Galp: Notícias

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #90 em: Fevereiro 25, 2010, 05:36:16 pm »
Sonangol admite entrada directa no capital da Galp


O presidente da petrolífera angolana, Sonangol, admitiu hoje interesse em entrar de forma directa no capital da Galp mas afastou a possibilidade de ocupar o lugar da italiana ENI, que detém 33 por cento da empresa.

Manuel Vicente disse, em Luanda, que não afasta uma entrada directa da Sonangol no capital da Galp, onde actualmente está através da Amorim Energia, mas justifica o afastamento da eventual aquisição da participação da ENI por acreditar que «isso não seria bem visto em Portugal».

«A Galp é um assunto delicado, há rumores a circular, que a Petrobras vai entrar, que a ENI vai sair… Uma entrada directa da Sonangol na Galp é uma possibilidade, se o governo de Angola assim o anuir e o Governo português também, é uma possibilidade que encaramos muito vivamente», sublinhou Manuel Vicente.

Questionado pela agência Lusa, Manuel Vicente disse ainda que «tudo leva a acreditar que a ENI vai sair», acrescentando que a forma «como vai sair é que tem de ser concertado este ano».

«Se pudéssemos estar de forma directa não via nenhum constrangimento», disse também Manuel Vicente, quando questionado se a Sonangol vê com bons olhos um aumento da participação na Galp.

Sobre um eventual interesse da brasileira Petrobras na Galp, Vicente não encara essa possibilidade como ameaça.

A imprensa portuguesa referiu recentemente que Petrobras e a Eni estavam a negociar a fatia de 33,34 por cento da Galp detida pelos italianos, negócio que Lisboa e Brasília defendem.

«Do ponto de vista pessoal e profissional vejo a entrada da Petrobras como uma boa mais-valia para a Galp. Estamos a acompanhar esse processo, somos parte integrante dele e vamos participar da decisão», afirmou Manuel Vicente.

«Uma coisa é certa, ficar com os 33 por cento que a ENI tem neste momento não creio ser possível. Não é um problema económico, mas sim de conjuntura, tem outros ingredientes. Agora, estamos prontos a fazer parte de uma solução que seja a contento de todos e que não traga perturbações ao desempenho da empresa», acrescentou.

Manuel Vicente defendeu que a Galp «está muito bem, evoluiu bastante e o compromisso que há é tudo fazer para que a resolução destes problemas não traga instabilidade e não conduza a um mau desempenho da empresa».

«Se pudermos tomar uma participação no quadro dessa solução, muito bem, mas não acredito que possamos tomar em 100 por cento o lugar da ENI, não acredito que isso fosse bem visto em Portugal», notou.

«Mas que fique claro, houve uma aproximação entre os governos de Portugal e Brasil, depois entre a Galp e a Petrobras, até porque hoje a Galp é um parceiro por excelência da Petrobras no Brasil e nós, Sonangol, fomos chamados a este puzzle», afirmou o presidente da Sonangol.

Manuel Vicente disse ainda saber que «há neste momento contactos entre a Petrobras e a ENI mas não há concertação nenhuma entre a Petrobras e a Sonangol com relação a este ponto particular. Claro está que vai chegar o momento em que vamos todos ter que nos sentar à mesa e discutir o problema».

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #91 em: Abril 03, 2010, 09:17:45 pm »
Maior reactor transportado em Portugal içado na refinaria Sines


O objeto mais pesado já transportado em Portugal foi hoje içado na refinaria da Galp, em Sines, num projeto a concluir em 2011 e que permitirá a produção de dois milhões de toneladas de gasóleo por ano.

Para a operação, que começou por volta das 08:30, e era previsto terminar por volta das 16:00, foram montadas no local uma grua com capacidade para 1550 toneladas e um pórtico com capacidade para 800 toneladas.

A situação “é inédita”, segundo disse à Lusa o diretor adjunto do projeto, Varandas de Sousa, por ser “a maior peça do país e da Europa”, que obrigou até ao recurso “a equipamentos especiais” para ser transportada do Porto de Sines até ao estaleiro das obras.

O mesmo responsável explicou que a peça em causa teve que ser encomendada no exterior, por em Portugal não haver capacidade para a produção de um reator deste tipo.

Sendo também, segundo a Galp, a maior carga alguma vez transportada por via marítima no espaço intracomunitário, o reator, produzido em Itália, chegou ao porto de Sines de onde foi transportado até à refinaria por um camião “especial”, com 272 rodas e 48 metros de comprimento.

