Notícias Geoestratégicas do Brasil

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Daniel

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Notícias Geoestratégicas do Brasil
« em: Dezembro 23, 2008, 08:56:58 pm »
Encontrei vários tópicos de diferentes assuntos acerca do Brasil, e não econtrei um que tivesse própriamente a ver com esta notícia, para não criar para cada assunto um tópico, assim fica este novo, para centrarmos todas as notícias acerca do Brasil.

Brasil/França: Lula da Silva e Sarkozy fecham parceria estratégica, com destaque para área militar
23 de Dezembro de 2008, 17:27

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Rio de Janeiro, Brasil, 22 Dez (Lusa) -- Os Presidentes do Brasil e da França assinaram hoje mais de 10 acordos em diferentes áreas, com destaque para a militar, e consideraram como histórico o fortalecimento da parceria bilateral.

"Hoje é um dia histórico na relação entre França e Brasil. Na área de defesa, estamos a dar um salto tecnológico necessário para reestruturar as Forças Armadas e implementar a Estratégia Nacional de Defesa (lançada na semana passada pelo Governo brasileiro)", disse o Presidente brasileiro Luiz Inácio Lula da Silva.

"Um Brasil poderoso será um elemento de estabilidade para o mundo todo", salientou, por seu turno, o Presidente francês Nicolas Sarkozy.

O acordo assinado entre os dois países na área de defesa engloba a aquisição pelo Brasil de quatro submarinos convencionais franceses - os Scorpènes, o desenvolvimento de um submarino nuclear, a construção de um estaleiro e de uma base para submarinos nucleares no Rio de Janeiro, além da compra de 50 helicópteros de transporte EC-725.

"É uma nova etapa na Marinha. Nós estamos perseguindo a construção de um submarino de propulsão nuclear desde há 30 anos e este sonho está ser concretizado hoje", afirmou à Lusa o comandante da Marinha do Brasil, Almirante-de-Esquadra Julio Soares de Moura Neto.

O oficial não revelou os valores do contrato de longa duração (20 anos), mas fontes militares informaram à Lusa que o acordo na área naval envolve cerca de 6,5 milhões de euros e contará com financiamentos externos.

A parceria estratégica entre Brasil e França poderá incluir também a aquisição de 16 a 36 caças supersónicos numa primeira etapa.

As análises técnicas da Aeronáutica sobre os três modelos que disputam a concorrência -- os Rafale da França, os FA-18 Hornet, da norte-americana Boeing e o Gripen da sueca Saab -- deverão estar concluídas em Julho de 2009.

Segundo fontes da Força Aérea, cada caça varia entre 70 milhões a 120 milhões de dólares e a aquisição implicará em transferência de tecnologia para o Brasil.

Outros acordos que merecem destaque referem-se a parcerias para o desenvolvimento sustentável da Amazónia, a criação de um centro franco-brasileiro sobre a biodiversidade amazónica e a cooperação na luta contra o garimpo ilegal de ouro na região da Guiana Francesa.

Os dois países fortalecerão ainda a parceria na área nuclear, espacial, comercial, cultural, de biocombustíveis e na promoção de ambas as línguas.

CMC.

Lusa/Fim

« Última modificação: Novembro 22, 2018, 08:33:07 pm por Jorge Pereira »
 

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HSMW

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« Responder #1 em: Dezembro 24, 2008, 12:19:41 am »
O “Projeto Guiana”: O plano nazi para estabelecer uma colónia no Amazonas

http://movv.org/2008/12/23/o-projeto-gu ... -amazonas/
 :shock:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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André

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Dezembro 24, 2008, 12:49:04 am »
Citação de: "HSMW"
O “Projeto Guiana”: O plano nazi para estabelecer uma colónia no Amazonas

http://movv.org/2008/12/23/o-projeto-gu ... -amazonas/
 :roll:  :arrow:  http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... &start=120

 

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Paisano

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« Responder #3 em: Março 01, 2009, 05:07:33 pm »
O fim do factóide dos pugilistas

Fonte: http://colunistas.ig.com.br/luisnassif/ ... s-cubanos/

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Por ENEAS RODRIGUES

Estou aproveitando este espaço para registrar o que acabei de ver na TV Globo a respeito dos dois cubanos que voltaram para Cuba. Alguém assistiu? Na entrevista da Globo, os pugilistas que agora moram em Maimi , declaram em alto e bom som que voltaram para Cuba por livre e espontânea vontade. Que chegaram a conversar com o Lula que lhe ofereceu garantias para ficarem no Brasil se assim o desejassem. Gostaria de saber se vão dar o mesmo espaço que deram na época para esclarecer o que ocorreu com os pugulistas…Vamos como que a Mídia se comporta …

Comentário

Alguém teria o vídeo da entrevista?

