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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: Luso em Março 18, 2004, 02:05:58 pm

Título: Armas Ligeiras?
Enviado por: Luso em Março 18, 2004, 02:05:58 pm
Estão recordados de toda aquela conversa do final de 2003 sobre o tal "debate" sobre a escolha da arma ligeira?

Como é que isso estará?

Em águas de bacalhau, aposto. É tal coisa: desde que se fale e se seja falado...

Alguém sabe mais alguma coisa?
Título:
Enviado por: komet em Março 18, 2004, 02:54:33 pm
Quanto ao exército não sei, mas ouvi dizer (apenas um rumor) que os GNR no Iraque já terão recebido G36...

Fonte não muito segura  :roll:
Título: G36 no Iraque
Enviado por: TazMonster em Março 18, 2004, 06:06:22 pm
Não é rumor, não.
Embora ainda não estejam distribuidas a todos os militares da GNR, já há elementos com a G36.
Viu-se no telejornal no outro dia, não me lembro qual (o próprio MAJ CMDT do SubAgr tinha uma).
Foi uma reportagem da Judite de Sousa.
Título:
Enviado por: fgomes em Março 18, 2004, 06:28:17 pm
Este é um assunto que deveria ter mais atenção de quem pode decidir. É uma vergonha que se ande há mais de 20 anos a discutir a substituição da G-3 e ainda não se tenha tomado uma decisão. Os nossos vizinhos espanhóis já vão na segunda arma de calibre 5.56 enquanto nós ainda não escolhemos o primeiro. Ainda vai acontecer como em 1961 em Angola e na Índia se combateu com as Mauser completamente ultrapassadas.

Já agora, não sei se a IMI TAVOR israelita é uma das hipóteses, mas encontrei este site da mesma nacionalidade com umas opiniões curiosas sobre esta arma:
http://www.isayeret.com/weapons/assault/tavor/guide.htm

Parece que para o autor a IMI e a OLP não são muito diferentes !
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 18, 2004, 06:40:26 pm
fgomes, na realidade ninguém sabe quais as armas a ser consideradas pois oficialmente apenas se disse que "o processo de substituição da G-3 está em curso".

É pena que isto seja assim, especialmente num concurso que para mim é o mais importante de todos em curso nas nossas forças armadas. A substituição da G-3 deverá ser prioritária.

Pessoalmente, e como já aqui referi no fórum, defendo a compra da G-36 ( A SIG seria igualmente boa, mas esta é muito cara ) que já é utilizada pelo RESCOM ( Força Aérea ) e pelo DAE ( Marinha ).


Citar
Quanto ao exército não sei, mas ouvi dizer (apenas um rumor) que os GNR no Iraque já terão recebido G36...


Também penso que sim. Se não me engano seguiram as primeiras agora com o 2º contigente ( tal como os carros blindados ) mas seria interessante obter confirmação.  
No caso positivo seria relevante saber se estas armas foram compradas novas ou se são "emprestadas" da FAP ou Marinha.
Título: GNR no Iraque
Enviado por: snakeye25 em Março 18, 2004, 07:33:47 pm
Segundo o último número da Revista da Guarda (no site da GNR), foram comprados :

NOVAS VIATURAS PARA A GNR
- PICK-UP NISSAN NAVARRA
- NISSAN PATROL GR
- IVECO M40.12 WM/P (VM 90 /P2) - os 20 blindados (já seguiram 10)
- TOYOTA HILUX modificada para posto de comando
- TOYOTA HIACE frigorífica

ARMAMENTO e EQUIPAMENTO
- PISTOLA “USP COMPACT 9mmX19”
- PISTOLA METRALHADORA “ MP5A5 Cal 9mmX19
- PISTOLA METRALHADORA “ MP5 KA Cal 9mmX19
- PISTOLA METRALHADORA “ MP5 KA Cal 9mmX19 C/MALA
- ESPINGARDA AUTOMÁTICA “G36 KV 5,56mmX45
- ESPINGARDA SNIPER “MSG 90A1 CALIBRE 7,62X51
- LANÇADOR DE GRANADAS GMG CAL 40mmX53
(até este ponto tudo da H&K...)
- BINÓCULO VISÃO NOCTURNA/DIURNAN/CROS MK III
- MONOCULO DE VISÃO NOCTURNA AN/PVS-14
- ROBOT VANGUARD
- EQUIPAMENTO ANTI-ESTILHAÇO
- EQUIPAMENTO DE PROTECÇÃO ANTI-TRAUMÁTICA V-TOP

Equipamento emprestado pelo Exército :
- Metralhadoras Browning cal 12,7 mm;
- Espingarda Automática G-3 c/coronha retráctil;
- Lança granadas Stª Barbara 40 mm;
- Metralhadoras Ligeiras MG 42 cal. 7,62 mm;
- Fato NBQ para instrução;
- Capacetes de combate Kevlar;
- Coletes anti-bala M/99.
Título:
Enviado por: komet em Março 18, 2004, 08:50:03 pm
Parece confirmado então. Devo dizer que a MSG 90A1  é uma beleza! parece uma G3 SG1
Título: ...
Enviado por: Luso em Março 18, 2004, 09:14:46 pm
Então considero que as armas na posse da GNR servirão para "trials".
Ah como tudo isto é parecido com os últimos anos da Monarquia...
Como me sinto velho!  8)
Título:
Enviado por: komet em Março 18, 2004, 11:05:27 pm
Citar
- TOYOTA HIACE frigorífica


Só uma? Olhem que não sei, é cerveja pa muita gente.  :lol:
Título:
Enviado por: snakeye25 em Março 19, 2004, 12:34:43 am
Citação de: "komet"
Citar
- TOYOTA HIACE frigorífica

Só uma? Olhem que não sei, é cerveja pa muita gente.  :-D
Título:
Enviado por: papatango em Março 19, 2004, 12:39:00 am
Depende do tipo de Hiace frigorifica.

Se for para "antes da borga" é para a cerveja.

Se for para "Depois da borga" é para transportar os defuntos, fresquinhos para a morgue.

... Humor negro  :twisted:
Título:
Enviado por: dremanu em Março 19, 2004, 12:50:58 am
A nova arma será fábricada em Portugal, ou no estrangeiro? alguém me poderia responder ao que provavelmente virá a acontecer.

E porque razão não desenvolvemos uma arma ligeira Portuguêsa? Não pode ser assim tão difícil, ou custoso de se fazer.

Já vi na CNN imagens de Paquistanêses a fabricarem Ak-47 a mão, numa forja ao estilo da idade média, lá meio dum deserto qualquer no país deles. E as armas são igualzinhas às que usam os Russos. Daí eu não conseguir entender porque razão não se consegue desenvolver uma arma nacional.

Caramba, se aqueles gajos lá no meio do deserto, e com meios de produção rudimentar, conseguem fabricar armas modernas, nós Portuguêses com computadores, e técnicos especializados, e possibilidade de obtermos meios de produção sofisticados, não conseguiriamos fazer algo nosso? Português, nacional....

Fico perplexo...
Título:
Enviado por: emarques em Março 19, 2004, 01:40:39 am
O mais provável é que estivessem a fazer umas peças de substituição para as AK-47. Não deve ser muito fácil no meio do Paquistão telefonar ao fabricante para mandar um lote de peças ao cuidado do grupo de bandoleiros de Kushnitar. (não faço a mínima ideia se existe um sítio com esse nome, claro) Mas na África sub-sariana compram-se AK-47 (russas) por uns 25€.

O problema de fazer armas não é só a capacidade de desenhar e construí-las. Depois de conseguir desenhar uma arma que cumpra os requisitos operacionais, o governo encomenda, digamos, umas 50.000 (não sei quantas armas é suposto que vão comprar, mas é um "suponha-mos" :P) Então, ou se consegue que mais países encomendem essa arma com um desenho sem provas dadas de um fabricante sem tradição, ou cada uma dessas armas vai saír por um preço exorbitante para compensar as despesas de I&D. Após o que, fecha-se a maior parte da fábrica outra vez porque não há mais nada para fazer nela, e mantém-se apenas uma secção de produção de munições, que vai fechar dali a uns anos porque fica mais barato comprar munições fora.

