Resolução do Conselho de Segurança condena Israel

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Resolução do Conselho de Segurança condena Israel
« em: Maio 19, 2004, 11:36:21 pm »
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Dois mísseis lançados contra campo de refugiados
Um helicóptero israelita disparou dois mísseis, esta quarta-feira, contra o campo de refugiados de Rafah e fugiu. O ataque aconteceu horas depois de dez palestinos terem sido mortos no mesmo local por tanques israelitas.

Dois mísseis foram disparados hoje a partir de um helicóptero israelita contra o campo de refugiados de Rafah, na Faixa de Gaza, avançam testemunhas no local.

Para já não há notícias de mortos ou feridos resultantes deste ataque.

Depois dos apelos da comunidade internacional, Telavive já fez saber que a operação «Arco-Íris» na Faixa de Gaza se vai manter, depois de, nesta quarta-feira, mais de uma dezena de pessoas terem morrido e cerca de 60 terem ficado feridas, na cidade de Rafah.

As Nações Unidas já aprovaram, na noite desta quarta-feira, uma resolução que ordena a Israel que pare com a destruição de casas palestinas. A resolução foi aprovada apenas com uma abstenção, dos Estados Unidos.

A responsável da Aministia Internacional em Rafah, Donatela Roverno, disse à TSF que passou o dia na cidade e que conversou com muitos palestinos, concluindo que Israel está a usar o medo para levar a cabo a destruição da cidade.

«Uma grande parte do campo de refugiados estava supostamente abandonada e as pessoas foram forçadas a sair de casa. Estamos preocupados porque o exército israelita tenciona continuar com esta operação e vai destruir muitas mais casas dizendo que estão vazias», disse.

Donatela Roverno diz ter assistido também à manifestação em Rafah e ao ataque israelita. «Obviamente, a manifestação era muito grande e não é possível afirmar se havia alguém armado ou não. Mas assistimos a tudo e não vimos ninguém armado, nem qualquer disparo», sublinhou.

Representantes da Aministia Internacional reuniram-se hoje com membros do governo israelita que lhes garantiram que a operação militar na Faixa de Gaza vai mesmo manter-se.


fonte: http://www.tsf.pt/online/internacional/interior.asp?id_artigo=TSF148434
 

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« Responder #1 em: Maio 19, 2004, 11:38:13 pm »
Outra notícia sobre os mesmos acontecimentos:

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Disparos de helicóptero israelita fazem vários feridos em Rafah

 
Um helicóptero israelita disparou quarta-feira à noite um "rocket" contra uma casa no bairro de Tal al-Sultan em Rafah, no sul da Faixa de Gaza, fazendo vários feridos, segundo testemunhas palestinianas.

As testemunhas, que não sabem precisar qual o alvo visado pelos militares israelitas, referiram também a ocorrência de disparos feitos por tanques israelitas no mesmo bairro.

Além disso, um edifício onde se localizava um centro educativo financiado pelo Canadá foi destruído num outro bairro de Rafah, segundo outras testemunhas.

O exército israelita efectuou também duas incursões nos bairros "Brasil" e "Salem" situados no leste da cidade, indicaram responsáveis dos serviços de segurança palestinianos.

Estas operações ocorreram horas depois da morte de 10 palestinianos, na maioria adolescentes, vítimas dos disparos do exército israelita, que abriu fogo contra 500 manifestantes em Tal al- Sultan.

Outros quatro palestinianos foram mortos neste mesmo bairro por soldados.


fonte:  http://www.lusa.pt
 

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« Responder #2 em: Maio 20, 2004, 11:39:46 am »
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CONSELHO DE SEGURANÇA
Palestinos congratulam-se com resolução da ONU
Os palestinos congratularam-se com a resolução do Conselho de Segurança da ONU, que denunciou Israel pela morte de civis palestinos e exigiu o fim das demolições na Faixa de Gaza.  


  «A aprovação desta resolução constitui uma condenação evidente de toda a comunidade internacional dos crimes cometidos por Israel contra o povo palestino», disse o conselheiro de Yasser Arafat, Nabil Abu Rudeina.

Para além da aprovação da resolução, Rudeina disse estar satisfeito com o facto dos Estados Unidos não terem vetado a decisão, optando por uma abstenção.