O reator, com 42 metros de altura e cinco metros de diâmetro, é o principal elemento do projeto - cuja “obra física” a Galp prevê concluir até meados de 2011 - e destina-se ao ‘hydrocracker’, que permite a produção de gasóleo e ‘jet fuel’, mas também de GPL e de gasolina com levado grau de octanas.

O investimento da Galp Energia prevê a criação de 150 postos de trabalho permanentes - para além dos cinco mil durante as obras - e alargar a capacidade de refinação da Petrogal.

A produção de gasóleo prevista é de dois milhões de toneladas por ano, sendo que o projeto permitirá reduzir a despesa energética com o exterior, num valor estimado em cerca de 500 milhões de euros por ano, através da diminuição das importações.

A Galp conta ter a funcionar a refinaria em pleno no último trimestre do próximo ano.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #92 em: Maio 28, 2010, 12:12:41 pm »
Galp quer crescer organicamente no mercado espanhol


A Galp, que recentemente comprou activos de comercialização e distribuição de gás natural em Madrid, quer crescer organicamente no futuro a médio prazo e não está a estudar aquisições adicionais, afirmou o responsável da empresa em Espanha.
Em entrevista à Lusa, João Pedro Brito, conselheiro delegado da Galp Energia em Espanha, explicou que a estratégia passa, numa primeira fase, por unificar as cinco empresas que a operadora portuguesa detém depois da compra dos activos da Gás Natural.

"Temos cerca de 400 mil clientes, estamos a integrar cinco empresas, o ambiente económico é adverso e por isso a principal actividade para este ano é consolidar as operações e depois, não pensar em novas aquisições mas sim apostar em crescimento orgânico no mercado espanhol", afirmou.

O responsável da Galp explicou que, nos últimos três anos, a empresa consolidou significativamente a sua presença em Espanha, um mercado muito competitivo "tanto a nível petrolífero como de gás natural" e que era preciso "ganhar escala para poder competir ao nível dos principais operadores em Espanha".

"A Galp é muito relevante no mercado português mas em Espanha era relativamente pouco conhecida. A notoriedade da marca não ultrapassava os quatro por cento e hoje já temos 10% de quota de mercado", afirmou.

"Uma das mais valias da Galp em Espanha será a oportunidade de poder fazer promoções cruzadas entre os seus serviços petrolíferos e de gás natural, sendo "a única empresa que pode fazer esse tipo de acções", disse ainda.

O responsável da Galp falava à Lusa à margem de uma operação organizada pela empresa para promover a marca em Espanha.

Na operação, sem precedentes, a Galp organizou a primeira transmissão em directo de um anúncio televisivo, de cerca de 45 segundos, para quatro televisões em espanholas.

O anúncio incluía 20 segundos de material pré-gravado e depois 25 segundos de imagens em directo recolhidas em vários pontos de Madrid onde, há mesma hora foram lançados mais de 46 mil balões de hélio.

Uma mega produção - cujo custo a empresa não revela - que envolveu mais de 180 profissionais e técnicos, cinco carros de exteriores, quilómetros de cabos e alguns dos locais mais emblemáticos de Madrid.

O ponto central foi a Praça do Oriente, em frente ao Palácio Real em Madrid - um dos locais mais visitados da capital -, onde a Galp reuniu dezenas de convidados e lançou a maioria dos balões laranjas.

A campanha de comunicação da Galp em Espanha foi realizada pela agência BBDO.

Nos últimos três anos a Galp intensificou a sua presença em Espanha, sendo actualmente o terceiro operador no negócio petrolífero com mais de 600 estações de serviço só em Espanha e a presença em 17 aeroportos espanholas.

No sector do gás natural a operadora é a segunda da Península Ibérica com 421 mil clientes a que se somam 8.000 clientes eléctricos.

A quota de mercado da Galp é actualmente de 15% tanto na distribuição de produtos petrolíferos como de clientes de gás natural.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #93 em: Julho 14, 2010, 05:40:19 pm »
Galp pode ser processada por causa das vuvuzelas



A Galp Energia pode incorrer num processo judicial desencadeado pelas empresas que detêm a marca vuvuzela.

A Galp Energia pode vir a ser obrigada a responder em tribunal num processo que envolve a mais recente campanha da petrolífera portuguesa.
 
Recorde-se que a Galp Energia lançou, nos últimos meses, uma grande campanha publicitária que apelava a todos os portugueses para adquirirem uma “vuvuzela” para apoiar a Selecção Nacional.
 
