Pelo que sei, as tropas portuguesas que tomaram Madrid, eram tropas luso-holandesas e não luso-britânicas.
Na verdade, as tropas portuguesas entram em Madrid como tropas PORTUGUESAS, e é em Madrid, que o exército português proclama D. Carlos III como Rei de Espanha.
Portanto, as tropas que entraram em Madrid, entraram como tropas PORTUGUESAS.
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Relativamente às tropas de Filipe I (Felipe II em Espanha) em 1580, elas não entram nunca em Portugal como tropas espanholas (aliás nem isso poderia acontecer já que não havia tal coisa).
As tropas de Felipe II de Castela, entram em Portugal, para assegurar os direitos de Filipe I DEPOIS (E SÓ DEPOIS) dele ter sido proclamado Rei de Portugal pela Junda do Reino que tinha sido instituida pelo Cardeal-Rei D. Henrique antes de morrer.
Não há um único documento português em que alguma vez Filipe I, Filipe II ou Filipe III assinem como Rei de Espanha.
Em todos, assinam como Rei de Portugal e Algarves de aquém e além mar etc...
Quando começaram as ideias de concentração de poder (Olivares), que levariam à unificação das várias coroas peninsulares, FOI O FIM.
Os portugueses nunca deixaram desde D. Afonso Henriques, de ser súbditos de E SÓ do Rei de Portugal.
Do ponto de vista formal, nunca, nem por um minuto, fomos súbtidos ou parte de Espanha, o que aliás nunca poderia ter acontecido, porque a Espanha só passou a existir a partir de 1715.
A Historiografia castelhana actual, aproveita a união dinástica para dar uma ideia de grande poder da Espanha Una Grande y Libre (Arriba España y Viva Franco), e a historiografia portuguesa exagerou a ocupação espanhola por uma questão garantia da Unidade Nacional.
Cumprimentos