Irão

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André

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« Responder #180 em: Setembro 25, 2007, 07:28:06 pm »
EUA declaram Guardas da Revolução grupo terrorista

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A Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou hoje uma moção que classifica os Guardas da Revolução iranianos como um grupo terrorista e pede um aumento das sanções contra Teerão.
O texto foi aprovado por 397 votos a favor (209 dos democratas e 188 dos republicanos) contra 16 (12-4), num momento de tensão entre o Irão e os Estados Unidos devido à presença em Nova Iorque do presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, para participar na 62ª Assembleia Geral da ONU.

No texto, a Câmara dos Representantes sanciona igualmente as empresas que investem no Irão, nomeadamente nos sectores do petróleo e do gás.

A moção proíbe a cooperação nuclear civil com os países que apoiam o programa nuclear iraniano e apela para que o governo norte-americano insista junto de outros países e de instituições financeiras para que cessem os investimentos no Irão.

A Câmara dos Representantes pede ao Departamento de Estado norte-americano para que inclua o corpo dos Guardas da Revolução na lista negra das organizações terroristas.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #181 em: Setembro 25, 2007, 09:39:35 pm »
Deixar que Irã tenha arma nuclear pode gerar guerra, diz Sarkozy

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NAÇÕES UNIDAS (Reuters) - Permitir que o Irã adquira armas nucleares poderia provocar a desestabilização do mundo e a eclosão de uma guerra, afirmou na terça-feira, diante da Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU), o presidente da França, Nicolas Sarkozy.

No discurso, Sarkozy disse: "Não haverá paz no mundo se a comunidade internacional hesitar diante da proliferação das armas nucleares."

O Irã tem direito à energia nuclear para fins pacíficos, disse Sarkozy, "mas se permitirmos que o Irã adquira armas nucleares, vamos incorrer em um risco inaceitável de instabilidade na região e no mundo". E acrescentou: "Fraqueza e omissão não levam à paz. Elas levam à guerra."


O Irã argumenta que seu programa nuclear é pacífico, mas o Ocidente suspeita que o enriquecimento de urânio no país tem como objetivo desenvolver a capacidade para produzir armas nucleares.

 

 

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oultimoespiao

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« Responder #182 em: Setembro 29, 2007, 12:51:28 am »
Citação de: "Pantera"
O que a Europa precisa é de paz e sossego tal como o resto do mundo.
Se o Irão adquirisse armas atómicas com mísseis de quase 3000 quilómetros conseguiriam atingir praticamente toda a Europa. A chantagem seria uma arma destes fánaticos Islâmicos.
Já tivemos a nossa dose de ditadores malucos.


Nem mais amigo, mas ha muita gente incluindo deste forum que gostariam de ver um Irao nuclear so porque nao gostam dos EUA e tudo o que estes representam!
 

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comanche

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« Responder #183 em: Outubro 05, 2007, 07:05:59 pm »
Países da UE podem tomar ação individual contra Irã, diz França

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PARIS (Reuters) - A França disse na sexta-feira que os integrantes da União Européia (UE) podem tomar medidas próprias para reduzir o comércio com o Irã antes que o bloco se decida por sanções adicionais contra o programa nuclear da República Islâmica.
O país endureceu sua retórica contra Teerã desde a posse do presidente Nicolas Sarkozy, em maio. Tanto Sarkozy quanto seu chanceler Bernard Kouchner alertaram para a possibilidade de uma ação militar contra o Irã.
Os franceses defendem medidas adicionais da UE contra o Irã ao mesmo tempo em que negociam com outras potências uma terceira rodada de sanções da Organização das Nações Unidas (ONU) em novembro.
Outros países da UE, como a Itália, relutam em aceitar sanções mais duras do bloco.
"As discussões (dentro do bloco) não são tão fáceis no sentido de alcançar um endurecimento do regime de sanções", disse David Martinon, porta-voz de Sarkozy, a jornalistas na sexta-feira. Ele acrescentou que as discussões devem prosseguir tanto no âmbito da UE quanto da ONU.
"Ao mesmo tempo, isso não exclui o fato de que cada país europeu pode avançar unilateralmente, em base nacional, ao dar um certo número de recomendações a suas empresas", afirmou o porta-voz.
Kouchner já dissera anteriormente que o governo francês pediu a grandes empresas, como a petrolífera Total, que não disputassem contratos no Irã, que rejeita a pressão internacional para suspender suas atividades de enriquecimento de urânio e insiste no caráter pacífico de seu programa nuclear. O Ocidente suspeita que Teerã esteja desenvolvendo armas atômicas.
O chanceler francês enviou nesta semana aos demais governos da UE uma carta pedindo que o bloco comece imediatamente a debater sanções.

