Armas Ligeiras?

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Luso

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cópias
« Responder #30 em: Março 20, 2004, 07:19:42 pm »
Poderiamos perfeitamente copiar o princípio. A G36 é uma AR18, assim como a L85, SAR 21, AUG, Type 89, Daewoo K, AR-70, Tavor, blá, blá, blá...

A G36, por exemplo tem um ferrolho com 6 ressaltos. Eu desenhei um ferrolho que obedece ao mesmo princípio e que tem 3 ressaltos e deverá ser mais fácil de fabricar (julgo eu). Esse ferrolho também apresenta um percutor munido de mola para evitar picar os cartuchos por inércia, além de um sistema para não disparar fora de bateria. Creo que é um sistema simples e já um armeiro americano disse que até era interessante.  8)

Atenção que eu só desenho! Eu não me meto em esquemas duvidosos e isto não passa para mim de um exercício intelectual.

Portanto, sugiro uma XM8 com manípulo de ferrolho ambidextro em T para os dois lados, com a coronha do tipo da StGw90 e um ferrolho Luso  8) para confundir os tipos das patentes!
E se possível um gatilho do tipo Garand (confiem em mim).

Calibre?
O 5,56mm. Não porque o aprecie particularmente, mas apenas por razões logísticas. Segundo sei estão a preparar um projéctil de 7 e tal grains, mas que nunca será superior ao 6,8mm (que na prática é 7mm).

Qualquer que seja o escolhido, aposto que o ferrolho Luso aguentaria!! :mrgreen:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Luso

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!
« Responder #31 em: Março 20, 2004, 07:21:00 pm »
70 e tal grains! :bang:
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emarques

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« Responder #32 em: Março 22, 2004, 05:10:25 pm »
"Quando se atinge um inimigo que corre em direcção a nós, é conveniente que ele dê por isso", como diziam os ingleses do arsenal de Dum-dum. Essa munição 5,56 mais pesada pode ser uma solução, mas a munição padrão NATO é, segundo o que se diz que têm descoberto os americanos, um pouco leve de mais.

Já agora, sugere uma XM8 em que aspecto? Na mecânica, apenas, espero. Detestava ver os militares portugueses com aquele brinquedo Star Wars. :P
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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dremanu

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« Responder #33 em: Março 22, 2004, 07:59:12 pm »
XM8?

Essa tb me deixou surpreso...Eu tentaria manter a aparência que têm a G3, procurava "modernizar" a mecânica da arma, para se poder utilizar o novo calibre da nato, ter mais precisão no disparo, ser uma arma mais leve, diminuir o número dos componentes da arma, e aumentar a capacidade de fogo.

Não acho que seria preciso mudar a aparência da G3. O que importa na arma, é que funcione bem, sejá eficaz, e que custe pouco dinheiro para se fabricar.

Será assim tão difícil de se conseguir construir uma arma nova a partir da G3? Acho que não...

E sou a favor de um consórcio nacional para se fabricar os componentes da arma, acho esse o melhor caminho a tomar. Iria até mais longe, e propunha que o governo Português entre num acordo com o governo Brasileiro para fabricar uma arma Luso-Brasileira. Assim se poderia partilhar os custos de I&D entre os dois países.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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Spectral

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« Responder #34 em: Março 22, 2004, 08:46:46 pm »
Acho que já existe uma versão ( com mais de 20 anos... ) da G-3 em 5.56 mm : a HK-33.

http://www.hkpro.com/HK33.htm

Mas parece que fica a perder para as outras espingardas de assalto, pois é bastante mais cara.

Citar
Atenção que eu só desenho! Eu não me meto em esquemas duvidosos e isto não passa para mim de um exercício intelectual.


:nice:

cumptos
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #35 em: Março 22, 2004, 09:40:08 pm »
"Já agora, sugere uma XM8 em que aspecto? Na mecânica, apenas, espero. Detestava ver os militares portugueses com aquele brinquedo Star Wars."

O aspecto é uma questão pessoal. Mas parece-me um desenho limpo e compacto e parece-me menos volumosa que a G36. Mas não faço finca-pé nisto. Eu pessoalmente detesto alcinhas nas armas como se elas fossem para transportar como uma mala. Não compreendo o modismo.
Mas creio que a mira óptica da XM8 e o sistema em si que não precisa de "zeroing" (também não gosto de utilizar anglicismos, mas paciência).
Não me parece nada mau, não senhor.

"Essa tb me deixou surpreso...Eu tentaria manter a aparência que têm a G3, procurava "modernizar" a mecânica da arma, para se poder utilizar o novo calibre da nato, ter mais precisão no disparo, ser uma arma mais leve, diminuir o número dos componentes da arma, e aumentar a capacidade de fogo."

Estamparia de aço é tecnologia velha, mais adequada a países do 3.º mundo. É mais pesada e susceptivel a corrosão. Mas é fácil de fabricar.
Eu não acho que Portugal esteja tão mal que não possa dispender uns cobr para comprar umas armas realmente modernas, leves, que exijam menos manutenção.
Mudar a mecânica?
Bom: ferrolhos de roletes já foram empregues na G33 (estamos a falar de 5.56) e numas SIG.
Mas acho-as de fabricação mais difícil e exigente. Este sistema precisa que as câmaras tenhas umas estrias para ajudar na extracção. Depos o headspace também deve ser dos diabos para afinar.
Peço-lhe Dreamanu, que veja uma G3 desmontada e uma do tipo AR18.
e veja a diferença.
Além disso, a SIG deixou de lado os roletes para utilizar o ferrolho da Ak47, que considero um "primo" afastado do Garand e da Carabina M1 e em segundo grau da Ar-18.
Mudar o chassis das G3 existentes para utilizar o .223?
Demasiado caro, pouco eficiente, pesado e demorado, etc, etc. Não vejo vantagens em reciclar ferro velho. As melhores G3 que se guardem como reserva.