No entanto, ao que a TVNET apurou, a marca vuvuzela está registada e concedida a nível comunitário, o que impede que seja usada por outra empresa que não tenha comprado os direitos da marca ou que não tenha pedido autorização para tal. A empresa sul-africana Masincedane Sport foi quem registou os direitos da marca.
 
A marca vuvuzela foi registada em Dezembro de 2005 e para a Galp Energia poder utilizar o produto "vuvuzela" na mais recente campanha de apoio à Selecção Nacional teria que "obter uma autorização da empresa titular do registo da marca”, confirmou à TVNET o Instituto Nacional de Propriedade Industrial.
 
Contactada pela TVNET, a empresa Masincedane Sport revelou que a única empresa que poderia produzir e chamar ao instrumento vuvuzela no espaço europeu é a fábrica alemã, Urbas Kehrberg com quem foi assinado um contrato em 2008.
 
Recorde-se que a Galp Energia lançou no mercado português mais de 500 mil "vuvuzelas" que eram vendidas nos postos da gasolineira por 1€. O produto também podia ser adquirido através da troca de 100 pontos dos cartões da Galp Fast.

TV Net
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #94 em: Maio 26, 2011, 06:27:12 pm »
Galp acelera investimento no petróleo

 
Toda a estratégia de crescimento da Galp Energia baseia-se na exploração e produção de petróleo e "o plano de investimentos previstos para esta área nos próximos anos foi mesmo acelerada", diz fonte oficial da empresa.

Os últimos dois anos "foram de um enorme desafio em todas as áreas de negócio da empresa", refere a mesma fonte, que destaca ter sido possível "prosseguir o plano traçado que vai transformar a empresa e centrar o seu motor de crescimento na área da exploração e produção de petróleo".

A Galp Energia está actualmente a concluir, um ambicioso investimento, e que se traduz na conversão das duas refinarias, a de Sines e a de Leixões -num investimento global de 1,4 mil milhões de euros. Estes projectos permitem, diz fonte oficial, "encarar os próximos anos com optimismo, uma vez que são investimentos que deixam a Galp Energia melhor preparada para os anos difíceis que se antevêem, uma vez que se torna mais competitiva nos mercados em que actua e que não dependem da conjuntura económica em Portugal".

O último ano foi caracterizado por subidas significativas nos preços dos combustíveis o que pode reflectir-se no consumo de particulares e empresas. Daí que a petrolífera esteja "a reforçar de forma acelerada a sua presença a montante da cadeia de valor". Uma estratégia que "faz com que a empresa passe a estar mais presente no mercado do petróleo global", frisa fonte oficial da empresa, que esclarece ainda o facto da procura ter crescido "acompanhando a evolução da economia mundial.

Com a subida na cadeia de valor, a empresa diversificou os negócios, "tanto para novas áreas, como para novos mercados", o que permitiu "equilibrar ainda mais o portfolio, fazendo com que a eventual degradação de uma área de negócio, seja compensada pela melhoria das restantes".

Outra das medidas preconizadas pela empresa de forma a compensar as subidas consecutivas dos preços, foi o desenvolvimento de "programas de descontos significativos", das quais se destaca "a campanha de descontos ao terceiro domingo de cada mês e a promoção cruzada de 12 cêntimos por litro com o Continente ".

No que toca à oscilação de preços, grande preocupação da empresa é seguir uma estratégia que "passa, por um lado, por reforçar a eficiência das suas operações para manter os preços a níveis competitivos, e, por outro, reforçar as diversas ofertas e soluções de valor para os clientes", explica a mesma fonte.

Forte aposta no Brasil

Para os próximos dois anos, a Galp Energia pretende continuar "os esforços de execução dos projectos no Brasil, que nesta altura se centram em optimizar a infra-estrutura de exploração para que a produção se desenvolva de acordo com os planos traçados".

Se os planos se concretizarem, a Galp Energia pode vir a atingir, a partir de 2020, "uma produção de 200 mil barris de petróleo por dia". A empresa tem ainda a ambição "de conseguir em meados da próxima década, assegurar com produção própria a totalidade das necessidades de consumo do mercado português".

De referir que a empresa está interessada em angariar dois mil milhões de euros com um aumento de capital na sua unidade brasileira, que desenvolve projectos de exploração ‘offshore' de petróleo em campos como o Tupi e já existem interessados. Sobre isto, fonte oficial da empresa diz que "está a decorrer com toda a normalidade, que os pressupostos que estiveram na sua base se mantém, que tem havido um grande interesse pela operação e que esta deverá estar concluída no terceiro trimestre deste ano". Porém, o CEO da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira, já tinha dito à Bloomberg, a semana passada, à margem da abertura da sessão da Bolsa de Nova Iorque, no âmbito do ‘Portuguese Day', "que existem empresas do Extremo Oriente que estão interessadas na unidade brasileira da petrolífera portuguesa".

