Projecto Embraer KC-390

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Burro

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #600 em: Outubro 27, 2016, 04:46:26 pm »
Estás a confundir conceitos. A EMBRAER investiu em Portugal 11,4 milhões € e vai investir até 2018 cerca de 110 milhões €, sendo que 1/3 vem de fundos comunitários. Resumindo, até 2018 a EMBRAER investiu em Portugal pouco mais de 70 milhões de euros. Nada que se compare com os 4 mil milhões de dólares que referes (não conheço as tuas fontes, mas presumo que estás a referir-te ao montante já investido no desenvolvimento do KC-390 e que está a ser desenvolvido exclusivamente no Brasil. Só quando passar à produção, aí sim as OGMA entram na equação.

Convém referir-te também de que se o projecto KC-390 já consumiu 4 mil milhões de dólares (não confirmei), é preciso não esqueceres que uma parte considerável vem dos países participantes, onde Portugal também se incluí, e onde o estado português já investiu 60 milhões de euros sem termos a certeza de que vamos comprar algum, como refere o Mafets. Aliás basta ver o caso dos NH-90!

Essa valor que em dólares gira em torno de 3,5 a 4 bilhões de dólares, é o valor total do programa KC-390, este valor foi aprovado pelo Senado Federal, nesta época, Portugal nem sonhava em participar do programa, acho que nem se especulava isso, nem sei a Embraer já tinha comprado o controle a OGMA, ou seja, isso seria gasto de qualquer maneira, tendo ou não outros países envolvidos.

Isso se refere a pesquisa e desenvolvimento e a compra dos 28 aviões para a FAB, está sendo pago à medida que o programa avança, estes dois aviões estão voando quase todos os dias, dois ou três voos cada um por dia, isso deve ter um custo muito alto, quem paga no final das contas é o governo brasileiro.

Acho que o que Portugal investiu em dinheiro no KC-390, não paga nem a campanha de voos de testes, não deve ser barato colocar esses dois aviões no ar todos os dias.

Cinquenta minutos de voo de um pequeno Legacy por exemplo, no trajeto entre São Paulo e Brasília, custa uns 50 mil reais. Imagine 4 horas de um único voo de um KC-390? estes aviões chegam a fazer entre cinco e oito voos num dia.

Na verdade a propriedade intelectual do KC-390 pertence a FAB, e assim como o Super Tucano, sua venda deverá ser autorizada pela governo, o governo brasileiro não autorizou a venda do A-29 para o Iraque.

A Argentina embarcou no programa do KC-390 por questões puramente políticas, quando os governos dos dois países tinham afinidades ideológicas e Lula pretendia dominar o mundo, contando com o apoio de países bolivarianos, hoje está perto de ir preso.

Portugal eu desconheço como se deu essa negociação de participação, na verdade Portugal é um caso a parte, porque o que temos em Portugal é uma fábrica da Embraer, então é apenas a Embraer fabricando em outro país.

Vamos a este caso:

Perfeitamente lógico  ::) A propósito além dos Super Tucano para o Afeganistão produzidos na Florida, dos aparelhos "americanos" venderam para mais quem? As portas tardam-se em abrir-se a seguir aos aparelhos para o Afeganistão. Não me digam que vão vender à US Navy porque esta está a apenas a avaliar o avião?

Amigo, tenha calma, eu observo que suas postagens carecem de correção dos fatos e padecem de dose cavalar de desinformação, ambas situações ocorrem em paralelo.

Procure saber para quantos países, além do Afeganistão o A-29 Super Tucano já foi negociado a partir de Sierra Nevada, estás bem desinformado mesmo, há pelo menos mais três.

Essa semana o Afeganistão encomendou mais 4 aviões, na verdade o contrato total é de 40 aviões para o Afeganistão, os 20 primeiros custaram 425 milhões de dólares.

Quando o CEO da Embraer foi perguntado o que isso representava em termos de valores ele respondeu: "Não dá nem para calcular, estamos falando em vendas de bilhões de dólares".

http://exame.abril.com.br/negocios/embraer-anuncia-venda-de-seis-avioes-a-29-super-tucano-para-o-libano/

Bem, você acha que quando o A-29 ganhou este contrato, com o empenho pessoal que ninguém menos que Hillary Clinton, então Secretária de Estado, era mesmo para fabricar apenas os 20 aviões para o Afeganistão em Jacksonville e depois fechar a linha de produção em Sierra Nevada??

Então por aí se nota, que entendes pouco de como as coisas funcionam.

Sobre o Gripen, bem, a Inglaterra fez lobby pelo Gripen para o Brasil, e Estados Unidos e Boeing deram de ombros, não se importaram, o melhor é que o motor é GE. A GE CELMA é um centro de manutenção mundial de turbinas que fica localizado em Petrópolis no Rio de Janeiro,  as turbinas GE de todo o mundo vem a este centro para manutenção, e considerado pela GE o mais rápido do mundo em manutenção e entrega de motores, então tem a ver, motor GE, Brasil, Gripen.

Atualmente a GE Celma realiza serviços de manutenção, reparo de componentes, revisão e teste de turbinas aeronáuticas para dezenas de linhas aéreas brasileiras e estrangeiras. A empresa emprega cerca de mil funcionários e seu faturamento anual ultrapassa US$ 1 bilhão, sendo assim classificada entre as 20 maiores exportadoras brasileiras em 2014.


O KC-390 não tem veto algum para os argentinos, tão pouco acho que vão comprar, o Gripen foi vetado para eles, para o Brasil isso não tem a menor importância - eles acham que tem, ninguém liga pra isso no Brasil - o Brasil quer mesmo é a transferência de tecnologia, e hoje como se suspeitava, Embraer/Saab, Brasil/Suécia, já estão indo além, muito além do Gripen.

O que mais?? nem sei, mas voltando, tenha calma e se informe melhor.

É o que eu falei acima, quando perguntado sobre Sierra Nevada, Jackson Schneider disse que não dava nem para calcular, que era coisa de bilhões de dólares, ou seja, apenas os contratos existentes hoje a partir de Sierra Nevada, já estamos falando na casa do bilhão de dólares só em Super Tucano.

Finalizando, em se tratando de Estados Unidos, quando levaram o A-29 para Sierra Nevada, além de vender para outros países, será mesmo que já estavam pensando no A-29 como um avião para suas forças e  USAF? acha que não? todo mundo conhece a história de que os Forças Especiais americanos lutando no Afeganistão, pediram ao Pentágono que comprassem o A-29 para dar apoio a suas tropas em terra, seu comandante pediu isso no Pentágono, vamos aguardar.

Tem gente que acha que o Super Tucano vai metralhar  mujahedin no chão com suas ponto 50, não é isso, trata-se de um avião que pode permanecer mais de sete horas no ar em missão de patrulha, ou pode apoiar as tropas a partir de pistas de terras mal preparadas mais próximas de onde se encontram, na verdade é que voando a 5, 6, 10 mil metros de altura, pode estar portando 4 bombas guiadas de 250 quilos cada uma, basta que alguém no chão aponte um laser para o ponto de onde vem a ameaça, o A-29 libera suas bombas lá de cima e acaba com esta ameaça, é muito melhor que um Apache, que voa relativamente baixo, e não tem nem de perto essa autonomia.

