Programa de substituição do C-130

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Charlie Jaguar

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1440 em: Abril 12, 2019, 07:32:13 pm »
Aí tenho de discordar em absoluto consigo caro CG. A seguir essa linha de pensamento, nenhum país embarcaria no F-35, um projecto que nem é bom falar e vamos a ver se este acidente no Japão não é mais "uma falha" a ter que colocar a frota toda no chão e a fazer alguém pagar mais uns milhares de milhões para sanear a coisa.

Entendeu mal o que quis dizer pois também me fiz entender mal (é o mal dos telemóveis): o que quis dizer está obviamente ligado ao facto da opção C-130J ser comprovadamente menos complexa a muitos níveis do que a escolha pelo KC-390, tendo em conta os 42 anos de operação com o C-130H que a FAP possui; tal como o F-16V versus o F-35A, por exemplo. Caso contrário aquilo que referi seria um débil argumento, facilmente contrariável como se constatou. ;)

Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica e basta olhar para todo um leque de aquisições efectuadas em países tão dispares dentro da nossa Europa para o ver.


Quanto à opinião das tripulações e porque tem de ser novos procedimentos e toda essa "choradinha", com todo o respeito e sem sentido de ofender os operacionais, sabe quantas vezes eu ouço isso sempre que vou a um estaleiro ou unidade fabril no apoio à introdução de novos procedimentos, consumíveis, máquinas, etc, etc. A seguir a "opinião" dos soldadores & cia, ainda andava tudo a soldar a electrodo revestido.

Quanto ao primeiro ponto que adianta estamos ambos de acordo até porque é infelizmente uma realidade que salta cada vez mais à vista, porém num mundo ideal assim não deveria ser.

No que diz respeito ao segundo ponto: embora os militares obedeçam a ordens, eu não descuraria a sua opinião assim de forma tão ligeira, se me permite que diga. Percebo onde quer chegar, no entanto os militares (e neste caso em concretos as tripulações), estão muito longe de poder ser sequer equiparados a "soldadores & cia". É óbvio que irão trabalhar com afinco e zelo com a plataforma que lhes chegar às mãos, seja esta qual for, mas daí a comparar as opiniões de quem melhor do que nós conhecerá a realidade a "choradinho", é algo com o qual não posso concordar.
« Última modificação: Abril 12, 2019, 07:49:44 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1441 em: Abril 12, 2019, 07:58:24 pm »
(Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

:o ???

E eu a pensar que era apenas o Donald Trump que tinha um fraquinho por ditadores...
Saudações Aeronáuticas,
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mafets

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1442 em: Abril 12, 2019, 08:33:33 pm »
A Turquia mandou à malvas o F35? As coisas que se aprende na net... :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen: :mrgreen:

https://www.haaretz.com/middle-east-news/turkey/turkey-says-f-35-fighter-jets-to-be-delivered-in-november-despite-u-s-opposition-1.7021022
Citar
Turkish Defense Minister Hulusi Akar said on Thursday that Ankara expects the delivery of Lockheed Martin F-35 fighter jets in November, despite opposition from U.S. lawmakers and high-ranking soldiers.



Cumprimentos

P.S. Aliás, graças a notícias destas, já tinham dito que mandamos às malvas o KC390 e afinal... :mrgreen: :mrgreen:

http://www.cavok.com.br/blog/portugal-desiste-de-comprar-o-kc-390/ 

Citar
Portugal desiste de comprar o KC-390. No seu lugar a Força Aérea Portuguesa (FAP) optou pela modernização de 6 aeronaves C130 que foram adquiridas em 1977, e que serão mantidas na activa até 2030.

« Última modificação: Abril 12, 2019, 08:43:02 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1443 em: Abril 12, 2019, 08:37:10 pm »
Bom! No F-35 sem contar com o país de origem, "embarcaram" (para usar a sua expressão) o: Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, o Japão, a Turquia, a Itália, a Noruega, a Australia, Israel etc. No KC-390 não "embarcou" nenhum. Excelente comparação!

"Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica.." - Meu caro amigo, está redondamente equivocado. As aquisições de equipamento militar são nos países desenvolvidos essencialmente baseada em critérios técnicos, operacionais e racionais.
"Compras políticas" são características de países atrasados, estados fracos com classes políticas e chefias militares incompetentes e muito permeáveis à corrupção.

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

Como???  Diga lá então quais foram os países que adquiriram o F-35 por "razões políticas".

