Despesas militares dos EUA

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Tiger22

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Despesas militares dos EUA
« em: Fevereiro 06, 2004, 01:11:15 am »
Expresso 2004/02/02

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A Administração Bush apresentou hoje um projecto de orçamento para 2005 que prevê um aumento acentuado das despesas militares e com segurança interna. O documento apresenta um défice orçamental de 364 mil milhões de dólares, o que representa uma redução de 30,1% face ao montante recorde de 521 mil milhões estimados para 2004.
 
Para acomodar o crescimento dos gastos militares (7,1 por cento) e de segurança (9,7 por cento), vários departamentos governamentais vêem as suas verbas estagnadas ou mesmo reduzidas em termos absolutos, o que acontece com a protecção do ambiente, agricultura, comércio, transportes e justiça.
 
As verbas destinadas à educação, por exemplo, aumentam três por cento, abaixo da média, para 57,3 mil milhões de
 
dólares.
 
A defesa reforça a sua segunda posição orçamental em termos de gastos absolutos, com 402 mil milhões de dólares,
 
logo após as reformas, cujas verbas afectadas aumentam 3,6 por cento para 510 mil milhões de dólares.
 
O valor orçamentado para a defesa, porém, não inclui qualquer verba para financiar operações futuras no Iraque e
 
Afeganistão, o que já levou alguns analistas a admitir que após as eleições de Novembro de 2004 seja apresentado
 
um pedido de verbas complementares, como aconteceu em 2003.
 
O presidente George Bush afirmou ao apresentar o documento que «empregar-se-ão os recursos necessários para anhar a guerra contra o terror e proteger a pátria».
 
O projecto de orçamento para o ano fiscal 2005, que começa a 1 de Outubro, projecta ainda um crescimento do produto interno bruto (PIB) de 3,6 por cento em 2005, após uns esperados 4,4 por cento em 2004.
 
A taxa de desemprego, por sua vez, tem uma previsão de 5,4 por cento em 2005, uma redução ligeira dos estimados 5,6 por cento em 2004.


402 mil milhões de dólares gastos em defesa  :shock:  :shock:
"you're either with us, or you're with the terrorists."
 
-George W. Bush-
 

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Spectral

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« Responder #1 em: Fevereiro 07, 2004, 05:40:29 pm »
uma análise possível

http://www.g2mil.com/Oct2003.htm
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Falcão

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« Responder #2 em: Agosto 06, 2007, 11:58:36 pm »
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Corte orçamental militar

A Casa dos Representantes dos Estados Unidos da América (EUA) aprovou, na noite de sábado, o montante de 459,6 mil milhões de dólares (335,6 mil milhões de euros) para a Defesa, no Orçamento de 2008, mais os fundos acordados para a guerra no Iraque e no Afeganistão.

Este orçamento não inclui o dinheiro reclamado pelo presidente dos EUA para financiamento das guerra no Iraque e no Afeganistão.

No próximo Outono, caberá ao Senado pronunciar-se sobre a afectação de verbas agora aprovadas, cujo montante é ligeiramente inferior aos 338,1 mil milhões de euros pedidos pelo presidente George W. Bush.

Deste montante, 16,7 mil milhões de euros destinam-se a cuidados de saúde com os militares, aà expansão de programas militares no âmbito da investigação médica e 16 mil milhões servirão para financiar aumentos salariais.

O texto prevê também 675 millhões de euros para défices de material, que limitam a capacidade de os EUA enviarem tropas para o estrangeiro e de fazerem face a catástrofes em território norte-americano. Seis mil milhões serão destinados a aumentar em 12.000 soldados os efectivos do Exército e do corpo de fuzileiros, o que deverá contribuir para a redução da duração das missões de combate, que se tornaram mais extensas com a guerra no Iraque.

O Orçamento para a Defesa contempla ainda programas de armamento, como os aviões de combate F-22, o Joint Strike Fighter (JSF) e o aparelho misto Osprey, um avião-helicóptero com uma história recheada de acidentes mortais.

