Relações Russia-Portugal

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comanche

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Relações Russia-Portugal
« em: Julho 13, 2007, 12:45:17 am »
Rússia atribui prioridade a turismo e imobiliário no Algarve



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Os sectores do turismo e do imobiliário são a grande aposta da Rússia para o Algarve, que a partir de agora tem na região o seu primeiro cônsul, o empresário português Nuno Gama.
 


Justificando o critério da escolha de Nuno Gama, o embaixador russo em Portugal, Pavel Petrovski, realçou a "frutífera cooperação" do novo cônsul no Algarve ao longo dos últimos quatro anos, no âmbito da associação luso-russa PRUBA, com três dezenas de empresas associadas.

Nuno Gama, natural de Lisboa, com carreira empresarial iniciada no Canadá e há duas décadas radicado no Algarve, recebeu as credenciais e atributos inerentes às funções, nomeadamente o escudo de armas e a bandeira da Federação da Rússia.

Na cerimónia, realizada na embaixada, Pavel Petrovski congratulou-se com a nomeação do primeiro cônsul do seu país no Algarve, depois de um ano de diligências diplomáticas entre Lisboa e Moscovo.

Pavel Petrovski adiantou que "dentro de meses" outro português será nomeado para as mesmas funções no Porto, onde o anterior cônsul se demitiu por motivos pessoais há cerca de uma década.

No Algarve, "o turismo e o imobiliário são as prioridades", acentuou o diplomata, lembrando que no primeiro semestre do ano o sul de Portugal foi visitado por mais de 9.000 cidadãos vindos da Rússia.

Nuno Gama acrescentou que, por este motivo - a que acresce o imperativo da escolha de uma cidade na área de maior concentração da comunidade russa -, o novo consulado russo ficará localizado entre Albufeira e Faro.

O vinho alentejano é outra aposta da PRUBA porque os russos, dos 650 milhões de garrafas importadas por ano, consomem pelo menos 65 milhões - cerca de 10 por cento - de produção portuguesa, foi explicado aos jornalistas na conferência de imprensa depois da posse de Nuno Gama.

As trocas comerciais entre a Rússia e Portugal são da ordem dos 1.000 milhões de euros, num momento em que as exportações portuguesas para aquele país registam um crescimento de 35 por cento, reduzindo o défice da balança de transacções de 14 para 6 por cento.

Além do turismo, imobiliário e vinho, o calçado, têxteis, vestuário, cortiça, químicos e equipamentos em geral, sobretudo para o sector dos transportes, são produtos portugueses que interessam à Rússia.

Caso paradigmático é o do calçado, cujas exportações para aquele país foram de sete milhões de euros em 2005, 14 milhões de euros em 2006 e previsivelmente de 20 milhões de euros este ano.

Os russos têm o projecto de construir perto de Lagos uma central de dessalinização para fornecimento de água potável ao Algarve, pensando nos campos de golfe.

O embaixador Pavel Petrovski lamentou que este projecto, orçado em seis milhões de euros e com arranque previsto para o fim do ano, não tenha merecido até agora maior atenção da empresa pública Águas de Portugal.

Mais um projecto russo de vulto incide no aproveitamento da energia das ondas do mar e das correntes fluviais para gerar electricidade.

O pior é que "o governo português é muito burocrático", disse o diplomata, ao fazer o ponto do desenvolvimento destas iniciativas.

A terminar, Nuno Gama salientou os imperativos de dinamizar os voos fretados para turistas russos e alcançar uma meta de 100.000 dormidas repartidas entre hotéis e estâncias de luxo, para o segmento mais alto embora minoritário, cujos investimentos em imobiliário deverão ser potenciados.

"Há uma década que os russos já investem em imobiliário no Algarve, mas é preciso muito mais", concluiu o novo cônsul.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
 

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comanche

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« Responder #1 em: Julho 13, 2007, 01:04:32 am »
Segundo alguns dados que já vi, os turistas russos podem não são numéricamente relevantes, mas parece que são os mais endinheirados e são os que mais despesas percapita fazem no Algarve.
 