Ficarei somente com o exemplo do Japão. Eles queriam o F-22 que, por razões políticas (isso é inegável), os americanos recusaram sua exportação e, como prêmio de consolação, empurraram o F-35 (não é tão adequado, segundo os próprios japoneses, para a tarefa de caça de superioridade aérea. Todavia, a versão B vai servir em excelência ao porta-helicópteros/aviões (??) da Marinha Japonesa Classe Izumo). Para não desagradar (ou manter sob controle) aliados tão próximos e de extremo potencial, como os japoneses, a Lockheed Martin chegou aventar o absurdo de desenvolver um híbrido de F-22 e F-35 aos nipônicos ( :arrow: https://www.aereo.jor.br/2018/04/20/lockheed-martin-propoe-hibrido-furtivo-de-f-22-e-f-35-para-o-japao/) para tentar, pelo que tudo indicou, estancar os esforços japoneses no desenvolvimento do  Mitsubishi X-2 Shinshin. Evidente manobra política que se sobressai às diretrizes técnicas ;)

Citar
Deve haver aí alguma confusão. A Turquia não mandou "ás favas" o F-35. Foi o governo dos EUA que suspendeu a venda. Penso que neste ponto não há margem para qualquer dúvida.

Mandou às favas, ora! Se não o fizesse desistiria dos S-400 e aceitaria os MIM-104 Patriot (como bom membro da NATO/OTAN que é) e destravaria o bloqueio imposto pelos americanos das duas células turcas do F-35!!
« Última modificação: Abril 12, 2019, 08:51:46 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1444 em: Abril 12, 2019, 08:43:49 pm »

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

E a escolha pelo S-400 outra vez uma escolha meramente politica!
A Turquia o quê?! Um estado que não respeita as militares femininas mesmo estando estas a comandar uma força de um país aliado e que dá castigos de chicote aos seus militares?!?!?

No Brasil anda-se a seguir maus exemplos...

Entendeu mau. Quando afirmo que a Turquia é um Estado forte, é no sentido de ter claras projeções (força militar, política e econômica) de influência sobre uma região do mundo, independentemente se este mesmo Estado fere ou não convenções de Direitos Humanos. Os turcos não são ocidentais, esqueceram deste detalhe??
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1445 em: Abril 12, 2019, 08:45:48 pm »
(Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

:o ???

E eu a pensar que era apenas o Donald Trump que tinha um fraquinho por ditadores...

De ditadores, este lado de cá infeliz do Atlântico já está farto (apesar de Maduro e um protótipo de Trump de nome Messias [Bolsonaro]). O mesmo deduzo deste lado daí (Salazar e Franco), não estou certo??
« Última modificação: Abril 12, 2019, 08:47:43 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1446 em: Abril 12, 2019, 08:48:47 pm »
Bom! No F-35 sem contar com o país de origem, "embarcaram" (para usar a sua expressão) o: Reino Unido, a Holanda, a Dinamarca, o Japão, a Turquia, a Itália, a Noruega, a Australia, Israel etc. No KC-390 não "embarcou" nenhum. Excelente comparação!

"Toda e qualquer aquisição militar é, antes de tudo, uma escolha politica.." - Meu caro amigo, está redondamente equivocado. As aquisições de equipamento militar são nos países desenvolvidos essencialmente baseada em critérios técnicos, operacionais e racionais.
"Compras políticas" são características de países atrasados, estados fracos com classes políticas e chefias militares incompetentes e muito permeáveis à corrupção.

Metade dos países que você citou como compradores do F-35 vieram adquiri-lo, meramente, por razões políticas. Alguns deles é difícil enxergar incompetência e corrupção instaurada no seio de seus quadros políticos e militares. (Exceção, talvez, a Turquia - que não tem nada de Estado fraco - que acabou de mandar às favas o Lightning II em razão de baterias antiaéreas russas S-400).

Como???  Diga lá então quais foram os países que adquiriram o F-35 por "razões políticas".