Claro, este cenário catastrofista dependeria de que mais nenhum país quisesse comprar as armas, mas quem é que ia comprar a "M004"? (seguindo o velho esquema de numeração de português, M904, M917, M937, M904/39...) Tinha que ser uma arma boa e barata para encontrar compradores.

Alternativamente, para a fábrica não fechar depois de fazer as "M004" lançava uma linha de armamento desportivo. Com a quantidade de caçadores que "andem" por aí, pode ser que se aguentassem.
Título: Fabrico de armas
Enviado por: snakeye25 em Março 19, 2004, 06:28:18 am
Citação de: "dremanu"
A nova arma será fábricada em Portugal, ou no estrangeiro? alguém me poderia responder ao que provavelmente virá a acontecer.


Penso que é difícil que seja fabricada por uma empresa portuguesa, visto que penso já não termos nenhuma...  :roll:

A Indep (ex-FBP) não foi vendida aos espanhois da Santa Bárbara ? Julgo ter lido algo recentemente sobre não termos produção nacional de munições devido a esse facto, e que a INDEP tinha falido depois do encerramento da produção de G-3.
Título: emarques
Enviado por: Luso em Março 19, 2004, 09:31:34 am
emarques,

Há um sítio simpático no Paquistão (Kyber Pass) onde tudo se fabrica e não só meras peças para as Ak-47 (e onde se armazena explosivos juntamente com os seus detonadores). São mesmo capazes de produzir desde cópias de pistolas Colt, Beretta e Browning a canhões automáticos de 23mm. Em oficinas rudimentares.
E quem tem uma oficina bem equipada pode perfeitamente construir uma excelente espingarda de assalto.
- Mas agora não se ponham com ideias, seus marotos!  :wink:

E é por isso que não compreendo porque é que não se dá à nossa indústria a tarefa de construir esse material. Mas já estou cansado de desancar na incompetência desses meninos que dizem que nos governam.
Título:
Enviado por: emarques em Março 19, 2004, 12:49:24 pm
Se assumo que fazem peças para substituição, também poderão fazer as armas completas. So que há tantas AK-47 espalhadas pelo mundo que não me parecia que precisassem de fazer mais... :roll:

Eu gostava que as armas ligeiras das forças armadas portuguesas fossem feitas em Portugal, mas penso que a única fábrica de armas que existe em Portugal hoje em dia é a Browning. E para criar uma nova fábrica seria preciso garantir níveis de actividade que provavelmente seriam difíceis de atingir, quando se está em concorrência directa com a H&K, Steyr e afins.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 19, 2004, 05:50:51 pm
Caro emarques:

Desculpe-me mas não alinho nesses argumentos de que custa muito dinheiro, ou que teremos dificuldade de obter niveís de produção "razoaveís".

Problemas existem para se resolver, não para se baixar os braços e render-se a uma suposta "impossibilidade" de serem resolvidos. Não me digam que não se pode fabricar uma arma ligeira em Portugal, que sejá um projecto completamente Português. Tudo isso é derrotismo nacional, ou pior preguiça de não gostar de pensar, por parte dos responsaveís por estas áreas do governo.

Se as forças armadas portuguêsas precisam de  50,000 ou 100,000, ou sejá o no. que for que precisam de armas, a única coisa que têm a
fazer é montar a capacidade produtiva para que tal aconteça. Para já não é preciso substituir, de uma vez só, todas as armas que estam em uso presentemente, a substituição pode ser feita gradualmente.

Sendo assim não é preciso um sistema de produção que produza 50,000 armas por ano, basta ter um que faça 10,000 por ano. Logo aí temos produção para os próximos 5 anos. E as armas não precisam de ser fabricadas para terem uma vida útil de 20 anos, façam-nas para que durem no máximo 5 anos, assim teremos que estar continuamente a produzir novas armas para substituir as que ao fim de 5 anos já estam velhas.

E não me venham dizer que nós não podemos competir com outras companhias, porque de novo isso é derrotismo. Primeiro, em que livro é que está escrito que um projecto Português á partida está condenado ao falhanço e incapacidade de ser competitivo. Segundo, porque razão necessitámos nós de ser competitivos.

Fabricar armas nacionaís, no meu ponto de vista nada têm a ver com um projecto qualquer onde se pretende fazer um novo empreendimento comercial, e obter market share, e ter lucratividade, isso é factor beneficial que se pode obter do projecto. O principal objectivo a alcançar é aumentar a capacidade nacional de auto-defesa, onde se inclui a capacidade Portuguêsa de construir as ferramentas de guerra para o seu próprio uso.

Construir em Portugal, significa gastar o dinheiro dos Portuguêses em Portugal, no emprego de Portuguêses, em empreas Portuguêsas, para o beneficio de Portugal. Gastar dinheiro no estrangeiro só beneficia o estrangeiro, nós não ganhamos, perdemos por todos os lados.

E quanto aos custos de I&D, podemos facilmente fazer uma parceria com Inglêses ou Americanos, ou Holandêses, ou Canadianos, ou Japonêses, ou Israelitas, ou Brasileiros, ou sejá quem for que se possa encontrar e que estejá interessado em trabalhar em conjunto com os Portugêses, de forma a que se possa compartilhar os custos com o parceiro.

E quantos homens é que se necessita para desenvolver uma arma? Provavelmente 1 bom engenheiro mecânico, habilidoso, creativo, que estejá a trabalhar numa empresa qualquer Portuguêsa, ou desempregado, e que possa ser contratado pelo governo para passar um ano ou dois a desenhar, e a testar um prótotipo, até chegar nalguma coisa que atenda ás necessidades das forças armadas.  Nem precisa de inventar nada de novo, pode usar por base a G3, estudar os "designs" e especificações técnicas dos novas versões da G3, fazer um "reverse engineering" para entender como funciona, fazer algumas alterações estéticas para dar a impressão que é diferente, e temos uma arma Portuguêsa.

Onde está a complexidade? E quem faz uma arma de assalto, fáz uma pistola, uma metralhadora de grande calibre, uma espingarda para "snipers", um canhão, etc.

Não seria melhor que o governo Português através das forças armadas dé-se trabalho a engenheiros Portuguêses que poderiam dedicar a carreira deles a desenvolver este tipo de projectos, e a melhorá-los continuamente, em vez de empregarem as lontras da administração pública que passam o dia todo a mudar papeís de um lado, e que não produzem nada, só servem para gastar dinheiro.

Desculpem-me se eu estou sempre a bater na mesma tecla, mas revolta-me ver tanto desperdicio de dinheiro e talento nacional.

Cumprimentos....
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 19, 2004, 06:09:26 pm
Caro Dreamu, mas nisso estamos todos de acordo. É possível produzi-las cá, mas usando uma expressão sua - bater na mesma tecla - então e o preço?

Citar
as armas não precisam de ser fabricadas para terem uma vida útil de 20 anos, façam-nas para que durem no máximo 5 anos, assim teremos que estar continuamente a produzir novas armas para substituir as que ao fim de 5 anos já estam velhas.


Talvez queira repensar esta sua afirmação. Se as forças armadas  nem dinheiro têm para substituir de arma de 40 em 40 anos ( ai a G-3 a G-3 ) quanto mais de 5 em 5.

A questão é simples. Hoje em dia toda a produção de armamento ( ou quase toda ) é efectuada por indústrias privadas. Esta existem, como é lógico, para obter lucro. E, sinceramente, a não ser que a arma produzida cá fosse realmente boa, não seria um projecto viável. Existem um sem números de variáveis como o desenho, investigação, desenvolvimento, instalções e, mais imporante, quantidades a produzir. O mercado nacional pura e simplesmente não é suficiente para sustentar tal projecto.
E empresas dispostas a apostar nesta produção?

A produção de uma arma não é tão simples como você refere.