Mas a Galp Energia está igualmente atenta a outras fontes de energia. É o caso do biodiesel. Utilizando a "jatropha", uma planta não comestível, a empresa tem um projecto de desenvolvimento destas plantas em Moçambique, em solos que não são adequados à produção alimentar. Ainda nos biocombustíveis, a Galp e a Petrobras têm um projecto na ordem dos 350 milhões de euros no óleo vegetal de palma, estando prevista, neste contexto, uma unidade em Sines que processará 240 mil toneladas de óleo proveniente do Brasil.

Na área da sustentabilidade energética, a empresa está a desenvolver um projecto de veículos híbridos para a Toyota. A Galp dispõe mesmo de uma unidade dedicada em exclusivo a essa missão, a Galp Soluções de Energia que instalou no Autódromo Internacional do Algarve, uma central fotovoltaica e desenvolveu o projecto Mobi.e, tendo instalado o primeiro ponto de carregamento rápido para carros eléctricos em toda a Europa, na área de serviço de Oeiras, na A-5.

Diário Económico
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #95 em: Junho 26, 2011, 01:53:06 pm »
Galp assina acordo com Timor-Leste


A petrolífera portuguesa Galp Energia e o Governo de Timor-Leste assinam na próxima semana, durante uma conferência em Díli, um memorando de entendimento para cooperação estratégica em matéria de energia. O acordo servirá para dotar o país de maiores conhecimentos em petróleo e gás natural, bem como reforçar a posição de empresas e países lusófonos face ao crescente interesse de outras nações, nomeadamente Austrália e Índia, nos recursos energéticos timorenses.

Há cerca de um ano, Timor-Leste pediu "ajuda" à Galp para desenvolver o seu sector de petróleo e gás natural, sendo a conferência da próxima semana, nos dias 30 de Junho e 1 de Julho, um dos primeiros passos. «Houve muitas conversas, identificaram-se diversos tópicos relevantes ao nível da área de Oil&Gas e foram definidas as áreas prioritárias de cooperação estratégica», explica ao SOL Manuel Ferreira de Oliveira.

O CEO da petrolífera destaca que o acordo que vai ser assinado «se traduz na transferência da experiência acumulada da Galp Energia para a consolidação dos conhecimentos em Timor-Leste sobre esta indústria fundamental para o futuro do país».

Um dos principais objectivos da cooperação é a aproximação de outros países de língua portuguesa a Timor, nomeadamente Angola e o Brasil. «Os países de língua portuguesa têm, de facto, empresas de bandeira, como a Petrobras e a Sonangol – para além da Galp Energia –, com uma experiência muito importante», afirma Ferreira de Oliveira, lembrando que «podem ser valiosíssimos para consolidar a relação entre os países e empresas envolvidos».

Cooperação é a chave

Alguns pontos concretos do memorando de entendimento prendem-se com a «cooperação com as autoridades locais para apoio ao desenvolvimento de competências nos domínios da indústria petrolífera», a «resolução das necessidades que Timor tem em técnicos qualificados», ou a «criação de estruturas capazes de assegurar a devida identificação e desenvolvimento dos recursos petrolíferos do país».

Timor-Leste é uma das apostas da Galp Energia, tal como os países «com os quais temos maiores afinidades culturais ou linguísticas», diz o CEO, que acredita que o memorando de entendimento «coloca a Galp Energia numa posição privilegiada face a outras empresas internacionais». A Galp tem neste momento uma participação de 10% na exploração de quatro blocos petrolíferos em Timor-Leste, em parceria com a Eni.

Ferreira de Oliveira é um dos oradores da Conferência Sobre Energia em Timor-Leste, que se realiza quinta e sexta-feira na capital do país, Díli. O presidente executivo da Galp aborda na quinta-feira o tema dos combustíveis fósseis nas próximas décadas e fala, na sexta-feira, sobre a estrutura societária das empresas nacionais de petróleos, com destaque para as da CPLP.

Além de Ferreira de Oliveira, participam no encontro o primeiro-ministro timorense, Xanana Gusmão, o ministro da Economia, João Mendes Gonçalves, Laércio do Prado Feires e Sillas Oliva, da Petrobras, bem como vários secretários de Estado timorenses, advogados especializados em energia e outros representantes da Galp.

