2019, 12:06:48 pm »
Uma vergonha. Isto não são capelas, são feudos, enfim, vergonha da vergonha. E mais faltaria saber, como as grandes almoçaradas e jantaradas pagas com o nosso dinheiro. Corja!

Num pais digno desse nome, este BostaGe(ne)ral era punido, aqui no se pasa nada!

O bosta é um Oficial com tudo e mais algum curso e que foi demitido de funções, portanto é muito diferente do no se pasa nada!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1507 em: Outubro 25, 2019, 12:19:56 pm »
Cá para mim está a ser tramado por se ter esquecido de convidar alguem para o golfe e para o javali....

Comandantes diferentes,mas a mesma escola c56x1


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ricardonunes

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1508 em: Outubro 25, 2019, 12:24:27 pm »
Depoimentos de motoristas “tramam” coronel paraquedista

Dois motoristas do antigo comandante do Regimento de Paraquedistas (RPara) de Tancos confirmaram no Tribunal de Santarém que trataram dos cães, do canil e do jardim relvado na residência pessoal do arguido, bem como levaram o seu filho menor à escola na viatura de serviço do Exército, entre outras situações em que terá usado meios do Estado para seu benefício pessoal e familiar.

Suspeito de ter violado os seus deveres de zelo, honestidade e autoridade, segundo o Ministério Público (MP), o coronel Vasco Alves Pereira começou a ser julgado esta quarta-feira, 23 de outubro, por três crimes de abuso de poder e dois de peculato de uso, tendo optado por não prestar declarações.
Junto das duas primeiras testemunhas de acusação deste julgamento, o coletivo de juízes procurou determinar se receberam ou não ordens para executar trabalhos que excediam as suas funções enquanto motoristas, apesar de algumas das tarefas em discussão terem sido realizadas voluntariamente e até remuneradas com valores entre os 10 e os 50 euros, em algumas ocasiões.
Ambos confirmaram que acatavam os pedidos do coronel como ordens dadas por um superior hierárquico com patente de oficial, mesmo tendo consciência que extravasavam as suas obrigações enquanto militares.
Os motoristas acabaram por confirmar a ocorrência de grande parte das situações de abuso descritas no Despacho de Acusação do MP, como o transportar lenha e pinhas de Tancos para a casa do coronel em Lisboa, levar os seus cães de caça para a base do RPara a fim de serem vistos por um veterinário do Exército, levantar encomendas e correspondência, ou fazer recados pessoais como ir às compras e à farmácia, entre muito outros casos ocorrido ao longo dos três anos em que o arguido comandou esta unidade.

Motorista disse ter sido coagido pela Polícia Judiciária Militar

A primeira sessão de julgamento ficou marcada pelo facto de um dos motoristas ter tentado prestar um depoimento substancialmente diferente daquele que deixou em sede de inquérito, com claro benefício para a defesa do arguido.
Este 2º cabo, que está atualmente na Academia Militar, tal como o coronel Alves Pereira, disse mesmo ter sido “ameaçado” e “muito pressionado” pela Polícia Judiciária Militar (PJM) durante o primeiro interrogatório para confirmar factos relacionados com o uso abusivo das viaturas, tendo tentado desmenti-los nesta sessão de julgamento.
O motorista, que foi inquirido durante uma hora e meia, acabou por ser confrontado com as declarações que tinha prestado no inquérito, para justificar o facto de ter comparecido nesta audiência a garantir que executou todas as tarefas voluntariamente e por “amizade” e “vontade de ajudar” o coronel.
Confrontado pela Procuradora da República com o Regulamento do Uso de Viaturas Militares, este motorista acabou também por confessar que nunca o leu, pelo que não fazia a mínima ideia do que poderia ou não ser transportado no veículo oficial confiado ao comandante do RPara.

https://www.rederegional.com/sociedades/27466-depoimentos-de-motoristas-tramam-coronel-paraquedista
23 OUTUBRO 2019

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ricardonunes

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1509 em: Outubro 25, 2019, 12:34:54 pm »
Pessoalmente nao percebo o espanto e o alarido sobre este e outros casos parecidos..... so quem nao conhece a realidade da instituiçao militar e que pode ver algo de estranho nestes actos....
Andava eu na escola primaria e cheguei a ver o filho de um Capitao a chegar a escola de Ferret da policia aerea....  e as motoretas a pedais da PA, era uma festa dentro da BA3....

e como vos digo, nada disto e estranho para mim
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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1510 em: Outubro 25, 2019, 12:41:53 pm »
Cá para mim está a ser tramado por se ter esquecido de convidar alguem para o golfe e para o javali....

Comandantes diferentes,mas a mesma escola c56x1

Exacto!

Este:



Não é este:



Citar
O Major-General Perestrelo é oriundo da Arma de Infantaria do Exército, tendo iniciado a sua formação na Academia Militar em 1979 e ingressando no Corpo de Tropas Pára-quedistas (CTP) da Força Aérea Portuguesa em 1985. Até 1993 – data da transferência das Tropas Pára-quedistas da Força Aérea para o Exército – esteve colocado em todas as unidades territoriais deste corpo de tropas e exerceu diversas funções de Comando e Estado-Maior em subunidades operacionais da Brigada Ligeira Pára-quedista (BRIPARAS) e de instrução do CTP.

