ForumDefesa.com

Conflitos => Conflitos do Passado e História Militar => Tópico iniciado por: Heraklion em Abril 06, 2009, 03:24:06 pm

Título: VITÓRIAS PORTUGUESAS SOBRE ESPANHA/CASTELA
Enviado por: Heraklion em Abril 06, 2009, 03:24:06 pm
Boas
Ando, no Youtube numa competição publica com um espanhol, que teima em dizer que Portugal é inferioir a Espanha. Bem sei que é ridiculo, mas preciso de provas. As nossas vitórias foram tantas que me falta a memória para me lembrar de mais, pelo que peço aos membros do FD que me dem um aajudinha e postem todas as vitórias de que se lembrarem. Eu depois verei as que já pus e que são portanto dispensaveis e as que são novas.
Obrigado
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 06, 2009, 03:40:51 pm
Que eu me lembre:

Batalha de São Mamede - 1128
Batalha dos Atoleiros - 1384
Batalha de Trancoso - 1385
Batalha de Aljubarrota - 1385
Batalha de Valverde - 1385
Batalha de Toro - 1476 (Vitória militar mas derrota estratégica)
Batalha de Salga- 1581
Cerco de Elvas - 1644
Batalha do Montijo - 1644
Batalha das Linhas de Elvas - 1659
Batalha do Ameixial - 1663
Batalha de Castelo Rodrigo - 1664
Batalha de Montes Claros - 1665

Não sei se me escapou alguma...
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 06, 2009, 04:08:49 pm
Portugueses fazem mais sexo que os espanhóis (http://http)
Título:
Enviado por: André em Abril 06, 2009, 04:23:16 pm
Citação de: "TOMSK"
Que eu me lembre:

Batalha de São Mamede - 1128
Batalha dos Atoleiros - 1384
Batalha de Trancoso - 1385
Batalha de Aljubarrota - 1385
Batalha de Valverde - 1385
Batalha de Toro - 1476 (Vitória militar mas derrota estratégica)
Batalha de Salga- 1581
Cerco de Elvas - 1644
Batalha do Montijo - 1644
Batalha das Linhas de Elvas - 1659
Batalha do Ameixial - 1663
Batalha de Castelo Rodrigo - 1664
Batalha de Montes Claros - 1665

Não sei se me escapou alguma...


Só faltou a Batalha da Salga - 1581 ...  :wink:
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 06, 2009, 04:28:00 pm
Então não vês que está lá, a seguir a Toro?
Título: Re: VITÓRIAS PORTUGUESAS SOBRE ESPANHA/CASTELA
Enviado por: Vicente de Lisboa em Abril 06, 2009, 06:29:30 pm
Citação de: "Heraklion"
Boas
Ando, no Youtube numa competição publica com um espanhol, que teima em dizer que Portugal é inferioir a Espanha.

Diz-lhe que nós não temos família real para sustentar  :wink:
Título:
Enviado por: Xô Valente em Abril 06, 2009, 06:52:44 pm
Citação de: "Lancero"
Portugueses fazem mais sexo que os espanhóis (http://http)

Entre essa vitória e a de Aljubarrota qual delas a melhor...? :lol:
Título: Re: VITÓRIAS PORTUGUESAS SOBRE ESPANHA/CASTELA
Enviado por: Xô Valente em Abril 06, 2009, 06:56:04 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Heraklion"
Boas
Ando, no Youtube numa competição publica com um espanhol, que teima em dizer que Portugal é inferioir a Espanha.
Diz-lhe que nós não temos família real para sustentar  :Esmagar:  :G-Kill:  Px cala-te que isso não tem nada a ver... :wink:  :D
Cumprimentos.
Título:
Enviado por: comanche em Abril 06, 2009, 09:42:43 pm
Citação de: "TOMSK"
Que eu me lembre:

Batalha de São Mamede - 1128
Batalha dos Atoleiros - 1384
Batalha de Trancoso - 1385
Batalha de Aljubarrota - 1385
Batalha de Valverde - 1385
Batalha de Toro - 1476 (Vitória militar mas derrota estratégica)
Batalha de Salga- 1581
Cerco de Elvas - 1644
Batalha do Montijo - 1644
Batalha das Linhas de Elvas - 1659
Batalha do Ameixial - 1663
Batalha de Castelo Rodrigo - 1664
Batalha de Montes Claros - 1665

Não sei se me escapou alguma...