Por Guilherme Dorneles

Ai o video:

http://video.globo.com/Videos/Player/Es ... GA,00.html

Comentário

Um belo exercício de jornalismo do Esporte Espetacular. Na entrevista, o boxeador explica que não fugiu porque tudo deu errado, os empresários alemães se mandaram. Diz que conversou com Lula, e que ele próprio ofereceu ajuda e perguntou se gostariam de ficar no Brasil. E os boxeadores disseram que preferiam voltar a Cuba.

A reportagem acaba de vez com um factóide que o próprio jornal Extra, do grupo, tinha se incumbido de desmontar e que o jornalismo de Ali Kamel se incumbiram de dar sobrevida.

Veja o problema do jornalismo enviezado. O correspondente do Estadão, Jamil Chade, já tinha conseguido declarações semelhantes dos boxeadores. Publicou a matéria. Depois disso, publicou mais duas matérias tentando corrigir a primeira.
As pessoas te pesam? Não as carregue nos ombros. Leva-as no coração. (Dom Hélder Câmara)
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Volta Redonda
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Daniel

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(sem assunto)
« Responder #4 em: Março 09, 2009, 08:42:11 am »
Obama quer petróleo do Brasil

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Brasil e Estados Unidos mantêm contactos informais com o objectivo de celebrar um acordo comercial que aumento o fluxo de petróleo e derivados da América do Sul para o norte, informa o jornal «El País».

A administração Obama já deixou claro a sua vontade de incrementar consideravelmente as importações do crude brasileiro, o que significaria um afastamento da Venezuela. Várias fontes diplomáticas e governamentais de Brasília confirmaram o interesse do Governo de Lula da Silva em aumentar a presença brasileira no mercado norte-americano, embora isso implique um choque frontal com os interesses venezuelanos.

Tudo isso dependerá da quantidade de crude que a companhia estatal Petrobras conseguir extrair nos próximos anos dos poços profundos encontrados nas costas do Rio de Janeiro e São Paulo, assim como do acordo a celebrar entre Washington e Brasília.

Do total de importações norte-americanas ne hidrocarbonetos, 11% é proveniente da Venezuela. A empresa estatal venezuelana PDVSA não só vende aos Estados Unidos petróleo pesado e extra pesado, mas mantém as suas próprias refinarias em solo americano e uma ampla rede de estações de serviço que distribui os seus derivados.

Para Washington, uma relação comercial estável com a Venezuela no terreno energético é importante, enquanto que para Hugo Chávez representa um encaixe diário de 64 milhões de euros. No entanto, os americanos estão de olho nas novas descobertas brasileiras, no sentido de encontrarem uma nova solução, dado que a instabilidade venezuelana não é positiva e o Brasil poderá tornar-se o aliado ideal na América do Sul.

Recorde-se que a Galp tem uma parceria com a Petrobrás para a exploração de petróleo na costa brasileira.


Aliado ideal  c34x
 

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marianah

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Re: Brasil
« Responder #5 em: Agosto 28, 2014, 11:01:34 am »
Para quem se interessa por este projeto secreto, procurem os vídeos de tatunca-nara no youtube.
 

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NVF

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Re: Brasil
« Responder #6 em: Junho 07, 2015, 03:52:44 am »
Why a BRICS military bloc won’t happen in a hurry

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A BRICS military alliance won’t happen unless each of the member states is convinced they are facing an existential threat from the West.

As the jackboots of the Indian Grenadiers and the Chinese People’s Liberation Army thundered down the length of Red Square for the very first time, there has been talk about the genesis of a BRICS military alliance.