 

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André

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« Responder #184 em: Outubro 23, 2007, 06:11:16 pm »
Gordon Brown diz que pressionará para novas sanções da ONU ao Irão

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O primeiro-ministro britânico, Gordon Brown, advertiu hoje o Irão de que o Reino Unido «pressionará» para que sejam impostas novas sanções contra o regime de Teerão, se não renunciar às suas ambições nucleares.

«Trabalharemos através das Nações Unidas para conseguir isso», disse Brown numa conferência de imprensa conjunta com o seu homólogo israelita, Ehud Olmert, após um encontro na sua residência oficial de Londres.

«Queremos deixar absolutamente claro que estamos dispostos e pressionarem para conseguir novas sanções contra o Irão», sublinhou o primeiro-ministro, que insistiu que o governo de Londres não apoia «as ambições nucleares» de Teerão.

Segundo ele, o passo seguinte é o relatório de Novembro sobre a aplicação pelo Irão de um plano de trabalho da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA), adiantando que «é nessa base» que o Reino Unido está «disposto a pressionar para conseguir novas sanções na ONU».

«Creio que não deixamos qualquer dúvida, nem do risco que implicam para a comunidade internacional as ambições iranianas de possuir armas nucleares, nem da nossa determinação enquanto nações de trabalhar em conjunto», acrescentou.

O primeiro-ministro israelita considerou, por seu turno, que, apesar de as sanções serem «importantes» e «eficazes», não são suficientes, pelo que, segundo ele, «deveria haver mais» até que o Irão suspenda o seu programa nuclear.

Estas declarações surgem pouco antes de o novo negociador iraniano em matéria nuclear, Sayed Jalili, e o seu antecessor, Ali Larijani, se reunirem, ainda hoje, em Roma com o Alto Representante para a Política Externa da UE, Javier Solana.

Esta reunião será a primeira entre Teerão e a UE sobre o processo nuclear iraniano desde a demissão, sexta-feira, de Larijani, que participará nas novas negociações como representante do líder supremo do Irão, o ayatollah Ali Khamenei, que detém a última palavra em todas as decisões no país.

O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, insistiu hoje que o Irão «não fará marcha-atrás» nos seus planos nucleares e garantiu que «em breve» anunciará «boas notícias» sobre avanços do Irão no âmbito espacial.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #185 em: Outubro 23, 2007, 08:20:49 pm »
Irão condenado por reprimir liberdade de expressão

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A repressão dos grupos que expressam livremente as suas opiniões e as restrições impostas à imprensa pelo regime iraniano foram hoje condenadas pela presidência portuguesa da União Europeia (UE).

Em comunicado, em nome dos 27, Lisboa censura o encerramento de jornais, revistas e de uma agência noticiosa privada, bem como a «perseguição e detenção» de profissionais da comunicação social, bloguistas e defensores dos direitos humanos.

Especial «preocupação» é manifestada sobre a situação do activista Emmadin Baghi, a quem foram impostas sucessivas penas de prisão devido ao trabalho académico, sendo exigida a sua «libertação imediata».

Apreensão acrescida da comunidade incide em três estudantes universitários condenados a anos de cadeia por um alegado «crime que não cometeram».

Para a presidência da UE, estas sentenças constituem «uma grave violação das obrigações internacionais iranianas em matéria de direitos humanos», pelo que Teerão é instado a «garantir a integridade física e psicológica dos estudantes».