Aqui fica mais uma, mas há mais,

Recontro de Arronches - 1653

Citar
Recontro de Arronches

Arronches, vila raiana do distrito de Portalegre, pela sua proximidade de Espanha, foi sempre uma localidade importante do ponto de vista estratégico, desde a sua tomada aos Mouros em 1166, por D. Afonso Henriques, e definitiva posse lusa em 1242. Foi também nas proximidades desta localidade alentejana, que em 1653, em plenas Guerras da Restauração (1641-1668) da independência de Portugal depois do domínio espanhol (1580-1640), se deu um choque militar entre unidades de cavalaria de ambas as coroas, portuguesa e espanhola. Estava-se então numa época de incursões espanholas em território português, constituindo a fronteira entre ambos os reinos terra de recontros e pelejas, quando não verdadeiras batalhas. A última grande batalha fora a de Montijo, em 1644, uma invasão portuguesa de território espanhol que mais não foi do que uma demonstração de força do exército português.
Em 1653, em pleno impasse político-militar das Guerras da Restauração (quando estas tinham maior impacte no Ultramar e menos na Península Ibérica), deu-se mais um combate fronteiriço entre portugueses e espanhóis, desta feita junto de Arronches, envolvendo apenas tropas de cavalaria, no dia 8 de Novembro de 1653. Os portugueses eram comandados pelo general D. André de Albuquerque, contando nas suas fileiras 950 soldados, dos quais 800 montados, contra 1300 espanhóis (1200 em montada). De acordo com a memória artística deste recontro plasmada num dos painéis azulejares da Sala das Batalhas do Palácio Fronteira, em Lisboa, foi este recontro uma brilhante acção militar da cavalaria lusa, a qual se notabilizou num cenário pautado quer pela desigualdade numérica entre as forças em contenda quer na acção de contra-ataque liderada pelo tenente-general Tamericourt, ao serviço do rei de Portugal, D. João IV.
Do ponto de vista operacional, os portugueses conseguiram rechaçar a acometida dos espanhóis em terras de Arronches, obrigando-os a recuar. Depois, com a chegada de reforços, os espanhóis conseguiram repelir os portugueses. Estes, reorganizados pelo referido general francês, acabariam por decidir a sorte da peleja com um forte ataque de cavalaria sobre as tropas espanholas, que recuaram definitivamente para as suas fronteiras. Os espanhóis sofreram pesadas baixas entre os seus efectivos, na sequência de um combate que se diz ter sido "furioso". Este recontro essencialmente obrigou os espanhóis a abandonarem as incursões em território português. Até 1661, pelo menos, pois nesta data D. João de Áustria, de Espanha, tomou Arronches, abandonando esta vila fronteiriça alentejana pouco depois.




http://www.infopedia.pt/$recontro-de-arronches (http://www.infopedia.pt/$recontro-de-arronches)


Sobre a guerra da Restauração, encontrei este interessante endereço, que fala dos violentes combates na Raia Transmontana.
http://www.revistamilitar.pt/modules/ar ... .php?id=20 (http://www.revistamilitar.pt/modules/articles/article.php?id=20)
Título:
Enviado por: legionario em Abril 06, 2009, 10:26:50 pm
Citação de: "Lancero"
Portugueses fazem mais sexo que os espanhóis (http://http)


...e temos uma pila maior :):)
Título: arronches
Enviado por: Heraklion em Abril 07, 2009, 07:26:26 pm
Quantas vezes... <img src="{SMILIES_PATH}/icon_lol.gif" alt=":lol:" title="Laughing" />
Obrigado p'la informação, mas já conhecia todas à excepção da de Arronches...Estou a pensar fazer um filme no Youtube- Portuguese Victories over the Spanish. Que acham??
Batalhas navais também ajudavam, e algo que agradecia muito, mesmo muito era quadros...um filme sem quadros não fica grande coisa.
Obrigado e Abraço!!
Viva Portugal!!
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 07, 2009, 08:47:14 pm
Citação de: "Heraklion"
Quantas vezes... :lol:

Citação de: "Heraklion"
Batalhas navais também ajudavam, e algo que agradecia muito, mesmo muito era quadros...um filme sem quadros não fica grande coisa.

Quadros? Imagens? Vou ver se arranjo...
Título:
Enviado por: HSMW em Abril 07, 2009, 09:19:57 pm
Citação de: "Heraklion"
Estou a pensar fazer um filme no Youtube- Portuguese Victories over the Spanish. Que acham??


Ficava bem incluir os Franceses no filme  :twisted:
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Abril 08, 2009, 10:49:35 am
Olha boa! Bem lembrado HSMW, junta imagens dos Francius... :twisted:
Título:
Enviado por: quintanova em Abril 08, 2009, 07:27:36 pm
Bem, há sempre a conquista de Madrid em 1707, na Guerra da Sucessão, pelo Marquês das Minas, D. António Luís de Sousa. Se eles conquistaram Lisboa em 1580 (embora a mando de um pretendente legal, 4.º na sucessão), a gente conquistou a deles em 1707.
Título:
Enviado por: Xô Valente em Abril 08, 2009, 07:29:45 pm
Epá sinceramente não me lembrava dessa de Madrid.
E então porque é que não ficamos com ela? c34x
Título:
Enviado por: TOMSK em Abril 08, 2009, 07:36:12 pm
Citação de: "Heraklion"
E algo que agradecia muito, mesmo muito era quadros...um filme sem quadros não fica grande coisa.
Obrigado e Abraço!!
Viva Portugal!!