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Lancero

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« Responder #2 em: Julho 13, 2007, 10:42:08 am »
Branqueamento de capitais.  :roll:
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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comanche

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« Responder #3 em: Agosto 23, 2007, 01:33:16 pm »
Finanças:Federação Russa já pagou dívida a Portugal de 61,6 ME

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Lisboa, 23 Ago (Lusa) - A Federação Russa já pagou a totalidade da dívida a Portugal, de 83,6 milhões de dólares (61,6 milhões de euros), dos quais 18 milhões respeitavam a créditos de empresas privadas, anunciou hoje o Ministério das Finanças português.

Em comunicado, o ministério liderado por Fernando Teixeira dos Santos refere que a Rússia "procedeu ao pagamento antecipado da totalidade da dívida a Portugal" como estava previsto no Memorando de Entendimento assinado pelos governantes responsáveis pelas Finanças dos dois países, em Maio, aquando da visita de José Sócrates à Federação Russa.

Do total da dívida, 65,6 milhões de dólares (cerca de 48,3 milhões de euros) diziam respeito a créditos do Estado português e os restantes 18 milhões (13,3 milhões de euros) referiam-se a créditos a empresas privadas, como especifica a informação do Ministério das Finanças.

O pagamento foi antecipado em 13 anos pois a conclusão do reembolso estava prevista para 2020, no âmbito dos acordos de reestruturação da dívida assinados entre os dois países em 1997 e 2001 e que ainda estão em vigor.

A dívida agora liquidada resultou de incumprimentos relacionados com operações de exportação efectuadas ao abrigo de seguros de crédito concedidos por conta do Estado, principalmente ocorridas durante o processo de dissolução da antiga União Soviética, explica o Ministério das Finanças.

 

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oultimoespiao

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« Responder #4 em: Agosto 26, 2007, 01:32:29 pm »
Fazer negocios com russos e um pesadelo (tenho experiencia propria) juro para nunca mais, sao corruptos, arrogantes e querem sempre algo mais que nao faz sentido (nem para eles). E como se as regras e leis existissem para ser quebradas!
 

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comanche

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« Responder #5 em: Setembro 26, 2007, 04:47:56 pm »
Turismo:Mercado russo com maior crescimento em Lisboa leva ATL a reforçar promoção ainda este ano na Rússia


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Lisboa, 26 Set (Lusa) - O mercado russo foi o que mais cresceu no turismo lisboeta entre Janeiro e final do Verão e a associação do sector em Lisboa, a ATL, decidiu reforçar a promoç��o neste país com uma acção até final do ano.

Em declarações à agência Lusa, o director-geral da Associação Turismo de Lisboa (ATL), Vítor Costa avançou hoje que os visitantes russos foram os que mais aumentaram, cerca de 40 por cento, nos primeiros sete meses do ano face a igual perído de 2006, mas sublinhou que este é um mercado emergente ainda pouco representativo.

"O mercado russo pode ser interessante para o Inverno" e ainda vir a evoluir mais, por isso o Turismo de Lisboa decidiu reforçar a promoção na Rússia com "uma acção até final do ano", num investimento de cerca de 40 mil euros, explicou Vítor Costa.

Por outro lado, o Turismo de Lisboa está a analisar a possibilidade de aumentar a promoção na Rússia em 2008, embora a grande aposta vá para o mercado do Reino Unido, acrescentou.

Entre os mercados emergentes, o russo e o polaco cresceram acima da média, em Lisboa, entre Janeiro e Julho.

Na cidade de Lisboa, o RevPAR (preço médio por quarto disponível) reflecte uma subida mensal de 18,8 por cento e de 13,1 por cento no período entre Janeiro e Agosto, com as unidades de quatro estrelas a terem o melhor desempenho, ao registarem, no mês, uma subida de 20,2 por cento.