Mil quilos de explosivos, pode carregar até mil e quinhentos quilos, lançados com precisão, bem, o que mais um infante pode querer para lhe dar uma mãozinha no combate?

 

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NVF

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #601 em: Outubro 27, 2016, 05:10:21 pm »
Basicamente, você está descrevendo a necessidade um UCAV, meu chapa. E nos tempos que correm, uma bomba de 500 libras é demasiado poderosa para CAS, especialmente em cenários como o Afeganistão, onde o C de CAS tem especial ênfase — daí eles terem desenvolvido a SDB de 250 libras.

Para o tipo de payload que o A-29 e o AT-6 podem transportar, um UCAV é mais eficiente e barato de operar. Se for necessário mais poder de fogo, os gringos podem manter um B-1B carregado com 144 SDB no ar por 10 horas, ou mais. O A-29 e o AT-6 são bons para países, como o Afeganistão, que não têm capacidade para operar UAV's ou UCAV's.
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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #602 em: Outubro 27, 2016, 06:11:18 pm »
Uma pessoa até fica com medo de pôr aqui links.

Forista Burro quanto eu publiquei o link em relação ao incidente da Embraer com o SEC e lhe chamei o preço de fazer negócios nos EUA era apenas isso mesmo. A EMBRAER e muitos mais, leia-se por exemplo Deutch Bank, já tiveram essa experiência e muitos outros irão tê-la mais tarde ou mais cedo.
Tenha calma não é preciso mandar despedir todo o pessoal da EMBRAER de nacionalidade Lusa e fechar as instalações da  empresa em Portugal tanto mais que aceitar fundos da CEE para a realização de projectos obriga a um certo nível de obrigações por parte de quem recebe o dinheiro.  Olhe que ter sentido de humor não é apenas saber contar anedotas de/sobre portugueses.
O que se discute neste fórum é visto normalmente sobre uma perspectiva portuguesa, que é tão válida como a doutros foristas e fóruns noutros países e para a realidade que conhecem ou com que se identificam.

Tirando este extenso aparte do caminho eu pessoalmente estou interessado em informações links sobre os próximos objectivos atingidos pelo KC-390, como qual a carga máxima que conseguiu transportar, quantos pára-quedistas lançou e se foram pelas portas laterais, ou pela rampa, etc... enfim os passos que mostram um avião a caminho da homologação para as missões para que foi criado.

Não tenha problemas em também publicar os percalços do programa porque isso sucede a todos. O Airbus A400M tem os incidentes que se sabe e provavelmente daqui a cinco anos será um grande avião, e o Lockheed C-130J de que tanta gente gosta, teve o seu festival de trapalhadas pago em grande parte pelo seu primeiro grande cliente, o Reino Unido, deve ir fazer agora uma década.

Cumprimentos 



 
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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #603 em: Outubro 28, 2016, 01:01:05 pm »
Citação de: Burro
Essa valor que em dólares gira em torno de 3,5 a 4 bilhões de dólares, é o valor total do programa KC-390, este valor foi aprovado pelo Senado Federal, nesta época, Portugal nem sonhava em participar do programa, acho que nem se especulava isso, nem sei a Embraer já tinha comprado o controle a OGMA, ou seja, isso seria gasto de qualquer maneira, tendo ou não outros países envolvidos.
Errado. O Brasil no Kc390 sempre desde o início procurou parcerias (exactamente como os Suecos com o Gripen NG), tendo as realizado mediante como é evidente investimentos no projecto. Se não o fosse não existia parte do aparelho projectado e desenvolvido em Portugal. Além disso, qualquer dos países parceiros  paga para participar e não o faz à borla. Procure se informar sobre esta questão, embora se tiver dúvidas estamos cá para ajudar (dou só um de vários exemplos das empresas participantes e do acesso da Embraer a fundos europeus e nacionais).  ::)
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O setor da indústria aeronáutica foi desde sempre reconhecido por elevada qualidade e complexidade. Os atributos do setor transparecem nos seus produtos, sendo poucas as criações humanas que são desenvolvidas com um nível de exigência tão elevado como as aeronaves.
 Um dos projetos mais recentes da Embraer é o KC-390, uma aeronave de transporte militar tático. O projeto de desenvolvimento conta com a participação de diversos países e, desde logo, Portugal, através das OGMA e dos consórcios Better Sky e Compass.
 Do ponto de vista da Gestão de Tecnologia e Inovação, o projeto KC-390 instiga diversos desafios centrados nas empresas, estes diretamente ligados com as suas competências e propostas, tornando-se também premente a sua identificação numa perspetiva de aprendizagem sobre a evolução da indústria aeronáutica portuguesa. Neste âmbito foi desenhado um estudo de caso tendo como objetivo caracterizar o envolvimento de Portugal no projeto e os desafios que se colocam às empresas.
 
http://www.repository.utl.pt/handle/10400.5/7858

Citação de: Burro
Isso se refere a pesquisa e desenvolvimento e a compra dos 28 aviões para a FAB, está sendo pago à medida que o programa avança, estes dois aviões estão voando quase todos os dias, dois ou três voos cada um por dia, isso deve ter um custo muito alto, quem paga no final das contas é o governo brasileiro.
Errado novamente. Quem paga é o Governo Brasileiro mais os parceiros do consorcio. Já nem contabilizo os fundos comunitários, as isenções fiscais e programas tecnológicos que a Embraer teve acesso por estar num  pais comunitário. E se não fosse assim não tinham saído do continente americano e vindo para Portugal e República Checa. Não estão a fazer favores a ninguém.  ;)
Citar
O reforço em curso da capacitação tecnológica destas unidades é apoiado através de dois novos projetos de investimento no âmbito do COMPETE2020 que, combinados, representam um Investimento Total Elegível de cerca de 93,7 milhões de euros e um apoio público de cerca de 35 milhões.

http://www.poci-compete2020.pt/noticias/detalhe/COMPETE2020-alavanca-investimento-Embraer-Portugal-com-apoio-fundos-comunitarios

Citação de: Burro
Acho que o que Portugal investiu em dinheiro no KC-390, não paga nem a campanha de voos de testes, não deve ser barato colocar esses dois aviões no ar todos os dias.

