EUA criam AFRICOM

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AMRAAM

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« Responder #15 em: Outubro 29, 2008, 07:23:54 pm »
ShadIntel,sinceramente no me extrañaria que esta noticia fuese uno de tantos otros errores que por desgracia comenten con bastante frecuencia los periodistas en lo que a materia de defensa se refiere.. :roll:
"Con la sangre de un guerrero y el primer rayo de sol, hizo Dios una bandera, y se la dio al pueblo español"
 

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André

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« Responder #16 em: Novembro 03, 2008, 10:39:26 pm »
Sede do AFRICOM deve manter-se em Estugarda até 2012

O Comando militar norte-americano para África (AFRICOM) deverá manter a sua sede em Estugarda (Alemanha) até 2012, declarou hoje a número dois do comando para as questões civis-militares, a embaixadora Mary Carlin Yates.

«A base ficará em Estugarda no futuro próximo e provavelmente não sairá antes de 2012», declarou Yates numa conversa com jornalistas na embaixada dos Estados Unidos, em Lisboa.

Questionada sobre o que poderá acontecer depois daquela data, a embaixadora disse ser prematuro falar do assunto.

Mary Carlin Yates estará em Portugal nos próximos dois dias e tem previstos encontros com responsáveis militares, mas também dos Ministérios da Justiça e da Administração Interna e da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP).

«O general (William «Kip») Ward (comandante do AFRICOM) veio em Junho (a Portugal) e regressou muito entusiasmado com o diálogo com os responsáveis militares e civis (...) pediu-me para vir para aprofundar o diálogo», explicou.

«O general Ward gosta de dizer que somos uma organização para ouvir e aprender («listen and learning organization»). É outra razão para ter vindo a Portugal. É muito importante que ouçamos e aprendamos com os nossos parceiros europeus, especialmente uma nação como Portugal com uma história naquele continente que penso terá muitas liçoes a ensinar-nos», disse ainda.

A embaixadora salientou que «Portugal é importante em África além dos países lusófonos. Há muitos outros (países) onde existem muitos portugueses e existem aqui contactos e informações».

O AFRICOM é o sexto comando regional criado pelos militares norte-americanos, em Outubro de 2007, e o objectivo foi consolidar as operações até então espalhadas por três comandos regionais, nenhum dos quais tinha África como foco central.

O AFRICOM está operacional oficialmente desde 01 de Outubro.

Mary Carlin Yates sublinhou hoje ser «a primeira vez que há um comando dedicado a África», pensando os EUA que «será mais eficaz» nas relações de segurança com os parceiros africanos.

«Também acreditamos que melhor segurança trará mais prosperidade e será melhor para todos«, adiantou.

Sobre eventuais alterações na política externa norte-americana em relação a África com o novo presidente dos Estados Unidos, a eleger terça-feira, a embaixadora escusou-se a responder.

«Não posso prever», disse, considerando, no entanto, que «a importância global e estratégica (de África) está bem definida» e que espera que «continue assim».

A propósito, assinalou que a atenção em relação a África «para apoiar o crescimento económico, apoiar a estabilidade, aumentar a democracia e a capacidade de governação» que «é a tendência da nossa política» tem tido «o apoio dos dois partidos» no congresso dos Estados Unidos.

Lusa

 

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André

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« Responder #17 em: Novembro 04, 2008, 07:44:46 pm »
AFRICOM: EUA dispostos a apoiar cooperação com CPLP em África

Os Estados Unidos estão dispostos a cooperar "activamente" com os cinco países africanos de língua portuguesa no quadro do Africom, o comando militar norte-americano criado oficialmente há um mês, disse hoje em Lisboa a adjunta daquele comando.

Em declarações aos jornalistas no final de uma visita ao secretariado executivo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), Mary Carlin Yates, adjunta do comando militar dos Estados Unidos em África (Africom), sublinhou que entre a cooperação figuram as áreas militar e da segurança, bem como o combate ao tráfico de droga.

"Temos muitas relações com países africanos e alguns deles são lusófonos. Mas pensamos que é importante trabalhar com as organizações em que estão integrados", afirmou.

"Estive a saber quais são as oportunidades que podemos ter na cooperação ao saber mais também sobre a estrutura das CPLP", disse Yates, depois de uma reunião com o director-geral da comunidade, Hélder Vaz.

No encontro, a embaixadora norte-americana disse ter sido informada sobre as acções que a CPLP está a desenvolver nessas matérias, de forma a serem estudadas "oportunidades" para ajudar a garantir "segurança e estabilidade" para o continente africano.

Yates, contudo, afirmou desconhecer a intenção de instalar o AFRICOM em São Tomé e Príncipe, país que tem corrido nos meios diplomáticos, sublinhando que não está definida qualquer decisão nesse sentido.

Por seu lado, Hélder Vaz destacou a importância da reunião, sublinhando que a CPLP necessitava de ter uma "percepção clara" sobre o que é o Africom e o que pretende fazer este comando militar, que continuará com sede em Estugarda, Alemanha, pelo menos até 2012.

"Foi uma troca de informações sobre cada uma das estruturas, CPLP e Africom. Nada foi decidido. Aliás, não compete à CPLP decidir sobre esta matéria, mas sim a cada um dos Estados membros", frisou.

Hélder Vaz admitiu, todavia, que a CPLP poderá ser um parceiro importante no Africom, uma vez que congrega cinco países africanos - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique e São Tomé e Príncipe, além de Portugal, Brasil e Timor-Leste - e tem demonstrado uma cooperação militar e na área de defesa "extremamente ágil".

"Temos uma cooperação extremamente ágil. Temos os exercícios Felino, todos os anos, e temos em Moçambique o Centro de Estudos Estratégicos da CPLP, no domínio da Defesa, e vamos, dentro de um ano, ter criados os Centros de Excelência na vertente da Formação", referiu o director-geral dos "oito".

Questionado sobre uma eventual participação ou envolvimento de militares da CPLP no Africom, Hélder Vaz respondeu que tal tarefa não diz respeito à comunidade lusófona, uma vez que envolve "questões de soberania".

Lusa