Está habilitado com os cursos curriculares de carreira, o Curso de Estado-Maior e o Curso de Promoção a Oficial General, tendo sido promovido ao actual posto em 4 de Novembro de 2013. Possui entre outros, o Curso de Pára-quedismo, Instrutor de Pára-quedismo, Saltador Operacional de Grande Altitude (SOGA), Instrutor Comando / Forças Especiais e “Rangers” do Exército dos Estados Unidos da América

Fonte: Operacional.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1511 em: Outubro 25, 2019, 02:10:20 pm »
Comandou a BRR durante seis meses e estava desterrado na Madeira há dois anos. As perspectivas de ser promovido a TGEN deviam ser muito baixas. Não lhe vai acontecer nada além de passar à reserva mais cedo. Resumindo: no pasa nada.
Talent de ne rien faire
 
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1512 em: Outubro 25, 2019, 03:19:49 pm »
Resumindo o que aqui se diz:
- Já se fez pior,
- já se fez com mais desfaçatez,
- E até é habitual.
Portanto siga para bingo!

Há limites, o gajo ir buscar o filho e a mulher, eu ainda percebo... Agora almoçaradas e jantaradas à conta do exército, esta palermice dos Obuses e outras tantas, chamem-me o que quiserem, mas há limites, isto não é um feudo...

Comandou a BRR durante seis meses e estava desterrado na Madeira há dois anos. As perspectivas de ser promovido a TGEN deviam ser muito baixas. Não lhe vai acontecer nada além de passar à reserva mais cedo. Resumindo: no pasa nada.

NVF, não sejas assim má lingua... ::)


 
« Última modificação: Outubro 25, 2019, 03:21:14 pm por ocastilho »
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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1513 em: Outubro 25, 2019, 03:29:18 pm »
É por coisas destas que depois os políticos tem medo/desculpam-se para não investir nas FA's.

De certeza que vai aparecer (se não já aconteceu) um comentador perguntar se os novos veículos do exercito (Vamtac) vão servir para ir jogar golfe.

E apesar de pergunta parva vão ter razão, pois muitas mais vezes as FA's são noticia por asneiras e coisas palermas do que por coisas boas.

E muita gente que passou pelas FA's tem conhecimento do que lá se passava, por isso não as respeitam como deviam.
 

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ricardonunes

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Re: Notícias do Exército Português
« Responder #1514 em: Outubro 25, 2019, 03:44:11 pm »
So fica chocado quem quer c56x1

Nada disto e novo

Olhem este conhecido exemplo

Citar
Major das batatas.....
Valentim Loureiro, para Cavaco Silva, um grande português… por isso,condecorado com a Grã Cruz da Ordem do Infante D. Henrique…

Esta é mais uma das vergonhas em que este senhor protagoniza. Um escândalo ou... está mesmo "choné"...!?

A biografia do Major...

Valentim dos Santos de Loureiro, empresário, político e dirigente desportivo português
- Nasce em Calde, a 24 de Dezembro de 1938).
- Frequentou o curso de Direito na Faculdade de Direito da Universidade de
Coimbra, sem o terminar.
- Juntou-se ao exército sobre o regime Salazarista, tendo completado o curso da Academia Militar na especialidade de Manutenção Militar (normalmente designados por padeiros).
- Já na Academia era conhecido pelas suas habilidades e, anos depois, já capitão, foi julgado e condenado em tribunal militar por andar a roubar no preço das batatas que comprava para o exército em Angola.
- Foi também condenado por roubar as rações do exército para lucro próprio (ficando posteriormente conhecido por muitos como o "Capitão Batata") – isto porque estava no aprovisionamento militar e desviava géneros e bens alimentares para vender para fora.
- Foi expulso, com desonra, do exército.
- Depois do 25 de Abril, sem qualquer pedaço de vergonha – o que é típico nele – pede a readmissão, invocando que tinha sido expulso por motivos políticos. Igualmente, pediu a promoção a major, cargo que ocupavam os seus colegas da Academia.
- Desdobra-se em contactos com os movimentos de libertação das colónias – que, parece, conhecia bem – e com o Conselho da Revolução. Por esse motivo, o oficial que apreciou o seu recurso e pedido de readmissão, com relutância, aceita o pedido mas impõe, como condição para a promoção a major, que passasase imediatamente à Reserva – em virtude da vergonha
de todo o seu processo concluído com expulsão e que nunca teve nada a ver com política. Assim…
- É promovido e sai logo, o que não era normal nos militares de carreira – a não ter sido assim, hoje estaria reformado como general ou, no mínimo, coronel.
- O seu processo militar, misteriosamente, desapareceu. Ninguém sabe (ou, talvez, sim…) para onde foi…
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