Cinquenta minutos de voo de um pequeno Legacy por exemplo, no trajeto entre São Paulo e Brasília, custa uns 50 mil reais. Imagine 4 horas de um único voo de um KC-390? estes aviões chegam a fazer entre cinco e oito voos num dia.
Já sabe qual o custo de voo por hora do Kc390 para afirmar isso? Se sabe coloque o Link que isso é informação relevante para o debate. Até porque até agora v.exma e os executivos da Embraer só revelam suposições.  ;)
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O preço do jato de transporte militar da Embraer KC-390 será competitivo e irá "incomodar a concorrência", disse o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, nesta terça-feira

http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/04/embraer-diz-que-preco-de-kc-390-ira-incomodar-a-concorrencia-1.html

Citação de: Burro
Na verdade a propriedade intelectual do KC-390 pertence a FAB, e assim como o Super Tucano, sua venda deverá ser autorizada pela governo, o governo brasileiro não autorizou a venda do A-29 para o Iraque.
A venda do Super Tucano para o Iraque era via Emirados. Da mesma forma que o Super Tucano é vendido ao Afeganistão via EUA. A venda como diz deve ser autorizada pelo governo Brasileiro mas também por todos os países que possuem tecnologia no avião e segmento legislativo a obrigar a existência de uma licença de exportação dessa mesma tecnologia, quando a Embraer contrata concorda com os termos. Isso sobretudo acontece com Americanos e Ingleses mas não só. Quanto ao Iraque, a Beachcraft já agradeceu pois assim estreou o AT6 wolverine em vendas e tem um bom pais para demonstrar as suas capacidade reais em combate. :P

Citação de: Burro
A Argentina embarcou no programa do KC-390 por questões puramente políticas, quando os governos dos dois países tinham afinidades ideológicas e Lula pretendia dominar o mundo, contando com o apoio de países bolivarianos, hoje está perto de ir preso.
Como se a Argentina não tivesse uma industria Aeronáutica...  ::)



Citação de: Burro
eu desconheço como se deu essa negociação de participação, na verdade Portugal é um caso a parte, porque o que temos em Portugal é uma fábrica da Embraer, então é apenas a Embraer fabricando em outro país.
Já todos percebemos que desconhece, mas nós exemplificamos como um outro pais aparece com uma fatia de 450 mil horas de engenharia no Kc390. E não deve ter sido uma negociação "em cima do Joelho"...  :D : http://tek.sapo.pt/noticias/computadores/artigo/kc_390_o_maior_projeto_aeronautico_alguma_vez_criado_em_portugal_e_apresentado_h-48006kwk.html
Citar
O KC 390 é um avião de carga da fabricante brasileira Embraer e mais de metade da sua aeroestrutura tem como base tecnologia portuguesa. São mais de 450 mil horas de engenharia lusa, entre conceção, design e cálculos de 1.600 peças da aeronave.


Citação de: Burro
Vamos a este caso:

Perfeitamente lógico  ::) A propósito além dos Super Tucano para o Afeganistão produzidos na Florida, dos aparelhos "americanos" venderam para mais quem? As portas tardam-se em abrir-se a seguir aos aparelhos para o Afeganistão. Não me digam que vão vender à US Navy porque esta está a apenas a avaliar o avião?

Amigo, tenha calma, eu observo que suas postagens carecem de correção dos fatos e padecem de dose cavalar de desinformação, ambas situações ocorrem em paralelo.

Procure saber para quantos países, além do Afeganistão o A-29 Super Tucano já foi negociado a partir de Sierra Nevada, estás bem desinformado mesmo, há pelo menos mais três.
A serio? E na sua dose de informação cavalar são quais os três paises? Onde estão os Links que o provem? É que de "papo furado" está o português cheio. Aliás, links nas suas postagens é mais raro que o S. Paulo sair do porto. E olhe que ele não sai muitas vezes (Só é conhecida a venda para o Líbano, portanto 1 pais, mas se tem mais informações força aí nos links...  ::) ).
Citar
O Super Tucano vendido ao Líbano, porém, não será fabricado pela Embraer no Brasil. As aeronaves encomendadas pelo país no Oriente Médio serão produzidas pela empresa norte-americana Sierra Nevada, que é parceira do fabricante brasileiro.

http://airway.uol.com.br/eua-aprova-venda-do-super-tucano-ao-libano/

Citação de: Burro
Essa semana o Afeganistão encomendou mais 4 aviões, na verdade o contrato total é de 40 aviões para o Afeganistão, os 20 primeiros custaram 425 milhões de dólares.

Quando o CEO da Embraer foi perguntado o que isso representava em termos de valores ele respondeu: "Não dá nem para calcular, estamos falando em vendas de bilhões de dólares".

http://exame.abril.com.br/negocios/embraer-anuncia-venda-de-seis-avioes-a-29-super-tucano-para-o-libano/
Sem dúvida uma boa noticia para a Embraer e Super Tucano. De resto eu volto a publicar o gráfico pois pode ser que entenda e explique ao forum onde estão situados os milhões e milhões em vendas militares que v.exma aqui apregoa...  ;)


Citação de: Burro
Bem, você acha que quando o A-29 ganhou este contrato, com o empenho pessoal que ninguém menos que Hillary Clinton, então Secretária de Estado, era mesmo para fabricar apenas os 20 aviões para o Afeganistão em Jacksonville e depois fechar a linha de produção em Sierra Nevada??
Meu caro Burro, o Super Tucano ganhou este contrato porque é o melhor na sua gama. Não foi por causa da Hillary ou do Obama (que nem sabem o que é um A10 quanto mais um Super Tucano), ou v.exma tem dúvidas da superior capacidade do Super Tucano face a outros aparelhos do mesmo tipo? As vezes, quando vai buscar A e B, parece que sim... ;)


Citação de: Burro
Então por aí se nota, que entendes pouco de como as coisas funcionam.
Como V.exma é um entendido na matéria lanço então outro repto: Porque fechou a linha de montagem do F22 nos EUA sendo o melhor e mais sofisticado caça do Mundo (e não me venha dizer que foi por causa do Super Tucano, made in EUA ou Gripen NG a chegar ao continente americano ;D ). Força nisso e que esperamos uma explicação de expert.  ::)
Citar
Ending F-22A
Production
Costs and Industrial Base Implications
of Alternative Options
http://www.rand.org/content/dam/rand/pubs/monographs/2010/RAND_MG797.pdf

Citação de: Burro
Sobre o Gripen, bem, a Inglaterra fez lobby pelo Gripen para o Brasil, e Estados Unidos e Boeing deram de ombros, não se importaram, o melhor é que o motor é GE. A GE CELMA é um centro de manutenção mundial de turbinas que fica localizado em Petrópolis no Rio de Janeiro,  as turbinas GE de todo o mundo vem a este centro para manutenção, e considerado pela GE o mais rápido do mundo em manutenção e entrega de motores, então tem a ver, motor GE, Brasil, Gripen.