SOL
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #96 em: Julho 11, 2011, 06:43:08 pm »
Galp investe 100 milhões de €€ na produção de petróleo e gás em Angola


Petrolífera supera mil milhões de investimento acumulado e posiciona-se como a principal empresa portuguesa neste mercado.

A Galp iniciou o desenvolvimento de uma nova vaga de projectos em Angola. Só para este ano estão programados investimentos de cerca de 100 milhões de euros, que serão canalizados na sua esmagadora maioria para área da exploração e produção de petróleo e gás natural.

Esta tranche eleva para mais de mil milhões de euros o total do investimento acumulado da Galp neste mercado. Um esforço financeiro que coloca a petrolífera nacional no topo do ‘ranking' dos maiores investidores portugueses em Angola, onde está presente desde 1982.

Os alvos prioritários são o Bloco 14 - o único que está actualmente em fase de produção, onde os visados são os campos de Lucapa e Malange, e o Bloco 14 K, campo Lianzi. Desta lista faz ainda parte o bloco 32.

Apesar de ter perdido protagonismo em detrimento do Brasil, Angola promete continuar a ser, nos próximos anos, uma das principais fontes de receitas da Galp. Este país representa cerca de um quinto do novo objectivo global de 200 mil barris diários, fixado para 2020. Número que reflecte um acréscimo de 50 mil barris diários face à anterior meta.

O grupo liderado por Ferreira de Oliveira prevê, até lá, um aumento anual de 7% da produção de petróleo em Angola. A fasquia foi colocada em 35 mil barris diários de crude, suportados pelo desenvolvimento de novos projectos a partir de 2015 e 2016. O ponto de partida está em quase 18 mil barris, por dia, que saem hoje do bloco 14.

Diário Económico
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #97 em: Julho 15, 2011, 09:23:15 pm »
Exportações da Galp aumentaram no 2º trimestre


A Galp Energia registou um aumento homólogo de 9% nas exportações, as quais progrediram 87,5% face aos primeiros três meses do ano, segundo dados operacionais preliminares (actividade refinação e distribuição) divulgados pela petrolífera portuguesa que apresenta resultados no dia 29 de julho. A empresa exportou 800 mil toneladas de produtos refinados, com o crescimento evidenciado a abrir perspectivas positivas na remuneração dos investimentos de modernização que vem realizando em Sines e Matosinhos.

A atividade de refinação, em termos do crude processado, diminuiu 3,1% em comparação homóloga, aumentando 54% face ao trimestre precedente, situando-se nos 20,9 mil barris diários.

De acordo com os dados provisórios publicados através da CMVM, as vendas de produtos refinados desceram 2,3% em termos homólogos, progredindo 15% face ao primeiro trimestre, totalizando 4,2 milhões de toneladas.

Com os preços do brent a subirem à volta de 50%, a margem sofreu pressão.

A produção média da companhia aumentou a dois dígitos, para perto de 22 mil barris diários.

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #98 em: Julho 20, 2011, 03:00:13 pm »
Galp fornece electricidade para carregar carros eléctricos


A Galp vai fornecer electricidade para carregamento de baterias dos veículos elétricos nos pontos integrados na rede de mobilidade elétrica.

A Direcção Geral de Energia e Geologia atribuiu à Galp, por intermédio da Galp Power, a licença de comercialização de electricidade para mobilidade eléctrica.

A Galp passa, assim, a estar habilitada a fornecer electricidade para carregamento de baterias de veículos eléctricos nos pontos de carregamento integrados na rede de mobilidade eléctrica.

A empresa refere que, no âmbito do projecto de mobilidade eléctrica português, tem desenvolvido com a Efacec tecnologias que já permite hoje o carregamento rápido dos veículos eléctricos em algumas das suas áreas de serviço.

Neste âmbito, recorda que na A5 (auto-estradas Lisboa - Cascais) foi instalado em Outubro de 2010 o primeiro ponto de carregamento rápido de toda a Europa numa área de serviço, que permite fazer um carregamento em 20 minutos, aos quais corresponderá uma autonomia de cerca de 100 quilómetros.

Na A1 (auto-estrada do norte), as área de serviço de Aveiras e Pombal também têm pontos de carregamento rápido e a Galp diz que a "prioridade passa agora pela cobertura dos principais eixos viários que permitem a entrada e saída do país, ligação dos vários centros urbanos e eixos circundantes da grande Lisboa e do grande Porto".

O Gabinete para a Mobilidade Eléctrica em Portugal (GAMEP) espera ter instalada, até ao final de 2011, uma rede de 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido.