Por seu lado, um alto responsável israelita, que falou sob anonimato, disse sentir-se «enganado» com o voto dos Estados Unidos no Conselho de Segurança da ONU, dizendo que «melhor do que os outros, os norte-americanos deveriam compreender os problemas que a luta contra o terrorismo  
 

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« Responder #3 em: Maio 20, 2004, 11:41:19 am »
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FAIXA DE GAZA
Ahmed Qorei diz que Israel cometeu «crimes de guerra»
O primeiro-ministro palestino, Ahmed Qorei, classificou de «crimes de guerra» os sangrentos ataques israelitas na Faixa de Gaza e afirmou que a comunidade internacional foi responsável pelas agressões de Israel.  

  No seguimento da morte de dez palestinos, assassinados, quarta-feira, quando soldados israelitas abriram fogo sobre centenas de manifestantes num campo de refugiados em Rafah, Ahmed Qorei afirmou, numa entrevista publicada, quinta-feira, pelo jornal espanhol «ABC» que se trata de «crimes de guerra» e que «o mundo também é responsável pelo que fez Israel».

«Os Estados Unidos, que têm responsabilidade moral, política e histórica no Médio Oriente, deveriam dizer a Sharon 'basta'», acrescentou.

O Conselho de Segurança da ONU adoptou, quarta-feira, com a abstenção dos Estados Unidos, uma resolução que denuncia Israel pela morte de civis palestinos em Gaza e apela ao fim da demolição de casas palestinas, em Rafah, na Faixa de Gaza.
 
 

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« Responder #4 em: Maio 20, 2004, 02:02:38 pm »
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MÉDIO ORIENTE
Oito palestinos morto pelas forças israelitas
Mais um palestino foi morto por soldados israelitas em Rafah (sul da Faixa de Gaza), o sétimo só hoje, elevando para 41 o número total de palestinos mortos na operação militar israelita lançada terça-feira em Rafah, indicaram fontes hospitalares.  

  Segundo o director do hospital de Rafah, esta última vítima mortal foi abatida com uma bala na cabeça quando se encontrava no bairro de Tal al-Sultan, o mesmo onde quarta-feira o exército israelita disparou sobre uma multidão de manifestantes matando uma dezena de pessoas, entre as quais várias crianças.

Sobre o incidente de hoje, um porta-voz militar israelita explicou que uma patrulha israelita detectou um activista palestino armado naquele bairro e abriu fogo.

O director do hospital de Rafah disse não dispor de informações sobre se a vítima era ou não um activista.

Durante a noite passada, cinco palestinos foram mortos em dois incidentes separados, ambos em Rafah, e hoje de manhã um outro palestino, um civil desarmado, foi abatido no terraço da sua casa por um soldado israelita que estava na rua.

As oito mortes de hoje, terceiro dia da operação militar «Arco-Íris e Nuvens» lançada pelo exército israelita no campo de refugiados de Rafah, elevam para 41 o número total de palestinos mortos desde o início da operação.
 
 

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« Responder #5 em: Maio 21, 2004, 10:51:59 am »
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MÉDIO ORIENTE
Israelitas saíram de Tal Al-Sutan
O exército israelita retirou-se, esta sexta-feira, do bairro de Tal Al-Sutan, em Rafah, depois de na quarta-feira ter aberto fogo sobre centenas de manifestantes, matando dez palestinos.  

  Ao saírem de Al-Sultan, os soldados israelitas deixaram panfletos no local, onde apelavam à população para impedir os «terroristas» de operarem no seu bairro.

Um correspondente da France Presse disse que os danos materiais provocados pelo exército se assemelham aos de um sismo.

Por seu lado, fonte militar israelita adiantou que a operação iniciada na terça-feira no sector de Rafah, no sul da Faixa de Gaza, «continua e que a retirada das forças de Tal Al-Sultan não é mais do que uma reorganização das tropas».

O objectivo dos militares era descobrirem e destruírem os túneis que servem para contrabando de armas provenientes do Egipto.

Desde o início da operação, chamada de «arco-íris» pelo exército de Telavive, foram mortos 42 palestinos, em Rafah
 

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« Responder #6 em: Maio 23, 2004, 08:38:01 pm »
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Israel: Ministro diz que destruição de casas lembra actuação dos nazis

O ministro israelita da Justiça condenou este domingo a destruição de casas no campo de refugiados palestinianos de Rafah. Yosef Lapid descreveu estas demolições «desumanas» e comparou a acção à actuação dos nazis durante a II GM.



Yosef Lapid, que falava numa reunião do Executivo de Ariel Sharon, pediu o fim das demolições e manifestou o seu receio que o caso chegue ao Tribunal Penal Internacional.
«Vi na televisão uma idosa nos escombros da sua casa, em Rafah, à procura dos seus medicamentos e veio-me a minha avó à memória, que foi expulsa da sua casa durante o Holocausto», disse.

