Contudo, concordo com o Luso. Qualquer quebra de ordem de cariz subversivo levaria quase certamente a uma intervenção internacional para "repor o estado de direito" e temo que a um acontecimento desses nesta epoca levaria à perda total da nossa independencia e alienação das nossa ilhas atlanticas, o nosso verdadeiro tesouro em espaço geo-politico. Também temo que em ultimo recurso, a piolhagem que infestou a ponte de comando da nação, não hesite em provocar a queda da mesma de modo a escapar com o saque a meio da confusão.
Creio que esta análise é a mais correcta, e friso especialmente a última frase, que é para mim a mais preocupante, porque acredito ser o caminho que parte dos dirigentes da «Cloaca» terão já decidido seguir:
a piolhagem que infestou a ponte de comando da nação, não hesite em provocar a queda da mesma de modo a escapar com o saque a meio da confusãoInfelizmente, a nossa História, diz que é exactamente isto que será feito e todo o posicionamento de algumas das figuras do Partido Socialista - que já não é um partido, mas uma organização de Lobby - em que Sócrates e Vara são apenas exemplos parece indicar isso mesmo.
Se o Partido da Cloaca, conseguir como tem vindo a conseguir, colocar pessoas de confiança nas principais empresa, pode com alguma facilidade saír do governo, para de seguida apoiar uma convulsão social que se aproxime da guerra civil.
Colocando as coisas em pratos limpos, isto que dizer:
O PS toma conta do aparelho produtivo, controla os bancos e as administrações das principais empresas. Com o controle destas empresas, é possível controlar o resto, porque as restantes empresas precisam de encomendas, precisam de viver e precisam de pagar salários.
Um grande numero de desempregados e pessoas sem futuro (futuro que o PS já se encarregou de boicotar, ao arruinar as finanças do país por 50 anos) são o ideal para iniciar uma movimentação social que leve o Estado a perder o controlo da situação.
Os portugueses quando explodem são um povo violento e capaz de actos de violência extrema.
Com a convulsão social, o turismo será arruinado e uma das fontes de divisas ainda restantes aprofundará o buraco, criando mais desempregados e mais gente sem futuro.
Nessa altura, não haverá dinheiro. Mas o dinheiro começará a faltar não apenas aos privados, mas também aos funcionários públicos.
É claro que a elite do PS estará fora do problema, porque estará a administrar a parte que ainda produz.
Depois, dentro do quadro da Uniao Europeia, e perante a falência do sistema, acontecerá a mesma coisa que em 1580.
Um Conselho de Ilustres, de que participará a nata do PS e com o apoio das ligações Maçónicas (que apoiam o PS deste 1974), vai a Bruxelas, pedir a intervenção da União Europeia para resolver o problema português.
Aqui ao lado, evidentemente, os nossos vizinhos espanhois oferecem-se para participar na força europeia, porque afinal trata-se de evitar que a situação evolva de forma a que a própria Espanha seja afectada com vagas de refugiados.
Para o PS, Portugal passará a ser um país inviável, um Estado Falhado.
A solução passa pela integração ibérica, que afinal até nem é assim tão má quanto isso. Alegadamente os planos de integração foram até já estudados por Mário Soares e deverão passar pela integração do PS português no PSOE, exactamente como o PSC na Catalunha.
A GNR, mantém-se, com uma estrutura organizativa idêntica à dos «Mossos de Escuadra». O exército nessa altura estará completamente desacreditado e eventualmente haverá um processo de morte-lenta com a criação de unidades independentes, sob o comando provisório do governo reginal, até que gradualmente seja substituido por unidades espanholas fieis ao governo de Madrid.
É claro que a integração ibérica, faz-se com condições.
Tal como em 1580, Sócrates, Jorge Coelho, Armando Vara, e parte da nomeklatura do Partido da Cloaca, deverão exigir garantias escritas que permitam proteger os seus peculios e as empresas que controlam directa ou indirectamente.
O ganha-pão desta gente, ficará assim garantido.
Mas não pensem que vai haver oposição e tentativas de deter a invasão. Tal só será possivel quando o povo estiver cansado, quando os funcionários públicos já tiverem esgotado as manifestações para exigir o pagamento de salários.
A chegada da intervenção estrangeira, chegará juntamente com um plano de regularização da economia, onde a primeira coisa que vai ser feita é começar a pagar os salários a tempo e horas.
Desde que uma parte significativa do país volte a receber dinheiro, a intervenção aparecerá aos olhos do povo como uma coisa boa. Acontecerá a mesma coisa que em 1926. O povo apoiou o Estado Novo não porque ele fosse bom, mas porque o deboche e a perversão dos republicanos-socialistas-laicos tinha atingido um ponto de decadência tal, que qualquer coisa era melhor que um governo nojento, corrupto, gerido por ladrões, e imbecis absoluta e demonstradamente incompetentes. Gente que se alimentava do país como um bando de hienas asquerosas.
O mesmo bando de Hienas que hoje temos no governo e nas empresas controladas pelo Estado ou que vivem à sobra dele.
Pagamos pelos nossos erros.
Pagamos colectivamente pela nossa estupidez
Pagaremos todos caro, porque não somos de facto um povo com juízo.
A culpa é sempre nossa. Colectivamente nossa. Seremos nós a pagar, somos sempre.