Os 1.300 pontos de carregamento normal serão colocados em Almada, Aveiro, Beja, Braga, Bragança, Cascais, Castelo Branco, Coimbra, Évora, Faro, Guarda, Guimarães, Leiria, Lisboa, Loures, Portalegre, Porto, Santarém, Setúbal, Sintra, Torres Vedras, Viana do Castelo, Vila Nova de Gaia, Vila Real e Viseu.

Os 50 pontos de carregamento rápido serão colocados nas vias de circulação entre estes concelhos e em zonas que assegurem carregamentos de emergência.

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Re: Galp: Notícias
« Responder #99 em: Setembro 20, 2011, 06:37:34 pm »
Galp prevê duplicar posição em Angola até 2016


A Galp Energia estima que dentro de cinco ou seis anos terá o dobro da dimensão que hoje tem em Angola, afirmou o presente executivo da petrolífera na conferência do jornal Expresso Angola-Portugal a decorrer no Hotel Palácio no Estoril. A petrolífera nacional considera que Angola tem uma "geologia muito atractiva" e que "tem ainda áreas por explorar no mar ultra-profundo". O impedimento a investimentos neste domínio, no entanto, prende-se com o actual regime fiscal e de exploração. O regime fiscal "não é estimulante para assumir riscos", considera Manuel Ferreira de Oliveira.

"Angola tem uma legislação fiscal na óptica petrolífera assente em "production sharing agréments" [acordo de partilha de produção], nascidos durante a guerra em Angola. As empresas investem, têm mecanismos que protegem o investimento, mas também têm mecanismos que estabelecem um cap [tecto], uma rentabilidade máxima do investimento", explicou o gestor.

Ora, em projectos de alto risco, como são os projectos de pesquisa e prospecção no mar ultra profundo, "tem que haver alta remuneração de capital", sustentou o gestor. "Hoje os intervalos de remuneração de capital associados aos production sharing agreements não estão a estimular as grandes empresas do mundo a estar presentes", afirmou.

Segundo o presidente executivo da Galp, Angola tem reservas provadas de 14 mil milhões de barris e uma relação entre reservas e produção em torno dos 14 anos. "Para manter o ritmo de produção, Angola tem que continuar um esforço de pesquisa para agregar reservas", e esse esforço passa por investimentos no mar ultra profundo, que estão a ser travados por uma legislação pouco favorável.

De resto, a Galp manifesta um empenho sem reservas naquele mercado. Ferreira de Oliveira esclareceu que a petrolífera nacional "é a empresa portuguesa que mais tem investido em Angola" e precisou que "o capital investido em Angola ultrapassa os mil milhões de euros e nos próximos quatro, cinco anos duplicaremos esse investimento".

Por outro lado, o mercado angolano está a "pagar" os investimentos feitos. "Temos capital empregue e os resultados são consistentes com esse capital empregue", afirmou o gestor.

A Galp é um "grande comprador de crude" em Angola, compra nesse mercado "num ano em que o crude angolano é menos competitivo" 1,5 mil milhões de dólares e num "ano normal" 2 mil milhões, indicou Ferreira de Oliveira.

Sobre o processo de negociação em curso de eventual reforço da participação da Sonangol na Galp, por via da alienação da participação da Eni (33,34%), Ferreira de Oliveira sublinhou que a Galp é "um parceiro histórico da Sonangol, respeitado e amigo".

Mas apenas acrescentou que "os investidores angolanos já podem entrar, hoje, amanhã ou ontem, porque a Galp é uma empresa de capital aberta, que por definição está aberta a todas as proveniências. O nosso capital disperso é na ordem dos 4 mil milhões de euros, quem tiver 4 mil milhões para comprar acções da Galp pode comprar amanhã".

Lusa
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #100 em: Setembro 27, 2011, 02:25:32 pm »
Portugal passa de importador a exportador de gasóleo

Portugal vai passar a exportar mais e a importar menos gasóleo, "com benefícios superiores a 400 milhões de euros por ano para a balança comercial portuguesa".

A conversão das refinarias da Galp Energia, em Matosinhos e em Sines, um investimento de 1,4 mil milhões de euros, vai alterar os pratos da balança comercial portuguesa, que passará de importadora a exportadora de gasóleo.

"O projecto de conversão das duas refinarias vai adaptar o perfil de produção do aparelho refinador da Galp Energia às necessidades do mercado. Hoje, as refinarias produzem menos gasóleo do que é consumido no mercado português", disse à Lusa fonte oficial da empresa, adiantando que "este projecto permitirá aumentar a produção de gasóleo, tornando Portugal num exportador líquido de gasóleo".