Atualmente a GE Celma realiza serviços de manutenção, reparo de componentes, revisão e teste de turbinas aeronáuticas para dezenas de linhas aéreas brasileiras e estrangeiras. A empresa emprega cerca de mil funcionários e seu faturamento anual ultrapassa US$ 1 bilhão, sendo assim classificada entre as 20 maiores exportadoras brasileiras em 2014.
Os  EUA e os Britânicos tinham caças concorrentes. Nada fizeram senão promover os seus aparelhos, até porque componentes não têm o mesmo preço de um avião inteiro.  Não me diga que não sabe isso, sendo um entendido na matéria? Ou por acaso acha que o radar ou computador de bordo só por si é mais caro que todo um aparelho, fabrico, respectivas licenças, etc , etc?  :P


Citação de: Burro
O KC-390 não tem veto algum para os argentinos, tão pouco acho que vão comprar, o Gripen foi vetado para eles, para o Brasil isso não tem a menor importância - eles acham que tem, ninguém liga pra isso no Brasil - o Brasil quer mesmo é a transferência de tecnologia, e hoje como se suspeitava, Embraer/Saab, Brasil/Suécia, já estão indo além, muito além do Gripen.
Agora fiquei confuso. Então mas a Argentina não estava no Kc390 por somente questões políticas, segundo v.exma? Agora já fala de transferência de Tecnologia da argentina para o Brasil. Afinal em que ficamos? Se não tem importância andaram a anunciar possíveis vendas e o interesse argentino em conferências de imprensa para que?  ;) Mas já agora o "Além do Gripen" é concretamente o que? O gripen Naval? O substituto do Gripen? (links se faz favor)  8)
Citar
KC-390 - A Participação da Argentina



Citação de: Burro
O que mais?? nem sei, mas voltando, tenha calma e se informe melhor.
Espero com entusiasmo pelos seus links, de forma a ficar mais esclarecido. O problema é que estes não vêm. Por exemplo nesta ultima postagem colocou apenas 1. O resto é paleio sem bibliografia...  :o

Citação de: Burro
É o que eu falei acima, quando perguntado sobre Sierra Nevada, Jackson Schneider disse que não dava nem para calcular, que era coisa de bilhões de dólares, ou seja, apenas os contratos existentes hoje a partir de Sierra Nevada, já estamos falando na casa do bilhão de dólares só em Super Tucano.

Finalizando, em se tratando de Estados Unidos, quando levaram o A-29 para Sierra Nevada, além de vender para outros países, será mesmo que já estavam pensando no A-29 como um avião para suas forças e  USAF? acha que não? todo mundo conhece a história de que os Forças Especiais americanos lutando no Afeganistão, pediram ao Pentágono que comprassem o A-29 para dar apoio a suas tropas em terra, seu comandante pediu isso no Pentágono, vamos aguardar.
V.exma sabe como se processa a venda sobre licença, não? Se a concessão para produzir o aparelho já foi totalmente paga e o contrato assinado sem qualquer adenda futura, a Embraer tem agora apenas acesso ao dinheiro de uma fracção do negócio em qualquer venda e não ao total do bolo. Já agora, as Tropas Americanas pedem é o A10, pois a maioria nem sabe o que é o Super Tucano pois este chegou à pouquíssimo tempo. E não lutam apenas tropas especiais no Afeganistão.  ;)

Citação de: Burro
Tem gente que acha que o Super Tucano vai metralhar  mujahedin no chão com suas ponto 50, não é isso, trata-se de um avião que pode permanecer mais de sete horas no ar em missão de patrulha, ou pode apoiar as tropas a partir de pistas de terras mal preparadas mais próximas de onde se encontram, na verdade é que voando a 5, 6, 10 mil metros de altura, pode estar portando 4 bombas guiadas de 250 quilos cada uma, basta que alguém no chão aponte um laser para o ponto de onde vem a ameaça, o A-29 libera suas bombas lá de cima e acaba com esta ameaça, é muito melhor que um Apache, que voa relativamente baixo, e não tem nem de perto essa autonomia.

Mil quilos de explosivos, pode carregar até mil e quinhentos quilos, lançados com precisão, bem, o que mais um infante pode querer para lhe dar uma mãozinha no combate?
Isso faz um UAV como já lhe foi dito. E o Super Tucano não é um UAV. Basta ver as diferenças e perceber o "modus operantis" de cada um dos aparelhos. Além disso, os infantes que estão no Afeganistão têm além dos Super Tucanos Afegãos (10 000 metros para que? existem mais que misseis MPADS operados pelos Taliban? Aranjaram alguns SA2 ou Sa3 para fazer os Super Tucano voar tão alto? Ou é mais uma prova da sua sapiência em matéria de defesa?), bem como dos já citados UAVs, temos os F16, F15, F16, B1b, B52, Rafale, Thyphoon, entre outros, para jogar bomba nos Taliban no modo de missão que descreveu, pelo que não será o peso e quantidade de bombas levadas pelo Super Tucano a impressiona-los mas certamente outras qualidades, que esperava que v.exma aqui as citasse. Mas mais uma vez, "dessa cartola não sai coelho" (já agora, as Tropas Especiais dos EUA tem todos muito boa vista. é que descortinar como v.exma diz um Super Tucano a 10 000 metros é obra) ... ;)


Saudações

P.S. Meu caro Burro desculpe, mas os seus posts são ligeiramente familiares a alguns jovens brasileiros que por aqui andaram, até terem enveredado por outras paragens. Por acaso não são parentes ou da mesma zona não? É que na volta temos uma descendência familiar ou zonal no forum defesa e não sabíamos...  :P 
« Última modificação: Outubro 28, 2016, 03:28:30 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #604 em: Outubro 28, 2016, 03:43:46 pm »
Amigo, suas informações são quase todas erradas, tanto do ponto de vista da informação em si, como quando opina sobre algo.

Vou falar de maneira geral...

Vou começar dando um exemplo, para que entendas porque os EUA querem o A-29, mesmo tendo o A-10 e os Drones: Lembra do jogador Jardel, centro avante que jogou por aí??

Pois é, Jardel era um artilheiro pela Europa, se destacava onde jogava e tudo, e a imprensa europeia não entendia, ficava louca, como o Jardel nem se quer era convocado para seleção, sabe o  motivo? é que naquele tempo o Brasil tinha um cara chamado Romário, outro Bebeto, e um tal de Ronaldo Nazário, só isso mesmo, não sei se entendeu minha figura de linguagem.

Então, o Brasil tinha os ultra especialistas nessa função, e mesmo o Jardel sendo um dos grandes pela Europa, ele não chegava nesses. O que quero dizer?? os Estados Unidos tem muitos dinheiro, e seus meios são os mais especializados possíveis, a vida de seus soldados está acima de tudo, usam a tecnologia e a especialização ao extremo.

O UAV cumpre uma missão, o A-10 cumpre outro tipo de missão, e o A-29 outra, cada um na sua especialidade, para um país de poucos recursos, eles podem ser sobrepostos, mas para um país chamado Estados Unidos, eles cumprem cada uma missão especializada.

Simplesmente o Super Tucano faz coisas que o A-10 não faz, como operar em pistas curtas e precárias, praticamente sem infra estrutura, em 10 minutos de abastece e arma para uma nova missão, o A-10 não faz isso, então tem que ficar longe das tropas, e quando é chamado, demora, essa demora custa a vida de soldados. Procure no google pela "Regra dos 7 minutos", o A-10 não a cumpre.

