Corrupção em Portugal

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HSMW

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« Responder #105 em: Novembro 21, 2008, 02:28:59 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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« Responder #106 em: Novembro 22, 2008, 11:03:38 am »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #107 em: Janeiro 10, 2009, 11:24:06 am »
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Caso Freeport
Ingleses apontam o dedo a ministro português


Por Felícia Cabrita
Um ministro socialista do Governo de António Guterres é visado pelas autoridades judiciais do Reino Unido na investigação criminal em curso neste país sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete – apurou o SOL junto de uma fonte conhecedora do processo
 



A Polícia inglesa  investiga a eventual prática de corrupção e fraude fiscal na Freeport Plc (uma das maiores promotoras e operadoras de outlets na Europa) e apresentou às autoridades portuguesas um resumo da sua investigação, em que elenca 15 suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa. Entre esses suspeitos, encontram-se administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados – aparecendo à cabeça o referido ministro.


SOL
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Camuflage

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« Responder #108 em: Janeiro 10, 2009, 12:46:36 pm »
Falam muito na corrupção dos grandes, mas está no sangue do português ser um vendido.

Capa do ano passado do JN:

País das cunhas e do "mexer de cordelinhos": http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1025704

Ainda em Dezembro ultimo:

Corrupção: Portugueses são contra, mas pactuam: http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Interio ... id=1062154

Vai desde pagar ao examinador para ter a carta de condução, pagar a pessoas influentes para entrar na faculdade, pagar para passar à frente das filas, empregos à custa de favores entre muitos outros exemplos.

Este tipo de criminalidade é uma das principais causas de crise em Portugal, causa muito mais miséria que um homicídio ou um assalto, mas nada disto vai mudar porque todos aceitam vender-se ou comprar alguém, não há honra, sentido de dever ou mérito, interessa é o umbigo.

Os grandes são corruptos porque cresceram na sociedade corrompida e como tal fazem o que lhes foi transmitido, ninguém faz greves a manifestar por mais inspecções e sanções, pelo contrario são contra!
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #109 em: Janeiro 10, 2009, 12:52:38 pm »
Diz-me um país onde isso não acontece?

Nunca corrumpi ou fui corrumpido. Passei nos testes de código e condução à 1ª sem dar nada a ninguém. Entrei para o meu curso sem ter dado nada a ninguém (metade ficou de fora).

É fácil dizer que esá tudo podre, mas há ainda muito boa pessoa neste páis que é honrada e não mancha as suas mãos com esse tipo de coisas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Camuflage

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« Responder #110 em: Janeiro 10, 2009, 01:38:23 pm »
Em todos certamente poderá acontecer, contudo a frequência, varia consoante a dureza das sanções e a quantidade de inspecções que existam. Se os portugueses começarem a sentir o bolso a ficar leve de cada vez que tentam comprar um lugar, vão-se deixar disso. Há países muito menos corruptos que o nosso na UE e brevemente até nisso seremos ultrapassados pelos de leste.
Acredito que muita gente seja honrada, contudo a maioria fecha os olhos, quantos de nós é que já não ouviu alguém a dizer "hoje em dia tem que ser cada um por si e sem cunha não há nada...".

Quando o zé deixar de ser corrupto então valerá a pena falar dos grandes, pois a maioria é que faz a força, não é a minoria empolada em casos mediáticos de imprensa.

Além do mais o facto de tu não seres corrupto, não significa que outros não sejam... todos já conhecemos casos disso uns mais proximos que outros e todos sabemos que existe, só não se fala é nisso.
 

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Mike23

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« Responder #111 em: Janeiro 10, 2009, 10:47:24 pm »
Citação de: "P44"
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Caso Freeport
Ingleses apontam o dedo a ministro português


Por Felícia Cabrita
Um ministro socialista do Governo de António Guterres é visado pelas autoridades judiciais do Reino Unido na investigação criminal em curso neste país sobre o licenciamento da construção do Freeport de Alcochete – apurou o SOL junto de uma fonte conhecedora do processo
 



A Polícia inglesa  investiga a eventual prática de corrupção e fraude fiscal na Freeport Plc (uma das maiores promotoras e operadoras de outlets na Europa) e apresentou às autoridades portuguesas um resumo da sua investigação, em que elenca 15 suspeitos que terão estado na origem do desfalque à empresa. Entre esses suspeitos, encontram-se administradores do Freeport, autarcas portugueses, construtores e advogados – aparecendo à cabeça o referido ministro.

SOL


Gordon, I need your help! I’d help you with the McCain’s. You must help me now! My name can’t be reveal!