Penso sim, que poderíamos produzir em Portugal a nossa próxima arma sob licença como fizemos com a G-3. Assim não teriamos de gastar aquele infindável dinheiro em investigação, produção e linhas de montagem e teríamos à mesma investimento nas empresas nacionais.
Título:
Enviado por: emarques em Março 19, 2004, 06:38:49 pm
Dremanu, essa sua ideia da arma ligeira "descartável" não me parece muito viável. Não só porque as FA não têm dinheiro sequer para trocar de arma a cada 30 anos, mas também porque uma arma com uma durabilidade tão baixa podia servir para o tempo de paz, mas o mais provável é que os soldados portugueses numa missão em qualquer sítio tivessem que carregar duas armas com eles porque uma só podia desfazer-se a qualquer momento com um uso um pouco mais intenso.

Além de que 50.000 armas era, ainda assim, um valor um pouco inflacionado. Penso que alguém uma vez falou de 20 ou 30.000?

Mas, como disse, concordo que idealmente a arma seria desenhada e construída em Portugal. E, num ponto de vista mais prático, seria muito bom que se pudesse conseguir que a arma escolhida fosse construída cá sob licença. Se esta substituição fosse construída cá, a próxima poderia até ser desenhada pela fábrica. Mas continua a ser preciso garantir que após construir as armas necessárias para as FA (digamos que levam uns 5 ou 6 anos a fazer as armas) se garanta a actividade da fábrica durante pelo menos outros 15 anos (esperançosamente assumindo que a próxima arma só vai ser usada 20 anos), e essa actividade teria que ser garantida com uma destas hipóteses:

- o fabrico de outro armamento para as FA (que penso que também não pode esperar assim tanto para substituir o restante armamento ligeiro);
- exportação (o que dependeria do detentor da patente licenciada)
- fabricação de armamento desportivo.

Claro que muitos dos passos para Portugal ter fabricação própria de armamento já estavam dados na FBP, mas se se usa a mesma arma 40 anos não há indústria de armamentos que resista...
Título: Armas Ligeiras
Enviado por: foxtrot em Março 19, 2004, 06:40:59 pm
Boas

Já que estamos a falar em armas ligeiras, alguém sabe quantas Galil possui o Exército?

Cumptos
Título:
Enviado por: fgomes em Março 19, 2004, 07:41:24 pm
Voltando a ter os pés bem assentes na terra, dos modelos actualmente produzidos qual será a melhor escolha ?

Quais os critérios a ter em conta ? Só técnico-militares ? Ou também económicos, como custos, contrapartidas etc. ?
Título: Fabricação
Enviado por: Luso em Março 19, 2004, 09:03:54 pm
"A produção de uma arma não é tão simples como você refere."

Pelo contrário, Ricardo Nunes.

Vamos supor que compramos os canos à Steyr, martelados a frio e já com a câmara feita simultâneamente. Nós fariamos os ferrolhos e os seus carros e poderiamos aplicá-los em vários "chassis" que poderiam ir da estamparia de aço (já velhota mas confiável), alumínio 7075 ou ao polímero moldado, ainda mais barato e que poderia utilizar em pleno a tecnologia de ponta que possuímos ao nível de moldagem e injecção de plásticos. Os carregadores poderiam ser também cá feitos fácilmente se fossem de polímero.

Eu suponho que, se comprados em quantidade, que cada cano Steyr forjado a frio já com câmara poderia custar €100. O resto seria de fabricação mais fácil e mais barata. As miras ópticas elecroóptica é que subcontrataria à República Checa ou mesmo à Roménia.
E aposto que as conseguiria comprar em quantidade e com retícula de escala telemétrica por cerca de €120.

Técnicamente é bem possível fabricar essa arma e com excelente qualidade, suficiente para durar bastante tempo e ainda fazer upgrades.

De uma maneira ou outra o que falta é coragem política para disponibilizar o equipamento.
Título:
Enviado por: emarques em Março 19, 2004, 10:41:23 pm
Confesso que quando se falou numa arma feita totalmente em Portugal não pensei em comprar canos na Áustria. :)

Então digamos que se faz um consórcio português para fabricar a espingarda de assalto. Compram-se os tais canos à Steyr (eles costumam vender canos assim?) as miras à Roménia e o resto faz-se cá. (as primeiras empresas que me vêm à cabeça) A UMM faz as partes mecânicas, a Domplex faz o corpo em polímero, e outra empresa monta as armas. Por quanto ficaria cada um desses brinquedos? Seria capaz de competir com outras armas num concurso público (porque não concebo que se compre uma arma só por ser portuguesa, tem que ser boa) em qualidade e preço? Será que se conseguiam contratos no exterior?
Título: ...
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 11:19:28 am
"Confesso que quando se falou numa arma feita totalmente em Portugal não pensei em comprar canos na Áustria."

Com essa me apanhou, emarques!  :mrgreen:

Mas indo de encontro à sua linha de pensamento, tudo isto não passa de mais uma alternativa para se encontrar uma solução. O problema é que nem uma coisa nem outra: Nem o pai morre nem a gente almoça.
Título: Já agora...
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 11:21:05 am
A Leica não tem em Portugal uma unidade industrial que entre outras coisas monta telémetros laser?
Título:
Enviado por: dremanu em Março 20, 2004, 03:44:27 pm
O Luso resumiu todas as barreiras que impedem a que se fabrique uma arma nacional: "De uma maneira ou outra o que falta é coragem política para disponibilizar o equipamento." De resto tudo não passam de pormenores a serem resolvidos.

Para se desenvolver uma arma nacional pode-se seguir dois caminhos:

1) Desenvolver algo novo a partir do nada

2) Desenvolver algo novo a partir de uma plataforma existente

Já se tem a G3, porque não desenvolver algo a partir daqui, não se precisa de inventar a roda.

Lí num lado qualquer que os Alemães não querem conceder a Portugal a licença de fabrico da G36.  Sendo assim porque não contratar um engenheiro mecânico qualquer Português, comprar uma G36 e outras armas que sejám interessantes, e que atenderiam ás nossas necessidades nacionaís. Fazer um "reverse engineering" das armas, tirar ideias. Desenhar umas alterações estéticas para dar a aparência que é algo diferente, e fazemos uma arma nacional.

Ao estilo nacional procuramos produzir algo que sejá barato, simples e que funciona em todo o tipo de condições. Quem sabe, talvez consiga-se produzir uma arma capaz de competir em termos de qualidade e preço contra armas feitas pelos Alemães. Será que não poderiamos até ganhar algum "market share" internacional para uma arma Portuguêsa. Especialmente nos PALOP, e possivelmente em países de terceiro mundo onde a arma de preferência é a AK-47.

E não seria melhor para nós Portuguêses, e para a derrota do derrotismo nacional, ver soldados Portuguêses armados com uma arma nacional. E económicamente não faz sentido ter o dinheiro que se emprega no fábrico de armas, e munições a girar dentro do país, e não fora.

Não é nada de radical para um país como Portugal fabricar uma arma. Israel, Suécia, Suíça, Aústria, Bélgica, Croácia, todos estes países fabricam armas nacionais, e nenhum deles é maior que Portugal em questões de população, porque raio temos nós que ser diferentes, e alinhar-mos às desculpas da falta de dinheiro, recursos, e o blá blá blá derrotista do costume.

Se estiverem interessados cliquem neste link:

http://world.guns.ru/assault/as12-e.htm (http://world.guns.ru/assault/as12-e.htm)

Vão encontrar várias informações interessantes sobre todo o tipo de armas.
Título:
Enviado por: emarques em Março 20, 2004, 04:56:16 pm
Bem, dremanu, mas nós vivemos no tão falado "estado de direito", em que algo como copiar uma arma e dizer que é um desenho original tende a ser tratado como infracção de patente. ;)

Citar
Com essa me apanhou, emarques!
Também se conseguiria perfeitamente fazer canos aqui mas a maquinaria para os tornar baratos por unidade (martelado a frio) seria bastante cara.
Bastante cara... 2M€?
Mas seria uma máquina capaz de fazer tudo: estrias com passo à escolha, câmara à escolha, perfil à escolha, comprimento, calibre, etc.