Mais 11 activistas são referenciados no comunicado, que pede ao regime dos ayatollahs para se «abster de os punir por exercerem pacificamente os seus direitos».

No texto e como corolário, a UE confronta o Irão com o imperativo do cumprimento dos compromissos nacionais e internacionais assumidos em matéria de direitos humanos, direitos cívicos e políticos, liberdade de expressão e associação, neste caso o direito à formação de sindicatos, o que obriga à revisão do Código do Trabalho.

O texto incide finalmente na próxima campanha eleitoral para o parlamento, visando assegurar um sufrágio democrático.

Subscrevem o comunicado da presidência da UE a Croácia e a Macedónia, enquanto países candidatos, a Albânia, Bósnia-Herzegovina, Montenegro e Sérvia, na fase inicial do Processo de Estabilização e Associação, a Islândia, Liechtenstein e Noruega, membros do Espaço Económico Europeu e da EFTA (Associação Europeia de Comércio Livre), a Ucrânia e a Moldova.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #186 em: Outubro 25, 2007, 02:03:36 pm »
EUA vão impor sanções unilaterais ao Irão, diz imprensa

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Os Estados Unidos vão impor sanções unilaterais contra o Irão, por considerarem a força de elite Quds partidária do terrorismo e os Guardas Revolucionários fornecedores de armas de destruição maciça, noticiou hoje o jornal Washington Post.

As sanções, que serão anunciadas hoje pela secretária de Estado, Condoleezza Rice, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, autorizam o governo norte-americano a pressionar as empresas estrangeiras que negociam com as Forças Armadas do Irão para que abandonem os negócios sob pena de aplicação de sanções dos Estados Unidos, destaca o jornal.

«Este é um poderoso conjunto de medidas que tem o objectivo de enviar a mensagem ao Irão de que o que faz terá um custo. Decidimos (avançar) sobre eles porque não vimos qualquer mudança na conduta iraniana», disse ao Post um alto funcionário do governo, que não foi identificado.

Trata-se da primeira vez que Washington castiga directamente militares de outro país através de sanções, e este é o mais vasto conjunto de medidas imposto a Teerão desde a revolução que derrubou a monarquia em 1979, de acordo com o Post.

Os Guardas Revolucionários, o braço mais poderoso das Forças Armadas do Irão, controlam companhias de construção civil, farmacêuticas e segmentos da indústria petroleira.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #187 em: Outubro 26, 2007, 09:31:04 pm »
Casa Branca afasta cenário iraquiano

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A Casa Branca afastou hoje um cenário iraquiano para o Irão e garantiu contenção nas suas forças, com a esperança de não ser preciso o recurso à guerra para neutralizar o programa nuclear.

«Não é possível fazer um paralelo» entre a presente actuação da administração norte-americana e a que conduziu à invasão do Iraque, em 2003, declarou o porta-voz Tony Fratto.

A mesma fonte adiantou que a administração está «absolutamente determinada» a recorrer à diplomacia para obter da República Islâmica do Irão a suspensão das actividades nucleares mais sensíveis.

Porém, Fratto insistiu em que o Presidente George W. Bush «não afasta qualquer opção», incluindo o confronto militar.

«Esperamos sinceramente que não seja preciso. O que desejamos é uma solução diplomática, através de negociações», acentuou.

O endurecimento da posição norte-americana em relação ao regime dos ayatollahs, o «pacote» de novas sanções anunciadas na quinta-feira e a persistência iraniana numa atitude de desafio fizeram muitos observadores recordar o cenário que conduziu à guerra no Iraque.

Enquanto Bush agita o espectro de uma terceira guerra mundial se o Irão fabricar a bomba atómica, o vice-presidente norte-americano, Dick Cheney, já advertiu o regime dos ayatollahs para as «graves consequências» da sua atitude.

O senador Robert Byrd afirmou que esta linguagem lembra a «retórica belicista precedente à invasão do Iraque».

Os Estados Unidos e os parceiros europeus continuam a pressionar o Conselho de Segurança da ONU para a adopção de novas medidas punitivas contra Teerão, na próxima semana.