Just like the BRICS bank was instituted in response to the financial mayhem unleashed by western banks, a BRICS military bloc will arise if there is a threat perception. Currently, there is no pressing need for the five member states to bring their armed forces under one command.

Take Russia – its military power may be a shadow of the mighty Soviet Union but even the much smaller successor Russian military is a highly potent force. As it has exhibited in power plays in Syria, Crimea and Ukraine, Russia can take on the combined forces of NATO without working up a sweat.

Similarly, China and India are capable of defending their respective territories and interests. Both are nuclear armed and have powerful naval fleets that can blast American gunboat diplomacy right out of the water.

So while the BRICS have – in the words of Russian President Vladimir Putin – “a whole set of coinciding strategic interests”, a unified military command – if at all it happens – is several stages away.

Stepping up the pressure

Military alliances develop with incremental increases in threat perception. For instance, the North Atlantic Treaty Organization (NATO) was formed in 1949 but it was only after the Korean War (1950-53) – during which the US and its allies clashed directly with the Russian and Chinese armed forces – that an integrated military structure was built.

Currently, the only BRICS member to feel direct American pressure is Russia. On December 26, 2014, President Putin signed a new military doctrine for the Russian armed forces. The new doctrine is a response to the deliberate encirclement of Russia by NATO and the economic war against the country.

As countermeasures, the document advocates accelerating the development of the Russian army, the increased militarisation of Russian society, and the development of military cooperation with the other BRICS members and Latin American countries.

China is also facing encirclement. Washington is ramping up naval activity in the Pacific and also pouring its forces into Australia – aimed squarely at Beijing. However, Beijing doesn’t face the kind of existential threat as Moscow.

India is being targeted differently. In 2014, the Intelligence Bureau submitted a report to Prime Minister Narendra Modi, identifying several foreign-funded NGOs that are “negatively impacting economic development”.

The 21-page IB report reveals that “a significant number of Indian NGOs, funded by some donors based in the US, UK, Germany, the Netherlands and Scandinavian countries, are using people centric issues to create an environment which lends itself to stalling development projects”. The West’s agenda could be to slow down India’s economy and thereby check the rise of another major power.

The report adds: “Foreign donors lead local NGOs to provide field reports which are used to build a record against India and serve as tools for the strategic foreign policy interests of the Western government.”

The other stealthy war is cyberwar. Both Brazil and India are being intensely penetrated by America’s National Security Agency, with Edward Snowden revealing that the Brazilian Prime Minister’s phone conversations were tapped. Such kind of intense cyber snooping is geared towards obtaining economic and political intelligence, which is again just short of direct war.

South Africa is being targeted in a different way. Currently, there is a buzz in the English speaking world that the South African economy is reeling and law order much worse than during the Apartheid era. By this logic, Vietnam should have submitted itself to French and American colonial rule. The whole idea is to portray black Africans as incapable of self rule.

To be sure, even such threats will not lead to a BRICS military alliance. Only if each of the BRICS members is convinced that the aim of western meddling is the destruction of their economic and social systems will there be a formal military alliance.

The imbalance

But can a united BRICS military force take on the battle-hardened NATO forces?

In terms of members, NATO appears to have the advantage of numbers, with 28 countries versus the five-member BRICS. However, this is an illusory advantage. In NATO, the US is the only large country with a sizeable population whereas all the BRICS countries except South Africa are of continental or subcontinental size. Most NATO countries are just specs on the map.

NATO is in reality a mismatched alliance. For instance, the US, France, UK, Germany and Turkey are the security providers whereas the likes of Latvia, Estonia, Lithuania, Croatia, Poland, Hungary and Bulgaria are the security seekers.

The latter groups is a huge drag on the alliance. For, while the American defence budget is $582 billion, Estonia spends just $250 million, which is probably less than what the Pentagon spends on anti-depression pills for US military personnel. Even Poland, which has consistently asked for a massive American military presence on its territory, spends only $10 billion of its own money on defence.

Even America’s loyal sidekick, the UK, is cutting its defence budget to the bone, leaving the US to do the bulk of military duties. You get the picture – there are a lot of selfish members in NATO. It is very likely that in case of war these same countries will be the first to dive into the trenches.