Ficarei somente com o exemplo do Japão. Eles queriam o F-22 que, por razões políticas (isso é inegável), recusou a venda e empurraram o F-35 (não é tão adequado, segundo os próprios japoneses, para a tarefa de caça de superioridade aérea. Mas, tavia,  a versão B vai servir em excelência ao porta-helicópteros/aviões (??) da Marinha Japonesa Classe Izumosendo). Para não desagradar aliados tão próximos e de extremo potencial, como os japoneses, a Lockheed Martin chegou aventar o absurdo de desenvolver um híbrido de F-22 e F-35 aos nipônicos ( :arrow: https://www.aereo.jor.br/2018/04/20/lockheed-martin-propoe-hibrido-furtivo-de-f-22-e-f-35-para-o-japao/) para tentar, pelo que tudo indicou, estancar os esforços japoneses no desenvolvimento do  Mitsubishi X-2 Shinshin. Evidente manobra política que se sobressai às diretrizes técnicas ;)

Citar
Deve haver aí alguma confusão. A Turquia não mandou "ás favas" o F-35. Foi o governo dos EUA que suspendeu a venda. Penso que neste ponto não há margem para qualquer dúvida.

Mandou às favas, ora! Se não o fizesse desistiria dos S-400 e aceitaria os MIM-104 Patriot (como bom membro da NATO/OTAN que é) e destravaria o bloqueio imposto pelos americanos das duas células turcas do F-35!!

São eles e os gregos com os S300. Nunca mais receberam nada dos EUA.  ;D ;D :mrgreen: :mrgreen:


Já agora, os sauditas não esperam esta semana entregas made in Russia?  :-P ;)

https://militarywatchmagazine.com/article/game-changer-for-yemen-saudi-military-receives-lethal-russian-tos-1a-rocket-artillery-system
Citar
Saudi Military Receives Lethal Russian TOS-1A Rocket Artillery System



Acreditam em tudo que lêem e ouvem. Já agora, os 407 já deixaram de ser montados na Russia?   ;) :-P

https://www.rbth.com/science_and_tech/2015/05/25/us_bell_helicopters_to_be_assembled_in_russia_despite_sancti_46327.html
Citar
The Urals Civil Aviation Plant (UZGA) has signed a contract with the U.S. company Bell Helicopter on assembling helicopters in Russia, which have traditionally been absent from the product-mix offered by the Russian aircraft manufacturing sector.

http://www.rusaviainsider.com/first-bell-407gxp-assembled-in-russia/
Citar
First Bell 407GXP assembled in Russia



Cumprimentos



« Última modificação: Abril 12, 2019, 08:55:09 pm por mafets »
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1447 em: Abril 12, 2019, 08:54:12 pm »
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São eles e os gregos com os S300. Nunca mais receberam nada dos EUA.  ;D ;D :mrgreen: :mrgreen:

Desde quando os gregos estão na lista de entrega de um jato de quinta geração e de tecnologia sensível como o F-35, tal como os turcos??
« Última modificação: Abril 12, 2019, 08:55:18 pm por Vitor Santos »
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1448 em: Abril 12, 2019, 09:04:32 pm »
Citar
São eles e os gregos com os S300. Nunca mais receberam nada dos EUA.  ;D ;D :mrgreen: :mrgreen:

Desde quando os gregos estão na lista de entrega de um jato de quinta geração e de tecnologia sensível como o F-35, tal como os turcos??

http://www.ekathimerini.com/239304/article/ekathimerini/news/greece-to-consider-f-35-purchase

Citar
The acquisition by Greece of US-made F-35 fighter jets will hinge on the country’s fiscal plans and Washington’s ability to offer a long-term payment framework, reliable sources said Friday.

The possibility of Greece acquiring the Lockheed Martin jets as part of its efforts to upgrade the Hellenic Air Force fleet, was raised Friday by Defense Minister Evangelos Apostolakis, following remarks on Thursday by a US official about the possibility of selling the aircraft to more countries.

More specifically, Vice Admiral Mathias Winter, head of the Pentagon’s F-35 office, told Congress on Thursday that sales of the jets could be expanded to include five new countries – Singapore, Spain, Romania, Greece and Poland.

“Beyond the upgrade of the F-16 fighter jets, we are in the process of selecting a new plane for Greece, so we can gradually move to the new generation of aircraft,” Apostolakis told journalists during a visit to Andravida Air Base in the western Peloponnese.

“The statement by the US Congress helps in this perspective. We will examine it, all the elements, and see what will happen,” he added.

Sources said that given Greece’s fiscal constraints, the purchase of the fighter jets will depend on whether it can pay for them over a time period ranging from six to eight years.
For the time being, Greece has sent a letter of request for price and availability to Lockheed Martin for between 25 and 30 jets.

Greek interest comes at a time of growing tensions between the US and Turkey over Ankara’s acquisition of Russian missile defense systems, which Washington opposes.