Chega a ser infantil,  para não dizer grotesco - partindo-se do princípio de que ele não está agindo de má fé - alguém imaginar que um UAV cumpre a missão de um A-29, qualquer um que leia sobre assuntos de defesa, com 17 anos de idade sabe que estes meios não cumprem a mesma missão, então quando alguém vem falar que por terem UAV não compram A-29. O quer que pensemos, mais além que deve ter uns 15 anos de idade?

A-29 "made in Sierra Nevada", este é outro caso, onde partindo do princípio que és bem intencionado, demonstra seu completo desconhecimento, tudo no Super Tucano que pode e sempre foi fabricado no Brasil, continua e será fabricado no Brasil, mesmo sendo exportado por Sierra Nevada. O que eles fazem? montam o avião, o A-29 vai em caixas de madeira para os EUA, todo ele é feito em Gavião Peixoto, os operários de Sierra Nevada fazem a montagem final, por exemplo, até os trem de pouso e as pás das hélices do motor, são feitas no Brasil, por empresas brasileiras.

Jacques Wagner visitou Gavião Peixoto certa vez, e disse que viu trabalhadores na linha de produção do Super Tucano, segundo ele mesmo, estes aviões seriam mandados para montagem final em Sierra Nevada, então é realmente sofrível, ler certas coisas que você escreve.

Não é pagamento de royalties apenas, é construção, e se não for via Sierra Nevada, a montagem final é no Brasil.

O Brasil está entre os dez países do mundo em exportação de material de defesa, e é o quarto em armas leves, só perdendo para EUA, Alemanha e Itália.

O Jornal El País, um exemplo do que é a extrema esquerda do jornalismo europeu que não faz outra coisa a não ser meter o malho no Brasil, outro dia publicou uma matéria condenando isso, alegava que o Brasil era um país "pacífico", mas que estava entre os dez exportadores do mundo, suas armas e munição estão por toda parte. Esta semana na Folha, uma "análise", essa Folha tem sempre alguém escrevendo uma "análise", nada mais é que um esquerdopata qualquer escrevendo sobre algo de maneira a querer impor suas opiniões, foi na mesma linha, condenou o Brasil, citou inclusive o Astros2020 e seu foguete com sub munições, além de dizer também sobre o quarto lugar em armas leves, então se informe melhor, na hipótese mais benigna, estás mal informado.

Não sabes o que é um argentino, só querem usufruir de quem possa lhes dar algo.

Que suposta "indústria aeronáutica" é essa dos argentinos? não tem nada, o que tiveram no passado era tudo obra de engenheiros e técnicos estrangeiros, no auge, engenheiros de países do leste europeu e alguns que serviram ao nazismo.

Chegaram a construir um avião semelhante aos MIG15, mas só foram dois eu acho, o projeto era de um cientista de um desses países do leste europeu, tiveram um acidente fatal durante uma apresentação a Peron e o programa foi abandonado, depois este cientista foi trabalhar com energia nuclear, era amigo de Peron, recebeu a honraria máxima que pode ser concedida na Argentina e depois foi embora do país, depois disso, uma penca de outros pequenos aviões, que em sua maioria nunca voaram ou nunca foram fabricados em série.

Os Argentinos nunca pensaram em criar uma fábrica para aviões civis, sempre foi 100% militar, seu feito mais impressionante foi fabricar um avião "asa voadora", fabricado por dois irmãos nazistas,  Walter Horten e Reimar Horten, exatamente os mesmos que fizeram o avião que deu origem ao B-2 dos Estados Unidos, era um bombardeiro,  para disfarçar, o chamaram de "Naranjero", Laranjeiro, dando a entender que seria para transporta laranjas.

https://s-media-cache-ak0.pinimg.com/736x/6e/2d/41/6e2d41d10eaa44a14cd2cbf2001fc2cc.jpg
http://sharkhunters.com/foto155z.jpg

Esse Pampa não é projeto argentino, é um avião alemão, apenas montado por eles, compraram as máquinas e o montam apenas, nunca passou disso e não tem projeto algum, o Pucará é um avião artesanal, feito a partir de moldes de madeira, não existem dois Pucarás iguais no mundo, desconhecia isso, cada um deles é único, pois sua fabricação é artesanal.

Em suma, eles mesmos nunca tiveram uma "indústria aeronáutica", vivem de um passado glorioso, que nem foi construído por eles, é como se todos os engenheiros que projetaram o Pampa tivessem morrido e não tivessem repassado seu conhecimento para ninguém, simplesmente nunca tiveram esse conhecimento, por isso não existiu sequência.

Sua participação no KC-390 foi ideológica, não tinham nem qualidade ISO para exportar ou participar de algo desse porte, quem foi lá e lhes deu  a ISO foi o pessoal da Embraer, só apertam botões, as primeiras peças do KC-390 vindas da Argentina foram reprovadas, eram porosas, não eram perfeitamente lisas, o pessoal da Embraer teve que ir lá para corrigir esse problema.

Por que não participam de nenhum outro programa da Embraer, hoje empresa privada? como o KC-390 é do governo brasileiro, tiveram que engolir Lula e Celso Amorim, dois porras-loucas bolivarianos.

Essa FADEA é um sumidouro de dinheiro público sem utilidade, empregando milhares e milhares de parasitas estatais, eles mesmo a chamam de "A fábrica que não fabrica", o novo presidente demitiu milhares, mesmo assim eles ainda tem uns dois mil empregados, que hoje não fazem praticamente nada, seu turno de trabalho terminas as 15 horas.

Seu ministro da defesa faz declarações desastradas o tempo todo, diz que quer "renegociar" os termos do acordo do KC-390 e também, participar como "provedor de partes" para os novos modelos E2, ninguém liga para ele no Brasil, veio aqui e foi recebido friamente por Raul Jungmann, foi na Embraer tratar do KC-390, mas foi em São José dos Campos, o KC-390 é fabricado em Gavião Peixoto, Jackson Schneider é o responsável por este setor e nem estava no Brasil, estava na Europa acompanhando o tour do avião.

O diretor dessa FADEA era um ex empregado de uma fábrica de leite, chamado Ercole Felippa, fui pesquisar e achei um vídeo dele no youtube em campanha política, onde ele canta e rebola  acintosamente animado ao som da música Voyage Voyage, só que com letra em espanhol e com ritmo de cúmbia ou algo assim, é dantesco.

Estes são os argentinos e sua "indústria aeronáutica".

Sobre o Gripen, nunca terão eu acho, tanto pelo preço, como pelo veto dos ingleses, ninguém no Brasil está preocupado com isso, a imprensa deles vive fazendo lobby, dizendo que Brasil e Argentina, Embraer e FADEA vão fabricar o Gripen para eles,  uma tal de "Aliança Estratégica", pomposo termo criado por Celso Amorim, hoje fora de circulação.