Olha maluco tens aqui um quadro para pôr no video!

Aljubarrota
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi380.photobucket.com%2Falbums%2Foo246%2Fpanzer18%2Faljubarrota.jpg&hash=d105eaea29dda24978130528a892fd60)

:Cavaleria1:
Título:
Enviado por: quintanova em Abril 09, 2009, 08:31:28 am
Citação de: "Xô Valente"
Epá sinceramente não me lembrava dessa de Madrid.
E então porque é que não ficamos com ela? c34x


O Carlos 'III', cuja sucessão Portugal (e uma porrada de outras nações) apoiava, atrasou-se a chegar a Madrid, dizia que 'estava' a chegar, deixou o Marquês pendurado e depois acabámos por ser derrotados pela parte contrária mais expedita e voluntarista (e apoiada pela França). O D. António sabia e previu a derrota, mas nada pode fazer, dado o atraso do pretendente, só pode minimizar e retirar.

Mas Madrid ficou no papo dos 'feitos d'armas lusitanos". Podem colocar MADRID 1707 no estandarte, : o P

Lição do dia: não há nada que um militar não possa fazer, que um político não possa estragar.
Título:
Enviado por: Roque em Abril 09, 2009, 12:22:24 pm
¿Acaso as tropas portuguesas tomaron posesion de Madrid no nome de Juan V? Madrid xamais deixou de ser espanhola, Portugal limitouse a apoiar militarmente un dos bandos na guerra civil (como media europa), non era unha guerra contra Espanha.
 
Tenhen vostedes un concepto de "vitoria sobre Espanha" un pouco raro.
Título:
Enviado por: quintanova em Abril 09, 2009, 02:22:22 pm
Roque,

As tropas sob o comando do Marquês das Minas não eram espanholas, mas portuguesas e britânicas. Portugal, assim como variados países, participaram activamente na Guerra da Sucessão, mas a razão principal foi que Portugal declarou formalmente guerra à Espanha.

Considerando, por exemplo, que o Duque de Alba venceu a batalha de Alcântara e pôs Filipe II como rei de Portugal em 1580, não me impede de considerar que foi uma vitória espanhola sobre os portugueses, ainda que também no contexto de uma guerra de sucessão. Que eu saiba, aí nem houve o benefício de uma declaração de guerra.

Eu tomo as forças combatentes não pelos ideais pelos quais combatem, mas pela nacionalidade do comando e demais forças relevantes, assim como pelos "artigos/articulos da guerra".

Um exército sob comando autónomo português e constituído por portugueses e ingleses conquistou Madrid. Esse é um facto e, como tal, deve constar do rol de vitórias.
Título:
Enviado por: Heraklion em Abril 09, 2009, 07:15:05 pm
E é claro, não esquecer os muitos cercos...Monção etc..
Cumps
Título:
Enviado por: Roque em Abril 10, 2009, 05:45:51 pm
Estimado quintanova

Citar
Considerando, por exemplo, que o Duque de Alba venceu a batalha de Alcântara e pôs Filipe II como rei de Portugal em 1580


Felipe II entrou e puxo baixo o seu dominio Lisboa en contra da vontade das Cortes e da inmensa maioria da nobleza lusitana, eran os intereses de Espanha contra os de Portugal (a inmensa maioria de Portugal se ti queres).

No caso que nos ocupa Portugal non loitaba contra os intereses espanhois no seu conxunto, loitaba contra os inereses dunha parte dos espanhois. Cando as tropas portuguesas entraron en Madrid, a puxeron a disposicion de Carlos III rey de espanha e co beneplacito dunha parte moi significativa de Espanha.

Según o seu criterio a Alemania (Lexion Condor) ou as Brigadas internacionais invadiron Espanha na Guerra Civil. Según o seu criterio nas guerras de Italia gran parte das batallas foron gañadas polo Sacro Imperio (lasquenetes). Según o seu criterio habría que engadir á lista todas as batalhas nas que interviron os "viriatos" de Salazar.

En todo caso a conquista de Madrid foi unha victoria da Gran Alianza sobre unha parte de Espanha, e non sobre Espanha enteira.

A proba e que ningún historiador inclúe este feito como unha victoria sobre espanha, da misma maneira que naide recolle as caída de Bilbao como unha vitoria de Mussolini por exemplo.


Un saudo
Título:
Enviado por: Heraklion em Abril 11, 2009, 07:39:06 pm
Em todo o caso Alcântara foi a vitória de um pretendente legítimo à Coroa de Portugal, D.Filipe I. A Batalha de Alcântara representa assim uma vitória de D.Filipe sobre D.António, e não de Espanha sobre Portugal
Não confundamos as coisas.
Nem sequer houve declaração de guerra, logo não havia guerra entre os paises controlados pelos Habsburgos austríacos e Portugal, logo não há batalhas entre os dois paises,  logo não há vitórias de um lado ou de outro sobre qualquer nação, mas sim sobre individuos que lutavam pelo trono. Aliás, é ridiculo considerar Alcântara vitória espanhola (pais que só existe desde 1716 como estado unificado). Mais sentido faria considerar a batalha uma vitória portuguesa, afinal, foi a vitória de um pretende legitimo ao trono de Portugal que era, inclusivamente, metade Português.
Cumprimentos
Título:
Enviado por: papatango em Abril 11, 2009, 11:39:18 pm
Pelo que sei, as tropas portuguesas que tomaram Madrid, eram tropas luso-holandesas e não luso-britânicas.