Já agora:  ;) 8)

https://balkaneu.com/turkish-fighter-pilot-flies-f-35-in-u-s-for-the-first-time-the-future-of-the-sale/

Citar
The Turkish General Staff announced on Tuesday that a Turkish fighter pilot flew an F-35 aircraft for the first time in the U.S., in the framework of an “ongoing training”, Anadolu read.



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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1449 em: Abril 12, 2019, 09:05:09 pm »
Citar
Acreditam em tudo que lêem e ouvem.

Depende, meu caro amigo. Há boas fontes. Cito esta:

Citar
Will S-400 sale to Turkey scupper F-35 deal?


Yesterday (MARCH 9, 2019) we took at the reasons Turkey made the controversial decision to purchase a Russian air defence system. Today – will Turkey get the F-35 stealth fighter— and how effective would the S-400 be in service? We asked Arda Mevlutoglu.

“It seems that the whole deal has turned into a game of who will blink first: Turkey repeatedly stated at all levels including the President Recep Tayyip Erdogan, that there will be no backing from the contract with Russia. The US on the other hand threatened to block the deliveries of the F-35, removing Turkey from the Joint Strike Fighter (F-35) programme and impose of sanctions under the Countering America’s Adversaries Through Sanctions Act (CAATSA is a United States federal law that imposes sanctions on Iran, North Korea, and Russia). Unless an interim or an ‘innovative’ solution can be found, it seems that Turkey will not get F-35 if the deliveries of the S-400 commences.

Turkey so far has taken delivery of two F-35A’s (18-0001 and 18-0002) in June last year. These aircraft are used in pilot and ground crew training at Luke AFB. Third and fourth aircraft are expected to be delivered in March this year. First two F-35A’s were planned to be flown to Turkey towards the end of this year. Malatya 7th Main Jet Base 172nd Squadron is the first unit to be equipped with F-35A’s, to be followed by 171. The other base to house F-35A’s is Eskisehir 1st Main Jet base with 111 and 112 Squadrons.

t should be noted that there has been a new move from the US side earlier this year —the Consolidated Appropriations Act of 2019 was brought before President Trump on February 15th. This Act has a section about Turkey, one article deals with the sanctions for Turkish Presidential Protection Directorate, and another on deals with the S-400 procurement. The Act directs the Department of State to prepare an update to the report that was submitted by the Department of Defense late last year regarding the implications of S-400 deployment to Turkey. The update that this Act asks for will include a plan (or a roadmap) to impose sanctions to Turkey because of the S-400 procurement under CAATSA. The report will be take at least six months. but no later than 1 November 2019. In other words, the US government will prepare sanctions for Turkey if S-400 deliveries commence. The act also calls for no F-35 delivery to Turkey until the update is submitted.

This act was signed by Trump on the very same day it was submitted for approval.

And if Turkey does get the S-400 will there be problems operating both US and Russian equipment?

The Turkish Armed Forces already use a number of Russian made equipment such as BTR-60 and  armoured personnel carriers, Mi-17 general purpose helicopters (in Gendarmerie service), Kornet E anti tank guided missiles as well as infantry weapons like PKM’s, SVD’s, AK’s. However, a complex weapon system such as S-400 will be a first. There certainly are many risks and issues in terms of interoperability, logistics, training, infrastructure, doctrine, security and intelligence.

The effective use of such a long-range air defence system like S-400 in a complex air threat environment requires a multi-layered air defence network with overlapping weapon, sensor and intelligence gathering systems, connected to a network-monitored and controlled by command & control nodes. We are seeing the unforgiving and complex nature of modern air warfare in Eastern Syria on a daily basis, especially by the strikes of Israeli Air Force in Syria — the airspace is filled with manned and unmanned air platforms of many military, civilian and ‘unknown’ users. To make things more complicated, the airspace is hammered by electronic warfare signals of all bands and spectrums. Providing 3- dimensional situational awareness in real time, and establishing and sustaining air defence protection requires a robust, interoperable network of weapon and sensor systems.

Stand-alone deployment of one or two S-400 batteries does not fit into this equation.

Arda Mevlutoglu is an astronautical engineer. He is currently working as the VP of an international trading and consultancy company, focusing on defense and aerospace sector. He is currently working as the Vice President of Defense Programs at an international trading and consultancy company. His research focuses on defense industry technology, policies and geopolitical assessments, with a focus to the Eastern Mediterranean and the Black Sea region. His works have been published in various local and international journals such as Air Forces Monthly, Air International, Combat Aircraft, EurasiaCritic, ORSAM Middle East Analysis. He has been quoted by Financial Times, Reuters, BBC, Al Monitor, CNN Turk and TRT on issues covering Turkish defense industry and military developments.