Os britânicos não tinham avião algum concorrendo com o Gripen, apenas fizeram lobby a favor do Gripen por conta dos componentes britânicos do avião, a Boeing não podia entregar o que o Brasil queria comprar, ou seja, transferência de tecnologia, no final do processo, ainda ofereceram um pacote de tecnologia maior, mas sem nada sensível, o Congresso não autorizou, como sabiam que iram perder, queriam o mal menor, ou seja, perder para o Gripen, que usa motor GE. Não se importaram muito.

A transferência de tecnologia não tem nada a ver com os argentinos, eles não estão metidos nisso, essa transferência é entre os suecos e brasileiros.

Sobre o tem de pouso, o Brasil é um dos poucos países que fabricam trem de pouso no mundo, isso é importante pois este componente chega a valer até 20% do preço do avião, todos os aviões da Embraer usam trem de pouso fabricados pela ELEB, que ainda exporta para modelos de helicópteros fabricados pela sikorsky.

Uma curiosidade, quando a equipe do PARASAR resgatou os destroços do avião da GOL que caiu no acidente com o Legacy, uma das primeiras coisas que fizeram foi destruir com explosivos os trem de pouso do Boeing, segundo eles, existe um mercado negro de compra e venda de trem de pouso no mundo, por seu alto preço, e para evitar que alguém fosse lá depois buscar este trem de pouso, eles destruíram com explosivos.

Uma edição: O uso desses drones armados está sendo cada vez mais contestado no mundo, por diversos motivos, é algo que carrega consigo um componente moral, mas não quero me alongar, quero tratar do caso de um militar americano que operava esses UAVs quando em serviço na USAF, contou o caso que certa vez seguiu um grupo de umas cinco pessoa e um camelo pelo deserto, umas doze horas acompanhando estas pessoas e seu camelo, quando este grupo parou para descansar e dormir durante a noite, ele recebeu ordem para atacar, então a partir de uma sala com ar condicionado no Arizona, lançou uma bomba sobre essas pessoas e este camelo matando a todos, depois ele ficou perturbado com isso, disse que não sabia quem eram essas pessoas, o que fizeram antes, ou poderiam fazer, mas ele recebeu a ordem e as matou, ao final de seu tempo de serviço nas forças armadas, ele recebeu um envelope lacrado, onde informava todas as missões que tinha cumprido durante esse tempo operando esses UAVs, e que ele tinha sido responsável pela morte de umas duas mil pessoas, encontrava-se nessa época, em tratamento médico tentando superar esses traumas mentais.


« Última modificação: Outubro 28, 2016, 04:10:11 pm por Burro »
 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #605 em: Outubro 28, 2016, 04:27:36 pm »
The A-29 Super Tucano is proudly built in Jacksonville, Fla., with parts and services from more than 100 U.S. companies in 20 states.

In all, the LAS contract supports more than 1,400 American jobs, reflecting both the large U.S. supplier base and new jobs that were created by Sierra Nevada Corporation (SNC) and Embraer in order to deliver on the contract. Embraer created new high-tech jobs at its production facility in Jacksonville, which are now part of the 1,600 people Embraer employs in the United States, and new jobs at SNC added to its U.S. workforce of 2,500 people.

Sierra Nevada Corporation (SNC), the contract lead, employs more than 2,500 people in 32 locations in 16 states. Embraer has been in the United States for more than 35 years and employs 1,600 people. Its primary operations are in Florida, Arizona, Connecticut, Minnesota, Tennessee, and California.

In 2011, Embraer moved the global headquarters of its Executive Jets Division from Brazil to Florida and opened its first U.S. aircraft assembly facility and Global Customer Center for Executive Jets in Melbourne, Florida, creating 600 jobs thus far and growing. In March 2012, the company announced the establishment of the Embraer Engineering and Technology Center USA – also in Melbourne. This R&D center employs over 100 aerospace engineers, with plans to double that number.

Embraer is the world’s third largest commercial aircraft manufacturer and is a major consumer of U.S. aircraft components – more than $2 billion annually. More than 7,000 U.S. jobs are supported as a result of Embraer’s component purchases. 



http://www.builtforthemission.com/learn-more/american-made.aspx

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #606 em: Outubro 28, 2016, 04:34:55 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #607 em: Outubro 28, 2016, 05:11:49 pm »
É melhor não irritarem muito o Burro, senão ele vai dar coice da única forma que sabe, isto é, vai postar fotos de partes anatómicas masculinas, como no passado.
Talent de ne rien faire
 

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Alvalade

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #608 em: Outubro 28, 2016, 06:33:24 pm »
 

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Burro

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #609 em: Outubro 28, 2016, 07:19:06 pm »
Aqui está a tradução, e onde está escrito que todo o Super Tucano não é fabricado no Brasil, e enviado em caixas de madeira para Sierra Nevada para montagem final?? onde está escrito isso??

O A-29 Super Tucano é orgulhosamente construído em Jacksonville, Fla., Com peças e serviços de mais de 100 empresas norte-americanas em 20 estados.

Ao todo, o contrato LAS suporta mais de 1.400 empregos nos EUA, refletindo tanto a grande base de fornecedores EUA e novos postos de trabalho que foram criados pela Sierra Nevada Corporation (SNC) e Embraer, a fim de cumprir o contrato. Embraer criou novos empregos de alta tecnologia em sua unidade de produção em Jacksonville, que são agora parte das 1.600 pessoas Embraer emprega nos Estados Unidos, e os novos empregos no SNC adicionado a sua força de trabalho EUA de 2.500 pessoas.

Sierra Nevada Corporation (SNC), a liderança contrato, emprega mais de 2.500 pessoas em 32 locais em 16 estados. Embraer tem sido nos Estados Unidos há mais de 35 anos e emprega 1.600 pessoas. Suas operações principais são, na Flórida, Arizona, Connecticut, Minnesota, Tennessee, e na Califórnia.

Em 2011, a Embraer mudou a sede global da respectiva Jets Divisão Executivo do Brasil para a Florida e abriu sua primeira unidade de montagem de aeronaves EUA e Centro de Cliente Global da Aviação Executiva, em Melbourne, Flórida, a criação de 600 postos de trabalho até agora e está crescendo. Em março de 2012, a empresa anunciou a criação da Embraer Engenharia e Tecnologia Centro EUA - também em Melbourne. Este centro de R & D emprega mais de 100 engenheiros aeroespaciais, com planos de dobrar esse número.

A Embraer é a terceira maior fabricante de aeronaves comerciais do mundo e é um grande consumidor de componentes de aeronaves dos EUA - mais de US $ 2 bilhões por ano. Mais de 7.000 postos de trabalho nos EUA são suportados como resultado da compra de componentes da Embraer.

_________________________

Todo o Super Tucano é feito no Brasil, é mandado em caixas de madeira e montado na Flórida, que empresas fornecem os componentes, fica a cargo deles, a pedido do cliente, cada avião é configurado para uso de determinado cliente, o A-29 da Colômbia tem sistema de navegação para terrenos montanhosos por exemplo, que no Brasil não se usa.

