Agências de rating

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papatango

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Re: Agencias de rating
« Responder #45 em: Julho 14, 2011, 10:56:58 am »
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O euro, por virtude de também ser uma moeda forte e estável, ameaça desalojar o dólar dessa posição.

Acabar com o Euro em Portugal não serviria de nada.

A única lógica que encontro no raciocinio é a seguinte:

Desde 2008, os americanos começaram a emitir grandes quantidades de papel-moeda para pagar buracos assumidos pelas entidades públicas e semi-públicas do sistema financeiro americano.
Desde aí, os americanos poderão e friso o poderão, ter tentado evitar uma queda do dolar em termos de taxas de cambio.
Evitar uma descida acentuada teria vários objetivos, mas o principal seria evitar uma subida vertiginosa dos preços do petróleo ou de produtos importados vitais. Oobjectivo é evitar o estabelecimento do Euro como moeda de refugio, o que impediria uma fuga do Dolar e a sua depreciação.

Mas se a queda do dolar poderá não ser bem vista por setores financeiros americanos mais conservadores, não creio que isso aconteça com outros setores (que até estão no governo) e que são mais favoraveis a uma moeda menos forte, para possibilitar o aumento das exportações, mas especialmente a substituição das importações por produtos de produção local.
A américa tem um mercado interno tão grande, que a simples redução da importação de um produto, permite colocar no mercado um produto americano, rentável.

Ora se existe vantagem na America para um Dolar fraco, porque razão é que os americanos estariam a provocar problemas para o Euro ?
A tese conspirativa poderá ter alguma ponta por onde pegar (fundamentação), mas não vejo muitas pontas viáveis...
A Europa tem o mesmo problema. Um Euro mais fraco favorece as exportações europeias.
A queda das duas moedas por seu lado, afundará as exportações dos chamados países emergentes.
A China verá as suas exportações cairem a pique, tenderá a cortar as importações que faz desses países, os quais também vão ter problemas graves nas exportações tanto para a Europa como para os Estados Unidos.

Isto está uma trapalhada ...

As coisas estão de uma forma, que neste momento nós já estamos a pedir que haja um governo europeu, ou um ministro das finanças europeu, para evitar os problemas criados por países que elegem governos facínoras e incompetentes.
É claro que quando o Ministro das Finanças for nomeado em Bruxelas, temos que dizer adeus à independência nacional.
Esse ministro será muito mais poderoso que o primeiro ministro, porque terá a mão na torneira do dinheiro.
Ficaremos com uma independência formal como em 1580.
Tudo continua na mesma, o país continua a existir como Estado Independente, mas o poder mudou-se para outro lugar.
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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miguelbud

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Re: Agencias de rating
« Responder #46 em: Julho 14, 2011, 12:30:44 pm »
Citação de: "mccormick"
A criação da moeda única foi mais um passo a caminho do federalismo que é defendido por alguns europeistas mais acérrimos.
Sim, mas daí ao federalismo ainda vai uma grande distancia. No entanto como Portugal depois de 74 nunca se soube governar, dança de acordo com a música que os outros tocam.

Citação de: "papatango"
A Europa tem o mesmo problema. Um Euro mais fraco favorece as exportações europeias.
A europa mesmo com o euro forte continua a ser o maior exportador mundial. Por outro lado, um euro fraco leva a um desmembramento deste, porque aumentaria a inflaçao e  haveria países sem necessidade de estar a aturar tal coisa.

Citação de: "papatango"
Isto está uma trapalhada ...
Grande verdade e que sirva de liçao no futuro quando se mexe em instrumentos complexos.

Citação de: "papatango"
É claro que quando o Ministro das Finanças for nomeado em Bruxelas, temos que dizer adeus à independência nacional.
E agora somos independentes? Um ministro das finanças europeu nao digo, pois como o Mccormick disse, isso era um passo de gigante em relaçao ao federalismo europeu ou 4° Reich (se preferir chamar as coisas pelo nome). No entanto concordo com uma comissao independente, composta por todos os estados membros para controlar as finanças publicas e que responderia directamente ao Banco Central Europeu e ao Presidente da Uniao Europeia.
 