Washington, no entanto, reserva-se o direito de actuar unilateralmente se estas medidas não forem tão duras quanto desejado, por resistência da Rússia e China, com direito a veto no Conselho de Segurança.

Na sua recente estada no Irão, o Presidente russo, Vladimir Putin, vincou não existirem provas do fabrico da bomba atómica e opôs-se ao «envenenamento» da situação através de sanções, ou das ameaças de guerra.

Para os Estados Unidos, o problema não é só o alegado fabrico da bomba atómica, mas o apoio de Teerão aos rebeldes que combatem os soldados norte-americanos no Iraque, a ajuda aos talibãs no Afeganistão e a extremistas palestinianos anti-Israel, bem como a desestabilização do governo pró-ocidental libanês.

A secretária de Estado, Condoleezza Rice, voltou hoje a apelar à firmeza da comunidade internacional contra o Irão, para forçar «uma decisão» sobre a suspensão do enriquecimento de urânio, evitando assim o pior.

Falando à cadeia televisiva NBC, chamou a atenção para a «instabilidade que eclodirá em todo o Médio Oriente» se o Irão continuar a «desafiar» a comunidade internacional.

«É necessário firmeza, empenhamento absoluto na via diplomática, para colocar os iranianos perante uma opção», sublinhou.

Rice e Henry Paulson, o seu colega do Tesouro, divulgaram na quinta-feira o novo «pacote» de sanções contra o regime dos ayatollahs, envolvendo o governo, Guarda Revolucionária (Pasdaran) e bancos, acusados de fomentar o terrorismo.

Relativamente à cooperação de Moscovo com Teerão, Rice explicou que »«s russos propuseram um programa nuclear civil, excluindo a aquisição do ciclo de combustível nuclear», neste caso cascatas de centrifugadoras para enriquecer urânio.

Reagindo, o novo chefe da equipa iraniana que negoceia o contencioso nuclear, Said Jalili - substituto de Ali Larijani - assegurou hoje que o novo «pacote» de sanções não terá «qualquer efeito» na política seguida até agora pelo seu país.

«Há 28 anos que sofremos sanções e, estas, como as precedentes, também não terão qualquer efeito», sublinhou, depois de um encontro com Javier Solana, alto representante para a Política Externa e de Segurança Comum da UE.

«As sanções só isolam ainda mais os Estados Unidos na cena internacional», ironizou.

As grandes potências aceitaram esperar até meados de Novembro por um relatório da Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA, da ONU), sobre a cooperação do Irão.

Solana, que se encontrou com Jalili a Larijani em Roma, ofereceu plena colaboração aos iranianos a troco da suspensão do enriquecimento de urânio.

Sobre o encontro, Larijani queixou-se de que os ocidentais não querem saber se o seu país colabora, ou não, com a AIEA e, por este motivo, «não será de estranhar uma mudança de atitude» de Teerão, concluiu.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #188 em: Outubro 26, 2007, 11:29:33 pm »
Principal partido reformador critica duramente o isolamento iraniano

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A Frente de Participação, principal partido reformador iraniano, criticou hoje duramente a política do presidente Mahmud Ahmadinejad e alertou para os perigos de isolamento crescente do Irão, durante o seu décimo Congresso.

Na introdução, o secretário-geral da Frente, Mohsen Mirdamadi, denunciou os riscos de "novas sanções e de acções ainda mais perigosas" que possam resultar da "autoglorificação e de decisões súbitas e ditas revolucionárias" do presidente Ahmadinejad na cena internacional.

Os Estados Unidos impuseram quinta-feira novas sanções contra três bancos iranianos e contra o corpo dos Guardas da Revolução, o exército ideológico do regime, acusado de contribuir para a proliferação das armas de destruição maciça, e a sua unidade Al-Quds, acusada de apoiar o terrorismo.

Os dirigentes da Frente denunciaram as consequências da política nuclear do país.