Na verdade, as tropas portuguesas entram em Madrid como tropas PORTUGUESAS, e é em Madrid, que o exército português proclama D. Carlos III como Rei de Espanha.

Portanto, as tropas que entraram em Madrid, entraram como tropas PORTUGUESAS.

= = =

Relativamente às tropas de Filipe I (Felipe II em Espanha) em 1580, elas não entram nunca em Portugal como tropas espanholas (aliás nem isso poderia acontecer já que não havia tal coisa).

As tropas de Felipe II de Castela, entram em Portugal, para assegurar os direitos de Filipe I DEPOIS (E SÓ DEPOIS) dele ter sido proclamado Rei de Portugal pela Junda do Reino que tinha sido instituida pelo Cardeal-Rei D. Henrique antes de morrer.

Não há um único documento português em que alguma vez Filipe I, Filipe II ou Filipe III assinem como Rei de Espanha.

Em todos, assinam como Rei de Portugal e Algarves de aquém e além mar etc...

Quando começaram as ideias de concentração de poder (Olivares), que levariam à unificação das várias coroas peninsulares, FOI O FIM.

Os portugueses nunca deixaram desde D. Afonso Henriques, de ser súbditos de E SÓ do Rei de Portugal.

Do ponto de vista formal, nunca, nem por um minuto, fomos súbtidos ou parte de Espanha, o que aliás nunca poderia ter acontecido, porque a Espanha só passou a existir a partir de 1715.

A Historiografia castelhana actual, aproveita a união dinástica para dar uma ideia de grande poder da Espanha Una Grande y Libre (Arriba España y Viva Franco),  e a historiografia portuguesa exagerou a ocupação espanhola por uma questão garantia da Unidade Nacional.

Cumprimentos
Título:
Enviado por: quintanova em Abril 13, 2009, 05:06:25 pm
Citação de: "Roque"
Según o seu criterio a Alemania (Lexion Condor) ou as Brigadas internacionais invadiron Espanha na Guerra Civil. Según o seu criterio nas guerras de Italia gran parte das batallas foron gañadas polo Sacro Imperio (lasquenetes). Según o seu criterio habría que engadir á lista todas as batalhas nas que interviron os "viriatos" de Salazar.

En todo caso a conquista de Madrid foi unha victoria da Gran Alianza sobre unha parte de Espanha, e non sobre Espanha enteira.


Caro Roque,

As duas formações que referes eram parte, respectivamente, dos Nacionalistas e dos Republicanos, em guerra civil. No caso em mãos, em 1707, Portugal havia declarado guerra à Espanha (ou unidade política enquanto tal desde circa 1492), ou à parte que detinha o poder de facto em Madrid.

Na Guerra de Sucessão, em 1835-1837, Portugal enviou uma pequena divisão auxiliar os liberais (até há uma medalha comemorativa), mas não declarou guerra a Espanha. Uma situação análoga, mas distinta face ao contexto particular. Isso já análogo à situação dos Viriatos, mas diferenta da Guerra da Sucessão em inícios de 1700.

No plano político, assim como militar, a tomada de Madrid deve ser considerada um vitória portuguesa, se bem que, relembro, a guerra foi perdida. Marcada decerto por estarmos a falar de uma contenda civil, mas militarmente um vitória militar portuguesa, dadas as características.
A vontade militar portuguesa não foi acompanhada pela vontade política do pretendente, mas isso é outra história.
Título:
Enviado por: comanche em Abril 15, 2009, 09:33:02 pm
A Conquista de Madrid- 1706



Citar
A 28 de Junho de 1706, um Exército aliado de 14.700 portugueses e 4.200 anglo-holandeses, sob o comando do 2.º Marquês das Minas, Dom António Luís de Sousa, entrou em Madrid ao fim de cerca de 500 km percorridos e ao longo de 3 meses de operações em terras de Espanha. Nesta Campanha, foram feitos mais de 8.000 prisioneiros e capturados mais de 100 peças de artilharia, nos vários combates que tiveram lugar contra as forças franco-espanholas comandadas pelo Duque de Berwick. A campanha do Marquês das Minas realizou-se no âmbito da Guerra da Sucessão de Espanha, que teve lugar entre 1701 e 1714. O Portugal de D. Pedro II, que fazia parte da Grande Aliança, conjuntamente com a Inglaterra, Áustria e Holanda, nesta ocupação de Madrid, fez aclamar Rei de Espanha o Arquiduque Carlos de Habsburgo. Posteriormente, o candidato Filipe de Anjou, neto de Luís XIV de França, viria a triunfar e a inaugurar a dinastia Bourbon que ainda hoje reina em Espanha. Esta obra recorda e repõe a verdade sobre uma campanha silenciada, mas ao tempo tão celebrada na Europa de então, que fez respeitar a recentemente reconquistada independência de Portugal, e foi garante de um povo que continuou a afirmar-se entre as potências do Mundo de setecentos.