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psi

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Re: Agencias de rating
« Responder #47 em: Julho 14, 2011, 09:31:57 pm »
Citação de: "papatango"
Ora se existe vantagem na America para um Dolar fraco, porque razão é que os americanos estariam a provocar problemas para o Euro ?
A tese conspirativa poderá ter alguma ponta por onde pegar (fundamentação), mas não vejo muitas pontas viáveis...
A América tem um défice brutal. O maior défice que algum país já teve na história. Se pagar essa divida com dólares, não tem um grande problema. Basta fazer mais dólares. Mas se os credores começarem a exigir o pagamento noutras moedas, então os EUA vão ter em mãos um problema gigantesco...E não nos podemos esquecer que o mesmo acontece com o petróleo. Neste momento só se compra petróleo com dólares...

Citação de: "papatango"
Isto está uma trapalhada ...
Tem toda a razão...
 

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Camuflage

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Re: Agencias de rating
« Responder #48 em: Julho 14, 2011, 09:59:21 pm »
Fazer dólares custa $, nos EUA como qualquer outro país, é preciso de pagar ao banco central (reserva federal nos EUA) para aumentar a produção de moeda ou seja endividam-se para criar $. E injectar $ no mercado aumenta a inflação além de desvalorizar a moeda, portanto não é uma prática que se faça assim sem pés e cabeça.

A UE está a reagir como de costume, de forma muito lenta a uma ameaça, e como disse atrás, cabe a Portugal ou qualquer outro país, saber defender-se de uma ameaça directa à sua segurança, soberania, economia e estabilidade nacional.
 

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AC

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Re: Agencias de rating
« Responder #49 em: Julho 15, 2011, 01:07:32 am »
Caro patatango,

antes de mais, há aqui um abuso de linguagem do termo "moeda forte" que se torna confuso.
Há o conceito de "moeda forte" como "moeda valorizada" mas muitas vezes o que se pretende dizer é o conceito de "moeda forte" como "moeda estável".

Primeiro, a tese de que uma moeda desvalorizada ajuda ao défice comercial tem muito que se lhe diga.
Uma moeda desvalorizada também torna mais caras as importações. E torna mais caros os encargos com dívida detida em outras moedas.
Uma moeda desvalorizada é boa para um país como a China, com uma balança comercial positiva e que satisfaz grande parte do mercado interno com produção interna.
Mas para uns EUA que têm um balança comercial muito negativa (ou para um Portugal), é um pau de dois bicos, pois não podemos simplesmente deixar de importar de um dia para o outro e portanto vamos ter de incorportar o preço das importações mais caras na economia.

Mas o problema que se coloca aqui não é tanto  o do valor relativo das moedas mas sim principalmente o do risco.
A lenta mas continua queda do dólar face ao euro. As flutuações com os problemas na economia americana. Agora, o risco de o governo federal dos EUA entrar em incumprimento.
É tudo o que afaste os investidores do dólar. De usar o dólar como moeda de refúgio. De deter titulos e investimentos em dólares. De usar o dólar em transacções comerciais entre dois paises que nem sequer usam o dólar.
Tudo isso representa um problema para os EUA.