O Exército israelita entrou, terça-feira, no campo de refugiados, numa acção que provocou a morte de 42 palestinianos e a destruição de dezenas de habitações.

O raid mereceu críticas ao Governo de Ariel Sharon por parte da comunidade internacional, inclusive do tradicional aliado EUA.

 

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« Responder #7 em: Maio 23, 2004, 10:40:56 pm »
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Israel descobre túneis para contrabando de armas
 
Ofensiva em Rafah já fez 43 mortos em cinco dias
 
 
 
   
O Exército israelita descobriu hoje em Rafah mais um túnel utilizado pelos palestinianos para o contrabando de armas vindas do Egipto. A operação “Arco-Íris” desencadeada há cinco dias sobre o campo de refugiados palestinianos no sul da Faixa de Gaza já fez 43 mortos. Entre eles encontra-se uma menina palestiniana de três anos e meio.

O subsolo da Faixa de Gaza é um emaranhado de túneis construídos durante anos pelos palestinianos para o contrabando de armas com o Egipto. Armas essas que servem para combater as sucessivas incursões israelitas ou para cometer atentados em solo hebraico. Desde o reinício da Intifada em Setembro de 2000, o Exército israelita já destruiu mais de 90 túneis, mas muitos mais estão ainda operacionais.

São estes túneis a justificação de Israel para a operação que há cinco dias lançou sobre o campo de refugiados palestinianos de Rafah, no sul da Faixa de Gaza.

Hoje, foi descoberto e destruído mais um desses túneis, o segundo desde o início da operação “Arco Íris” e 12º desde Janeiro. De acordo com fontes militares israelitas citadas pela agência France Press, esta passagem subterrânea, com oito metros de profundidade, encontrava-se por baixo de uma casa abandonada e a respectiva entrada armadilhada com 40 quilos de explosivos.

A operação “Arco-Íris”, desencadeada há cinco dias sobre o campo de refugiados de Rafah, já fez 43 mortos do lado palestiniano. Entre eles encontra-se uma menina palestiniana de três anos e meio, mortalmente atingida por uma bala na cabeça quando se encontrava perto de sua casa, no bairro Brasil do campo de refugiados. Este quarteirão foi um dos alvos preferenciais do Exército israelita, onde dezenas de casas foram destruídas, deixando centenas de palestinianos sem casa.
 

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« Responder #8 em: Maio 24, 2004, 11:46:49 am »
SIC

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Médio Oriente
 
Retirada das tropas israelitas de um dos bairros centrais de Rafah

As tropas de Israel começaram a retirar de Tal al-Sultan, um dos bairros centrais de Rafah, na cidade de Gaza. Há seis dias que os soldados ocupavam a zona com o objectivo de procurar e destruir tunéis usados para passar armas para solo egipcío.
 
Desde o início da operação "Arco-íris", fortemente criticada pela comunidade internacional, foram mortos 42 palestinianos, centenas de pessoas ficaram sem casa e nenhum túnel foi encontrado.

A notícia da retirada surge horas depois do anúncio do primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, que se prepara para apresentar um plano de evacuação, faseado, dos 21 colunatos judeus da Faixa de Gaza.
 

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« Responder #9 em: Maio 24, 2004, 09:17:20 pm »
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RAFAH
Israel anuncia fim da operação «Arco-Íris»
O exército israelita anunciou que terminou a operação «Arco-Íris», na cidade palestina de Rafah, no Sul da Faixa de Gaza. Um porta-voz israelita adiantou que «a operação 'arco-íris' terminou esta noite», ao fim de sete dias.  

19:53
24 de Maio 04    
   
 
  A operação «Arco-Íris» foi condenada internacionalmente, devido à sua envergadura, tendo causado a morte a 43 palestinos e destruído várias casas palestinas.

As forças judaicas alegaram que a operação militar tinha como objectivo a destruição de túneis usados para o tráfico de armas entre o Egipto e a Faixa de Gaza.

O exército israelita sublinha que todas as forças militares já abandonaram a Faixa de Gaza.
 

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« Responder #10 em: Maio 26, 2004, 10:48:26 am »
Depois de um muro agora uma vala.

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Faixa de Gaza
VALA VAI ISOLAR RAJAF  
O governo israelita quer mandar construir uma gigantesca vala em Rafah, ao longo da fronteira com o Egipto, a fim de impedir que os palestinianos usem os túneis subterrâneos que construíram para contrabando de armas.  
Reuters/ Jim Hollander
 
Túneis subterrâneos foram pretexto para a operação em Gaza
Os túneis foram o pretexto para o lançamento da operação ‘Arco-Íris’, durante a qual forças israelitas demoliram casas e mataram dezenas de pessoas em Rafah. O fim da operação foi anunciado ontem.