Demography is destiny

The one key area in which the BRICS are outright ahead is population. Demography is indeed destiny and the BRICS with 3 billion people are more than three times larger than NATO’s 900 million souls. Also, it is well known that most western nations are going to witness massive declines in population, so NATO will be on a slippery slope in the years ahead.

The western alliance currently has 3.5 million military personnel but in the future it will face huge shortfalls of fighter pilots, soldiers, engineers, scientists, and nuclear power plant workers among others. The BRICS have 4.7 million men and women in active military service and up to 8 million reservists. Plus, Indian and Chinese populations are likely to grow unabated for decades.

Nuclear might

NATO currently has 5329 nuclear warheads as opposed to 4840 for the BRICS. But here again numbers don’t tell the real story. The Russian strategic forces are several orders of magnitude powerful than the US arsenal. Russia’s intercontinental ballistic missiles (ICBMs) – secure in silos super-hardened to an incredible 6000 psi as against 300 psi for the American missiles – are going to be decisive. This doomsday force is hardened to not only survive a nuclear first-strike but can easily penetrate existing anti-missile defences. The US does not have any protection against a volley of Russian ICBMs.

The latest Russian nuclear-powered submarine is so quiet it’s known as the Black Hole, and one of them spent an entire month patrolling the US coasts without the US Navy aware of its presence. These super stealthy subs can strike at US targets without much risk.

They may not be needed. Just the Russian strategic bomber force of 195 aircraft can end nearly all human life in the continental US in a matter of hours.

By comparison China’s 300 nuclear warheads may seem puny. But Beijing has the world’s longest range ICBM, which can strike targets 14,000 km away. This missile was developed to rain down warheads on American cities.

Divide and rule

In the backdrop of such frightening firepower coming together under a joint BRICS command, the West will undoubtedly use its time tested policy of divide and rule. For instance, the US may pressure Brazil to not join a military alliance opposed to US interests. Around 25 per cent of Brazilians are affiliated to evangelistic churches funded and controlled by their American patrons. They can be persuaded to tweak Brazil’s foreign policies.

The US may try to wean away India by using the lobbying power of Indians living in the US. Or Washington may ask Britain to come up with some old colonial rope trick to entice New Delhi to join an American-led bloc. Although the British are universally disliked in India because of their gory colonial rule, some of the Indian elites may be compromised by dangling Harvard and Oxford scholarships for their children. Outright bribing of the political and military leadership cannot be ruled out either.

After the establishment of the BRICS bank, the West can see the writing on the wall. And the words are not very positive. It will, therefore, do its utmost to stop the BRICS from turning into a military alliance. For, if the five countries join their armed forces, all bets are off the West.

The opinion of the writer may not necessarily reflect the position of RIR.

http://in.rbth.com/blogs/2015/05/18/why_a_brics_military_bloc_wont_happen_in_a_hurry_43163.html
Talent de ne rien faire
 

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mafets

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Re: Brasil
« Responder #7 em: Junho 17, 2015, 09:41:49 am »
http://www.aereo.jor.br/2015/06/16/oposicao-acusa-venezuela-de-negar-pouso-de-aeronave-da-fab/
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Senadores brasileiros acusaram o governo da Venezuela de não autorizar a aterrissagem de uma aeronave da Força Aérea Brasileira (FAB) que os levaria na quinta-feira (18/06) a Caracas para conhecerem de perto a situação política no país, confirmaram fontes parlamentares nesta terça-feira.

Mesmo assim, fontes ligadas ao grupo de senadores que pretende viajar a Caracas disseram que, em última instância, o próprio Senado fretará um avião, e afirmaram que a viagem continua programada para esta quinta-feira.

Eles pretendem visitar o opositor Leopoldo López, que está encarcerado na prisão militar de Ramo Verde.

O senador Ronaldo Caiado, do DEM, estava indignado com a falta de autorização para o voo da FAB e solicitou “uma moção de repúdio pedindo a exclusão da Venezuela do Mercosul e rompendo todos os acordos legislativos do Brasil com esse país”.

Apesar da denúncia dos senadores, o ministro da Defesa, Jaques Wagner, negou que a Venezuela tenha tomado uma decisão sobre a aterrissagem, mas admitiu que ainda não há resposta e que o governo do presidente Nicolás Maduro “não tem o menor interesse” na visita dos parlamentares.