"Os Estados Unidos procuram o confronto a qualquer preço. A situação é grave", declarou Mirdamadi à margem do Congresso. Pensámos logo no primeiro dia que a política nuclear do governo do presidente Ahmdinejad era um erro", acrescentou.

Na sua alocução, Mirdamadi criticou também os "discursos e comportamentos irreflectidos que dão do Irão uma imagem violenta, terrível e aventureira".

"Estimou que os dirigentes não tinham o direito de "sacrificar os interesses do seu país por questões que não são prioritárias na política externa" do Irão.

Mirdamadi criticou também "as pressões contra os activistas políticos e a censura" assim como as detenções de opositores "a pretexto de que querem conduzir a revolução de veludo" contra o regime islâmico.

Finalmente, criticou duramente a política do presidente Ahmadinejad, em particular a inflação que atingiu 16 por cento, uma baixa do crescimento económico de cerca de 5,3 por cento e o aumento do desemprego que atinge três milhões de pessoas quando, graças a rendimentos recordes do petróleo, o governo "conseguiu injectar 120 mil milhões de dólares na economia da país" em dois anos, segundo ele.

Lusa

 

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André

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« Responder #189 em: Outubro 30, 2007, 08:44:33 am »
Arábia Saudita critica ameaças contra o Irão

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O ministro dos Negócios Estrangeiros da Arábia Saudita, o príncipe Saud al-Faisal, afirmou segunda-feira que uma acção militar contra o Irão seria contraproducente e poderia provocar retaliações por parte do governo de Teerão.
Em entrevista à BBC, no início da visita de Estado do rei Abdullah à Grã-Bretanha, Faisal disse esperar que as ameaças contra o Irão não sejam colocadas em prática, porque qualquer ataque poderia desestabilizar a região do Golfo e provocar graves danos económicos.

O ministro dos Negócios Estrangeiros saudita também afirmou que os Estados Unidos e o Reino Unido têm o dever de reconstruir as forças armadas do Iraque (para que o país se possa proteger).

Faisal pediu à comunidade internacional e vizinhos do Iraque que ajudem a estabilizar o país.

Segundo a BBC, a questão do Irão deverá ser uma das principais durante a visita do rei saudita à Grã-Bretanha.

Na semana passada, os Estados Unidos anunciaram a imposição de novas sanções unilaterais contra o Irão devido ao programa nuclear do país.

O rei Abdullah será recebido hoje oficialmente pela rainha Isabel II, uma visita polémica.

Manifestantes planeiam para hoje um protesto em Londres contra a política de direitos humanos da Arábia Saudita.

Diário Digital / Lusa

 

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Daniel

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« Responder #190 em: Novembro 07, 2007, 11:40:34 am »
O presidente iraniano, Mahmud Ahmadinejad, afirmou hoje que o Irão atingiu a capacidade simbólica de 3 mil centrifugadoras para enriquecimento de urânio.



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Diário Económico Online

"Hoje, atingimos (o total de) 3 mil máquinas (para enriquecimento de urânio)", afirmou o presidente perante uma multidão reunida na cidade de Birdjand, na província oriental de Khorassan do Sul, num discurso difundido pela televisão nacional, citado pela Lusa.

O número 3 mil constitui uma variável que teoricamente permite, desde que em funcionamento em condições óptimas, obter suficiente urânio enriquecido para fabricar uma bomba atómica em menos de
 

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André

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« Responder #191 em: Novembro 09, 2007, 12:28:52 pm »
EUA libertam nove iranianos detidos no Iraque

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Militares norte-americanos anunciaram hoje a libertação de nove iranianos detidos no Iraque, incluindo dois acusados de ligação com a unidade de elite militar do Irão Qods. A decisão sinaliza uma possível mudança de posição entre os dois rivais.

Os dois faziam parte de um grupo de cinco iranianos presos em Janeiro em Arbil, no norte iraquiano, sob suspeita de armar e financiar milícias xiitas. O incidente deteriorou ainda mais as tensões entre o Iraque e o Irão, assim como entre os Estados Unidos e o Irão.