O texto orçamental reduz em mais de 644,8 milhões de euros os fundos destinados ao escudo antimísseis, estimando que os 6,2 mil milhões de euros pedidos pelo presidente dos EUA "envolvem calendários irrealistas de instalação de mísseis".

Andrew Taylor, da agência noticiosa Associated Press, esclarecia ontem que este Orçamento não inclui as verbas pedidas por George W. Bush, para 2008, para financiamento das guerras do Iraque e do Afeganistão. O Partido Democrata entendeu que essas verbas serão analisadas no âmbito de outro pacote legislativo, no próximo mês de Setembro. Será ocasião para confronto político sobre a guerra. Admite-se que os democratas vão impor condições para aprovarem as verbas.
Cumprimentos
 

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comanche

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« Responder #3 em: Agosto 16, 2007, 07:28:08 pm »
EUA assinam pacto de defesa de US$ 30 bi com Israel

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JERUSALÉM (Reuters) - Os Estados Unidos fecharam um acordo na quinta-feira de 30 bilhões de dólares em ajuda para a defesa de Israel ao longo da próxima década, um aumento de 25 por cento em comparação a anos anteriores, que foi descrito por Washington como um fortalecimento da proteção contra o Irã.

Na cerimônia de assinatura do acordo em Jerusalém, o subsecretário de Estado dos EUA, Nicholas Burns, prometeu que o governo norte-americano irá ajudar Israel a manter uma frente militar contra seus adversários regionais, que vão de Irã e Síria a Líbano e territórios palestinos.

"É desnecessário dizer que, dada a situação difícil de Israel, vivendo em uma região que é muito violenta e instável, sua superioridade militar é de interesse de nosso país, e nós nos comprometemos com isso", disse Burns.

Os EUA, disse Burns, consideram "que esses 30 bilhões de dólares em assistência para Israel são um investimento em paz, na paz a longo prazo -- a paz não pode ser feita sem força".

A administração Bush afirmou no mês passado que vai oferecer pacotes de armas no valor de 20 bilhões de dólares para a Arábia Saudita e outros países do Golfo Pérsico durante 10 anos. O Egito também vai receber 13 bilhões de dólares em assistência para defesa, similar aos níveis atuais.

A ajuda militar foi pensada para assegurar o compromisso de Washington com os países do golfo muçulmano, apesar dos problemas no Iraque, além de fortalecer a segurança contra a crescente influência na região do xiita Irã e seu programa nuclear.


 

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garrulo

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« Responder #4 em: Agosto 16, 2007, 08:03:12 pm »
Pues 30.000 millones de dolares para una decada no parece mucho
España tiene el 107% de la renta de la UE, Portugal el 75%, entramos al mismo tiempo. No seremos tan tontos.
 

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SSK

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« Responder #5 em: Agosto 16, 2007, 10:22:22 pm »
Podem juntar a isso mais submarinos construídos na alemanha subsidiados pelos américas. Sim vão ser construídos, há-de sair nos jornais mais mês menos mês
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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Lancero

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« Responder #6 em: Setembro 23, 2007, 04:17:28 pm »
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Iraque/Afeganistão: Bush vai pedir mais de 200 mil milhões de dólares ao Congresso    

   Washington, 23 Set (Lusa) - A Casa Branca vai pedir ao Congresso norte-americano  para aprovar para 2008 um orçamento de 200 mil milhões de dólares para financiar  as guerras no Iraque e no Afeganistão, indicou sábado o Los Angeles Times  no seu site de Internet.  

     

   Segundo responsáveis do Pentágono, citados pelo jornal, 2008 será o  ano mais caro para a guerra no Iraque se o pedido for aceite.  

     

   A administração Bush indicou que necessita de 147,5 mil milhões de dólares  para o ano fiscal de 2008, mas, segundo responsáveis do Pentágono, serão  necessários 47 mil milhões de dólares suplementares, refere o jornal.  