Tas feito! :twisted:
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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P44

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« Responder #112 em: Janeiro 18, 2009, 09:37:10 pm »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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« Responder #113 em: Janeiro 22, 2009, 02:56:36 pm »
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Caso Freeport
Polícia faz buscas a tio de Sócrates e ao advogado Vieira de Almeida
Por Felícia Cabrita
A casa e as empresas de Júlio Carvalho Monteiro, empresário e tio materno de José Sócrates, bem como o escritório de advogados de Vasco Vieira de Almeida foram hoje alvo de buscas, no âmbito do ‘caso Freeport'
 

Polícia faz buscas a tio de Sócrates e ao advogado Vieira de Almeida

As diligências foram desencadeadas e realizadas pelo DCIAP (Departamento central de Investigação e Acção Penal) e pela Polícia Judiciária.

Em causa estão suspeitas de corrupção no processo que permitiu a viabilização da construção do centro comercial Freeport, em Alcochete, o maior outlet da Europa. O inquérito criminal em curso foi aberto em Fevereiro de 2005.

Segundo disse ao SOL Júlio Carvalho Monteiro, a «Polícia levou diversa documentação», nomeadamente documentos de «offshores antigas». Numa empresa de Carvalho Monteiro, a ISA, em Setúbal, foi apreendida toda a contabilidade. Os investigadores referiram-lhe também um e-mail que terá sido enviado para o Freeport, sobre o licenciamento do outlet.

Também o escritório de Vasco Vieira de Almeida – o advogado da Freeport Plc – foi alvo de buscas dos investigadores. Contactado pelo SOL, o advogado Vasco Vieira de Almeida, recusou fazer declarações, invocando que não fala da sua vida profissional.


http://sol.sapo.pt/PaginaInicial/Socied ... _id=123824
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Falcão

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« Responder #114 em: Janeiro 27, 2009, 12:36:40 am »
Citação de: "Mário Crespo"
Acção executiva

Independentemente da verdade, José Sócrates pode já não estar em condições de continuar a chefiar o Governo. O envolvimento de familiares seus num processo de despacho governamental delicado cria-lhe fragilidades que o vão acompanhar daqui para a frente.

O ambiente de alegadas influências em decisões governamentais (supostas ou reais) para extorquir contrapartidas dá um carácter de favoritismo na prática governativa que, falso ou verdadeiro, lhe criam uma pressão política intolerável.

Em política, ao nível a que José Sócrates chegou, pura e simplesmente não há presunções de inocência quando há indícios insofismáveis. Não há comunicados com desmentidos nem notas da Procuradoria a dizer que hoje está tudo bem mas amanhã não se sabe, que lhe valham. Será este julgamento popular de José Sócrates injusto? É. Mas é assim. A infelicidade é que no ponto da pirâmide executiva onde José Sócrates se encontra o que parece já é, mesmo antes de o ter sido. É uma vulnerabilidade que vem com o território.

José Sócrates devia sujeitar-se ao julgamento popular que vem com o voto e aí saber se Portugal acredita na sua boa-fé e na ingenuidade do seu tio e primo, e se este conceito de "família" é compatível com a maneira como em Portugal se entende a função governativa. Está em jogo o bem-estar de uma população de dez milhões de pessoas e a necessidade de tomar medidas rigorosas e duras para enfrentar a crise. Está em jogo a respeitabilidade da imagem de um país que a esta hora está a ser retratado nos media estrangeiros na síntese dos que vêem a realidade de fora através dos desapaixonados despachos das agências noticiosas. Nessa óptica, o que aparece é o chefe do Governo de Portugal no centro de um furacão que envolve pagamentos avultados por favores oficiais num processo que entronca no estrangeiro com offshores de familiares metidos pelo meio. Justa ou injustamente a Standard and Poors vai adicionar este elemento à contabilidade do rating da República.

No mundo da banca e da finança internacionais também não há presunção de inocência. Na zona da vida pública em que José Sócrates se encontra, com a necessidade de executivo claro firme e duro que a crise exige, com a ameaça de todo o Portugal se tornar numa gigantesca Qimonda, a verdade ou mentira de uma insinuação são valores subjectivos de menor importância.