E como é que os ratings de Portugal ajudam os EUA?
Bom, se você for ver as cotações do euro, vai ver que ele abana com as notícias sobre a Grécia e Portugal e Itália e etc.
E se você for ver as cotações do euro desde que foi criado, vai reparar que o euro desde que foi criado em 1999 até que começou efectivamente a circular em 2002 desvalorizou e abanou q.b. face ao dólar. Foi a partir de 2002, com a utiização do euro na economia real, que o euro começou a ganhar sistematicamente terreno ao dólar.
Não por acaso, em 1999 houve um pico em que 70% das reservas de moeda do mundo eram dólares. Desde então tem vindo a descer devagarinho até uns 60%. E as reservas em Euros têm vindo a subir.
http://en.wikipedia.org/wiki/Reserve_currency


Instabilidade económica nos países que usam o euro torna o euro mais instável e menos apetecível.
Reduzir a quantidade de pessoas que efectivamente usam o euro torna-o mais instável e menos apetecível.
E isso ajuda os EUA.
 

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Camuflage

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Re: Agencias de rating
« Responder #50 em: Julho 15, 2011, 08:58:48 pm »
O palrar sobre as agencias de rating continua e tanto como Portugal como a UE não tomaram medidas nenhumas. Hoje fica-se a saber que a Moody's cortou no rating dos bancos portugueses que passaram provas de stress, até o Obama cita Portugal e a Grécia, mencionando que os EUA não estão tão no fundo. Não sei que estamos à espera, a guerra económica já foi declarada, vamos continuar a esperar por decisões alheias?
 

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AC

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Re: Agencias de rating
« Responder #51 em: Julho 15, 2011, 11:27:25 pm »
Há 2 partes para essa resposta.

Por trás da retórica europeia contra as agências de rating, os lideres europeus também percebem que de facto há um problema de excesso de dívida. O problema não é exclusivo da Europa, mas é real.
A questão não é porque é que a Moody's nos baixou o risco para lixo, a questão é porque o fez agora em vez de há mais tempo, antes de o FMI vir, e porque é que diabos os EUA ainda têm um rating AAA.

A segunda é que não basta decidir.
As agência de rating têm, em parte, a importância que quem empresta lhes dá. Há dezenas delas, mas as S&P, Finch e Moody's são a santíssima trindade. Se você for uma empresa ou estado, vai descobrir que é dífil (e caro) conseguir um empréstimo sem que uma destas 3 empresas o avaliem.
A UE precisa de criar uma agência de rating. Mas isso custa tempo e dinheiro (uns 300M€ e uns 3 anos) e depois é ainda preciso que se estableça uma reputação de ser independente e credível e não um instrumento político.

Mas entretanto, a UE tem vindo a aumentar a regulação das agências de rating a operar no espaço europeu.
Há uns tempos, elas nem sequer eram obrigadas a explicar o porquê dos ratings. Agora, ao menos são obrigadas a fornecer algo parecido com uma explicação.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Agencias de rating
« Responder #52 em: Julho 16, 2011, 10:44:25 am »
Moody's corta 'rating': Só BPI escapa ao 'lixo'
por LusaOntem

O Banco BPI é o único que a agência de notação financeira Moody's não desceu para o nível de 'lixo', afirmou hoje a instituição num comunicado em que revela que mais cortes se podem seguir.

A Moody's anunciou hoje o corte de 'rating' a sete bancos portugueses (CGD, BES, ESFG, BCP, BPI, Santander e Montepio), no dia em que foi conhecido que os quatro maiores bancos nacionais analisados pela Autoridade Bancária Europeia passaram nos testes de stress.

Segundo justifica a agência, "as ações de hoje foram provocadas pelo corte do 'rating' da República Portuguesa" em quatro níveis, na semana passada, para a categoria de 'lixo', de Baa1 para Ba2.

A revisão em baixa, argumenta a Moody's, é justificada porque o corte de 'rating' de Portugal "implica uma capacidade enfraquecida do Governo para apoiar o sistema bancário". A Moody's considera, por isso, que nenhum banco pode estar mais de um ponto ou nível acima daquele onde está a República portuguesa.

Assim, a dívida senior não garantida a curto e longo prazo da Caixa Geral de Depósitos foi revista em baixa de Baa1 para Ba1.

O 'rating' do BES caiu de Baa2 para Ba1, enquanto a holding do BES [Espirito Santo Financial Group] resvalou de Baa1 para Ba2.