     

   Segundo um relatório publicado em Julho pelo Serviço de Investigação  do Congresso, os Estados Unidos já gastaram mais de 500 mil milhões de dólares  para financiar as guerras do Iraque e do Afeganistão e as despesas correntes  que lhe estão consagradas atingem os 12 mil milhões por mês.  

     

   O número de soldados norte-americanos no Iraque atinge actualmente os  168.000, mas o presidente George W. Bush anunciou na semana passada uma  retirada gradual para atingir os 130.000 elementos em meados de Agosto.  

     
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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ShadIntel

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« Responder #7 em: Abril 07, 2009, 05:17:58 pm »
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Gates Reveals DoD Program Overhaul

The Pentagon should kill the U.S. Army's Future Combat Systems (FCS) armored vehicle program and launch a new competition for ground vehicles, U.S. Defense Secretary Robert Gates told reporters April 6.

Gates revealed his FCS recommendation amid a slew of others for cuts and changes to weapons programs that will go to the White House as it shapes the 2010 budget request to Congress.

The plan signals the Obama administration's desire to stop production of several platforms, such as the F-22 fighter; terminate others, such as the Transformational Satellite initiative; limit several, such as FCS and the DDG 1000 destroyer; and put off a final decision for others, such as a new Air Force long-range bomber, pending the upcoming Quadrennial Defense Review.

The 2010 budget also will seek to buy more existing weapons such as F/A-18 fighters, Advanced Extremely High Frequency satellites and DDG 51 destroyers.

Just before Gates began his hour-long session with reporters, Defense officials informed key lawmakers of his plans for the 2010 spending request. And even before the media briefing had concluded, lawmakers were issuing statements defending programs important to their districts and states.

Several lawmakers who chair important defense committees on Capitol Hill said some of Gates' changes might not stick.

"Secretary Gates has set out major changes to the defense budget based on changed assumptions about the wars our military must be prepared to fight. This is a good-faith effort, and I appreciate the hard work and thoughtful consideration Secretary Gates and his staff put into these proposals," House Armed Services Committee Chairman Rep. Ike Skelton, D-Mo., said in a statement.

"However, the buck stops with Congress, which has the critical Constitutional responsibility to decide whether to support these proposals," Skelton said. "In the weeks ahead, my colleagues and I will carefully consider these proposals and look forward to working with Secretary Gates and Admiral Mullen as we prepare the fiscal year 2010 defense authorization act."

Gates said the 2010 budget request will recommend that:

* The Air Force cap its F-22 Raptor program at 187 jets. Gates said "all the military advice," including from the Air Force, he received over the past few months indicated that "there is no requirement for more than 187" Lockheed Martin-made Raptors. Under its now-replaced Bush-era leadership, the Air Force had long said it needed 381 of the stealthy fighters. The budget will propose retiring 250 "of the oldest Air Force tactical fighter aircraft in FY-10," Gates said.

* The Pentagon accelerate the Lockheed-made F-35 Lightning II strike fighter program, and purchase a total of 2,443 for the Air Force, Navy and Marines. The decision to speed the F-35 program, Gates said in his opening statement, was his desire to build "a fifth-generation tactical fighter capability that can be produced in quantity at sustainable cost. The Pentagon's budget plan will propose buying 513 Lightning IIs over the next five years, aiming to keep overall program costs down, including costs for Washington's international F-35 partners, Gates said.

* The VH-71 Presidential Helicopter program be canceled and work begins with the White House this summer on a new program, with a new competition. Gates said the existing fleet "has some life left," giving officials time to reshape the program and field a new fleet before the existing one wears out.

* The Navy proceed with acquiring more Boeing-built F/A-18 fighters. The sea service has talked about a "fighter gap," which naval officials say would be partially filled by acquiring more F/A-18s. The 2010 budget will propose buying 31 more.

* The Navy cap its DDG 1000 program at three ships to be built at Bath Iron Works in Maine, while restarting DDG 51 efforts by Northrop Grumman at its Ingalls shipyard in Mississippi. He did not put a number on how many additional DDG 51s the Pentagon will aim to purchase. Gates was clearly worried about the ability of the Navy and industry to "smoothly" hammer out the contractual details of making this plan work.