“A Venezuela ainda não respondeu. Qualquer voo da FAB precisa de autorização para aterrissar em outro país. Estou esperando a resposta conforme o acordo entre os países, mas evidentemente é de se imaginar que a Venezuela não tenha o menor interesse nessa visita”, sustentou o ministro.

A missão parlamentar será liderada pelo ex-candidato e senador Aécio Neves (PSDB) e tem como objetivo checar a situação política no país e visitar alguns dos opositores presos, entre eles Leopoldo López, que está em greve de fome desde 24 de maio.

De acordo com Aécio, a viagem dos parlamentares busca pressionar o governo de Maduro para que solte os opositores e fixe uma data para a realização de eleições legislativas, previstas para este ano.

“Quando se fala de democracia e de liberdade não se têm porque respeitar as fronteiras. Vamos, portanto, um grupo integrado por vários partidos, de forma absolutamente respeitosa”, comentou Aécio.

Segundo senador também haverá parlamentares da base governista.

“Não há mais espaço para os presos políticos, nem em nossa região nem em qualquer outra parte do mundo. Queremos compensar a gravíssima omissão do governo brasileiro”, sublinhou Aécio, que negou que a missão signifique uma “intromissão” em assuntos internos da Venezuela.

“O tempo do autoritarismo na região já acabou”, acrescentou.

Em maio o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, afirmou que o governo de Rousseff está buscando “incansavelmente” uma solução para a crise política na Venezuela e que pediu às autoridades eleitorais venezuelanas que fixem uma data para as eleições parlamentares.
Curioso é que contra estas situações não se vê por aqui um único Brasileiro indignado dos que frequentam o forum defesa. Só contra os Portugueses...  :roll:  


Saudações
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mafets

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Re: Brasil
« Responder #8 em: Julho 01, 2015, 09:41:55 am »
http://www.forte.jor.br/2015/06/29/brasil-e-estados-unidos-vao-desenvolver-projeto-na-area-de-defesa/
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O ministro da Defesa, Jaques Wagner, participou hoje (29/06/2015), em Washington, de reunião de trabalho com o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Ashton Carter, no Pentágono. A principal decisão foi a de desenvolver um projeto de defesa conjunto entre Brasil e Estados Unidos, que inclui parceria tecnológica, a associação entre as empresas brasileiras e norte-americanas e a busca de novos mercados.

Wagner e Carter aproveitaram a oportunidade da vigência dos dois acordos bilaterais nas áreas de defesa e de proteção de informações militares sigilosas promulgados na semana passada pelo Congresso Nacional para dinamizar a cooperação entre os dois países. Os acordos foram assinados em 2010 e dependiam da aprovação do legislativo brasileiro.

“Inauguramos hoje uma nova fase nas relações bilaterais na área de Defesa. Com os dois acordos em vigor traçamos uma agenda positiva de avanços na cooperação militar e tecnológica entre os dois países”, afirmou o ministro Jaques Wagner.

Ao final da reunião, o ministro Wagner convidou Carter para visitar o Brasil, e como resposta, o secretário comprometeu-se em definir uma data.

Acordos

O ministro Jaques Wagner, que muito se esforçou junto ao Congresso Nacional para que os acordos fossem aprovados antes da chegada da presidenta Dilma Rousseff aos EUA, discutiu com Carter várias ações conjuntas previstas para a execução dos documentos.

O Acordo Bilateral sobre Cooperação em Matéria de Defesa (Defense Cooperation Agreement – DCA) permitirá a realização de treinamentos conjuntos, cursos e estágios, e facilitará as negociações comerciais de equipamentos e armamentos.

Já o Acordo sobre Proteção de Informações Militares Sigilosas (GSOMIA), que cria um quadro jurídico para a troca de informações militares sigilosas de maneira mais segura, possibilitará ao governo brasileiro avançar no intercâmbio de tecnologia, sem risco do repasse informações confidenciais para terceiros.

“Com certeza a aprovação dos dois acordos está contribuindo, significativamente, para o processo de ‘confidence building’ ou construção de confiança mútua necessária para o aprofundamento das relações bilaterais na área de defesa”, disse Wagner.