 :arrow: https://hushkit.net/2019/03/09/will-s-400-sale-to-turkey-scupper-f-35-deal/
 

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Vitor Santos

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1450 em: Abril 12, 2019, 09:09:17 pm »
Citar
Why Turkey is buying the Russian S-400 air defence system and why it’s making the US mad: A Turkish perspective


Turkey is buying an air defence system, the formidable S-400, from Russia. The deal has sparked fury from the US government, which is threatening economic sanctions and the withholding of F-35 stealth fighters.

The situation is complicated and heated, there being several reasons for the US’ ire that include: the belief of some in the US that the international community should be united to punish Russia for annexing Crimea; the US wish to sell their own weapon systems; the complication of a NATO nation using high-tech Russian equipment; the risk of Russia accessing information on how well the S-400 system can detect and potentially counter the F-35, the mainstay of NATO’s future warplane force. To further complicate this, three NATO nations already operate Russian air defence systems (Greece, Slovakia & Bulgaria), something Turkish officials are keen to point out. Today the situation grew even more tense, as the two famously hot-headed national leaders, Presidents Trump and Erdoğan fail to resolve the crisis. We spoke to Arda Mevlutoglu to find out more about why Turkey has chosen to buy the S-400 and whether it’s a good idea.


More: :arrow:  https://hushkit.net/2019/03/08/why-turkey-is-buying-the-russian-s-400-air-defence-system-and-what-it-means-a-turkish-perspective/
 

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1451 em: Abril 12, 2019, 09:18:06 pm »
Tudo suposições. Nem os Turcos adquiriram os S400 nem a venda dos F35 está descartada. Aliás, falou-se inclusive na aquisição das copias chinesas do S400 por parte da Turquia e esta aquisição foi abandonada. Nada garante que o mesmo não se passará com os misseis Russos.  :-P ;)

https://cdn.defenseone.com/a/defenseone/interstitial.html?v=8.27.3&rf=https%3A%2F%2Fwww.defenseone.com%2Fideas%2F2016%2F02%2Fturkey-china-air-defense-missile%2F125648%2F

Quem sabe esta nova investida de Trump não resolve a contenda.  :D ;)

https://thedefensepost.com/2018/12/19/us-approves-patriot-turkey-sale/

Citar
Approval of air defense systems comes as Turkey is set to conclude controversial S-400 deal with Russia and is in talks with European manufactures to build its own

https://www.aljazeera.com/news/2019/02/turkey-caught-russian-400-patriot-missiles-190220201304820.html

Citar
Turkey caught between Russian S-400 and US Patriot missiles
NATO nations view Turkey's purchase of the Russian defence system with suspicion but Ankara is pressing ahead.

Saudações



 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1452 em: Abril 12, 2019, 09:28:50 pm »
Citar
achei curioso abordares a questão somente de um ponto de vista económico

Sim, para mim esse é o factor decisivo ou, então, claro, era lógico escolher o C-130J. Mas a mim interessa-me que Portugal desenvolva um cluster aeronáutico sólido e mantenha uma aposta que surgiu com a privatização das OGMA e abertura da fábrica da Embraer em Évora e que, coisa rara, se manteu de executivo para executivo independentemente de cores partidárias. Podemos comparar a participação nacional no KC-390 com o A-400M: aqui o KC-390, mesmo sem uma encomenda nacional, ganha por vários pontos. Não tenhamos dúvidas: é do interesse nacional que o projecto do KC-390 vingue. Não usar uma aquisição para o reforçar e abrir o mercado NATO seria um erro de amador. Ainda mais se isso significa reforçar a carteira comercial do modelo concorrente...

Como o KC-390 ainda é um protótipo não podemos comprar. Mas temos que avisar a Itália que fez isso com o F-35 ou brincar com Espanha que anda a desenvolver os submarinos S-80 que, como sabemos, têm sofrido atrasos e problemas de engenharia bem mais graves que o KC-390. Arriscaram para ganhar algo. O KC-390 não faz muito pelo transporte estratégico mas, ao menos, faz muito por um sector estratégico da economia. Arrisque-se alguma coisa, caramba.