No total das unidades de três, quatro e cinco estrelas, a ocupação cresceu 2,7 por cento em Agosto, face ao mesmo mês de 2006, e entre Janeiro e Agosto o acréscimo é de cinco por cento.

O plano de actividade do Turismo de Lisboa, para vigorar entre 2007 e 2010, define objectivos de crescimento anual de 4,3 por cento nas dormidas e de 4,1 por cento no RevPar, para a Região de Lisboa.

Para a cidade de Lisboa, a meta anual é aumentar 5,4 por cento o número de turistas e 8,5 por cento as receitas.

Este ano, o orçamento para promoção é de sete milhões de euros.

 

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André

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« Responder #6 em: Outubro 05, 2007, 05:26:10 pm »
Brisa, Lena e Novopca convidadas para obras na Rússia

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A Rússia convidou três empresas portuguesas - a Brisa, a Lena Construções e a Novopca - para participarem nos concursos para a construção e exploração de novas auto-estradas, a concessionar entre o final deste ano e início de 2008, avança o Diário de Notícias (DN) citando informação do conselheiro comercial da embaixada russa em Lisboa, Igor Zolkin.

Se as empresas estiverem interessadas em formar consórcios com parceiros locais para concorrerem às novas concessões, a sua a participação pode chegar aos 50%, segundo a mesma fonte.
de acordo com a edição desta sexta-feira do DN, obra prioritária é a construção de um troço entre Moscovo e o aeroporto da capital russa, de cerca de 50 quilómetros, e que deverá representar um investimento da ordem dos 800 milhões de euros, adiantaram ao DN fontes das empresas portuguesas.

Diário Digital

 

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jconc

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« Responder #7 em: Outubro 06, 2007, 03:55:20 pm »
Citação de: "Lancero"
Branqueamento de capitais.  :roll:

Ignorancia infantil.
A Russia faz parte do BRIC (Brasil, Russia, India e China), os tais paises dos mercados emergentes, ou sejam as futuras potencias economicas mundias!
Por mares nunca de antes navegados...
 

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Lancero

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« Responder #8 em: Outubro 06, 2007, 04:27:31 pm »
Desculpe?

Mas você tem alguma dúvida que o investimento imobiliário russo no Algarve - na mão de dois/três que foram 'bafejados' com fortunas após o fim da USRR, que todos sabemos como as conseguiram - esconde na sua maioria crimes económicos? Eu sei profissionalmente do que falo.
Pergunte aos colegas espanhóis deste fórum o que se passou na Costa del Sol.

Mas é sempre mais fácil acreditar em quem sabe, neste caso os notários:

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05-Jul-2007  
LAVAGEM DE DINHEIRO NO ALGARVE
A Ordem dos Notários comunicou ao Ministério Público 59 negócios suspeitos de branqueamento de capitais, a maioria dos quais realizados no Algarve. Segundo apurou o Correio da Manhã, grande parte das transacções denunciadas relacionavam-se com a compra de casas de luxo que seriam pagas com dinheiro "à vista" ou através de sociedades off-shore. Esta forma de pagamento alertou os notários que comunicaram ao Ministério Público os negócios suspeitos efectuados nos últimos dois anos. Muitas destas comunicações resultaram em procedimentos criminais, que se encontram actualmente em investigação pela Polícia Judiciária (PJ), detectando-se a actividade de redes mafiosas, algumas com grande actividade no país vizinho.Alguns protagonistas dos investimentos denunciados no Algarve estão relacionados directa ou indirectamente com elementos identificados pela Polícia espanhola em três grandes operações contra o crime de branqueamento de capitais e que tiveram o seu epicentro em Marbelha: operações "Ballena Blanca", "Malaya" e "Hidalgo" de que resultaram mais de 200 detenções. Numa destas operações foram detidos vários cidadãos de nacionalidade russa e ucraniana que se preparavam para comprar imóveis no Sul do País.Além da compra de imóveis, foram comunicadas também às autoridades policiais a constituição de várias sociedades anónimas com sedes em off-shore e operações de cessão de quotas entre empresários considerados bastante suspeitos.
A escolha do Algarve para a lavagem de dinheiro está directamente relacionada com as medidas tomadas por Espanha no final de 2006 (na sequência das operações policiais referidas anteriormente), no sentido de identificar os meios de pagamento utilizados na realização de negócios que exijam a celebração de escritura pública.
As escrituras públicas de compra e venda de casa podem passar, obrigatoriamente, a ter que identificar o meio de pagamento. Trata-se de uma novidade copiada do país vizinho e que se encontra em estudo na Comissão contra o Branqueamento de Capitais, a qual reúne elementos da Polícia Judiciária, dos Impostos, dos advogados, dos solicitadores e do Ministério das Finanças. O objectivo é, além de identificar as partes contraentes e o objecto do negócio, saber se ele foi realizado (no todo ou em parte) através de "dinheiro vivo", cheque (identificando o número do mesmo, o banco sacado e se o título é nominativo ou ao portador) ou transferência bancária (exibindo neste caso os comprovativos dos movimentos das contas). Será preciso também identificar se o dinheiro foi recebido antes ou no momento da outorga da escritura. Todos estes elementos foram introduzidos na legislação espanhola, no final de Novembro de 2006, na sequência das operações "Malaya", "Hidalgo" e "Ballena Blanca" contra o branqueamento de capitais.
(...)
Correio da Manhã
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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jconc

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« Responder #9 em: Outubro 07, 2007, 08:49:44 am »
Praticas de branqueamento de capitais existe evidentemente, mas nao ao nivel de qualquer turista russo que passam ferias no Algarve e que la investem estavam relacionados com o branqueamento de capitais!
Julgas que nao existem praticas de branqueamento entre os certos turistas Americanos, Ingleses, Alemaes ou Espanhois?
Cumprimentos!
Por mares nunca de antes navegados...
 

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Lancero

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« Responder #10 em: Outubro 07, 2007, 04:42:11 pm »
Eu não falo de turistas que por cá passam e, no máximo, compram uma vivenda. Falo dos construtores/investidores do imobiliário.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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jconc

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« Responder #11 em: Outubro 08, 2007, 08:53:17 am »
Entendido!
Obrigado!
Por mares nunca de antes navegados...
 

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comanche

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« Responder #12 em: Outubro 24, 2007, 07:15:49 pm »
Portugal e Rússia assinam acordos económicos


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O primeiro-ministro José Sócrates e o presidente russo, Vladimir Putin, presidem quinta-feira, em Lisboa, à assinatura de acordos económicos entre Portugal e Rússia, um deles para desenvolver uma linha de crédito de 200 milhões de euros.
 


Antes de participar sexta-feira na cimeira entre União Europeia e a Rússia, em Mafra, Vladimir Putin chega à capital portuguesa quinta-feira ao início da tarde, sendo recebido com honras militares junto ao Mosteiro dos Jerónimos e tendo depois audiências com o Presidente da República, Cavaco Silva, no Palácio de Belém, e com o primeiro-ministro português, em São Bento.

Segundo fonte do executivo de Lisboa, a assinatura dos acordos bilaterais ao nível económico insere-se num clima político "muito positivo nas relações entre Portugal e a Rússia" - ambiente que foi "cimentado" com a visita de José Sócrates a Moscovo, em Maio passado.

"As boas relações pessoais entre Sócrates e Putin são uma grande ajuda para se criar um clima de bom entendimento ao nível bilateral, mas também com a presidência portuguesa da União Europeia, tendo em vista a cimeira entre UE e Rússia", acrescentou a mesma fonte.