De acordo com a Exposição de Motivos nº 00287/2015, assinada pelos ministros Jaques Wagner e Sérgio Danese (Relações Exteriores – interino), o acordo sobre sigilo de informações militares “poderá impulsionar parcerias comerciais e industriais, tendo em conta o sigilo e a proteção das informações militares contidas em contratos”.

Vale ressaltar que o instrumento não deverá prejudicar a legislação nacional de ambos os países em relação ao direito dos indivíduos de obter acesso a documentos públicos ou informações de caráter público, à proteção dos dados pessoais ou à proteção de informações classificadas.

Para Wagner, o restabelecimento do diálogo é algo positivo e relevante também para a indústria de defesa que poderá explorar de forma sistemática as possibilidades de cooperação entre empresas brasileiras e norte-americanas. O setor de defesa brasileiro poderá contribuir significativamente para equilibrar a balança comercial entre os dois países.

Em 2014, os Estados Unidos exportaram um volume total de US$ 42,4 bilhões para o Brasil, deixando o país em 9º lugar na lista de destinos das exportações norte-americanas. O Brasil, por sua vez, exportou US$ 31,4 bilhões e ficou na 16ª posição da lista de países exportadores para aquele país.

Com o quadro jurídico e institucional estabelecido com a ratificação e vigência dos acordos DCA e GSOMIA, a visita do ministro brasileiro criou um ambiente ideal para a constituição de novas parcerias empresariais.


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Cabecinhas

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Re: Brasil
« Responder #9 em: Agosto 24, 2015, 06:06:18 pm »
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Evo Morales ameaça invadir o Brasil para “defender Dilma e PT”

O presidente do Estado Pluri-nacional da Bolívia, Evo Morales, diz que “não vai permitir um golpe de Estado” no Brasil e que vai defender a Dilma, Lula e o PT.


 :N-icon-Axe:
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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PereiraMarques

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Re: Brasil
« Responder #10 em: Agosto 25, 2015, 10:35:20 am »
Citação de: "Cabecinhas"
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Evo Morales ameaça invadir o Brasil para “defender Dilma e PT”

O presidente do Estado Pluri-nacional da Bolívia, Evo Morales, diz que “não vai permitir um golpe de Estado” no Brasil e que vai defender a Dilma, Lula e o PT.


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mafets

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Re: Brasil
« Responder #11 em: Setembro 09, 2015, 12:21:58 pm »
http://www.forte.jor.br/2015/09/08/dilma-tira-poderes-de-comandantes-militares/
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Além das crises política e econômica que atingem o governo, o Palácio do Planalto agora enfrenta problemas com a área militar. Na quinta-feira da semana passada, a presidente Dilma Rousseff assinou decreto que estava na gaveta da Casa Civil há mais de três anos, tirando poderes dos comandantes militares e delegando ao ministro da Defesa competência para assinar atos relativos a pessoal militar, como transferência para a reserva remunerada de oficiais superiores, intermediários e subalternos; reforma de oficiais da ativa e da reserva; promoção aos postos de oficiais superiores; nomeação de capelães militares, entre outros.

Hoje, esses atos são assinados pelos comandantes militares. A medida foi recebida com “surpresa”, “estranheza” e “desconfiança” pela cúpula militar, que não foi informada de que ela seria assinada por Dilma.

A responsabilidade pela decisão de o decreto ter saído da gaveta era considerada um mistério. No fim do dia, no entanto, a Casa Civil informou que o envio do decreto à presidente atendeu a uma solicitação da secretaria-geral do Ministério da Defesa, comandada pela petista Eva Maria Chiavon.

O comandante da Marinha, almirante Eduardo Bacellar Leal Ferreira, que estava ocupando o cargo de ministro interino da Defesa, e que viu seu nome publicado no Diário Oficial endossando o decreto, disse que não sabia da existência dele.

“O decreto não passou por mim. Meu nome apareceu só porque eu era ministro da Defesa interino. Não era do meu conhecimento”, disse o comandante ao deixar o desfile de Sete de Setembro.

O ministro da Defesa, Jaques Wagner, que estava na China quando o decreto foi editado, também demonstrou surpresa com a medida. “Posso assegurar que não há nenhum interesse da presidente Dilma em tirar poderes naturais e originais dos comandantes”, afirmou à reportagem.