Para quem quiser comprar o livro,

http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=356 (http://www.guardamor.com.pt/livro.php?id=356)


Mais livros sobre batalhas portuguesas
http://www.arqnet.pt/portal/agenda/col_batalhas.html (http://www.arqnet.pt/portal/agenda/col_batalhas.html)
Título:
Enviado por: Heraklion em Abril 18, 2009, 12:50:07 am
Parece interessante.....Se não for muito caro tento compra.lo....
Título:
Enviado por: Jose M. em Abril 21, 2009, 05:59:03 pm
Citação de: "papatango"
Relativamente às tropas de Filipe I (Felipe II em Espanha) em 1580, elas não entram nunca em Portugal como tropas espanholas (aliás nem isso poderia acontecer já que não havia tal coisa).

As tropas de Felipe II de Castela, entram em Portugal, para assegurar os direitos de Filipe I DEPOIS (E SÓ DEPOIS) dele ter sido proclamado Rei de Portugal pela Junda do Reino que tinha sido instituida pelo Cardeal-Rei D. Henrique antes de morrer.

Não há um único documento português em que alguma vez Filipe I, Filipe II ou Filipe III assinem como Rei de Espanha.

Em todos, assinam como Rei de Portugal e Algarves de aquém e além mar etc...

Os portugueses nunca deixaram desde D. Afonso Henriques, de ser súbditos de E SÓ do Rei de Portugal.[/b]
Do ponto de vista formal, nunca, nem por um minuto, fomos súbtidos ou parte de Espanha, o que aliás nunca poderia ter acontecido, porque a Espanha só passou a existir a partir de 1715.

A Historiografia castelhana actual, aproveita a união dinástica para dar uma ideia de grande poder da Espanha Una Grande y Libre (Arriba España y Viva Franco),  e a historiografia portuguesa exagerou a ocupação espanhola por uma questão garantia da Unidade Nacional.

Cumprimentos

Lo cierto es que Felipe II encabeza el primer documento personal dirigido a sus súbditos portugueses, y fechado el día 14 de marzo de 1.579, de la siguiente manera:

Citar
"Don Felipe por la gracia de Dios rey de España, de las Dos Sicilias, de Jerusalen, etc."


Dentro del "etc" estaban los nombres de una larga lista de reinos menores a los que luego se sumaría el de Portugal.  Algo parecido a lo que actualmente sucede con Isabel de Inglaterra y con Obama (recordad Puerto Rico "La Leal").

Felipe II consideró en Portugal un terreno de su propiedad sin otorgarle a los supuestos nobles portugueses ningún tipo de reparo (y mucho menos al poblacho), lo que resumión con la famosa frase: "Yo lo heredé, yo lo compré, yo lo conquisté", que utilizó para no dejar ninguna clase de dudas de quién mandaba y que pertenecía al Rey de España.

También es cierto que Felipe II fue coetáneo de Nostradamus, que seguramente le informaría de las reformas administrativas de 1.715, del golpe de estado de 1.936 y de las pavadas de algún conspiranoico portugués del siglo XXI, y usó el título de Rey de España para dar argumentos a la "historiografía castelhano-franquista".

Quien no conoce la historia de su país dificilmente  conocerá la historia de otros paises.

Saludos.

-----

P.S. El "saluda" franquista no era "Arriba España y Viva Franco", sino "Saludo a Franco. Arriba España".
Título:
Enviado por: zeNice em Abril 21, 2009, 06:08:18 pm
"Olivenza, aunque permanezca por edades infinitas bajo reclamación de algunos, es y será ESPAÑOLA." ...  :roll:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.deepjiveinterests.com%2Fwp-content%2Fuploads%2F2007%2F09%2Flolcat1.jpg&hash=19e69d8d5d518f4864867ef596e80fe6)
Título:
Enviado por: Lancero em Abril 21, 2009, 06:52:52 pm
Quem mandava em Portugal parece que ficou claro nas deliberações das Cortes de Tomar, embora na prática, mais uma vez, os castelhanos não tenham cumprido.

Citação de: "Jose M."
Lo cierto es que Felipe II encabeza el primer documento personal dirigido a sus súbditos portugueses, y fechado el día 14 de marzo de 1.579, de la siguiente manera:

O homem autoproclamou-se Rei de Portugal a 24 Julho 1580, após a morte (meses antes) de Henrique I. Foi proclamado em Setembro e apenas confirmado pelas cortes em Abril de 1581.
Antes disso até podia intitular-se Rei do Tibete...