Mas não tenho nada contra comprar os canos já feitos. Afinal, se a capacidade não existe no país de momento, resolve-se o problema. Não adianta criar capacidades de produção logo à partida.

Proponho que se estude aqui o problema da criação da espingarda portuguesa.

Primeiro, empresa pública ou consórcio privado? Por questões de economia de esforço e também por causa da costumeira ineficiência da gestão pública, inclino-me para um projecto em que um grupo de empresas privadas juntassem esforços para produzir a arma. Assim usam-se unidades industriais já existentes o mais possível, evitando grandes investimentos públicos. Que acham?
Título: ...
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 06:09:27 pm
"à Guedes, que nem Portugal quis usar, e a Vergueiro, em que se seguiu mais ou menos esse processo de "desenho original" que descreveu."

A Guedes ficou obsoleta rápidamente mas era um design seguro e eficaz e superior à Martini Henry Inglesa.

A Vergueiro era boa (ainda é) e melhor ficou com conversão para 7.92x57.
O maior problema da Vergueiro Original era o calibre exclusivamente português (e um ferrolho chato de tornar a montar - acreditem em mim!)
Mas muito boa e se querem que vos diga- mais confortável que a Springfield 1903! E mais segura que esta última! E macia!

"Lí num lado qualquer que os Alemães não querem conceder a Portugal a licença de fabrico da G36."

Não sabia disso, mas não me surpreenderia.

"Bem, dremanu, mas nós vivemos no tão falado "estado de direito", em que algo como copiar uma arma e dizer que é um desenho original tende a ser tratado como infracção de patente."

Não vejo a HK a pagar royalties à Armalite por copiar o sistema ferrolho da AR-18.

Altera-se o design do "chassis" e depois confia-se na morosidade dos tribunais portugueses em caso de processo!  :mrgreen:

Já agora, não me agrada nada aquela alavanca de armar ambidextra (móvel) da G36/XM8...
Título: Boa emarques!
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 06:16:50 pm
"Primeiro, empresa pública ou consórcio privado? Por questões de economia de esforço e também por causa da costumeira ineficiência da gestão pública, inclino-me para um projecto em que um grupo de empresas privadas juntassem esforços para produzir a arma. Assim usam-se unidades industriais já existentes o mais possível, evitando grandes investimentos públicos. Que acham?"

Essa ideia é excelente, e era nisso que estava a pensar. Além do mais, se os diversos componentes fossem distribuidos por vários fabricantes poder-se-ia controlar a construção da arma, deixando de haver problemas de segurança e a necesidade de constituir uma sociedade comercial para o feito.

As peças chegariam à instituição militar (Depósito Geral de Material de Guerra?) e as peças eram inspeccionadas e, só aí, montadas.

- Será que isto será assim tão difícil???? :G-clever:
Título: Re: ...
Enviado por: emarques em Março 20, 2004, 06:53:45 pm
Citação de: "Luso"
A Guedes ficou obsoleta rápidamente mas era um design seguro e eficaz e superior à Martini Henry Inglesa.

De acordo, mas o resultado da obsolescência da arma foi que nunca chegaram a ser usadas pelo exército português. Neste caso foi azar, porque desenhou-se e encomendou-se uma arma para pólvora preta e logo a seguir começam a usar-se pólvoras sem fumo.

Citar
A Vergueiro era boa (ainda é) e melhor ficou com conversão para 7.92x57.
O maior problema da Vergueiro Original era o calibre exclusivamente português (e um ferrolho chato de tornar a montar - acreditem em mim!)
Mas muito boa e se querem que vos diga- mais confortável que a Springfield 1903! E mais segura que esta última! E macia!

O que não invalida que este "desenho original" deva muito às armas que foram compradas "para efeitos de avaliação". O que prova que, uma vez sem exemplo, técnicos portugueses fizeram um bom trabalho a copiar o que veio de fora. :mrgreen: [/quote]

Pois, mas o problema é que provavelmente um caso destes seria levado às instâncias europeias. Além disso, o facto de uma empresa alemã copiar impunemente uma empresa americana não quer dizer que uma empresa portuguesa possa fazer o mesmo aos alemães. :P

Continuando o processo de desenvolvimento da arma (claro que opiniões sobre o primeiro ponto continuam a ser bem-vindas), que características deveria ter a arma ligeira das Forças Armadas portuguesas? Por exemplo, que calibre seria aconselhável?
Título: cópias
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 07:19:42 pm
Poderiamos perfeitamente copiar o princípio. A G36 é uma AR18, assim como a L85, SAR 21, AUG, Type 89, Daewoo K, AR-70, Tavor, blá, blá, blá...

A G36, por exemplo tem um ferrolho com 6 ressaltos. Eu desenhei um ferrolho que obedece ao mesmo princípio e que tem 3 ressaltos e deverá ser mais fácil de fabricar (julgo eu). Esse ferrolho também apresenta um percutor munido de mola para evitar picar os cartuchos por inércia, além de um sistema para não disparar fora de bateria. Creo que é um sistema simples e já um armeiro americano disse que até era interessante.  8)

Atenção que eu só desenho! Eu não me meto em esquemas duvidosos e isto não passa para mim de um exercício intelectual.

Portanto, sugiro uma XM8 com manípulo de ferrolho ambidextro em T para os dois lados, com a coronha do tipo da StGw90 e um ferrolho Luso  8) para confundir os tipos das patentes!
E se possível um gatilho do tipo Garand (confiem em mim).

Calibre?
O 5,56mm. Não porque o aprecie particularmente, mas apenas por razões logísticas. Segundo sei estão a preparar um projéctil de 7 e tal grains, mas que nunca será superior ao 6,8mm (que na prática é 7mm).

Qualquer que seja o escolhido, aposto que o ferrolho Luso aguentaria!! :mrgreen:
Título: !
Enviado por: Luso em Março 20, 2004, 07:21:00 pm
70 e tal grains! :bang:
Título:
Enviado por: emarques em Março 22, 2004, 05:10:25 pm
"Quando se atinge um inimigo que corre em direcção a nós, é conveniente que ele dê por isso", como diziam os ingleses do arsenal de Dum-dum. Essa munição 5,56 mais pesada pode ser uma solução, mas a munição padrão NATO é, segundo o que se diz que têm descoberto os americanos, um pouco leve de mais.

Já agora, sugere uma XM8 em que aspecto? Na mecânica, apenas, espero. Detestava ver os militares portugueses com aquele brinquedo Star Wars. :P
Título:
Enviado por: dremanu em Março 22, 2004, 07:59:12 pm
XM8?

Essa tb me deixou surpreso...Eu tentaria manter a aparência que têm a G3, procurava "modernizar" a mecânica da arma, para se poder utilizar o novo calibre da nato, ter mais precisão no disparo, ser uma arma mais leve, diminuir o número dos componentes da arma, e aumentar a capacidade de fogo.

Não acho que seria preciso mudar a aparência da G3. O que importa na arma, é que funcione bem, sejá eficaz, e que custe pouco dinheiro para se fabricar.

Será assim tão difícil de se conseguir construir uma arma nova a partir da G3? Acho que não...

E sou a favor de um consórcio nacional para se fabricar os componentes da arma, acho esse o melhor caminho a tomar. Iria até mais longe, e propunha que o governo Português entre num acordo com o governo Brasileiro para fabricar uma arma Luso-Brasileira. Assim se poderia partilhar os custos de I&D entre os dois países.
Título:
Enviado por: Spectral em Março 22, 2004, 08:46:46 pm
Acho que já existe uma versão ( com mais de 20 anos... ) da G-3 em 5.56 mm : a HK-33.

http://www.hkpro.com/HK33.htm

Mas parece que fica a perder para as outras espingardas de assalto, pois é bastante mais cara.

Citar
Atenção que eu só desenho! Eu não me meto em esquemas duvidosos e isto não passa para mim de um exercício intelectual.


:nice:

cumptos
Título:
Enviado por: Luso em Março 22, 2004, 09:40:08 pm
"Já agora, sugere uma XM8 em que aspecto? Na mecânica, apenas, espero. Detestava ver os militares portugueses com aquele brinquedo Star Wars."