O momento não se compadece com as delongas da justiça à portuguesa. É preciso indagar se o povo aceita renovar a confiança em José Sócrates nestas envolventes ruidosas e cheias de incógnitas, ou se vamos continuar no "pântano" profetizado por António Guterres quando se demitiu, (curiosamente em data muito próxima do início de toda esta questão do Freeport). Alguém vai ter de tomar uma decisão executiva porque, face ao que já está escrito e dito, não chega clamar pela celeridade da justiça, que não existe, nem pedir o aval diário do até-aqui-tudo-bem-depois-se-verá da Procuradoria. José Sócrates, por si, ou Cavaco Silva, por ele, terão de tomar a única decisão possível, que é fazer o primeiro-ministro sujeitar-se ao juízo do voto antecipado que relegitimará, ou não, o seu Executivo. Por muito, muito menos, Jorge Sampaio sujeitou Santana Lopes a esse julgamento popular.
Cumprimentos
 

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Falcão

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« Responder #115 em: Janeiro 27, 2009, 02:10:37 pm »
O Mário Crespo esteve em grande nesta entrevista, algo que já não se vê há muito em Portugal: Um jornalista a fazer perguntas “incómodas” e a não fazer o frete a ninguém. Bravo Mário Crespo!

Vejam a partir do minuto 26 e 30 segundos.

Vídeo da Entrevista
Cumprimentos
 

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Feinwerkbau

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« Responder #116 em: Janeiro 28, 2009, 09:23:01 am »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Diz-me um país onde isso não acontece?

Nunca corrumpi ou fui corrumpido. Passei nos testes de código e condução à 1ª sem dar nada a ninguém. Entrei para o meu curso sem ter dado nada a ninguém (metade ficou de fora).

É fácil dizer que esá tudo podre, mas há ainda muito boa pessoa neste páis que é honrada e não mancha as suas mãos com esse tipo de coisas.


X 2  :G-Ok:
 

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Daniel

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« Responder #117 em: Janeiro 28, 2009, 03:48:13 pm »
Saco azul: autarquia já gastou 530 mil euros com advogados
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O presidente da concelhia de Felgueiras do PSD acusou esta quarta-feira a câmara local de já ter gasto 530 mil euros com advogados no âmbito de processos judiciais que envolvem a presidente Fátima Felgueiras e outros arguidos, refere a Lusa.

Segundo disse João Sousa, os cofres municipais estão a suportar «despesas avultadas» para pagar «aos melhores advogados do país» que têm defendido a presidente da autarquia no âmbito do processo «saco azul».

«Só à sua conta pessoal, Fátima Felgueiras já custou ao município 260 mil euros», acrescentou o dirigente social-democrata.

João Sousa recorda que só em 2008, durante o julgamento do «saco azul», a autarquia gastou 173 mil euros.

«Os advogados têm sido pagos a peso de ouro com os escassos recursos do município», frisou.

O PSD de Felgueiras «diz ter feito as contas» e concluiu que só nos processos que envolvem a autarca, ao longo dos anos, o município já gastou 260 mil euros.

Além de Fátima Felgueiras, também os ex-presidentes da câmara, Júlio Faria e António Pereira, e o ex-assessor da autarca, Horácio Costa - todos arguidos no «saco azul» - beneficiaram das transferências dos cofres da autarquia.

O PSD salientou que os custos com advogados vão continuar a crescer com o início, terça-feira, do julgamento do chamado «caso do futebol».

Neste processo, Fátima Felgueiras está acusada de sete crimes de participação económica em negócio e um de abuso de poderes sob a forma continuada, a propósito da alegada atribuição irregular de subsídios ao Futebol Clube de Felgueiras.

O PSD felgueirense considera que a presidente da autarquia, por já ter sido condenada no processo «saco azul» a três anos e três meses de prisão, com pensa suspensa, devia restituir o dinheiro despendido pela autarquia na sua defesa.

João Sousa pergunta ainda se Fátima Felgueiras, apesar da «enorme crise social em que está mergulhado o concelho», terá «o descaramento de continuar a utilizar o dinheiro das receitas camarárias para pagar a sua defesa luxuosa?».

O PSD insurge-se também contra «os gastos sumptuosos e imorais com advogados» da Câmara de Felgueiras, numa altura em que têm sido impostos aos felgueirenses aumentos nas tarifas da água, do lixo e de várias licenças camarárias.


 

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Tiger22

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« Responder #118 em: Janeiro 29, 2009, 12:31:11 am »
VERGONHA!

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Caso Freeport
Autoridades inglesas consideram Sócrates suspeito e querem ver contas bancárias do primeiro-ministro

28.01.2009 - 19h22 Sérgio B. Gomes, São José Almeida, Romana Borja-Santos
As autoridades inglesas consideram o primeiro-ministro José Sócrates suspeito no caso Freeport, de acordo com a próxima edição da revista "Visão" que sairá para as bancas amanhã. Por seu lado, a revista "Sábado" afirma na edição que também será publicada amanhã que "os investigadores ingleses querem ver as contas bancárias do primeiro-ministro". A Procuradoria-Geral da República informou que amanhã será divulgado um comunicado sobre o caso.