De acordo com a mesma fonte, após a reconfiguração dos dois pólos de refinação, Portugal vai passar a exportar mais e a importar menos, "com benefícios superiores a 400 milhões de euros por ano para a balança comercial portuguesa".

O presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, inaugura na quarta-feira o projecto de reconfiguração da refinaria de Matosinhos, iniciado em 2008, que constitui um investimento de cerca de 350 milhões de euros, o que representa 25% do montante investido nas duas refinarias da Galp, que é, segundo a empresa, o maior investimento industrial de sempre em Portugal.

Até ao final do ano, a empresa liderada por Manuel Ferreira de Oliveira prevê concluir o investimento superior a mil milhões de euros ainda em curso na refinaria de Sines, que permitirá aumentar a capacidade de refinação para 330 mil barris de petróleo por dia.

O projecto de conversão nas refinarias permitirá criar 150 empregos directos e 450 indirectos.

Em paralelo, a Galp Energia está a implementar um projecto de eficiência energética das refinarias com o objectivo de diminuir os consumos específicos das diversas unidades das refinarias, que engloba a introdução de novos processos, a renovação de equipamentos e a instalação de centrais de cogeração.

A refinaria de Matosinhos está em actividade desde 1969 e a de Sines desde 1979, altura em que o mercado português consumia essencialmente gasolina.

Na inauguração das novas unidades da refinaria de Matosinhos, que se realiza na próxima quarta-feira, estará presente o Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, o presidente do conselho de administração da Galp Energia, Murteira Nabo, e presidente executivo da Galp Energia, Manuel Ferreira de Oliveira.

http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 27631.html
 

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Re: Galp: Notícias
« Responder #101 em: Fevereiro 17, 2012, 12:11:36 am »
Nova descoberta de gás da Galp abastece Portugal durante 17 anos


Empresa anuncia a terceira descoberta, em Moçambique, em quatro meses. E vai perfurar mais cinco poços este ano.

A nova descoberta de gás natural da Galp em Moçambique - a terceira em quatro meses - garante-lhe reservas de 85 mil milhões de metros cúbicos. Um volume que dá para satisfazer o consumo de gás natural português, durante 17 anos. O mercado nacional absorve cerca de cinco mil milhões de metros cúbicos. A importância da descoberta mede-se ainda pela taxa de recuperação das reservas, que no caso do gás natural situa-se entre 80% e 90%.

A petrolífera liderada por Ferreira de Oliveira, que detém 10% da concessão localizada na Área 4 da Bacia do Rovuma, no ‘offshore' (em mar) moçambicano, irá participar na perfuração de cinco novos poços. Os projectos, que a preços de mercado estão orçados em 350 milhões de dólares (267,8 milhões de euros), arrancarão ainda este ano. Este investimento será partilhado com os restantes accionistas do consórcio: a Eni, com 70%, a sul coreana Kogas, com 10% e a moçambicana ENH, com outros 10%.

O grupo italiano, que também é accionista da Galp, já fez saber que prevê investir cerca de 36 mil milhões de euros no desenvolvimento do gás natural em Moçambique. O presidente da ENI, Paolo Scaroni, já revelou que o objectivo é exportar o gás natural para mercados asiáticos, estando a ser ponderada a construção de duas a três unidades de condensação do gás natural. Os planos da petrolífera italiana passam ainda pela possibilidade de ter o primeiro gás ser liquefeito em 2016.

Diário Económico
 

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #102 em: Junho 11, 2012, 08:15:35 pm »
Galp consegue financiamento de 560 milhões de €€€ para reconversão da refinaria de Sines


A Galp Energia anunciou hoje uma operação de financiamento no valor de 560 milhões de euros, a oito anos e meio, para o projecto de conversão da refinaria de Sines, que se encontra em fase de conclusão. Segundo a petrolífera nacional, a operação, na qual participaram nove bancos internacionais, foi efectuada «em condições competitivas», sem revelar, no entanto, a taxa de juro aplicada.

«Esta operação registou um elevado sucesso e foi bem recebida pelo mercado, demonstrando o forte apoio da comunidade financeira à Galp Energia e à sua estratégia de crescimento, apesar das actuais condições dos mercados financeiros», realçou, em comunicado, a empresa liderada por Ferreira de Oliveira.

No financiamento para o projecto de conversão da refinaria de Sines, participaram o Banco Santander, Banco Bilbao Vizcaya Argentaria, Société Générale, Caixabank, Banco Popular, Bankia, Banesto, Bankinter e Kfw Ipex-Bank.