O aspecto é uma questão pessoal. Mas parece-me um desenho limpo e compacto e parece-me menos volumosa que a G36. Mas não faço finca-pé nisto. Eu pessoalmente detesto alcinhas nas armas como se elas fossem para transportar como uma mala. Não compreendo o modismo.
Mas creio que a mira óptica da XM8 e o sistema em si que não precisa de "zeroing" (também não gosto de utilizar anglicismos, mas paciência).
Não me parece nada mau, não senhor.

"Essa tb me deixou surpreso...Eu tentaria manter a aparência que têm a G3, procurava "modernizar" a mecânica da arma, para se poder utilizar o novo calibre da nato, ter mais precisão no disparo, ser uma arma mais leve, diminuir o número dos componentes da arma, e aumentar a capacidade de fogo."

Estamparia de aço é tecnologia velha, mais adequada a países do 3.º mundo. É mais pesada e susceptivel a corrosão. Mas é fácil de fabricar.
Eu não acho que Portugal esteja tão mal que não possa dispender uns cobr para comprar umas armas realmente modernas, leves, que exijam menos manutenção.
Mudar a mecânica?
Bom: ferrolhos de roletes já foram empregues na G33 (estamos a falar de 5.56) e numas SIG.
Mas acho-as de fabricação mais difícil e exigente. Este sistema precisa que as câmaras tenhas umas estrias para ajudar na extracção. Depos o headspace também deve ser dos diabos para afinar.
Peço-lhe Dreamanu, que veja uma G3 desmontada e uma do tipo AR18.
e veja a diferença.
Além disso, a SIG deixou de lado os roletes para utilizar o ferrolho da Ak47, que considero um "primo" afastado do Garand e da Carabina M1 e em segundo grau da Ar-18.
Mudar o chassis das G3 existentes para utilizar o .223?
Demasiado caro, pouco eficiente, pesado e demorado, etc, etc. Não vejo vantagens em reciclar ferro velho. As melhores G3 que se guardem como reserva.


"Mas não terá já em vista alguma negociatazinha com um presidente africano qualquer ?? "

Se eles abrissem poços para fornecer água potável ao povo deles...
E pagassem o que devem... :twisted:


Os brasileiros têm desenhos interessantes. Nos anos 80 fizeram mesmo um bull-pup com gatilho de dupla acção, algo até agora nunca visto.

Quando muito poderia-mos comprar-lhes as pistolas.

Mas para mim, armas ligeiras é ir às compras à HK. Espingardas, pistolas, metralhadoras 5,56. A FN as MAG ou esperar que a HK faça umas 7,62 com o novo design.

"Essa munição 5,56 mais pesada pode ser uma solução, mas a munição padrão NATO é, segundo o que se diz que têm descoberto os americanos, um pouco leve de mais."

A M193 era leve (55grains). A M855 mais pesada (63?) e agora a uma com 77 grains (?). E Chegar-se-á a conclusão que se andou a perder tempo...
E daí talvez não. Ai a logística!
Título:
Enviado por: komet em Março 22, 2004, 09:53:13 pm
Qualquer dia voltamos aos 7.9mm da nossa querida Mauser K98 lol, bons tempos.  :wink:
Título: *suspiro*
Enviado por: Luso em Março 22, 2004, 10:12:28 pm
"Quando muito poderia-mos comprar-lhes as pistolas."

..."poderia-mos"...

Fico f.... qando isto acontece!  :gren:

Desculpem, ilustres colegas de forum.

- Crianças, correctamente escreve-se "poderíamos"!!!!
Título: ...
Enviado por: Luso em Março 22, 2004, 10:21:27 pm
"Qualquer dia voltamos aos 7.9mm da nossa querida Mauser K98 lol, bons tempos..."

Com tão boas Mauser (das melhores), porque é que nunca as modificámos para snipers?

Há tempos fiquei surpreendido por os finlandeses ainda utilizarem acções Mosin-Nagant para espingardas sniper!
É bem possível que hajam culatras fabricadas depois de 1891 a fazer serviço de linha da frente em 2004!
Os Noruegueses também têm uma espingarda sniper baseada numa acção Mauser 98, certamente proveniente de stocks capturados depois de 1945.

Já agora - oh veneráveis moderadores! - como se podem introduzir aqui fotografias?
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 22, 2004, 10:24:19 pm
Não sou moderador mas vou tentar responder caro Luso.

Neste fórum é impossível o upload directo de fotografias do computador pessoal. Tem essa função desactivada ( o que já agora, é pena... ).

A única maneira de aqui inserir fotografias é se estas já tiverem publicadas na web.
Para isso deverá clicar uma vez em Img aqui por cima, inserir a morada da foto e voltar a clicar de forma a que apareça [/Img].

1 abraço
Título:
Enviado por: emarques em Março 23, 2004, 02:54:47 am
Se fosse para voltar a calibres antigos, que tal os 6,5mm da M904? Parece que é um calibre que está na moda. ;)
Título:
Enviado por: Luso em Março 23, 2004, 09:12:11 am
Obrigado, emarques. Tenho sido bastante descuidado.

Quanto à coronha, tinha em mente a da StGw 90. Parece muito robusta e resistente. É rebatível para o lado direito.
A da XM8 (que terá outras versões com coronhas rebatíveis) é telescópica, para proporcionar um melhor ajuste ao atirador, de acordo com a sua constituição, ou quando se utiliza roupas ou protecções diferentes. O também não é mal pensado.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 23, 2004, 04:48:03 pm
Vamos lá tentar resumir um pouco isto. Sendo assim, então qual é a arma que cada um dos membros defende que seja adquirida? Ou construída cá? Design nacional?

Eu sou um fiel adepto da G-36, quer seja construída sob licença ou não.
Título:
Enviado por: Guilherme em Março 23, 2004, 05:17:50 pm
Alguem falou sobre o novo calibre 6,8 mm. Gostaria de saber como andam os estudos para implementar esse novo calibre, qual país está conduzindo os estudos (EUA ou seria toda a OTAN) e se há uma previsão para começar a utilizar esse calibre.

O Exército brasileiro pensa em trocar o calibre 7,62 mm pelo 5,56 mm, mas penso que se essa idéia do calibre 6,8 mm der certo, poderíamos passar do 7,62 mm diretamente para o 6,8 mm. E tambem no futuro trocar os fuzis da FAB e MB, que utilizam 5,56 mm, pelo 6,8 mm, quando os fuzis atuais se tornarem obsoletos.
Título:
Enviado por: Spectral em Março 23, 2004, 09:18:51 pm
Numa perspectiva realista também "voto" na G-36...

Mas que seira interessante pôr as ideias do Luso em prática, lá isso seria...

Já agora. A XM8 parece que foi construída de modo a ser possível alterar-se o calibre para um maior ( 6mm ?) . Como ela é directamente baseada na G-36, esta também poderia sofrer essa operação ?


cumptos
Título:
Enviado por: Luso em Março 23, 2004, 10:29:51 pm
Com a nossa colecção de "indecisores políticos" temo que a minha solução seja a pior, mesmo que seja a mais barata se um estudo económico honesto o afirmar (devido tachistas e coisas do género).

Se os nossos "políticos" estiverem um pouco acima do nível intelectual e coragem da ameba e optarem pela G36 tal como foi fornecida aos GNR (com as miras duplas) então ficarei todo contente.

Mas continuo a dizer que a XM8 é uma G36 com refinamentos (por exemplo, esticando o indicador, deixando de primir o gatilho, podem soltar o carregador, algo que não podem fazer na G36 (mas que já podiam na M16).

Mudança de calibre: seria necessário mudar a cabeça do ferrolho (ou torneá-la (sp?) para a "abrir"), mudar cano e válvula de recepção de gás.
Dizem que não é preciso mudar de carregadores, mas os de 30 tiros .223 terão capacidade de, para aí, uns 25 tiros.