Ao nível de acordos bilaterais, os governos de Lisboa e de Moscovo vão assinar pelo menos três nas áreas financeira e económica (infra-estruturas e vias de comunicação).

Já em preparação desde Maio passado, com a supervisão do ministro de Estado e das Finanças, Teixeira dos Santos, a linha de crédito de 200 milhões de euros vai envolver a Caixa Geral de Depósitos e um banco russo.

Segundo o texto do acordo, os dois bancos vão prestar "colaboração mútua na identificação e desenvolvimento de oportunidades na exportação de bens e serviços portugueses e russos".

A Caixa Geral de Depósitos e o banco russo vão também concertar-se para promover o investimento directo de empresas russas em Portugal e de empresas portuguesas na Rússia.

No caso dos investimentos nacionais, a linha de crédito apoiará sobretudo projectos de investimento na construção de infra-estruturas russas.

Além dos acordos em perspectiva, o executivo de Lisboa considera que Moscovo tem dado "sinais claros" de que pretende reforçar as relações bilaterais com Portugal.

"A Federação Russa decidiu pagar em Agosto, antecipadamente, a sua dívida de 83,6 milhões de dólares ao Estado Português e a empresas nacionais", exemplificou.

De acordo com a fonte do Governo de Lisboa, ao longo dos últimos anos, "registaram-se progressos notáveis" na evolução das relações económicas entre Portugal e a Rússia.

"As exportações portuguesas para a Rússia aumentaram 44 por cento até Agosto, face a um aumento de 36,7 por cento registado ao longo de 2006", aponta um colaborador do Governo português.

Ainda segundo as mesmas estimativas do executivo de Lisboa, nos primeiros oitos meses deste ano, as exportações portuguesas para a Rússia atingiram 90 milhões de euros.

Portugal exporta principalmente para a Rússia madeiras, cortiça, máquinas e aparelhos, calçado, plásticos e borracha, tendo posição relevante no mercado russo as empresas dos grupos Amorim, Logoplaste e Tecnomolde.

 
 

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André

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« Responder #13 em: Outubro 25, 2007, 04:15:22 pm »
Brisa integra consórcio para projectos de 2.000 M€ na Rússia

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A Brisa - Auto-estradas de Portugal assinou hoje um acordo com três empresas do grupo russo Gazprom para integrar um consórcio que vai concorrer a dois projectos de auto-estradas na Rússia, num negócio avaliado em 2 mil milhões de euros.

O consórcio inclui, além da Brisa, a também portuguesa Construtora do Lena e as russas Stroigaz Consalting, Gazprom Bank e Líder.

O objectivo é concorrer aos projectos de alargamento da auto-estrada que liga Moscovo a São Petersburgo, com 600 quilómetros, e da auto-estrada que liga a capital russa a Minsk, com mais de 30 quilómetros.

O primeiro projecto está avaliado em 1,2 mil milhões de euros e o segundo em 800 milhões de euros.

Um responsável da Brisa explicou hoje que a concessionária portuguesa terá uma participação no consórcio «igual à das duas maiores empresas russas».

Além deste acordo, foram também assinados acordos económicos envolvendo o sector bancário e a indústria naval.

A Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o banco russo Vnesheconombank assinaram um acordo que prevê que prevê a constituição de uma linha de crédito de 200 milhões euros para apoiar investimentos e trocas comerciais entre os dois países.

O acordo estabelece que a CGD e o banco russo prestem «colaboração mútua na identificação e desenvolvimento de oportunidades de exportação de bens e serviços portugueses e russos».

Por outro lado, o acordo visa impulsionar o investimento directo de empresas russas em Portugal ou portuguesas na Rússia, neste último caso com particular destaque para projectos de infra-estruturas.

A Empordef, que controla os Estaleiros Navais de Viana do Castelo, assinou com a empresa russa Admiralty Shipyards um acordo para reforçar a cooperação bilateral industrial, técnica e comercial para o desenvolvimento da área de negócios da indústria naval.

