[Luso]

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quarta-feira, 2 de Junho de 2010
O Governo do PS devia ter vergonha de deixar Espanha controlar as forças armadas portuguesas - Cavaco Silva sabe isto ou está a dormir na formatura? - Até as rações de combate das Forças Armadas Portuguesas são controladas por empresas espanholas!

Estive a analisar uma ração de combate das Forças Armadas Portuguesas.
É fornecida por uma empresa espanhola e é de uma pobreza franciscana. Sem qualidade.
Um roubo e uma afronta aos militares portugueses.
Sabem que eu não gosto de Espanha e se pudesse conquistava e submetia Espanha.
Em boa verdade  quero que Espanha se foda!
Para os abutres quero dizer que quando digo "Quero que Espanha se foda " eu uso  o "sermo eruditus".
Para os ignorantes do Governo Português concretizo dizendo que "foder"   nada mais é que o verbo latino :  "fodio, fodis, fodere, fodi, fossum ",  que é um verbo  que  significa:  cavar,  furar, penetrar, picar, trespassar.
Pois bem, agora em português do "semo vulgaris", - o falar das gentes comuns -  foder significar lixar, derrotar,vigarizar.
Quem não é culto pense o que quiser!
Eu quero que Espanha se lixe!
O Governo Português deixa na mão de uma empresa espanhola até a "ração de combate indivual do militar português".
Quem serviu as Forças Armadas sabe que na semana de campo todos os militares comem a "ração de combate".
O que é a ração de combate?
A ração de combate é uma embalagem na qual estão contidos os alimentos para um dia de cada soldado.
O pequeno almoço, o almoço, o jantar.´
A ração de combate  agora, "NATO APROVED",  é composta por leite em pó, sardinhas em  conserva, chocolate, gomas para o stress, café em comprimidos ou em pó, fósforos, doces, marmelada, uma lata de carne - por exemplo jadineira - uma lata de feijoada, açucar, pastilhas para purificar água,  lenços de papel,dispositivo para aquecer os alimentos,  saco de plástico para juntar os residuos, sumo de laranja, sumo de ananás, bolachas sem sal, sal.
Na guerra colonial cada soldado levava por dia uma ração de combate.
Hoje os soldados portugueses no Afeganistão, na Bósnia, e noutros teatros de operações militares, têm uma ração de combate por dia.
Pois bem, as rações de combate dos militares portugueses são fornecidas pela empresa espanhola JOMIPSA-Partida del Salt S/N- San Juan de Alicante - 03550 Alicante - Espanha!!!!!!!
Na ração de combate temos os seguintes alimentos:
1 - Jardineira de vaca .-  das Conservas Huertas S C/Cervantes Malagan (C.Real) España - que nem carne tem, mas antes ervilhas feijão verde ou harricot, bocadinhos de cenoura e dois , no máximo, bocados de carne:
 2 - Leite "demi-écrémé" para dissolução instantânea com 15 gr de PL,  fabricado em França;
3 - Dois  pacotes de açucar da Mama Inés; um pacote de sumo de ananás da Mama Inés; um pacote de sumo de laranja da Mamá Inés,  tudo farbricado pela JOMIPSAA (Espanha);
4 - Uma lata de sardinhas em conserva produzida   pela JOMIPSA;
5 - Um conjunto de pastilhas para fazer fogo,  fabricado  pela Minigrip  que parece ser francesa;
6 - Um pacote de doce de morango fabricado pela empresa Memarillo  el Quijote ,SA (Espanha);
7 - Três pacotes de bolachas sem sal,   Sweet Biscuit, fabricado pela empresa José Miguel Ponteveda SA (JOMIPSA) (Espanha);
8- Guardanapos de papel fabricados por B-60837192 Campello (Alicante - Espanha);
9 - Dois pacotes de café instantâneo fabricados pela Mama Inés (JOMIPSA - Espanha);
10 - Dois pacotes de sal fabricados pela JOMIPSA - Espanha;
11 - Uma lata de  paté de figado fabricado pela empresa Alimentos Preparados Naturales, SA, de Los Yebenes - Toledo - Espanha;
12 - Uma lata de "Rancho Viseu" fabricado pela empresa  Conservas Huertas SA, C/Cervantes (C. Real) Espanha.