O próprio texto diz claramente: " A Embraer abriu sua primeira unidade de montagem de aeronaves EUA"

O que tem nos EUA é um centro de montagem, a engenharia vai toda do Brasil, a montagem final é nos Estados Unidos.

Sabe quem é o manda chuva deste centro de montagem de aviões da Embraer em Melbourne, Flórida??

O brasileiro Paulo Pires: "Nesse ambiente, é possível testar peças que sequer foram desenhadas. "Estamos validando a tecnologia de ponta de forma mais rápida, eficiente e segura", afirmou Paulo Pires, gerente do Centro de Engenharia e Tecnologia da Embraer na Flórida."

O que existe nos EUA são centros de montagens da Embraer, os aviões saem do Brasil, seu diretor é um brasileiro, e existem mais engenheiros brasileiros que norte americanos em Melbourne.

Sabe quantos engenheiros com mestrado e doutorado a Embraer tem apenas em São José dos Campos? mais de 4 mil.

Aqui está, o Super "Tucanou", como eles dizem, sendo retirado de caixas de madeira e sendo montados na Flórida...


0:28 - Jacksonville is home to the Super Tucano for assembly line...

0:48 - Assembly. Ele falar a palavra "Assembly" em diversos momentos do vídeo, "join", juntar, "assembly station" estação de montagem, ao longo de todo o vídeo, caixas de madeira pra todo lado, com o A-29 dentro, tudo de Gavião Peixoto.

0:50 - Olha  as pás do motor ainda na embalagem, também são fabricadas no Brasil.

O próximo avião "Assembly" nos EUA será o KC-390, e vem muitos mais bilhões de dólares para o Brasil.

Vou dar uma canja pra vocês, sabe o que é aquela peça preta em cima do dorso do Super Tucano de Sierra Nevada?? é uma antena de comunicação e dados via satélite, o do Brasil não tem, mas eles usam, o do Líbano também tem, já vi um A-29 para o  Líbano com essa antena, é por isso que custa mais caro.

O Legacy tem uma antena dessas, custa 500 mil dólares, se conecta a internet também.
« Última modificação: Outubro 28, 2016, 07:31:23 pm por Burro »
 

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perdadetempo

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #610 em: Outubro 28, 2016, 09:18:02 pm »
Regra dos sete minutos?

Eu bem andei no google à procura da regra dos sete minutos mas relacionado com aviação só apareceu isto:

http://aircombat.eu/rules/2009_WWI_rules_Int.pdf

https://www.youtube.com/watch?v=K1tvT4eBpRU

Quando tentei em português ainda foi  pior

http://www.nit.pt/article/05-06-2016-fique-em-forma-este-verao-com-estes-planos-de-treino

https://fanfiction.com.br/historia/200179/7_Minutos_No_Paraiso -esta até precisa de controlo parental...

https://books.google.pt/books?id=Vs-GVsaO5ZUC&pg=PA110&lpg=PA110&dq=regra+dos+sete+minutos&source=bl&ots=0dxkECZA8p&sig=dv5C2pxzVW4oLhThk4yCdAonSCw&hl=pt-PT&sa=X&ved=0ahUKEwiokrGak_7PAhXM2RoKHasbC9A4ChDoAQg-MAU#v=onepage&q=regra%20dos%20sete%20minutos&f=false -

Mas por fim lá consegui algo parecido:

http://www.aereo.jor.br/2016/08/15/quem-vai-substituir-o-a-10/

É preciso ir para a 12º comentário mas lá aparece uma menção à famigerada regra, acompanhada de uma conversa que me deu uma sensação de deja vu.
Por acaso o pessoal por lá também tem muitas duvidas em relação à USAF alguma vez se aproximar do Tucano por diversos motivos explanados nos respectivos comentários.

PS: Do que observei neste fórum é normal na argumentação apresentada sobre determinado assunto, dar indicação dos links/url em que se baseia a opinião apresentada, mandar o pessoal à procura da rolha no google não me parece uma atitude muito adulta.
 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #611 em: Outubro 28, 2016, 09:28:52 pm »

http://www.aereo.jor.br/2016/08/15/quem-vai-substituir-o-a-10/

Por acaso o pessoal por lá também tem muitas duvidas em relação à USAF alguma vez se aproximar do Tucano por diversos motivos explanados nos respectivos comentários.



Como eu admiro a paciência do mafets...  :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2: :Soldado2:
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #612 em: Outubro 28, 2016, 09:55:50 pm »
A "Regra dos oito minutos", acabei errando, é o tempo máximo de resposta que eles esperam por apoio aéreo para ataque a alvos no solo.

This quality flies right in the face of the Air Force’s rationale behind using “fast mover” jets like the F-16 or the Navy’s F/A-18, which depend on what’s known as “the 8-minute rule.”

“Getting there in 8 minutes sounds accurate, but what you do then is a completely fucking different thing” says an active-duty Army Special Forces air controller who also wished to not be named. “It might take 10 minutes to dial-in the fast mover,” the controller, who’s completed multiple combat tours, says, noting the time required to orient a jet pilot to the situation on the ground upon arrival.

"Chegando lá em 8 minutos soa precisa, mas o que você faz, então, é uma coisa completamente diferente do caralho" diz um controlador aéreo Forças Especiais do Exército da ativa que também desejava não ser identificado. "Pode levar 10 minutos para marcar-nos mover rápido", o controlador, que é completado várias missões de combate, diz, observando o tempo necessário para orientar um piloto de jato à situação no terreno no momento da chegada.

“At least the A-29 can get close enough to see where the friendlies are, and not bomb them. Close support is all about a constantly changing minute-to-minute firefight,” he tells me. “And if you’re not close enough to see where the puffs of smoke are from the enemy machine guns, you’re going to kill friendlies.”

The low-and-slow Super Tucano, manufactured in Brazil and completed in Florida, began arriving at a US Air Force base in September 2014, so that American pilots could train Afghans to fly them. Across the battlefields of Afghanistan, friendly Afghan forces are waiting for their promised air support, ready to begin learning to fly the planes themselves, and hoping to stave off a military catastrophe like the one that has struck Iraq.

"Pelo menos o A-29 pode chegar perto o suficiente para ver onde nossos amigos estão, e não bombardeá-los. Fechar suporte é toda sobre um tiroteio em constante mudança minuto-a-minuto ", ele me diz. "E se você não está perto o suficiente para ver onde as baforadas de fumaça são das metralhadoras inimigo, você vai matar amigos."

O pequeno e lento Super Tucano, fabricados no Brasil e concluído em Florida, começaram a chegar a uma base da Força Aérea dos Estados Unidos em setembro de 2014, de modo que os pilotos americanos poderiam treinar os afegãos para levá-los. Através dos campos de batalha do Afeganistão, as forças afegãs amigáveis estão esperando seu apoio aéreo prometido, pronto para começar a aprender a voar os próprios planos, e na esperança de evitar uma catástrofe militar como a que atingiu o Iraque.