“Ainda não estudei o decreto, mas ele visa normatizar as prerrogativas de cada instância com a criação do Ministério da Defesa e não tirar o que é da instância dos comandantes”, justificou. Wagner lembrou que o decreto ainda não entrou em vigor e que “qualquer erro ainda pode ser corrigido”.

Repercussão
O decreto gerou “uma histeria geral”, pela maneira como foi feita a publicação, sem que a cúpula militar fosse avisada. “Há uma preocupação de que este decreto, que estava dormindo há anos, foi resgatado por algum radical do mal ou oportunista, com intuito de criar problema”, disse um oficial-general, ao lembrar que a publicação do texto foi “absolutamente desnecessária”.

Outro militar afirmou que “faltou habilidade política de quem tirou o decreto da cartola, em um momento em que o governo já enfrenta tantas dificuldades, criando uma nova aresta, pela forma como foi feita”.

Este mesmo militar comentou que, mesmo o ministro da Defesa podendo delegar aos comandantes os poderes previstos no decreto, a medida é uma retirada de atribuição dos chefes das três Forças e que, no mínimo, a boa regra de relacionamento ensina que você avise a quem será atingido. As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

FONTE: noticias.uol.com.br


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Lusitano89

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Re: Brasil
« Responder #12 em: Outubro 19, 2015, 10:05:19 pm »
Agência norte-americana vai ajudar a polícia a combater traficantes no Rio de Janeiro


A colaboração da DEA vai limitar-se à transmissão de informações relacionadas com o tráfico de drogas e de armas, segundo a secretaria estadual de Segurança.

A DEA contará com um "grupo especializado" no Rio de Janeiro, afirmou o secretário estadual de Segurança, José Mariano Beltrame, numa entrevista à rede de televisão Globo.

O principal objetivo das autoridades brasileiras é identificar as rotas que usam os grupos criminosos para se abastecerem de drogas e armas para tentar reduzir as taxas de criminalidade.

Esta será a primeira vez que a DEA fará uma parceria com um corpo da polícia estadual no Brasil.

Até agora, a agência antidrogas trabalhou no Brasil sempre em colaboração com o Governo federal e através da embaixada norte-americana.

O Rio de Janeiro, segunda cidade mais populosa do Brasil e sede dos Jogos Olímpicos de 2016, vive há décadas uma violência gerada pelos grupos de narcotraficantes que operam nas favelas e que usam armamento militar, na maioria armas de assalto, metralhadoras e granadas.

Desde 2008, o governo do Rio de Janeiro colocou em marcha uma política de "pacificação" das favelas, que supostamente terá expulsado os grupos criminosos destas áreas.

Apesar desta política ter produzido uma redução no número de homicídios, em 2014 foram registados 5.719 mortes violentas no estado do Rio de Janeiro, onde vivem cerca de 16 milhões de pessoas.

Lusa
 

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Vitor Santos

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Re: Brasil
« Responder #13 em: Fevereiro 23, 2016, 08:55:12 pm »
Ministro da Defesa defende 2% do PIB para as Forças Armadas



Apesar da crise econômica, em meio aos anúncios de corte de gastos e promessas de mais restrições orçamentárias, o ministro da Defesa, Aldo Rebelo, disse, em entrevista ao jornal Estado de São Paulo, que as Forças Armadas precisam ter verba carimbada do orçamento, a exemplo do que acontece com saúde e educação.

O ministro avalia que, em momentos de ajustes, todas as áreas do governo são atingidas pelos cortes, sendo que programas e projetos têm ritmo reduzido e os cronogramas são estendidos. Aldo Rebelo disse que Projetos essenciais ou estratégicos têm de ser preservados para não ameaçar nem a construção dos submarinos, a compra dos caças, o reequipamento do Exército e nem o sistema de vigilância de fronteira e cibernético. Segundo ele, outro desafio é de encontrar uma forma de sustentação financeira da atividade de defesa que escape da sazonalidade de financiamento, como tem a educação e a saúde.

O ministro defende uma porcentagem do PIB da ordem de 2% destinada obrigatoriamente para as Forças Armadas da mesma forma como acontece em países que consideram a agenda de defesa uma coisa importante e séria. De acordo com ele, o Brasil é o país dos BRICS que destina o menor porcentual do PIB para a defesa (a média dos países é de 2,31% do PIB contra 1,4% do Brasil ).