Segundo a Galp Energia, a operação foi realizada ao abrigo de uma Euro Export Credit Facility com seguro de crédito emitido pela Compañía Española de Seguros de Crédito a la Exportación, S.A., Cía de Seguros y Reaseguros (CESCE), que é uma sociedade anónima cujo principal accionista é o Estado Espanhol.

O projecto de conversão da refinaria de Sines representa um investimento de cerca de 1,1 mil milhões de euros, sendo o maior investimento industrial realizado em Portugal nos últimos anos.

A conversão consiste num ‘upgrade’ da refinaria de Sines, que permitirá um aumento do rendimento dos destilados médios (gasóleo e jet), adaptando o perfil de produção às necessidades de mercado, e uma melhoria da eficiência de todo o complexo refinador da Galp Energia.

O projecto dará igualmente um contributo para o equilíbrio da balança comercial portuguesa, uma vez que Portugal se tornará auto-suficiente na produção de gasóleo, combustível de que é actualmente deficitário.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Galp: Notícias
« Responder #103 em: Julho 13, 2012, 02:23:16 pm »
Vendas da Galp descem 6,6%, exportações sobem


A Galp registou uma quebra de 6,6 por cento nas vendas directas a clientes no segundo trimestre deste ano face ao período homólogo de 2011, seguindo a tendência de redução do consumo em Portugal, anunciou hoje a empresa. Segundo um documento, hoje divulgado na Comissão do Mercado de Valores mobiliários (CMVM), a Galp vendeu directamente aos clientes 2,5 milhões de toneladas de combustível, tendo a queda sido menos acentuada em relação ao primeiro trimestre deste ano: 5,8 por cento.

Em contraste, as exportações da empresa aumentaram 6,4 por cento em relação ao segundo trimestre do ano passado.

De acordo com o documento de estimativas, que antecede a apresentação de resultados da petrolífera – a 27 de Julho -, a Galp Energia produziu 18,8 mil barris de petróleo por dia durante o período em causa (Abril a Junho), tendo registado um crescimento de 36,7 por cento relativamente ao segundo trimestre de 2011 e de 13,7 por cento face ao primeiro trimestre deste ano.

Para este crescimento, foi decisiva a contribuição do Brasil, onde a Galp explora vários campos petrolíferos, estando o de Angra dos Reis próximo da capacidade máxima e tendo a produção total (‘working interest’) crescido 18,1 por cento, para uma média de quase 26 mil barris de petróleo.

Entre Abril e Junho deste ano, a empresa processou mais crude do que o que tinha feito neste período de 2011, aumentando 2,7 por cento devido à melhoria nas margens de refinação de referência, que se situou nos 2,3 dólares por barril

No negócio de gás natural, a Galp conseguiu aumentar as vendas totais, comercializando mais 26,4 por cento no segundo trimestre deste ano do que no mesmo período do ano passado, apesar de as vendas directas a clientes terem caído 23,9 por cento.

Este crescimento foi obtido sobretudo com o segmento de 'trading', especialmente no mercado asiático.

No negócio da electricidade as vendas à rede baixaram 2 por cento.

Lusa
 

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Malagueta

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Re: Galp: Notícias
« Responder #104 em: Novembro 21, 2012, 09:50:20 am »
A Galp já exportou, até ao momento, 3,5 mil milhões de euros em produtos refinados.

A Galp já exportou, até ao momento, 3,5 mil milhões de euros em produtos refinados e espera, até Dezembro, que este valor cresça para 4,2 mil milhões de euros, revelou hoje o presidente da petrolífera, Ferreira de Oliveira.

"Somos de longe o maior exportador português. Até agora já exportámos 3,5 mil milhões de euros e, até ao final do ano, este valor vai subir para os 4,2 mil milhões de euros", assinalou hoje Manuel Ferreira de Oliveira, presidente da Galp Energia.

O gestor explicou que estes montantes dizem respeito à refinação dos produtos petrolíferos, sublinhando que a empresa não está a sentir 'na pele' os efeitos da crise económica, já que se virou para o exterior.

"A Galp está hoje envolvida nos maiores projectos de petróleo do mundo, com participações maiores, ou menores", salientou Ferreira de Oliveira, que quer envolver as empresas portuguesas dos sectores metalomecânico e eléctrico, entre outras, neste processo de internacionalização.

"Queremos arrastar atrás de nós as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas", revelou o presidente, apontando para as "oportunidades gigantescas existentes em países de língua portuguesa que não possuem ainda o capital humano que Portugal dispõe".