But Congress couldn’t decide whether to procure the A-29 or a competitor aircraft, a weaponized version of Beechcraft’s trainer airplane the company calls the AT-6B.

Mas o Congresso não poderia decidir se a adquirir a A-29 ou de uma aeronave concorrente, uma versão weaponized de Beechcraft treinador avião a empresa chama o AT-6B.

So if the A-10 was never going to be around in enough numbers, what could be done? Only one group had enough distance from the Air Force and enough independent money to consider a viable alternative: buying a cheap, lightweight attack plane on their own. That was the Navy SEALs. A group of them met with the Secretary of the Navy in 2006 to tell him about the problems they faced with getting good enough air support.

Portanto, se o A-10 nunca se vai ser em torno em número suficiente, o que poderia ser feito? Apenas um grupo teve uma distância suficiente da Força Aérea e dinheiro independente o suficiente para considerar uma alternativa viável: a compra, um avião de ataque leve barato por conta própria. Essa foi a SEALs da Marinha. Um grupo deles se reuniu com o secretário da Marinha em 2006, para contar-lhe sobre os problemas enfrentados com a obtenção de um bom suporte de ar suficiente.

Aqui está o link:

http://motherboard.vice.com/read/low-and-slow

Nem caças a reação, nem drones, nem bombardeios pesados, nem o A-10 são capazes, creio que o A-10 é que chega mais perto, ou pelo menos mais eficazes de cumprir essa norma deles.

Os Navy SEALs cogitaram comprar o A-29 por conta própria.

Está mas mãos do congresso.

Incontestável.

Edição: Essa é a vantagem de fabricar ou montar nos EUA, o Congresso teria muito menos resistência, pois geraria milhares de empregos por lá também, como já está gerando.

Não foi o Brasil que forçou que o Super Tucano fosse o vencedor do programa LAS, foram eles mesmo, a USAF quem escolheu o A-29 para o LAS, por isso digo, como planejam tudo com antecedência, creio que a adoção desta aeronave por suas forças, já deveria estar sendo cogitada.

Agora é esperar.

Nota: Tenha cuidado com os comentários de brasileiros ou pelos de sites de defesa brasileiros, os argentinos são cegos, e pintam um país que não existe, como se tudo conspirasse a seu favor, acreditam que fabricam aviões, acreditam que vão um dia participar da construção do Gripen com Brasil e Embraer, acreditam que estamos, muito, muito preocupados com eles e o seu Gripen, quando no Brasil ninguém sabe da existência deles.

No Brasil ocorre algo oposto, os site de defesa do Brasil, em particular o Poder Aéreo e os outros dois do mesmo gênero, são o maior abrigo para destiladores de ódio e mentiras de tudo o que é brasileiro, se for de origem do Brasil, não presta ad nutum, tenho pra mim que é gente que um dia trabalhou neste ramo e foi demitido. sabemos que a Embraer demite a rodo, quando necessário, o mesmo fazem outras empresas do ramo.

Tem gente por lá que quase nem aparece, mas basta a publicação de uma nota da Embraer, e aparecem uns 4 ou 5, sempre com os mesmo comentários, sempre metendo o malho, costumam "elogiar" países da região só para atacar o Brasil, elogiam até mesmo a Força Aérea Argentina, como se ela existisse de fato, enfim, seja cauteloso.

O país fabrica aquele tal de MANSUP, e na mesma hora, lá vem os mesmo de sempre metendo o malho, a Helibras lança um EC225M, isso não presta pra nada, ninguém quer o EC225 na Europa, melhor jogar fora... melhor isso e aquilo, lá se vem, os mesmos... o pior, sem o menor fundamento.

O EB foi na semana passada participar de um exercício com o Exército Argentino, o Brasil mandou quatro EC725 Caracal e quatro Esquilos, equipados com Flir, não sei se tinha algo mais, vi estes nas fotos, e os argentinos com 4 UH-1H, e os comentários eram do tipo: "Ei olha lá, eles são melhores do que nós, conseguem manter seus UH-1H voando em perfeitas condições de uso e os nossos nem voam mais"... um Caracal comporta 29 soldados equipados, mais tripulação, contra 8 do UH.

Esses dias o EB comprou 150 ALAC, uma cópia do AT-4.. "é, eu prefiro o Hell Fire"...

Nenhum país da América Latina nem sonha em fabricar essas coisas, nem perto mesmo, nada.. mas para essa gente, somos sempre os piores.

Desconfio que seja o mesmo, não sei.

Toda vez que aparece um F5 da FAB, aí é o êxtase, vem com tudo, o pior, o Brasil poderia estar hoje, com nada menos que 36 F16 novos, 36 Super Hornet, ou 36 Rafales, chegamos muito perto desses aviões, seriam comprados, seja no Fx ou FX2, já com Lula e Dilma, até que a FAB escolheu o Gripem pela transferência de tecnologia, entre outros fatores, inclusive operacionais.

Se o Brasil compra o Super Hornet ou o Rafale, os mesmos, achariam os piores defeitos, é provável que estivessem pedindo pelo Gripen, só pelo prazer em ser do contra.


« Última modificação: Outubro 28, 2016, 10:52:13 pm por Burro »
 

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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #613 em: Outubro 29, 2016, 11:04:18 am »



http://www.builtforthemission.com/learn-more/american-made.aspx

É só para veres outra vez o mapa e todos os fornecedores de peças para o A-29 Made in USA.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Projecto Embraer C-390
« Responder #614 em: Outubro 29, 2016, 12:26:55 pm »
Ao verem o A-29 Super Tucano sendo retirado de caixas de madeira para serem montados em Sierra Nevada, e apenas montados no EUA, parece que causou um certo incômodo.

Dizer que a Embraer recebe apenas uma "fracção do negócio em qualquer venda", quando 100% do que era feito no Brasil continua sendo feito no Brasil, que queres que eu te diga?

Sem falar no royalties, e outra, essa fábrica em Melbourne emprega muitos engenheiros brasileiros, existem mais engenheiros brasileiros em Melbourne que americanos, e seu diretor é um brasileiro.

O risco para Portugal é que se o KC-390 tenha o mesmo destino de ser montado nos EUA, como o avião é muito grande, o contrato envolva uma maior participação local, como a Embraer tem fábrica nos EUA sob o comando de brasileiros, isso não afeta o Brasil, mas certamente pode afetar quem fabrica partes.

O problema é que para a Embraer sempre será interessante produzir nos EUA, sob qualquer ponto de vista, se hoje a Embraer tem contrato de bilhões de dólares com o Super Tucano montado na Florida, é graças a este mercado.

Se a USAF resolve comprar algumas unidades desse avião para uso LAS, então, estaremos falando de centenas de aviões, e na casa de muito mais bilhões de dólares.

Afeganistão, Nigéria, Líbano e provavelmente Botsuana, são estes os contratos via Sierra Nevada.

Só o contrato total para o Afeganistão gira em torno de 850 milhões de dólares, a Embraer deve morder pelo menos a metade disso.