O Brasil é também o país com menor porcentual do PIB para defesa na América do Sul (a média é de 1,71%). O ministro disse que é necessário valorizar mais a agenda de defesa do País, sendo que essa valorização tem de ser convertida em recursos. Aldo Rebelo pondera que toda a riqueza brasileira de petróleo está em áreas jurisdicionais, vulneráveis, expostas a riscos, e o comércio do Brasil quase que totalmente feito pelo mar.”Precisamos renovar nossa esquadra, precisamos de uma segunda esquadra e de fortalecer nossa presença na Amazônia”, destacou o ministro.

Aldo Rebelo lembrou que, apesar de a atividade principal das Forças Armadas ser a defesa do País, subsidiariamente elas ajudam em vários outros segmentos, seja no combate ao zika ou à seca. Em tom de brincadeira, ele diz que as Forças Armadas hoje são uma espécie de Posto Ipiranga, onde tem de tudo e se fez de tudo, ou o canivete suíço da Pátria. Entretanto, não se pode perder nem a perspectiva nem o feto porque são homens e mulheres treinados para a defender o País e adestrados para a guerra, reafirmou o ministro. “Nós não podemos nos desviar desta missão. As outras são subsidiárias”, concluiu.

Ivan Plavetz
Fonte: O Estado de São Paulo/Tania Monteiro via AsCom MD
 

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Re: Brasil
« Responder #14 em: Dezembro 12, 2016, 04:17:29 pm »
Lula lidera nas intenções de voto para primeira volta das presidenciais de 2018

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, arguido em três processos, lidera nas intenções de voto para a primeira volta das presidenciais brasileiras de 2018, segundo uma sondagem do instituto Datafolha divulgada hoje.



A sondagem de opinião, divulgada pelo jornal Folha de São Paulo, mostra, de acordo com os vários cenários simulados na pesquisa, que o ex-chefe de Estado cresceu nas intenções de voto em comparação com o levantamento anterior do Datafolha, realizado em julho.

Ainda assim, num dos cenários, o líder histórico do Partido dos Trabalhadores (PT) perderia na segunda volta para Marina Silva, do partido Rede Sustentabilidade, por uma diferença de nove pontos.

A ex-senadora, que tem estado pouco presente no debate político, é a que aparece mais vezes na liderança nos vários cenários estudados para a segunda volta, seguida do ex-Presidente.

Segundo o diário brasileiro, em junho, Léo Pinheiro, ex-presidente da construtora OAS, disse que representantes de Marina Silva lhe pediram dinheiro para ‘caixa dois’ (saco azul) da campanha presidencial em 2010.

Segundo as intenções de voto para a segunda volta, Lula da Silva teria uma vantagem mínima em disputas contra José Serra, ministro das Relações Exteriores, Aécio Neves, grande derrotado das presidenciais de 2014, e Geraldo Alckmin, governador de São Paulo, todos do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB).

Numa outra simulação para a primeira volta, foi ainda incluído o juiz Sérgio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, que investiga o maior esquema de corrupção da história brasileira, empatando no segundo lugar com Marina Silva, com 11%.

O líder do movimento de extrema-direita brasileiro, Jair Bolsonaro, aparece entre a quarta e a quinta posição em vários cenários para a primeira volta.

A pesquisa, realizada a 07 e 08 de dezembro com 2.828 pessoas com 16 anos ou mais, tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para menos.

A sondagem mostra ainda que o Presidente Michel Temer, que já disse que não quer candidatar-se em 2018, lidera o ranking de rejeição para a primeira volta: a percentagem de entrevistados que não votaria no chefe de Estado em nenhum cenário subiu de 29% em julho para 45%.

Lula é o segundo mais rejeitado, com 44%, seguido de Aécio Neves, com 30%.

Fonte: http://24.sapo.pt/atualidade/artigos/lula-lidera-nas-intencoes-de-voto-para-primeira-volta-das-presidenciais-de-2018

O mundo está mesmo muito estranho!!!!???

« Última modificação: Dezembro 12, 2016, 04:19:01 pm por Viajante »