A ração de combate é misérável em termos de conteúdo e qualidade.
Não há um único alimento português!
Mas mais miserável é as forças armadas portuguesas estarem nas mãos de Espanha, até na questão das rações de combate.
Isto é um nojo!
Em, primeiro lugar se houver guerra ela será com Espanha, como sempre foi.
Franco tinha estudos para a invasão de Portugal;
Depois do 25 de Abril Espanha propôs aos EUA invadir Portugal;
O nosso inimigo potencial é sempre Espanha.
Menos para Sócrates que não deve saber história ou então está a fazer o frete à Maçonaria Internacional que quer anexar Portugal a Espanha.
Esta questão das rações de combate prova bem a porcaria onde os portugueses estão metidos.
Cavaco Silva sabe isto?
Então as Forças Armadas Portuguesas dependem  de Espanha nas rações de combate?
A Manutenção Militar já não é capaz de produzir rações de combate com comida portuguesa , saborosa?
Vamos imaginar que amanhã Espanha voltava a invadir Portugal.
Os soldados portugueses dependiam de Espanha para comer!
Isto é um nojo!
Não me venham com contratos internacionais e liberdade de contratação na União Europeia.
 Há matérias em que não pode haver liberdade de negociação, antes reservas estratégicas de soberania, que os tratados da União Europeia permitem.
Porque Portugal nestas questões estratégicas , de defesa nacional, de dignidade nacional, nunca pode ficar na mão de Espanha, nem de ninguém.
Uma vergonha!!!
Até as Forças Amadas Portuguesas estão na mãos de Espanha para efeitos de intendência!?
Que porcaria de políticos temos?
E qual  o controle que faz Cavaco Silva?
O que faz José Sócrates?
Nunca devemos dizer: Espanha/Espanha/Espanha!
D. Afonso Henriques; Nuno Alvares Pereira, D. João I; D. João II, D. João  IV, roem as unhas nos túmulos ao ver tanta trampa  que cresce em Portugal!
Fora com esta gente!
Quem foram os responsáveis militares que aceitaram isto? Quem foram os políticos que permitiram este avilte?
Algum general viu o contéudo da jardineira de vaca da ração de combat, ou fui eu que tive azar e me calhou -  pedi uma ração de combate para analisar -  só ervilhas?
Abram os olhos!
Senhor Presidente da República mande investigar isto, que o senhor é o Comandante Supremo das Forças Armadas Portuguesas.
Isto é um nojo!
Publicada por josé maria martins em 20:46


Comentário curioso ao postal:

Cavaco aderiu em 1999. Outro alguém referiu que uma boa meia dúzia de anos antes, já era colaborador de confiança. Socrates não está fora. Passos Coelho foi chamado e posto ao corrente. Este, cedo se acomodou após ser conhecedor do programa e objectivo. Enquanto Socrates, não importa se sob suspeita, fôr gerindo a crise (em vez de governar) e a situação não se tornar insustentável P.C. não avança, está em guarda, de alerta. Não importa tanto quem está no poder. Importa isso sim que os interesses e/objectivos "perversos" que o C.B. persegue estejam acautelados. Cavaco gostaria de ficar de fora mas está obrigado a recandidatar-se.(Aldo Moro?)P.C. entra em sena e os portugueses (servos) com fé e esperança vão mais uma vez viver a frustação das promessas não cumpridas. É a concentração da riqueza que está em marcha a caminho do grande obejectivo global. É isto mesmo que está a acontecer a Portugal e porque não à Grécia, Irlanda, Espanha, Itália, etc. Outros se seguirão. Entretanto vamos servindo de bengala aos Espanhóis. É a minha opinião. Cps

[HSMW]

Já fiquei com azia só de ler...

 Ele devia era ter provado as almôndegas....

[Sertorio]

Será relevante esta questão da origem das rações de combate do exército?
http://jose-maria-martins.blogspot.com/2010/06/o-governo-do-ps-devia-ter-vergonha-de.html#comments

[jmosimoes]

Mas ainda nos admiramos e supreendemos com estas coisas, em 1986 que eu me lembre as rações de combate eram totalmente portuguesas, mas  onde está a linha que produzia munições que foi comprada por muitos milhoes e quase parecia termos de pagar para a levarem de cá ?, está em Espanha, pertence a Sta Barbara uma empresa de armamentos, se é uma vergonha é, mas como eu tenho dito o país vai sendo vendido aos retalhos a preço de saldo, e quando não é a bem é doutra forma, veja-se o caso da Telefónica, já os empresários portugueses em Espanha o caso fia mais fino, agora a pouco e pouco os politicos vão cedendo a uma espécie de Iberia, mas os verdadeiros traidores são os zés que gritam por Espanha e mostram as bandeiras, mas os verdadeiros Vasconcelos estão de luvas brancas e apresentam-se como boas pessoas e a troco sabe-se lá do quê vão cedendo este país.
Muito mais haveria para dizer mas isto da democracia tem certas vezes tiques do antigamente.

[foxtrotvictor]

Em 1986 eram totalmente portuguesas, mas com sabor a fome. Não sei como são as actuais, mas lembro-me de exercícios conjuntos com os Legionários das Operações Especiais espanholas e a água na boca que nos davam as suas rações de combate.

