ResumoO presente Trabalho de Investigação Aplicada tem por tema “Quadro Permanente
de Praças no Exército – Importância para as Tropas Especiais”. Como objet1ivo geral
pretende-se analisar a viabilidade de criação de um Quadro Permanente de Praças no
Exército Português, nomeadamente no que concerne às Tropas Especiais.
No que refere ao método foi utilizado o hipotético-dedutivo. Após definida a
questão central, foram formuladas as questões derivadas e, para lhes dar resposta, as
hipóteses. Deste modo, o trabalho assenta em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental,
entrevistas e inquéritos. Relativamente à amostra para as entrevistas, esta é constituída por
seis militares com funções de comando aos mais altos escalões. Já no que refere aos
inquéritos, a amostra é constituída por 161 militares, praças, oriundos das diferentes
unidades de Tropas Especiais do Exército.
Com a realização deste trabalho conclui-se que é viável a criação do QPPE, através
da elaboração dos diplomas legais que a enquadrem e existindo vontade em que o mesmo
seja criado. No entanto, esta é “uma solução”, mas não é “a solução”. Outra possibilidade
passa pela implementação de contratos de longa duração. Ainda assim, qualquer que seja o
modelo que se pretenda implementar, este deverá sempre ser alvo de reflexão profunda, de
modo a evitar erros que já aconteceram no passado, permitindo assim a satisfação das
necessidades do Exército, e indo de encontro às expectativas dos militares em ter uma
carreira que lhes proporcione maior estabilidade profissional e segurança.
Aqueles que se mostrassem bons e motivados deviam ser convidados a entrar nos quadros.
Sobre o assunto deixo aqui a minha contribuição, decreto lei que extingue o QPPE, https://dre.pt/pesquisa/-/search/626423/details/maximized (https://dre.pt/pesquisa/-/search/626423/details/maximized) e o trabalho de fim de curso do Aspirante de Infantaria Bruno Ricardo Pereira Reis https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/6884/1/Quadro%20Permanente%20de%20Pra%C3%A7as%20no%20Ex%C3%A9rcito....pdf (https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/6884/1/Quadro%20Permanente%20de%20Pra%C3%A7as%20no%20Ex%C3%A9rcito....pdf)CitarResumoO presente Trabalho de Investigação Aplicada tem por tema “Quadro Permanente
de Praças no Exército – Importância para as Tropas Especiais”. Como objet1ivo geral
pretende-se analisar a viabilidade de criação de um Quadro Permanente de Praças no
Exército Português, nomeadamente no que concerne às Tropas Especiais.
No que refere ao método foi utilizado o hipotético-dedutivo. Após definida a
questão central, foram formuladas as questões derivadas e, para lhes dar resposta, as
hipóteses. Deste modo, o trabalho assenta em pesquisa bibliográfica, pesquisa documental,
entrevistas e inquéritos. Relativamente à amostra para as entrevistas, esta é constituída por
seis militares com funções de comando aos mais altos escalões. Já no que refere aos
inquéritos, a amostra é constituída por 161 militares, praças, oriundos das diferentes
unidades de Tropas Especiais do Exército.
Com a realização deste trabalho conclui-se que é viável a criação do QPPE, através
da elaboração dos diplomas legais que a enquadrem e existindo vontade em que o mesmo
seja criado. No entanto, esta é “uma solução”, mas não é “a solução”. Outra possibilidade
passa pela implementação de contratos de longa duração. Ainda assim, qualquer que seja o
modelo que se pretenda implementar, este deverá sempre ser alvo de reflexão profunda, de
modo a evitar erros que já aconteceram no passado, permitindo assim a satisfação das
necessidades do Exército, e indo de encontro às expectativas dos militares em ter uma
carreira que lhes proporcione maior estabilidade profissional e segurança.
Aqueles que se mostrassem bons e motivados deviam ser convidados a entrar nos quadros.
Nestas coisas não há cá convites, há concursos, em convites vão os amigos.
As tropas especiais dos três Ramos não são de todo a especialidade para a qual faça sentido um quadro permanente, apesar de na marinha, os fuzileiros beneficiarem desse regime.
As tropas especiais dos três Ramos não são de todo a especialidade para a qual faça sentido um quadro permanente, apesar de na marinha, os fuzileiros beneficiarem desse regime.
Exato, a capacidade física de um praça com 40 ou 50 anos, na maioria dos casos, não será a melhor para ser um operacional das ditas "Tropas Especiais". Praças do QP poderá fazer sentido apenas para especialidades com uma grande componente tecnológica, em que realmente a formação é demorada e cara e onde a questão da capacidade física não é tão determinante.
As tropas especiais dos três Ramos não são de todo a especialidade para a qual faça sentido um quadro permanente, apesar de na marinha, os fuzileiros beneficiarem desse regime.
Exato, a capacidade física de um praça com 40 ou 50 anos, na maioria dos casos, não será a melhor para ser um operacional das ditas "Tropas Especiais". Praças do QP poderá fazer sentido apenas para especialidades com uma grande componente tecnológica, em que realmente a formação é demorada e cara e onde a questão da capacidade física não é tão determinante.
A Armada obviamente tem de manter a sua classe de Praças e mesmo assim com estes constrangimentos todos acaba por conseguir ir segurando os FZ antes de atingir e rutura à custa de malta que já entra bem nos quarenta...no entanto, isto não é a tv e sai-lhes bem do corpo.
Alguns já preferem mesmo toadas mais calmas, menos tempo embarcado, reaproveitam-se para instrução e alguns em tarefas administrativas.
Têm todo o meu respeito, porém a proeficiência mesmo acima da média acaba por ter algumas limitações, são sem dúvida nenhuma muiuto úteis fruto da sua vasta experiência, permitindo apoiar na formação das novas gerações.
Já outras especialidades "seguram" o pessoal mais velho porque tem de ser na maioria dos casos.
Para já alguns ramos usam a ferramenta RCE para medicina, na componente de especialidades clinicas, dentistas e veterinária, na capelania (pelos reduzidos recursos existentes) e em algo que vai fazer cada vez mais falta pilotagem, porque a formação via quadros permanentes torna-se mais onerosa e demorada face às necessidades imediatas.
6 anos para tropas especiais é ridiculo já um minimo de 08 e máximo de 18 pode ser encarado como uma ponte para algo mais recompensador, tal como fazem os americanos em todas as suas categorias (ofic sarg e praças).
os praças Fap e exe contratados sempre tiveram mudanças na modalidade de prestação de serviço ao longos dos anos e nenhumas ate agora venceu e isso devia ser alvo de profundas reflexões, mas ora vejemos 4 exemplos ao longos dos anos e de vários governos.
-contratos renováveis anualmente até ao limite do 30 anos
-contratos de máximo de 9 anos
-contratos de máximo de 6 anos
-actualmente ou a brevemente contratos de 18 anos.
sei tb que houve uma experiência com quadros praças nos anos 80 no exe, mas não tenho grande informação
pessoalmente acho que deveria ser como na marinha, pessoal contratado (max 9 anos) para o pessoal que não tem aspirações a carreira e QP para pessoal que queria continuar como militar