No quadro deste compromisso, as duas partes «vão aprofundar a cooperação bilateral na indústria naval, através do desenvolvimento de um projecto específico que inclua encomendas de serviços, compra e venda de materiais e equipamentos para a construção naval».

Diário Digital / Lusa

Sonae Indústria tenta investir 150 M€ na Rússia há 3 ou 4 anos

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Belmiro de Azevedo afirmou hoje que a Sonae Indústria está a tentar construir um projecto na área dos aglomerados de madeira, na Rússia, há três ou quatro anos, num investimento de cerca de 150 milhões de euros.

O presidente do grupo Sonae, que falava à margem do encontro de industrais que antecede a Cimeira UE/Rússia, a decorrer sexta-feira em Mafra, disse que o risco de investir naquele mercado não é de natureza industrial, mas sim de políticas macro-económicas e sobretudo de regulamentação.

Os principais problemas que o grupo Sonae tem enfrentado na tentativa de instalar-se na Rússia estão relacionados com o sistema judicial, as taxas de corrupção ou as alterações legais repentinas, que conferem insegurança a qualquer projecto.

«Quando se trata de um investimento de cerca de 150 milhões de euros, os negócios têm de ser feitos com algumas garantias», salientou Belmiro de Azevedo.

«Neste sector somos os líderes mundiais, mas o crescimento vai acontecer em áreas onde ainda não actuamos, porque são países onde existe um grande crescimento populacional, como a Rússia a China e a Índia», avançou o empresário.

Por isso, Belmiro de Azevedo considera importante a contribuição que o mercado russo pode ter no crescimento do negócio do grupo na área dos aglomerados de madeira.

O projecto da Sonae destinado ao mercado russo pode também incluir uma vertente florestal, referiu o presidente do grupo Sonae, embora reconheça que essa situação será mais difícil, pois apesar de a Rússia tem as maiores reservas do mundo em madeira, estas localizam-se em zonas de difícil acesso.

A aposta na Rússia levaria a actividade da Sonae Indústria mais para leste, depois das fábricas já instaladas em países como Espanha, França e Alemanha.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #14 em: Outubro 30, 2007, 05:31:06 pm »
Empresa portuguesa Newhotel Software entra no mercado russo

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A empresa portuguesa, Newhotel Software, especializada na produção de programas informáticos para o sector hoteleiro, apresenta hoje os seus produtos no mercado russo e prepara-se para assinar contratos com empresas locais do sector.

«Sabemos que o mercado russo é complicado, mas uma das nossas vantagens é trabalhar nesse tipo de mercados», declarou à Lusa João Matoso, director da Newhotel Software.

«Já trabalhamos - continuou ele - em mais de vinte países e entramos no mercado russo com experiência adquirida na Letónia e Lituânia, países vizinhos da Rússia, com problemas idênticos».

«Além disso, somos uma empresa muito flexível, os nossos programas informáticos podem ser adaptados para operar, por exemplo, em países com sistemas fiscais complicados», sublinhou.

A Newhotel Software produz sistemas informáticos para hóteis, centrais de reservas, restaurantes, bares, centro de convenções, spas, golfe e outros negócios de hotelaria e turismo.

«O sector hotelereiro está em rápido crescimento em várias cidades da Rússia e, por isso, decidimos abrir um escritório em Moscovo. Estamos optimistas quanto ao nosso futuro neste mercado«, afirma João Matoso.

«Estamos na recta final de conversações com a empresa russa Azimut, muito importante neste sector. E não iremos trabalhar apenas em Moscovo. A cidade de Nijni Novgorod é outro objectivo» - frisa.

«Temos uma encomenda para a Ucrânia, mercado que também estamos a explorar« - acrescentou o director da Newhotel Software.

Diário Digital / Lusa