[othelo]

Eu não sei se as rações de combate eram iguais para todos os ramos das FA em 1985, mas durante as semanas de exercicios que passei no mato, as que eram distribuidas à FAP, não eram assim tão más.
 Traziam doce, chocolate, 3 latas de conserva, fósforos, e mais umas merditas, agora tb não me lembro foram sempre de fabrico Português ou não, pois as 1ªas que comi lembro-me serem made in USA.

[Malina]

Bom, eu cá já experimentei a ração de combate portuguesa, e já experimentei a ração de combate americana...

Ração de combate portuguesa (pelo menos a que experimentei e as que vejo amigos meus terem)... pobre, má, volumosa, e no fundo, inútil em combate. Serve para ir acampar. Tipo assim, entre amigos, com todo o tempo do mundo, vá lá, se estivessem em conflito, os militares tinham que dizer "Oh compadre, faça lá um cessar fogo que agora vou comer, vou meter aqui um mini-fogão a cozer a minha jardineira", e vá se lá saber mais o quê. Completamente obsoleto. Mas carne, que era pouca, e quando era, era mas é gordura. Mas pronto, se calhar é isso que se gosta cá em Portugal... mas o pior mesmo, é que é produzido em Espanha. Tudo espanhol. Não percebi nunca porquê. Portugal não tem sardinhas? Não tem sal? Não tem carne, ervilhas, feijões? Não consegue produzir a sua própria comida, controlar a qualidade da sua comida?! É uma vergonha.

Não que eu entre em histórias de Espanha ser um potencial inimigo. Nem preciso ir divagar por aí. Basta pensar na estupidez portuguesa que continua a depender lá de fora - mesmo naquilo que ele próprio poderia produzir, e com custo - possivelmente - menor e empregando, vejam só, portugueses para o fazer.

Depois já tenho comido com alguma regularidade rações de combate americanas... que são, também vejam só, um espetáculo.
Saborosas, muitas delas com molhos muito bons, sobretudo picantes - mas isso dá esnica - são pouco volumosas e fáceis de arrumar, aquecer a comida não requer fogo nem nada de especial, só um mijinho de água, onde se coloca um composto químico que aquece a comida - e bem! - em coisa de cinco minutos. Os menus são variados e bem pensados. Vem com um pouco de tudo, consoante o menu - tanto vem chocolates (M&M, Skittles, ...), queijo com ou sem bacon, barras energéticas, bebidas energéticas, frutos secos, massas, arroz, milho, batatas fritas, enfim... há por onde escolher.
Eu cá nunca passei fome, e digo-vos que como com muito gosto cada uma delas - até as vegetarianas...
Quando é carne, vem mesmo carne. Um bom pedaço, suficiente para não se ter fome.


Muitas vezes me perguntei, o que raio pensam estes militares portugueses? Não sou militar, mas irra, se fosse (ou se vier a ser) será assim tão agradável andar com aquela coisa às costas e comer aquilo não sei quantos dias seguidos? E o que raio pensam os generais, ou sei lá eu quem é que manda nas rações de combate (pelos vistos os espanhóis), será assim tãããããão complicado fazer ou dar comida decente aos nossos militares?
Acredito que é algo muito importante, comer é também uma base de sobrevivência.
Se as forças armadas mais avançadas no mundo dão tanta importância a esta "merdice de nada" (como muitos generais devem pensar?!) porque é que os portugueses não dão? Não acredito que seja assim tão dispendioso... mas pronto... São pequenos pormenores que eu acho que em missões tornam-se importantes... os raios dos americanos queixam-se das suas rações de combate a longo prazo (e eu acho-as boas pelo menos a comer dois dias seguidos um ou outro menu), será que os nossos não?

Ah esqueçam lá, aqui temos a ideia que militar é um gajo carne para canhão, um idiota que não sabe fazer mais nada do que dar tiros e é demasiado burro para arranjar emprego no civil, que tem que se submeter a tudo e mais alguma coisa e não pode reclamar, porque não é ele que está a servir a Pátria, a Pátria é que está a tirar um vagabundo da rua e ainda ele tem sorte que lhe dêem coisas de borla. É comer e calar. Literalmente. (Digo isto pois são "apanhados" que já ouvi muitos civis a dizerem).

Por isso é que eu acho que ainda há imenso a fazer nas Forças Armadas Portuguesas.


PS: Eu DUVIDO imenso que as rações portuguesas sejam as mesmas que as espanholas. Não sei, mas duvido. Tenho assim um feeling...

PS 2: Sou viciada no queijo das rações de combate americanas  

[Cabeça de Martelo]

Experimentem rações de combate com o prazo expirado à anos, só o leitinho com chocalate a saber a azedo é de beber e pedir por mais (especialmente se estás em Santa Guida com temperaturas altissimas e só podes encher o cantil de manhã à alvorada e depois à noite quando finalmente vais descansar a vista (2/3 da manhã).