Se querem que vos digam, não tenho certezas. Não me parece que haja uma vaga de fundo suficiente para mudar de calibre, mesmo que haja alguns problemas.
Entretanto, vamos ver como a  77gr Mk262 Mod1 (5.56mm) se vai revelar.
É que poderá ser suficiente para resolver alguns dos problemas da M855, e assim teremos uma solução barata e razoávelmente eficaz, se bem que sempre inferior ao 6.8x43.



Balística: http://www.constantforce.com/index4.htm; (http://www.constantforce.com/index4.htm;)
Forum: http://64.177.53.248/ubb/Forum78/HTML/000512-5.html (http://64.177.53.248/ubb/Forum78/HTML/000512-5.html) (este tema tem 16 páginas!  :mrgreen:
Título:
Enviado por: fgomes em Março 23, 2004, 11:00:59 pm
Complementando a informação do Spectral sobre uma nova arma com base na G-3, a HK produziu a G-41, respeitando os standars da NATO e usando até o carregador da M-16.

http://www.hkpro.com/g41.htm

O problema foi o preço !

Também acho que a G-36 seria a melhor solução, haja alguém que decida !
Título:
Enviado por: dremanu em Março 24, 2004, 12:39:50 am
A anatomia da AR15

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bushmaster.com%2Fimages%2Fbarrel.gif&hash=b5e8d0ffef2a6e0c114dfedeb02eb0ec)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bushmaster.com%2Fimages%2Fupper.gif&hash=4ae5b8208730f8533bb80e7617a9d1cf)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.bushmaster.com%2Fimages%2Flower.gif&hash=467a79b166892fdfffb670e1726592b1)

Instruções em como se pode montar uma encontram-se aqui:

http://web.archive.org/web/200212201351 ... _tools.asp (http://web.archive.org/web/20021220135116/http://www.nrahq.org/publications/ssusa/AR15_tools.asp)

O meu voto vai para uma arma feita em Portugal, usando a G36 como base, e por um consórcio de empresas Portuguêsas.  

Mudam-se alguns detalhes da construção Alemã da G36, e constroi-se uma arma Portuguêsa.

E que tudo sejá feito nos próximos seis meses a doze meses, já passou mais que tempo para se adotar uma nova arma.
Título:
Enviado por: dremanu em Março 24, 2004, 01:27:04 am
Imagens da G36

Comparação com a G3

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.moneypit.net%2F%7Ebhinton%2FHeckler_Koch%2FG3-G36.JPG&hash=406457e9926e0de506acb5986a5f60a5)

A G36

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.moneypit.net%2F%7Ebhinton%2FHeckler_Koch%2FG36e_r.jpg&hash=ccf5b4b2d5ea613bc81554e69db0a44b)

Uma vista do interior

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.moneypit.net%2F%7Ebhinton%2FHeckler_Koch%2FG36_internal.jpg&hash=27610f07ad4a1ec2cad41ed8caf888c3)

Com a coronha dobrada

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.moneypit.net%2F%7Ebhinton%2FHeckler_Koch%2FG36K_r.jpg&hash=ebf46a944862611c08313cda7e276f20)

A mira

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.moneypit.net%2F%7Ebhinton%2FHeckler_Koch%2FG36..red..dot..sight.jpg&hash=edbc0a003bcdeb1e583617c23e215c9a)
Título:
Enviado por: emarques em Março 24, 2004, 02:02:53 am
Oh dremanu, que imagens tão grandes que tem! ;) Se o Luso conseguir demonstrar que conseguia fazer uma boa arma por $500, era essa mesmo.
Título: ...
Enviado por: Luso em Março 24, 2004, 09:40:27 am
Obrigado pela confiança emarques. Se eu pudesse fazer o que disse estaria muito contente.

Mas estou confiante que seria possível ficar dentro desse patamar.
Já agora, li no público de ontem (23-03-04) uma reportagem sobre as críticas que o Partido Comun... Comunis... comu... comu... - essa coisa - fez à política seguida pelo Ministro da Defesa:
Atraso nos programas dos F-16, a arma ligeira em águas de bacalhau até, pelos menos 2005 depois de toda aquela publicidade, os NPO que não avançam, etc, etc.
O que se fez foi alienar património das forças armadas e sem saber com que critérios e resultados.
Custa-me a aceitar mas o que essa gente diz é verdade.

O que é que está andar?
Que eu saiba só mesmo os EH-101 do contrato assinado pelo Gugu, o pinguim falante.

Saibam também que as novas fardas serão apresentadas neste mês, autoria de um estilista português (só de pensar no que pode vir aí até tremo!)
Título:
Enviado por: Thelonegunmen em Março 24, 2004, 04:56:14 pm
G-36!!!Yes!!!!
Título: ?
Enviado por: Luso em Março 24, 2004, 08:44:26 pm
"G-36!!!Yes!!!!"

Orraitecámoneisse????
 :?:
Título:
Enviado por: Thelonegunmen em Março 25, 2004, 09:24:28 am
Luso, sorry (estou a brincar).
Rectificando:G-36!!!!Viva!!
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Março 27, 2004, 05:06:41 pm
Sejamos sinceros, a XM-8 não é assim tão feia.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.defenselink.mil%2Fnews%2FMar2004%2F200403254a.jpg&hash=34aae28f29fedb24c9285c802a300f2b)
Título:
Enviado por: zarko em Abril 04, 2004, 04:14:21 pm
Se xm-8 é feia ou não não é relevante o que importa é se é capaz de responder as nossas expectativas, esta arma ainda não teve o seu bautizo de fogo por isso desconhecemos ainda sua verdadeira viabilidade.

Por outro lado a g-36 ja ta a dar as suas provas no campo de batalha e k eu saiba ninguem se queixou da cualidade da arma no campo de batalha (é o caso dos GNR no irak) e por esta ja ter dado boas provas de k é fiavel voto nela.

Mas não descarto a ideia de um fabrico nacional todas as ideias aki apresentadas são, ao meu ver, boas e viaveis, e aproveito pra apresentar uma ideia como sabemos temos imensos imigrantes do leste, não se espantem se alguns trabalhavam em fabricas de armas do antigo bloco leste até podemos mesmo ter engenheiros k trabalharam estritamente com a ak-47 e nem damos por isso, por tanto se tivermos alguns destes engenheiros k ja tendo bons conhecimentos na industrias do armamento e trabalhando a pár com os nossos engenheiros desenhavam uma arma tendo por base a g-36 combinada com as melhores caracteristicas da ak-47(facil manutenção, fabrico, resistensia a sujidade e condições adversas) acrescentamos um bom design dando-lhe estética (que é bom pro marketing) e respeitamos a ergonomia pra uma correcta utilização.

por fim cuanto ao calilbre... algo me diz k o, dada a situação politica de conflicto internacional, o calibre 5.56mm sera abandonado pela de 6,8mm porque acho isso... não sei,é um instinto que me diz. e aproveitavamos a ideia de uma arma nacional neste calibre mas tendo um passo com um pacote de converção para o calibre 5.58mm pro caso das duvidas de mercado e necessidades. o resto seria vontade politica, dinheiro que tambem é raro nestas paragens e confiança nas nossas capacidades em que podemos fabricar algo diferente e superar mesmo a xm-8 ou a g-36!!!
Em suma sonhar não custa em termos algo k faça como esta :G-Kill:
Título:
Enviado por: dremanu em Abril 21, 2004, 01:36:18 am
Mais umas imagens interessantes de armas ligeiras....