Entretanto, Sharon poderá não ter de responder por acusações de corrupção, já que o procurador-geral não encontra provas suficientes.  
 

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« Responder #11 em: Maio 31, 2004, 11:29:37 am »
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2004-05-31 09:38  
Arafat pronto a "estender a mão" a Sharon
 
Presidente da Autoridade Palestiniana quer retoma das negociações de paz
 
 
 
   
Yasser Arafat está pronto a "estender a mão" a Ariel Sharon. Isto, se o gesto significar a retoma das negociações de paz. A proposta já foi, porém, recusada pelo Governo de Telavive.
 
SIC Online
 
 
 
 
"Estendo a minha mão a Sharon, à nação de Israel e ao seu Governo", declarou Arafat ao canal 10 da televisão israelita.

Interrogado sobre a possibilidade de um encontro, o Presidente da Autoridade Palestiniana respondeu: "Se há vontade de paz, podem superar-se muitas coisas".

Da parte israelita, a recusa é peremptória. Telavive rejeita um encontro, sendo que não considera Arafat um interlocutor válido.

No passado dia 23 de Abril, Sharon voltou, aliás, a ameaçar assassinar Arafaf, sitiado no quartel-general de Ramallah.

Arafat garantiu ainda que os serviços de segurança palestinianos impediram o grupo islâmico Hamas de cometer os atentados de grande escala que planeava, para vingar a morte do líder espiritual e fundador, o xeque Ahmad Yassin.
 

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« Responder #12 em: Junho 03, 2004, 12:49:42 pm »
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Ahmed Qorei pede cessar-fogo em troca de diálogo

O primeiro-ministro palestiniano, Ahmed Qorei (Abú Alá), propôs esta quinta-feira um cessar-fogo bilateral entre israelitas e palestinianos como o primeiro passo para a retoma das negociações de paz.



Abú Alá, que falava em conferência de imprensa, acompanhado pelo enviado especial britânico, Michael Levy, precisou que os palestinianos querem o cessar-fogo bilateral para que as negociações possam ser retomadas e para que se ponha um fim à actual crise na região.
O primeiro-ministro disse que a sua proposta inclui uma série de pontos que beneficiam o fim do actual impasse político, e aspectos em matéria de segurança em consonância com os esforços egípcios.

O plano também pede o fim dos bloqueios impostos por Israel aos territórios palestinianos e o fim do cerco ao presidente Yasser Arafat.

03-06-2004 12:14:23
 

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« Responder #13 em: Junho 04, 2004, 12:19:14 am »
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MÉDIO ORIENTE
Powell diz que Arafat «é um obstáculo» à paz
Yasser Arafat «é um problema» e «um obstáculo» à paz, considerou o secretário de Estado norte-americano, esta quinta-feira. Colin Powell defendeu que devem ser os palestinos a decidir o seu futuro.  

20:47
03 de Junho 04    
   
 
  O secretário de Estado norte-americano, Colin Powell, admitiu esta quinta-feira que o presidente Yasser Arafat «é um problema» e «um obstáculo» à paz, mas cabe aos palestinos decidir qual vai ser o seu futuro.

«Arafat, francamente é um problema. É um obstáculo. Não tirou vantagem das ocasiões que lhe foram apresentadas», afirmou Powell numa entrevista à televisão pública France 3.

«Foi por isso que eu disse que a partir de agora precisamos de uma direcção palestina reformada. Mas cabe aos palestinos escolher a posição que querem atribuir a Arafat», frisou.
 

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« Responder #14 em: Junho 04, 2004, 10:58:51 am »
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ISRAEL
Sharon demitiu dois ministros
O primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, demitiu dois ministros do Partido de União Ucional, de extrema-direita, para conseguir a aprovação, no domingo, do seu plano de retirada da Faixa de Gaza.  

08:40
04 de Junho 04    
   
 
  Sharon enviou cartas de demissão aos ministros Avigor Lieberman (ministro dos Transportes) e Benny Elon (ministro do Turismo), adiantou fonte oficial.

As demissões entram em vigor dentro de 48 horas, pouco tempo antes da crucial votação do Gabinete, domingo, do plano de Sharon que prevê a retirada de todos os colonatos israelitas da Faixa de Gaza e de alguns da Cisjordânia.