Mas como já se disse, as rações de combate Portuguesas são uma vergonha se comparadas com as Norte-Americanas.

[papatango]

No inicio dos anos 90, a ração de combate de que me lembro era apenas razoavel.
Tanto quanto me lembro, trazia uma ou duas latas de conserva (sardinhas e ou lulas - ou polvo, não me lembro). Havia um chocolate Mars, um pequeno pacote de combustível, uma lata de salsichas e bolachas de água e sal, pacotes de sal e de açucar.
Pelo que me lembro, eu podia viver com a ração de combate, mas o objectivo da ração não era o de nos alimentar durante todo o dia, porque uma das coisas que se testava era a capacidade de conseguir fornecer uma refeição quente a todos os militares, para o que era utilizada uma cozinha de campanha.
Lembro-me que durante a famosa semana de campo, a cozinha de campanha deixou de funcionar e foram buscar a comida quente ao quartel
O sistema entrou mais ou menos em colapso, as refeições eram fornecidas longe do acampamento, e o pessoal acabou a comer arroz com as mãos e a beber sopa.
Lembro no entanto que se tratou de uma semana de campo em pleno inverno, com chuva permanente, com o pessoal encharcado até aos ossos permanentemente, pelo que a refeição quente era especialmente importante.
Talvez por isso nunca dei importância à ração de combate que era mais um complemento. Lembro-me que cheguei a levar os pequenos pacotes de doce de laranja para casa.

A ração de combate era no entanto fornecida numa caixa de cartão, que facilitava o transporte antes da distribuição, mas que se tornava complicada de colocar onde quer que fosse.
Mesmo numa tenda, com a chuva, o cartão amolecia e desfazia-se, com as latas a soltarem-se e a ficarem espalhadas. As mochilas eram demasiado pequenas para colocar a ração de combate e não estavam adequadas para a transportar.As embalagens volumosas acabavam por ser um problema. Demasiado metal e demasiado plastico e cartão. Aquela era uma força que não poderia «desaparecer» porque deixava sempre rasto.
Também não sabemos qual é o custo de uma ração de combate americana e de uma ração de combate portuguesa.
Os franceses em 1991 durante a libertação do Koweit, também se queixavam de que os americanos tinham condições e um apoio logístico com que eles nem podiam sonhar.

Desgraçadamente esse sempre foi um dos nossos calcanhares de Aquiles. Ainda assim hoje as coisas estão muito melhor que no passado.

A ração de combate fornecida pela empresa espanhola é resultado de um concurso público que uma empresa espanhola ganhou, porque apresentou o melhor preço e as melhores condições. Mais grave é que há alguns anos atrás, a empresa espanhola que ganhou o concurso tivesse fornecido produtos completamente fora do prazo de validade e com a comida estragada. E essas rações eram destinadas a forças portuguesas destacadas no estrangeiro.

Isso sim, é preocupante.

PS:
Há uma grande diferença entre os vários tipos de «ração de combate» que os americanos utilizam.

[PILAO251]

Napoleão dizia que; Os exercitos marcham sobre o estomago, infelizmente a nossa tropa, não deve marchar, deve voar.
Já o disse, e repito Nada de novo a oeste do Guadiana.
Os manos da 1ª GG queixavam-se das raçãoes inglesas, e com razão.
No Ultramar ficavamos com agua na boca com as rações sul-africanas.
Passei muna banda onde não havia sal há semanas, e a carne salgada e embalada a vacuo, era posta no meio-bidão, o caldeiro, e era -lhe acrescentada agua mais ou menos ate estar porreirinha, resultado, umas vezes sabia a sal que nao se podia comer, outra vezes era agua na boca.
Mas havia mais, quem se lembra das bolachas -capitão-?, Umas vezes era esparguete com bolacha capitão, ao meio dia á noite era bolacha com esparguete, noutras ocasioes havia esparguete com marmelada ou marmelada com arroz, isto porque ate o 365(o feijão), se acabou, E ISTO NA MESA DO COMAMDO DA PUTA DA UNIDADE. Imaginem como comia o zé da Fisga.
MAS ERA TUDO PRODUTO NACIONAL, nao havia cá merdisses espanholesas.
Saude e desporto

[Malina]

Os franceses em 1991 durante a libertação do Koweit, também se queixavam de que os americanos tinham condições e um apoio logístico com que eles nem podiam sonhar.

Curiosamente sempre ouvi dizer que "antigamente" (não sei há quanto tempo é o antigamente, não me lembro) os americanos trocavam 4 rações deles por uma francesa.