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fcorporate%2Fmedia%2Fmediaimages%2Fm4schatz.jpg&hash=608a9c674c825e78937e394b4925f5e7) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fcorporate%2Fmedia%2Fmediaimages%2Fm4scope2.jpg&hash=0684636bf54010d699a6a921487ce734)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fcorporate%2Fmedia%2Fmediaimages%2Fm4scope.jpg&hash=1c6348e84aa9a791d38720d4659a32ab) (https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fcorporate%2Fmedia%2Fmediaimages%2Fm4mid.jpg&hash=c68949a9863d34a6e69353173fa7ee2a)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fpages%2Fmilitary-le%2Fmil-leimages%2Fm4yumaburst.jpg&hash=b484f63bdba7158535d806fb059f1e31)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.hk-usa.com%2Fcorporate%2Fmedia%2Fmediaimages%2Fshotm4display.jpg&hash=25653c68b96d21bf4061215a4f308324)
Título: XM-8
Enviado por: TazMonster em Maio 02, 2004, 01:59:08 pm
Já agora se conseguirem (nem sempre está disponivel) dêm uma vista de olhos a estes filmes (é preciso ter o realplayer e têm de ser vistos online - eu pelo menos ainda nao os consegui sacar mas se alguém souber como se consegue, é favor de dizer :wink: )

http://www.armytimes.com/story.php?s=1-292925-xm8.php

Arma bem pensada. Muito boa, acho q ia valer a pena esperar, para além do que como é quase toda feita em plástico, era um bom aproveitamentopara a nossa industria de moldes (lembram-se do SkyGuardian)

Um abraço
Título:
Enviado por: Luso em Maio 02, 2004, 02:20:27 pm
Vou puxar a brasa a uma sardinha que me diz alguma coisa...

http://www.autoindustria.com/productos/ ... d_emp=3284 (http://www.autoindustria.com/productos/escaparate.cfm?id_emp=3284)

Está a ver, Sr. António Rodrigues?
Depois não se esqueça do Flores!  8)
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 03, 2004, 03:00:05 pm
Alguem sabe se em definitivo as armas que irão substituir as velhas G-3 serão as G-36 ou serão outras?
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 03, 2004, 03:06:10 pm
Citação de: "Rui Elias"
Alguem sabe se em definitivo as armas que irão substituir as velhas G-3 serão as G-36 ou serão outras?


O Exército já avaliou todas as candidatas ( entre as quais se encontravam as seguintes empresas: Colt (EUA), Diemaco (Canadá), FN (Bélgica), Tavor (Israel), HK (Alemanha), Steyr (Áustria) e Sar (Singapura) - fonte: militaryzone ) mas ainda não existe, por enquanto, nenhuma posição oficial sobre o assunto.

Desconheço o estado em que se encontra o concurso.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 03, 2004, 03:13:11 pm
Ricardo Nunes:

Não sei se já leu, mas tenho uma resposta para si no local do Humvvies.
Título:
Enviado por: Fábio G. em Maio 03, 2004, 03:26:49 pm
Não sei mas eu aposto pela G-36 da HK não só por ser a "sucessora natural" da G-3, por ser uma óptima arma e por ter sido já adquirida para a GNR no Iraque. Acho que é a que tem mais hipóteses de ganhar, mas novidades não sei nenhumas nem para quando.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 03, 2004, 03:33:45 pm
Citação de: "Fábio G."
Não sei mas eu aposto pela G-36 da HK não só por ser a "sucessora natural" da G-3, por ser uma óptima arma e por ter sido já adquirida para a GNR no Iraque. Acho que é a que tem mais hipóteses de ganhar, mas novidades não sei nenhumas nem para quando.


Como já tive a oportunidade de dizer, o meu apoio vai também para a G-36.
Infelizmente temos de ter a noção que este concurso vai ser condicionado muito provavelmente pelo preço de cada arma e nesse caso a G-36 torna-se uma das mais caras.  :roll:
Vamos ver se o MDN não tomo a decisão errada.

PS
Caro Rui, não se preocupe que eu, felizmente, ainda leio todos os post´s que passam aqui pelo fórum defesa.
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 03, 2004, 03:39:27 pm
Eu sou um pouco leigo em relação a armas ligeiras, mas impressionou-me as armas que os australianos traziam quando desembarcaram em Timor.

Alguem me sabe dizer que armas seriam essas?

Em relação ao preço, porque não apotar por armas de fabrico norte-americano?
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 03, 2004, 03:45:57 pm
A espingarda de assalto utilizada pelo exército australiano ( aquelas que você viu  nos soldados presentes em Timor ) é a Steyr AUG.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.esdt.com%2Fimages%2FESAUG-A1.jpg&hash=3868af8dfe7e7f8d6e71098d4f771d4f)

Para mais informações visite:
 :arrow: http://www.steyr-aug.com/ (http://www.steyr-aug.com/)
Título:
Enviado por: emarques em Maio 03, 2004, 03:48:06 pm
Edit: O Ricardo é rápido

Quanto a material americano, ao que parece também foram considerados candidatos americanos. E não me parece que os ianques tenham armas mais baratas que os outros, o negócio deles tem sido "coisas hiper-sofisticadas caríssimas", não "simples e barato".
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 03, 2004, 04:06:16 pm
Ricardo: Você é mais rápido que a própria sombra, mas obrigado pela informação.

Quanto ao emarques:

Claro que os américas só vendem barato ao 3º mundo (Filipinas, Indonésia, Colômbia, etc).

Mas Portugal não poderia negociar um pouco isso?

Em troca da adjudicação dos C-130J, por exemplo...
Título:
Enviado por: TazMonster em Maio 03, 2004, 07:09:41 pm
Caro Rui... nem brinque com uma coisa dessas
Soube por fonte que anda por dentro do concurso que a G36 está muito bem posicionada, sendo mesmo a favorita (nada oficial).
Quanto a mim a escolha vai para a G36. Não misturemos as coisas (contrapartidas C130 com armas ligeiras, até pq os alemães costuma dar melhores contrapartidas que os americanos). Boa contrapartida seria negociar a aquisição em bloco de, G36, MG4, USP, MP7 e UMP (huuiii, quem é q me beliscou, P.......a, lá estava eu a sonhar acordado  outra vez). Isso sim era negócio.

Um abraço
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 03, 2004, 07:39:26 pm
Concordo com o Tazmonster. Uma compra em bloco à HK seria excelente, porque há equipamento como as HK21 ou as pistolas ( agora não tou a ver bem o modelo) a pedir substituição há muitos anos...

Já agora Tazmonster, como parece estar sempre bem informado  :wink: , as HK21 são para durar para sempre, ou alguém no nosso exército já pensou que a metrelhadora ligeira também devia mudar de calibre para 5.56 ( aí as escolhas seriam a Minimi ou a MG4 ) ?


Cumptos
Título:
Enviado por: Luso em Maio 03, 2004, 09:17:02 pm
Só um pequeno comentário Spectral:
O 7.62x51 e o 5.56x45 são complementares, portanto não haverá uma substituição por si só.
E pelo que sei, a HK estará a desenvolver uma MG4 em 7.62.
Se até lá nada se fizer, sugiro a MAG.
Título:
Enviado por: TazMonster em Maio 03, 2004, 09:31:38 pm
Quanto a isso já não sei, espero que alguém se lembre desse "pequeno" pormenor.
MG4 era excelente em 5,56 para arma de apoio de pelotão e 7,62 para apoio da companhia. (na secção a MG36 com o beta Cmag), espero que tb não se esqueçam do AG40.
Quanto às pistolas são as P38 do tempo da 2a Guerra Mundial (excelentes armas, só podem ser, duraram este tempo todo, tou a brincar foram compradas em 60's e tais :wink:)

Um abraço
Título:
Enviado por: Luso em Maio 03, 2004, 10:09:39 pm
Atenção que o Beta-C Mag sofre de graves problemas de confiabilidade, e que poderão ter causado 4 mortes em combate no Afganistão.
Creio que a HK tem um carregador tipo caixa que se alimentará fácilmente com auxílio de pentes de 10 cartuchos (mas para a HK23).
Já agora, conheçam-no em

http://hkpro.com/HK23E.HTM (http://hkpro.com/HK23E.HTM)

Só lhe falta uma extensão no bocal do carregador.
E esperar que o sistema de retenção do mesmo aguente o peso!
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 03, 2004, 10:51:40 pm
Luso, na minha opinião a arma de apoio de secção devia ter o mesmo calibre que a espingarda, embora prefira uma matrelhadora a sério como a MG-4 ou a Minimi  do que uma G-36 c/ C-Mag.