"Even if these arrangements don't work out, the DDG 1000 program would end with the third ship and the DDG 51 would continue to be built in both yards," Gates said. If the Pentagon and industry are unable to turn Gates' plan into contractual reality, he said, "the department will likely build only a single prototype DDG 1000 at Bath and then review our options for restarting production of the DDG 51." The latter, Gates warned, would limit the number of ships the Navy could buy "and cut workload in both shipyards."

* The Air Force put off a program to build a new long-range bomber until, as the secretary said, "more is known" about the operational requirement for it and the technologies needed to meet the full slate of requirements.

* The Air Force kill the Transformational Satellite program and instead buy two more Extremely High Frequency communications satellites.

* The Air Force cancel the long-stalled CSAR-X search-and-rescue helicopter program. Gates said he is interested in studying whether the program should be revived as a joint program, aiming to purchase one new platform to be used by several services instead of multiple helicopters for multiple services.

* The Air Force kill the second Airborne Laser airplane while keeping the first one for research-and-development work.

* The Army cap its Brigade Combat Teams at 45, not 48.

* The Defense Department reduce the proportion of its work done by contractors from 37 percent to the mid-20s.

* DoD convert 11,000 acquisition contracting jobs to Defense Department civilians, then hire 9,000 more acquisition officers, while also hiring as many as 30,000 new civil servants over five years to replace so-called "support contractors" from the private sector. Gates said the 2010 budget will propose hiring 13,000 of those next year.

Gates also said he plans to re-open bidding this summer for a multibillion contract to build a new fleet of aerial refueling tankers, and that he opposed a split buy.

"I still believe that it is not the best deal for the taxpayer to go with a split buy," he said.

As for FCS, the secretary said the vehicles, which are being designed to avoid attacks instead of withstand them, were not geared to address combat of the sort taking place in Iraq and Afghanistan.

Several prototypes of the eight planned Manned Ground Vehicles (MGVs) have been built featuring lightweight composite armor, active protection systems, hybrid-electric propulsion systems and rubberlike band tracks. In total, the Army had planned for eight variants. The MGVs were slated to begin fielding in 2015.

Gates did, however, leave the door open for redesigned FCS armored vehicles to emerge in the months and years ahead.

The secretary said the FCS spin-out technologies would remain on schedule for a 2011 delivery. The spinouts include communications for individual soldiers, small robots, small UAVs, small sensors and guided rockets.

At least $87 billion had been planned for the FCS vehicles, which were a centerpiece of the $160 billion effort run by Boeing and SAIC.
 

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André

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« Responder #8 em: Abril 08, 2009, 10:39:37 pm »
Pentágono gasta 100 milhões de dólares em cibersegurança


O Pentágono afirmou ter gasto mais de 100 milhões de dólares (cerca de 75 milhões de euros) nos últimos seis meses a dar resposta e a reparar danos causados por ataques de natureza informática e outros problemas de rede.

O general Kevin Chilton, que lidera o Comando Estratégico dos EUA, referiu que «o importante é que nós reconhecemos a baixa sofisticação dos ataques, o que atribuo a adolescentes entediados, que já foram registados no país, com alguns elementos criminais envolvidos».

Segundo o militar, as motivações variam entre o vandalismo e a espionagem. «De facto, o nosso grande desafio é defendermo-nos disso», apontou, segundo a Folha Online.

De acordo com outro oficial, a considerável quantia foi gasta em treino, tecnologia de computadores e contractos com empresas de segurança informática. Não foi especificado, no entanto, a quantia exacta empregue para reverter os danos causados por ataques informáticos, vírus diversos ou problemas causados por funcionários de modo acidental.

O Departamento de Defesa sofreu já um ataque informático que deixou 1500 computadores inutilizados. A entidade também baniu o uso de drives externas, como pen drives, devido a perigo de contaminação por vírus.

Lusa