"Mas não terá já em vista alguma negociatazinha com um presidente africano qualquer ?? "

Se eles abrissem poços para fornecer água potável ao povo deles...
E pagassem o que devem... :twisted:


Os brasileiros têm desenhos interessantes. Nos anos 80 fizeram mesmo um bull-pup com gatilho de dupla acção, algo até agora nunca visto.

Quando muito poderia-mos comprar-lhes as pistolas.

Mas para mim, armas ligeiras é ir às compras à HK. Espingardas, pistolas, metralhadoras 5,56. A FN as MAG ou esperar que a HK faça umas 7,62 com o novo design.

"Essa munição 5,56 mais pesada pode ser uma solução, mas a munição padrão NATO é, segundo o que se diz que têm descoberto os americanos, um pouco leve de mais."

A M193 era leve (55grains). A M855 mais pesada (63?) e agora a uma com 77 grains (?). E Chegar-se-á a conclusão que se andou a perder tempo...
E daí talvez não. Ai a logística!
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komet

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« Responder #36 em: Março 22, 2004, 09:53:13 pm »
Qualquer dia voltamos aos 7.9mm da nossa querida Mauser K98 lol, bons tempos.  :wink:
"History is always written by who wins the war..."
 

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Luso

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« Responder #37 em: Março 22, 2004, 10:12:28 pm »
"Quando muito poderia-mos comprar-lhes as pistolas."

..."poderia-mos"...

Fico f.... qando isto acontece!  :gren:

Desculpem, ilustres colegas de forum.

- Crianças, correctamente escreve-se "poderíamos"!!!!
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Luso

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« Responder #38 em: Março 22, 2004, 10:21:27 pm »
"Qualquer dia voltamos aos 7.9mm da nossa querida Mauser K98 lol, bons tempos..."

Com tão boas Mauser (das melhores), porque é que nunca as modificámos para snipers?

Há tempos fiquei surpreendido por os finlandeses ainda utilizarem acções Mosin-Nagant para espingardas sniper!
É bem possível que hajam culatras fabricadas depois de 1891 a fazer serviço de linha da frente em 2004!
Os Noruegueses também têm uma espingarda sniper baseada numa acção Mauser 98, certamente proveniente de stocks capturados depois de 1945.

Já agora - oh veneráveis moderadores! - como se podem introduzir aqui fotografias?
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Ricardo Nunes

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« Responder #39 em: Março 22, 2004, 10:24:19 pm »
Não sou moderador mas vou tentar responder caro Luso.

Neste fórum é impossível o upload directo de fotografias do computador pessoal. Tem essa função desactivada ( o que já agora, é pena... ).

A única maneira de aqui inserir fotografias é se estas já tiverem publicadas na web.
Para isso deverá clicar uma vez em Img aqui por cima, inserir a morada da foto e voltar a clicar de forma a que apareça [/Img].

1 abraço
Ricardo Nunes
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emarques

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« Responder #40 em: Março 23, 2004, 02:54:47 am »
Se fosse para voltar a calibres antigos, que tal os 6,5mm da M904? Parece que é um calibre que está na moda. ;)
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
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Luso

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« Responder #41 em: Março 23, 2004, 09:12:11 am »
Obrigado, emarques. Tenho sido bastante descuidado.

Quanto à coronha, tinha em mente a da StGw 90. Parece muito robusta e resistente. É rebatível para o lado direito.
A da XM8 (que terá outras versões com coronhas rebatíveis) é telescópica, para proporcionar um melhor ajuste ao atirador, de acordo com a sua constituição, ou quando se utiliza roupas ou protecções diferentes. O também não é mal pensado.
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Ricardo Nunes

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« Responder #42 em: Março 23, 2004, 04:48:03 pm »
Vamos lá tentar resumir um pouco isto. Sendo assim, então qual é a arma que cada um dos membros defende que seja adquirida? Ou construída cá? Design nacional?

Eu sou um fiel adepto da G-36, quer seja construída sob licença ou não.
Ricardo Nunes
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Guilherme

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« Responder #43 em: Março 23, 2004, 05:17:50 pm »
Alguem falou sobre o novo calibre 6,8 mm. Gostaria de saber como andam os estudos para implementar esse novo calibre, qual país está conduzindo os estudos (EUA ou seria toda a OTAN) e se há uma previsão para começar a utilizar esse calibre.

O Exército brasileiro pensa em trocar o calibre 7,62 mm pelo 5,56 mm, mas penso que se essa idéia do calibre 6,8 mm der certo, poderíamos passar do 7,62 mm diretamente para o 6,8 mm. E tambem no futuro trocar os fuzis da FAB e MB, que utilizam 5,56 mm, pelo 6,8 mm, quando os fuzis atuais se tornarem obsoletos.
 

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Spectral

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« Responder #44 em: Março 23, 2004, 09:18:51 pm »
Numa perspectiva realista também "voto" na G-36...

Mas que seira interessante pôr as ideias do Luso em prática, lá isso seria...

Já agora. A XM8 parece que foi construída de modo a ser possível alterar-se o calibre para um maior ( 6mm ?) . Como ela é directamente baseada na G-36, esta também poderia sofrer essa operação ?


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