Citação de: "Jose M."
Quien no conoce la historia de su país dificilmente  conocerá la historia de otros paises.


 :lol:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg239.imageshack.us%2Fimg239%2F914%2F82446.jpg&hash=79673acfc0f04b7893da0e2a8057061f)



P.S. - A título de curiosidade, um documento da época que descreve como o homem era por cá tratado (chamado)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg50.imageshack.us%2Fimg50%2F8620%2F32462000091t24cr0150.th.jpg&hash=a7a855f4197b349eff94d180c6daf55d) (http://http)
Título:
Enviado por: quintanova em Abril 22, 2009, 09:13:05 am
Citação de: "Morkanz"
"Olivenza, aunque permanezca por edades infinitas bajo reclamación de algunos, es y será ESPAÑOLA." ...  :roll:


Olivença e um par de laranjas.
Título: BUENO EN REALIDAD YO PIENSO.......
Enviado por: VICTOR4810 em Maio 09, 2009, 09:51:49 pm
Que nada ha ganado Portugal luchando contra España, ni España luchando contra Portugal.
    Tenemos muchas mas cosas en común que diferencias y la pena es que muchas veces las diferencias han sido por auténticas tonterías,
    Portugal y España han tenido una historia común, fueron parte del Imperio Romano, Coimbra fue recobrada a los moros por Alfonso VI de España, por el tratado de Tordesillas ambos paises se reparten el mundo, Isabel de Castilla acaba siendo Santa Isabel de Portugal.¡¡¡ en España se estudiaba la vida de Viriato como lo que era, un héroe común, si Juan Sebastián Elcano consiguió dar la vuelta al mundo fué por la muerte de Magallanes (Portugues) -que era quien dirigía la expedición-, durante la guerrra civil española ¿no ayudóPortugal a Franco con los voluntarios "viriatos"?.
    Olivenza y Ceuta ¿valían una guerra?.
    Hoy posiblemente haya un sentimiento antiespañol en determinados ambientes lusos -y a lo mejor aquí tambien-, pero yo en España y en el extranjero cuando he coincidido con un portugues siempre lo he sentido como própio, cercano, familiar y eso, no va a cambiar.¡¡¡
     Portugal y España por separado valen mucho, juntos "mais que ninguén".¡¡¡¡
Título: juntos mas separados
Enviado por: rpedrot em Maio 09, 2009, 11:18:39 pm
somos independentes. e ha uma tendencia espanhola e imperialista de apropriação dos simbolos lusitanos. elcano completou a viagem por mares ja conhecidos. toda a originalidade da viagem foi magalhães o responsável.

fora isso, saudações fraternas
Título: Re: BUENO EN REALIDAD YO PIENSO.......
Enviado por: legionario em Maio 09, 2009, 11:23:15 pm
Citação de: "VICTOR4810"
Que nada ha ganado Portugal luchando contra España, ni España luchando contra Portugal.
    Tenemos muchas mas cosas en común que diferencias y la pena es que muchas veces las diferencias han sido por auténticas tonterías,
    Portugal y España han tenido una historia común, fueron parte del Imperio Romano, Coimbra fue recobrada a los moros por Alfonso VI de España, por el tratado de Tordesillas ambos paises se reparten el mundo, Isabel de Castilla acaba siendo Santa Isabel de Portugal.¡¡¡ en España se estudiaba la vida de Viriato como lo que era, un héroe común, si Juan Sebastián Elcano consiguió dar la vuelta al mundo fué por la muerte de Magallanes (Portugues) -que era quien dirigía la expedición-, durante la guerrra civil española ¿no ayudóPortugal a Franco con los voluntarios "viriatos"?.
    Olivenza y Ceuta ¿valían una guerra?.
    Hoy posiblemente haya un sentimiento antiespañol en determinados ambientes lusos -y a lo mejor aquí tambien-, pero yo en España y en el extranjero cuando he coincidido con un portugues siempre lo he sentido como própio, cercano, familiar y eso, no va a cambiar.¡¡¡
     Portugal y España por separado valen mucho, juntos "mais que ninguén".¡¡¡¡


Apoiado , sim senhor !!
Título: Re: BUENO EN REALIDAD YO PIENSO.......
Enviado por: PereiraMarques em Maio 09, 2009, 11:51:49 pm
Citação de: "VICTOR4810"
Isabel de Castilla acaba siendo Santa Isabel de Portugal


Isabel de Aragão...

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fbp0.blogger.com%2F_CPfd_0WJ8OE%2FSC2IDRsUwvI%2FAAAAAAAAATA%2FI5s8W7b3M2Q%2Fs320%2FLsjPORTUGAL%2CIsabelArag%25C3%25A3o.GIF&hash=cc89a55af7577ec3777eabb99b30437c)
Título:
Enviado por: Heraklion em Junho 08, 2009, 09:53:01 am
Ais estes castelhanos, até rainhas roubam...
Sinceramente...
Título: Re: BUENO EN REALIDAD YO PIENSO.......
Enviado por: quintanova em Junho 09, 2009, 03:57:00 pm
Citação de: "VICTOR4810"
Que nada ha ganado Portugal luchando contra España, ni España luchando contra Portugal.