A nível de pelotão aí sim, a MG-3 ( e eventualemente a MG-4  :wink: ?

Os alemães parece que vão trocá-las pela MG-4.

Cumptos
Título:
Enviado por: Luso em Maio 03, 2004, 11:04:23 pm
"Luso, na minha opinião a arma de apoio de secção devia ter o mesmo calibre que a espingarda, embora prefira uma matrelhadora a sério como a MG-4 ou a Minimi do que uma G-36 c/ C-Mag."

Eu sou da mesma opinião: esses carregadores de grande capacidade deveriam ser vistos mais como um acessório para aumentar a capacidade de um sistema e não para transformá-lo em aquilo que não é.

Quanto à MG3 também tenho muitas dúvidas e ainda menos certezas, mas sei que as molas são ponto fraco do sistema, já que delas depende e muito o sistema de trancamento do ferrolho. Mas problemas têm elas todas. Mais umas são mais susceptíveis que outras.
Todavia, creio que uma moderna MAG aligeirada é superior (também é de design mais recente) a uma MG3 para ser transportada em posição de combate.
Mas os profissionais que se pronunciem, por favor!
Título:
Enviado por: Pedro Monteiro em Maio 04, 2004, 06:45:37 pm
Ricardo,
O artigo do Filipe Cortesão refere os testes realizados em Mafra, conforme foi noticiado na imprensa em 2003. Não se trata, portanto, de uma verdadeira avaliação, senão antes uma demonstração (desvantagens, nem se mostram  :wink:).
Um abraço,
Pedro Monteiro

Citação de: "Ricardo Nunes"
Citação de: "Rui Elias"
Alguem sabe se em definitivo as armas que irão substituir as velhas G-3 serão as G-36 ou serão outras?

O Exército já avaliou todas as candidatas ( entre as quais se encontravam as seguintes empresas: Colt (EUA), Diemaco (Canadá), FN (Bélgica), Tavor (Israel), HK (Alemanha), Steyr (Áustria) e Sar (Singapura) - fonte: militaryzone ) mas ainda não existe, por enquanto, nenhuma posição oficial sobre o assunto.

Desconheço o estado em que se encontra o concurso.
Título:
Enviado por: Ricardo Nunes em Maio 04, 2004, 07:12:20 pm
Obrigado pela correcção Pedro.  :wink:
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 05, 2004, 01:11:24 pm
Já agora, as armas que o Exército emprestou à GNR para colocar em cima dos Ivecos que estão no Iraque não lhes parecem um pouco antiquadas?

Alguém sabe se existe concurso ou outra forma de aquisição de substitutas, ou acham que essas armas ainda dão conta do recado?
Título:
Enviado por: Luso em Maio 05, 2004, 02:01:55 pm
Está a falar da MG3?
Se estiver, o design data de 1942 e resulta de uma necesidade de produzir uma metralhadora em grandes quantidades, algo que a MG34 não permitia.

Por mim, o design é confiável. Mas já o considero um pouco antiquado.
Prefiro a M240B porque é mais ergonómica, mais fácil de manter e não depende tanto de molas para ser segura.
Já agora, vi os blindados Panhard 4x4 armados com Browning M1919!
Título:
Enviado por: Rui Elias em Maio 05, 2004, 02:31:35 pm
Luso:

A Browning já começa a ser mais interessante.

É pena é que os Panhard sejam carros tão mixurucas. :oops:
Título:
Enviado por: JNSA em Maio 05, 2004, 04:14:50 pm
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É pena é que os Panhard sejam carros tão mixurucas.


Rui, olhe que os M-11 não são nada maus.... Aliás, era difícil arranjar algo mais adequado ao ERec da BAI - é um blindado com grande mobilidade, anfíbio, aerotransportável, e que tem uma variedade de armamento bastante razoável...

Claro que uma combinação do Fennek com um Vextra 105mm não era nada mau  8)

Quanto às armas a nível de pelotão, acho que as orientações base para o equipamento a comprar deveriam ser:
- uma nova espingarda de assalto, de calibre 5,56mm - a G-36 ou a SIG 550 são as minhas preferidas
- uma metralhadora ligeira, para uma das equipas de fogo das secções, com calibre de 5,56mm - talvez a HK MG-43 (já agora, Luso, tem mais informações sobre a falta de fiabilidade dos carregadores da MG-36? )
- uma espingarda para um atirador perito, para a outra equipa de fogo das secções; deveria ter calibre 7,62mm (melhor para esta missão do que o 5,56mm) - a escolha lógica é transformar algumas G3 em G3SG/1
- uma metralhadora para "uso geral", calibre 7,62mm, a ser operada pela secção de apoio - aqui, tanto poderia ser a FN MAG, como a HK21E. Estou um pouco mais inclinado para esta última, pela possibilidade de usar os carregadores da G3, e ao mesmo tempo, facilitar a logística
- uma pistola 9mm (não me parece que o .45 traga muitas vantagens, tendo em conta a menor quantidade de balas que podem ser transportadas; há outros calibres interessantes, mas raros, o que dificulta a logística)  - as minhas preferidas são as SIG Sauer P226/P228 (são caras, mas a qualidade paga-se  :wink:  Entretanto, pelo menos comprem a substituta da G3 (e que seja a G36  :)  )
Título:
Enviado por: Luso em Maio 05, 2004, 05:13:46 pm
http://www.bragg.army.mil/afvc-a/FRG/De ... dvol29.pdf (http://www.bragg.army.mil/afvc-a/FRG/Desert%20Devil%20Dispatch/dddvol29.pdf)
Título:
Enviado por: Spectral em Maio 05, 2004, 07:48:10 pm
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uma espingarda para um atirador perito, para a outra equipa de fogo das secções; deveria ter calibre 7,62mm (melhor para esta missão do que o 5,56mm) - a escolha lógica é transformar algumas G3 em G3SG/1


O Luso ( que parece ser um perito nesta matéria  :wink: ). a bem da standartização.

Quanto ao resto da lista, estou de acordo, mas estruturaria de modo diferente as armas AT. Tanto o MBT LAW como o Spike SR ( capacidades semelhantes) são armas muito eficazes, mas de curto alcance e caras.
Prefiria atribuir à secção uma arma como o AT-4, não tão capaz ( embora a diferença só se note contra tanques) mas mais barata, e substituir todos os MILAN e TOW por Spike-MR ( e talvez alguns ER).

Nas tropas ligeiras como os Paras e os Fuzos atribuía 2 lançadores por companhia ( acho que é mais ou menos esta a média, contando com a companhia anti-carro que seria desmenbrada), e na BMI se possível 1 lançador por pelotão na secção de apoio ( mais alguns lançadores de Spike-ER montados em veículos como reserva de batalhão).

Pode parecer um pouco excessivo, mas se virmos bem é +- a média NATO ( os EUA ainda têm mais) e surpreendentemente, não anda longe dos números actuais...
Comments?

Cumptos
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Enviado por: Luso em Maio 05, 2004, 09:06:15 pm
"O Luso ( que parece ser um perito nesta matéria  ) sugeria há uns tempos para esta missão a escolha da espingarda normal mas com munições e miras melhores ( espero não estar a trocar nomes  ). a bem da standartização."

Obrigado, Spectral: é a primeira vez que me acusam de tal coisa! :D
E está correcto: projécteis mais pesados (80 e tal grains) e miras modificadas para tal, mantendo - claro - as referências para a munição standard que será em breve também mais pesada que a SS109 (77 Grains?).
Atiradores EM COMPETIÇÃO conseguem pontuações que concorrem com o 7.62 NATO. Mas atenção! Estamos a falar de atiradores seleccionados e não de snipers, portanto mais susceptíveis a combate aproximado, em que uma espingarda de assalto tem vantagem sobre uma sniper pura.
Repito: os dois calibre complementam-se.
Mas no futuro não sei: vamos ver o que acontece com o 6.8x43 e com alguns cartuchos Lapua ou Short Magnum para substituir a 7.62x51 e 12,7x99... se a "metralhadora de granadas" de 25mm for adoptada!