A redução de militares dos quadros é altamente bem recebida pelo poder político e pela opinião pública, visto ser uma diminuição do número de colaboradores do estado a receber vencimentos e mordomias e a produzirem pouco. Em parte até têm razão, visto que na realidade existem muitas funções dentro das forças armadas que não necessitam de militares dos quadros. Mas, há que não esquecer que temos de lhes dar algum caminho no final do contracto. Assim, temos dois problemas pela frente, um o de onde cortar nos efectivos o outro quais as classes a cortar. Parece-me a mim que a opção que vai ser tomada é aquela que já conhecemos, nós os militares, é a "varrer"!!!...
A Marinha, realidade que conheço bem melhor, têm uma realidade bem especifica, os navios e os militares embarcados. O que me leva a pensar que não vai ser de todo fácil, ou mesmo possível, atingir os mesmos níveis de proficiência que apresenta hoje em dia.
Uma solução possível para o problema das praças dos quadros permanentes na marinha e a proficiência das unidades navais/operacionais, poderia por passar as praças das especialidades TFD, TFH, TFP, L, V e M (manobras e serviços), CM e E (Electromecânicos). Deixando os T, A, C, U e FZ, as ditas especialidades operacionais nos quadros permanentes. Não acredito que se envergue por esta solução, mas pelo menos é a minha ideia.
Esta minha ideia baseia-se basicamente na confidencialidade associada às funções das especialidades explanadas.
Poderia apresentar mais alguns argumentos, mas o tempo não é muito, e espero assim também abrir mais o debate, um debate sério coisa que por vezes falta neste fórum.