Isso é verdade para qualquer par ou grupo de povos. Guerra nunca é bom. Aliás, ela é horrível não vá a gente gostar demasiado dela (citação atribuída ao General Lee, no filme Deuses e Generais).

Seja como for, Madrid 1706 conta para Portugal. E a bicicleta é minha!
Título: LA PUEDES LLAMAR COMO QUIERAS.¡¡¡
Enviado por: VICTOR4810 em Junho 09, 2009, 09:39:47 pm
Isabel de castilla o Isabel de Aragón, la conocidisima reina de Portugal Santa Isabel de Portugal, fue hija natural de Juana de Castilla y se crió con ella en la ciudad castellana de Tordesillas, tuvo preceptores y educadoras castellanas y vivió en castellano hasta que contrajo matrimonio con el rey de Portugal.¡¡¡
Con educación castellana y Santa.¡¡¡
No sera tan mala esa educación.¡¡¡¡
Título: Re: LA PUEDES LLAMAR COMO QUIERAS.¡¡¡
Enviado por: PereiraMarques em Junho 09, 2009, 10:23:09 pm
Citação de: "VICTOR4810"
No sera tan mala esa educación.¡¡¡¡


Já a "educação" das Academias Militares espanholas parece ser bem "fraquinha" :roll: ...pelo menos em história peninsular.

Não confundir nenhumas das filhas de Joana (Juana) de Castela, do século XVI, com Isabel de Aragão (e de Portugal) filha de Pedro III de Aragão e de Constança da Sicília, do século XIII.
Título:
Enviado por: papatango em Junho 10, 2009, 12:31:17 am
Bom, eu ía responder perante mais uma imbecilidade do tamanho de um elefante, mas o Pereira Marques já respondeu por mim.

Esta nota, apenas serve para mostrar o disparate que vai pela cabeça de muitos espanhóis.
Aliás, o casamento do Rei D. Dinis com Isabel de Aragão, constituiu uma aliança entre Portugal e Aragão, contra a influência de Castela.

Parece que nas academias militares espanholas, a confusão (e a distorção) são a regra ... :mrgreen:


Já agora.

98% dos genes humanos são iguais aos do Chipanzé. O que nos faz diferentes, são os outros 2%.
Se eu não sou chipanzé, porque havia de ser espanhol ?
Título:
Enviado por: Jose M. em Junho 10, 2009, 06:28:53 am
Citação de: "papatango"

Já agora.

98% dos genes humanos são iguais aos do Chipanzé. O que nos faz diferentes, são os outros 2%.
Se eu não sou chipanzé, porque havia de ser espanhol ?


Pruebe con el ratón, cuyo genoma difiere en sólo un 1% con respecto al humano. Espero haberle sido de ayuda en su crísis de identidad.
Título:
Enviado por: papatango em Junho 10, 2009, 09:21:15 pm
Infelizmente não ajudou, porque não há nenhuma crise de identidade ... :roll:  :mrgreen:
Viva Franco !

Não quero que lhes falte nada  :twisted:  :twisted:
Título: BUENO.¡¡¡¡¡
Enviado por: VICTOR4810 em Junho 10, 2009, 09:46:48 pm
Todo el mundo tiene derecho a equivocarse.¡¡¡
en 1501, dio a luz Juana de Castilla viniendo al mundo una niña a la que se llamó Isabel, que sería reina de Dinamarca.¡¡¡
    Un poco alejado de Portugal.¡¡¡
    Mis disculpas.¡¡¡¡
España, Una
España Grande
España Libre
Arriba España.
  Ve usted, con eso si estoy de acuerdo, como no podía ser de otra manera, todo ser humano tiene como mínimo el sentimiento de pertenéncia a ese ente sagrado llamado pais, y así como no hay enemigo pequeño, no hay país mejor para un hombre que el suyo própio, y mucho mas si en su día y ante su bandera juró derramar por ella hasta la última gota de su sangre.
Eso no lo entiende solamente un militar, lo entiende cualquier patriota y cualquiera que se vista por los pies.¡¡¡
Y por supuesto que tratando con respeto a su pais espero que haga usted lo mismo con el mío.¡¡¡¡
Naturalmente y dicho con todo respeto y sin ánimo de polémica, me permito decirle que para leer mas de "uma imbecilidade do tamanho de um elefante" solamente hay que leer cualquiera de sus delirantes posts.
El de los Bispos criminosos es para enmarcarlo.¡¡¡¡¡
Título:
Enviado por: papatango em Junho 10, 2009, 09:59:04 pm
O problema principal, é que facilmente os espanhóis distorcem a realidade conforme é mais conveniente. Eu não invento factos nem os distorço, limito-me a relata-los. Você não conhece a História, não tem por isso razão para criticar.