O BCP baixou de Baa3 para Ba1, o BPI caiu de Baa2 para Baa3, o Santander Totta de A3 para Baa1 e o Montepio de Ba1 para Ba2.

No comunicado, a agência afirma ainda que "o 'rating' da dívida destes bancos permanece sob revisão para possível 'downgrade'", estando esta ação "dependente da finalização da desalavancagem que está atualmente a ser discutida com as autoridades portuguesas e europeias".

Por outro lado, os 'ratings' do BPN e do Banif mantêm-se inalterados
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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Re: Agencias de rating
« Responder #53 em: Julho 16, 2011, 11:20:07 am »
Citação de: "AC"
Instabilidade económica nos países que usam o euro torna o euro mais instável e menos apetecível.
Reduzir a quantidade de pessoas que efectivamente usam o euro torna-o mais instável e menos apetecível.
E isso ajuda os EUA.
Grosso modo, esta é a ideia que tenho sobre a lógica das acusações contra os americanos.
Ou seja: Um «ataque» ao Euro não é um ataque ao câmbio propriamente dito, mas sim à credibilidade da moeda como refugio viável.

No entanto mais tarde ou mais cedo o Yuan acabará sendo convertível e nessa altura, não estou a ver os americanos a fazer alguma coisa...
Além disso, na actual situação um Euro forte é uma garantia para todas as economias do mundo, inclusive para a economia americana.

Isto levam-me a concluir que agora como em muitas outras ocasiões no passado, estamos perante várias américas que pensam e agem de forma diferente.
As criticas dirigidas às agências de Rating são em alguns casos contraditórias.
Ora estão a minar o Euro, ora estão a defender os investidores, ora estão a ser juízes em causa própria.
Quando toda a gente bate num saco com raiva, muitas vezes acontece que a culpa não é necessariamente do saco...
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Camuflage

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Re: Agencias de rating
« Responder #54 em: Julho 16, 2011, 12:38:13 pm »
Citação de: "AC"
Há 2 partes para essa resposta.

Por trás da retórica europeia contra as agências de rating, os lideres europeus também percebem que de facto há um problema de excesso de dívida. O problema não é exclusivo da Europa, mas é real.
A questão não é porque é que a Moody's nos baixou o risco para lixo, a questão é porque o fez agora em vez de há mais tempo, antes de o FMI vir, e porque é que diabos os EUA ainda têm um rating AAA.

A segunda é que não basta decidir.
As agência de rating têm, em parte, a importância que quem empresta lhes dá. Há dezenas delas, mas as S&P, Finch e Moody's são a santíssima trindade. Se você for uma empresa ou estado, vai descobrir que é dífil (e caro) conseguir um empréstimo sem que uma destas 3 empresas o avaliem.
A UE precisa de criar uma agência de rating. Mas isso custa tempo e dinheiro (uns 300M€ e uns 3 anos) e depois é ainda preciso que se estableça uma reputação de ser independente e credível e não um instrumento político.

Mas entretanto, a UE tem vindo a aumentar a regulação das agências de rating a operar no espaço europeu.
Há uns tempos, elas nem sequer eram obrigadas a explicar o porquê dos ratings. Agora, ao menos são obrigadas a fornecer algo parecido com uma explicação.


As agências de rating existem para dar conselhos aos investidores onde vale a pena investir, nada mais que isso. Se essas agências desaparecerem não implica que os investidores sejam burros ou deixam de investir ou emprestar dinheiro, vão investigar pelos seus próprios meios onde e quando podem investir. As agências limitam-se a fazer-se de agentes da politica de um país, pois a ultima coisa que prezam é pela neutralidade e independência.
Além do mais sejamos realistas, os investidores têm dinheiro suficiente para realizarem os seus próprios estudos de mercado ou conhecimentos suficientes para saberem onde podem e não investir. Quem usa essas agências terá como grande objectivo a lavagem de $ através de uma fachada que diz-se fazer reviews.
 