«Foi determinado que os nove indivíduos não representam mais perigo à segurança e que não têm mais valor para aos serviços secretos», afirmaram os militares dos EUA.

Segundo um porta-voz iraquiano, os noves iranianos foram entregues ao primeiro-ministro Nuri al-Maliki e depois transferidos para a embaixada do Irão em Bagdad.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #192 em: Novembro 21, 2007, 12:03:46 pm »
Ahmadinejad reitera que não fará concessões a Ocidente

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O presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, afirmou hoje que não fará qualquer tipo de concessão ao Ocidente em relação ao programa nuclear do país.
«Eles querem que nós façamos concessões, que digamos que não ultrapassaremos certo ponto dentro dos próximos quatro anos ou que só alcançaremos certo progresso todos os anos», disse Ahmadinejad a milhares de pessoas na cidade de Ardabil, no noroeste do Irão.

«Mas isso iria tornar-se um precedente, e iriam ameaçar-nos até obter outra concessão», disse.

Ahmadinejad salientou que não haverá concessões em relação à «transparente cooperação (do Irã) com a AIEA (Agência Internacional da Energia Atómica)), da ONU.

«A nação iraniana resistiu até hoje e continuará a resistir (...) Não faremos nenhum tipo de concessão a ninguém», disse.

No início do mês, o Irão anunciou ter alcançado um «marco» no respectivo programa nuclear, dizendo que o país já possui 3.000 centrífugadoras nucleares «em pleno funcionamento» na plataforma de Natanz, no centro do Irão.

O número de 3.000 centrífugas é considerado um sinal de que um programa nuclear de enriquecimento de urânio ultrapassou o estágio experimental e alcançou a escala industrial o que, segundo a AIEA, poderia levar à produção de material enriquecido suficiente para produzir uma bomba nuclear dentro de 1 ano e meio, caso o país se dedique a este objectivo.

O Irão diz planear expandir o programa de enriquecimento de urânio para mais de 54 mil centrífugadoras em Natanz, e reclama o direito de produzir material enriquecido, de acordo com o Tratado de Não-Proliferação Nuclear.

Os Estados Unidos dizem que irão manter, juntamente com os seus aliados, a pressão para a aprovação de novas sanções contra o Irão no Conselho de Segurança da ONU, a não ser que o país abandone as actividades de enriquecimento de urânio.

O Irão nega ter a intenção de produzir uma bomba nuclear, alegando que o seu programa possui fins pacíficos e visa exclusivamente a produção de energia eléctrica.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #193 em: Novembro 28, 2007, 12:40:16 pm »
Merkel ameaça Irão, a Alemanha sente-se responsável por Israel

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A chanceler alemã, Angela Merkel, ameaçou hoje promover novas sanções contra o Irão se o país não cooperar em relação ao respectivo programa nuclear e salientou que a Alemanha se sente responsável pela segurança de Israel.

Merkel abriu um debate parlamentar sobre o Orçamento Geral do Estado com uma alusão à situação no Médio Oriente e críticas à falta de cooperação por parte de Teerão.

A chanceler considerou os resultados da conferência de Annapolis, nos Estados Unidos, como uma oportunidade para relançar o processo de paz e, nesse contexto, salientou a responsabilidade histórica que a Alemanha tem em relação a Israel.

«É insuportável que o Irão questione o direito de Israel a existir», afirmou, lembrando que Teerão tem sobre a mesa uma série de boas ofertas para o caso de cooperação, mas que deverá contar com «severas sanções» caso não o faça.

Merkel pediu à comunidade internacional que mostre «decisão» e «coesão» nesta questão.

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FinkenHeinle

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« Responder #194 em: Novembro 29, 2007, 06:23:39 pm »
Citação de: "André"
Merkel ameaça Irão, a Alemanha sente-se responsável por Israel

Acho que já tá na hora da Alemanha superar o trauma do Holocauso...
Um Forte Abraço.
André Finken Heinle
_________________
"Em condições normais, corro para vencer e venço. Em situações adversas, também posso vencer. E, mesmo em condições muito desfavoráveis, ainda sou páreo." (AYRTON SENNA)