A rainha Isabel, também conhecida como Rainha Santa, era Isabel de Aragão.
Princesa de um reino que juntamente com Portugal pretendia impedir o aumento do poder de Castela na Peninsula Ibérica.

As ligações dinásticas e os casamentos entre monarcas peninsulares também tiveram muito que ver com os conflitos entre os vários povos da peninsula.
O casamento era uma união de conveniência que implicava um posicionamento politico de um país contra ou a favor do outro.

Isto não é no entanto muito bem visto na SUA Espanha. O casamento de Isabel de Castela com Fernando de Aragão, por exemplo, é outra das uniões proporcionadas pelo casamento, que tinha como objectivo condicionar os castelhanos e levar Castela (e a nobreza castelhana) a dirigir-se num determinado sentido.

Se a História de Espanha modifica de forma tão torpe a União Dinástica entre dois reinos que continuaram separados durante séculos, o seu pequeno erro ao chamar a Isabel de Aragão, Isabel de Castela, é um erro de pouca importância.
Afinal é isso que a História do seu país é. Uma sucessão de erros de pouca importância.

Todos juntos, deu no que deu ...  :roll:  :roll:
Título: QUE ME VA USTED A CONTAR A MÍ.¡¡¡¡¡
Enviado por: VICTOR4810 em Junho 10, 2009, 10:10:50 pm
Que resido en Zaragoza, ( antíguo Reino de Aragón ), y que he manejado documentos del Archivo General del reino de Aragón, sepa que cuando Juan II se entrevistaba con su hijo, siempre le cedía la derecha porque "El Rey de Castilla, siempre tendrá primacía ante los demás".
   Aragón era muy poca cosa entonces en el aspecto militar y a su vez las finanzas del reino no estaban saneadas (no había dinero).
   La boda de Fernando con Isabel (se casó utilizando el título de rey de Jerusalen, y con un traje prestado), a escondidas y con bula papal falsa, benefició mas a Aragón que a Castilla.
    Alfonso V de Portugal (el africano), tuvo que reconocer en el tratado del Alcaçovas la realidad, España tenía unos Reyes legítimos y una proyección mundial (igual que Portugal), y mas adelante vendría el tratado de Tordesillas por el que Portugal y España se repartieron el mundo, y ese tratado se firmo entre España y Portugal.
    No con Castilla como  siempre se empeña en reseñar nuestro Ilustre Forero.
Título:
Enviado por: papatango em Junho 10, 2009, 11:15:31 pm
O casamento de Isabel de Castela e Fernando, foi obviamente de mais beneficio para Aragão que para Castela, creio que ninguém negará isso.
Mas isso não altera nada do que foi anteriormente dito.

Aliás até reforça, porque quando Isabel a Católica morreu, Fernando era chamado de «Velho Catalão» e os castelhanos recusavam-se a aceita-lo como Rei, o que na realidade nunca foi, pois ficou apenas como regente.

O importante de frisar, é que essas diferenças mantiveram sempre os reinos separados.

Quanto a Afonso V, tinha as mesmas pretensões que Fernando relativamente a Castela.
Fernando teve mais apoios entre a nobreza castelhana exactamente por isso.

Para Castela, não havia problema com a União Dinástica entre Castela e Aragão, porque Castela era muito mais forte. Já com Portugal a situação não era a mesma.

A nobreza castelhana temia a nobreza portuguesa e acima de tudo, temia o facto de Portugal ser militarmente muito mais forte que a Coroa de Aragão e temia o facto de ao contrario desta, Portugal não ser uma federação constituida por catalães, valencianos, aragoneses e outros povos entre os quais muitos de origem muçulmana, mas sim um país unificado e por isso forte, que tinha meio século antes infligido a Castela uma derrota esmagadora em Aljubarrota. (e é aqui que este assunto está relacionado com o tópico)

As necessidades geopolíticas levaram à União Dinástica de Isabel e Fernando.


A união de Castela com Aragão, não foi uma união destinada a criar a Espanha, foi uma junção de medos da nobreza aragonesa, que temia a França, e da nobreza castelhana, que temia Portugal.
Título:
Enviado por: Jose M. em Junho 11, 2009, 04:26:48 pm
Citação de: "papatango"
Infelizmente não ajudou, porque não há nenhuma crise de identidade ... :roll:  :mrgreen:
Viva Franco !

Não quero que lhes falte nada  :twisted:  :twisted:



Pensé que era una crísis de identidad entre otras cosas porque la experiencia me dice que la preocupación acerca de las diferencias y semejanzas del ADN viene dada por una de los siguientes motivos:

1) necesidad de compatibilidad para un transplante de órganos.
2) necesidad de saber quien es el verdadero padre.
3) ideología nazi y xenófoba.

Espero que su caso no sea el número 1.