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AC

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Re: Agencias de rating
« Responder #55 em: Julho 16, 2011, 01:10:17 pm »
Caro camouflage,
se fosse assim tão simples, não haveria dezenas de agências de rating nem estas teriam o poder que têm. E nesse caso, os seus bitaites e ratings não nos conseguiriam prejudicar.

Mas não é assim tão simples.
Os investidores não querem ou não conseguem ter essa capacidade. Antes, fazem "outsorcing" dela para agências de rating.
Os próprios bancos centrais só aceitam titulos de dívida com avaliações de um pequeno conjunto de agências de rating (as 3 do costume e mais algumas).

Mas, talvez mais importante, há uma pescadinha de rabo na boca que protege o poder das agências de rating: mesmo que um banco esteja disposto a fazer a sua própria avaliação de um cliente e conceder-lhe empréstimos, se fizer muito disso, as agências de rating vão acabar por baixar o rating do próprio banco e o banco vai-se ver numa posição de desvantagem ao negociar empréstimos com outros bancos.
 

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sergio21699

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Re: Agencias de rating
« Responder #56 em: Julho 20, 2011, 12:56:13 pm »
-Meu General, estamos cercados...
-Óptimo! Isso quer dizer que podemos atacar em qualquer direcção!
 

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Cunha

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Re: Agencias de rating
« Responder #57 em: Julho 22, 2011, 12:48:50 am »
Um tema destes obriga-me a postar. Como alguém já disse e bem há que pensar fora da caixa.
Mas vocês acreditam mesmo num ataque ao euro?
Então acham mesmo que a Europa se vai hostilizar contra os EUA por causa das agências de rating, e que os EUA estão a atacar o euro com medo que o dólar perca a sua posição de moeda de referencia/franca a nível mundial?
Acordem. Esta união europeia só existe porque os americanso quiseram que ela existisse, e se quisessem acabar com ela tinham todo o poder para o fazer.

Esta Europa e o Euro não passa de uma construção dos globalistas americanos e companhia limitada. Mas há alguém que acredite nesse personagem do Durão Barroso quando veio dar aquela conferência de imprensa em que se mostrava muito chateado por causa da Moddys ter baixado o rating Português.
O cúmulo da hipocrisia, ele sabia muito bem que isto ia acontecer. Este senhor não passa de um actor ao serviço estes mesmos globalistas que o catapultaram para Bruxelas para defender os seus interesses, e no fundo tudo isto que se está a passar neste momento não é mais que o cumprimento de um guião que já está escrito há muito tempo.

O objectivo final de tudo isto é apenas um, levar em primeira instancia os PIIGS à falência, e depois se seguirão outros, a Bélgica é o cliente que se segue, e por fim tudo culminará num governo federal europeu. Nada disto é uma guerra dólar vs euro. Tudo isto tem como único objectivo endividar-nos, tirar-nos soberania e levar-nos rumo ao federalismo europeu. O resto é fumaça para enganar o povão como dizem os brasileiros.
Da mesma forma que o wikileaks é uma farsa monumental montada para censurar a internet a curto prazo, este dito ataque ao euro e a baixa dos ratings dos PIIGS não passam de pretextos para justificar à força a criação de um governo ecónomico europeu. Uma farsa pegada, uma montagem, uma maquinação, tudo isto tem como único objectivo arranjar um falso halibi/pretexto para criar em primeira instancia um governo económico e depois um governo federal.
Saudações Patrióticas.
 

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Feinwerkbau

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Re: Agencias de rating
« Responder #58 em: Julho 22, 2011, 11:37:37 am »
pra desanuviar o ambiente  :wink:

 

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PCartCast

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Re: Agencias de rating
« Responder #59 em: Julho 22, 2011, 11:56:45 am »