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« Última modificação: Abril 12, 2019, 09:34:27 pm por Pedro Monteiro »
 
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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1453 em: Abril 13, 2019, 12:36:29 am »
O maior impedimento à aceitação generalizada do Ká-Cê não e politico nem económico, mas sim ter sido concebido para servir os requisitos da FAB: capacidade de voar grandes distâncias, sobre terreno amigo e de forma económica, onde paragens frequentes para reabastecimento não são problemáticas (paragem para cachaça), mais uns voos ocasionais às Caraíbas e África, que fica ali mesmo ao lado. Parece que nem vai poder desempenhar a missão Antártica, ao que dizem.

Mais uma vez, vamos optar por um avião de transporte táctico que vai ser empregue em inúmeras missões de carácter estratégico, ao longo da sua vida operacional. Neste cenário, o Juliet seria uma escolha mais acertada devido à sua abundância no seio dos nossos aliados e à sua capacidade de operar em terrenos mais rudimentares. No entanto, se houver o complemento de umas 02, 03, ou mesmo 04 unidades 'mais estratégicas', as coisas seriam totalmente diferentes. Essas unidades podiam ser A400M, ou melhor ainda A330 MRTT. Em alternativa, mais barato mas menos flexível que os A330, seriam uns quantos KC-135R do AMARC; os americanos estão a efectuar um mini MLU aos 135, nomeadamente ao nível de aviónicos para poderem voar nos corredores comerciais. Estima-se que estas células tenham capacidade para operar para além de 2050. Ideal para Portugal, portanto.

Em resumo, KC-390 por si só: má escolha. 06 KC-290 + 02 A400M (ou 02 A330 MRTT): melhor escolha. Talvez a combinação mais económica e flexível, com dois tipos de aparelhos, fosse 06 KC-390 + 04 KC-135R. A manutenção dos KC-135 na Europa podia ser mais uma oportunidade de negócio para as OGMA (França e Turquia ainda usam este aparelho, estando os franceses no processo de substituição por A330 MRTT, que ainda vai demorar uns anitos).

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Pedro Monteiro

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Re: Programa de substituição do C-130
« Responder #1454 em: Abril 13, 2019, 06:23:34 am »
Concordo com o NVF que vamos optar por um avião de transporte táctico que vai ser empregue em missões de carácter estratégico. Como se viu agora em Moçambique.

Mas a FAP não tem recursos humanos e financeiros para manter duas frotas, muito menos se uma são apenas dois A-400M. Acrescentaria capacidades, até mais que um Airbus que está limitado no tipo e dimensões das cargas, mas são situações tão pontuais que Lisboa não se mexe. Bem mais necessário é o LPD e andamos nisto há 20 anos... Mais se considerarmos a primeira vez que aparece numa LPM...

Quando o nosso Exército usa as Chaimite porque em Lisboa não percebem a necessidade de encomendar viaturas porta-morteiro, sejam elas Vamtac ou Pandur; quando não há viaturas de apoio para recuperar e lançar pontes para os Leopard 2A6; quando os C-130H esperam anos por uma actualização na aviónica que lhes permita usar o espaço aéreo europeu; quando não se assegura a manutenção dos EH-101 ou rentabiliza a versão CSAR; quando esperamos pelo LPD décadas; quando a Defesa abre concursos de 20 milhões para escapar às cativações das Finanças... Vamos sonhar com mais? O Carlos diz que no Montijo querem o C-130J... se calhar até uns sonham com o A-400M no bar da esquadra... em Monte Real, como vimos há duas, sonha-se com o F-35. Eu também sonho com uma Marinha com meios e dimensão à altura da futura extensão da nossa ZEE e interesse que vão do Brasil e Venezuela até Moçambique e Timor. Mas, por acaso, vivo num país bem mais rico, a Holanda, que por falta de verbas deixou de usar carros de combate. (agora arrependeu-se e usa-os numa unidade mista com a mesma Alemanha que os invadiu e bombardeou totalmente a cidade onde vivo) Decisões políticas não são um exclusivo de Portugal.

 O KC-390 é um avião que parece cumprir as missões essenciais e mais frequentes dos Bisontes e o principal trunfo que a Defesa tem de reforçar o cluster aeronáutico nacional. É a decisão política que mais ganhos traz para o país.

Cumprimentos,
Pedro Monteiro
« Última modificação: Abril 13, 2019, 06:35:00 am por Pedro Monteiro »
 
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