Ainda de acordo com a "Sábado", "as autoridades portuguesas estão a investigar um email que terá sido enviado pela empresa Smith & Pedro [intermediária no processo de licenciamento do "outlet"] para um alegado domínio pessoal de Sócrates". Este pedido, avança a mesma revista, "consta da carta rogatória que chegou este mês à Procuradoria-Geral da República" e "implicaria a quebra do sigilo bancário relativo às contas do primeiro-ministro".

Na carta rogatória, enviada às autoridades portuguesas pelo Serious Fraud Office - a unidade da justiça inglesa que investiga crimes económicos mais complexos -, a polícia quer ainda saber se José Sócrates terá “solicitado, recebido ou facilitado” pagamentos no âmbito do licenciamento do "outlet", diz a "Visão". Ainda de acordo com na revista, “os investigadores também apontam o dedo a Manuel Pedro e Charles Smith”, consultores contratados pelo Freeport para ajudarem nos trâmites necessários ao licenciamento do processo, e a quatro responsáveis ingleses ligados à empresa promotora.

A “Visão” recorda ainda o DVD com uma conversa entre Charles Smith e um administrador do Freeport, em que o primeiro terá confessado o pagamento de luvas e referido o nome de José Sócrates, na altura ministro do Ambiente . A alegada prova terá sido dada a conhecer às autoridades portuguesas em Novembro, mas a procuradora Cândida Almeida terá dito que aquele material nunca poderia ser incluído num processo em Portugal. Charles Smith já desmentiu também o pagamento de quaisquer luvas.

No artigo é ainda referida uma carta enviada pelas autoridades portuguesas, em que pedem aos ingleses para dizerem se Júlio Monteiro, tio de Sócrates, Charles Smith ou Manuel Pedro (sócio da consultora) tinham contas bancárias em Inglaterra ou em “paraísos fiscais”. A resposta nunca chegou mas a insistência sobre Sócrates manteve-se o que, segundo a “Visão”, pode dever-se aos conflitos institucionais que ficaram depois do caso Maddie e ao convite a Robert Mugabe para estar presente na Cimeira UE/África, sabendo que isso implicaria a ausência no primeiro-ministro inglês,

Perante as novas informações divulgadas hoje, o assessor de José Sócrates, Luís Bernardo, declarou ao PÚBLICO: “Remetemos qualquer questão sobre essas notícias para as declarações de hoje da procuradora Cândida Almeida e também para as declarações do próprio José Sócrates no hemiciclo da Assembleia da República e ainda para o comunicado anteriormente divulgado”.

José Sócrates nega assim, através da declaração do seu assessor qualquer actuação irregular em relação ao caso de aprovação da construção do complexo do Freeport em Alcochete, tal como tem feito desde o primeiro momento deste caso.

Alterações à Zona de Protecção Especial

O caso Freeport tornou-se público em Fevereiro de 2005, quando uma notícia do jornal “O Independente”, a escassos dias das eleições legislativas, divulgou um documento da Polícia Judiciária (PJ) que mencionava José Sócrates, então líder da oposição, como um dos suspeitos, por ter sido um dos subscritores daquele decreto-lei quando era ministro do Ambiente. Posteriormente, a PJ e a Procuradoria-Geral da República (PGR) negaram qualquer envolvimento do então candidato a primeiro-ministro no caso Freeport. Em Setembro passado, o processo do Freeport passou do Tribunal do Montijo para o Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP).



Já este ano, a 10 e 17 de Janeiro, o Ministério Público emitiu comunicados a esclarecer que, até àquele momento, não havia indícios do envolvimento de qualquer ministro português, do actual governo ou de anteriores, em eventuais crimes de corrupção relacionados como o caso e, na semana passada, prometeu levar a investigação até ao fim.

O processo relativo ao espaço comercial do Freeport de Alcochete está relacionado com suspeitas de corrupção na alteração à Zona de Protecção Especial do Estuário do Tejo decidida três dias antes das eleições legislativas de 2002 através de um decreto-lei. Apesar disso, no fim-de-semana passado, o primeiro-ministro garantiu que participou em apenas uma reunião relacionada com o empreendimento Freeport, na Câmara Municipal de Alcochete, que teve como único objectivo "a apresentação das exigências ambientais que tinham levado ao chumbo do projecto".


DEMISSÃO JÁ!

O nome de Portugal e dos portugueses está a ser manchado!

Sr. Presidente tome uma atitude! Jurou defender este país como nós! Está na hora de mandar este sujeito que nos envergonha para a RUA! O tal que disse que os protestos pela causa de Olivença eram folclore! Traidor!
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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TOMSK

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« Responder #119 em: Janeiro 29, 2009, 12:42:05 am »
O cerco está-se a fechar... :twisted: