Submarinos Suecos e Outras Questões

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luis filipe silva

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« Responder #60 em: Março 10, 2007, 11:05:17 am »
Typhonman escreveu:
Citar
Porque nós não pensamos na aquisição dos Type23 ex-Royal Navy? Falta de dinheiro?

Porque já comprámos as duas K. Doorman, que têm uma maior comunalidade de sistemas.
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saudações:
Luis Filipe Silva
 

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Sintra

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« Responder #61 em: Março 14, 2007, 10:28:16 pm »
http://www.forumdefesa.com/forum/viewto ... 0992#70992

 Afinal enganei-me, não foram 770 milhões de euros e 3/4 do investimento da marinha em material de combate. Foram 973 milhões de Euros e 4/5 do investimento...
 Por dois submarinos...
 A mesma coisa que os Dinamarqueses pagaram (vão pagar) por duas Absalon MAIS três Destroyer´s anti aéreos...
 Submarinos Suecos em segunda mão por 128 milhões de dólares para Singapura, mmmmmmm...
 Oh, life...
 

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SSK

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« Responder #62 em: Maio 19, 2007, 02:17:53 am »
Citação de: "luis filipe silva"
Rui Elias escreveu:
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Ou seja: A doutrina de uso basear-se-á sobretudo na capacidade de dissuasão que 2 armas dessas representam para a defesa do país.

É isso?
Especialmente isso. Além de ser mais um meio de luta anti-submarino, de inserção de forças, de colecção de informações, e ser um meio altamente discreto para isso tudo, como já se escreveu para mais de 50 vezes.


 yu23x1  :G-Ok:
"Ele é invisível, livre de movimentos, de construção simples e barato. poderoso elemento de defesa, perigosíssimo para o adversário e seguro para quem dele se servir"
1º Ten Fontes Pereira de Melo
 

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SSK

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« Responder #63 em: Junho 02, 2007, 11:20:29 am »
AIP posto à prova
Americanos terminam análise da ameaça AIP
27.05.2007


AIP! Air Independent Propulsion ou Propulsão Independente do Ar, é uma sigla que quem se debruça sobre o tema «Submarinos» está a encontrar cada vez com mais frequência.
Dá-se esta designação aos submarinos que dispõem de capacidade para submergir e ficar encobertos pelas águas durante muito mais tempo que os submarinos convencionais que são propulsionados apenas por um motor a Diesel.

Na realidade, o AIP é um problema para as marinhas poderosas, de países que contam com o poder das suas esquadras de superfície para controlar o mar. Com submarinos difíceis de encontrar, um país que disponha de alguns destes equipamentos pode provocar problemas mesmo à mais poderosa das esquadras.

Receando o problema, e reconhecendo o excesso de confiança de muitos comandantes da marinha dos Estados Unidos, os norte americanos estabeleceram um contrato com a marinha da Suécia, para que esta disponibilizasse um dos seus submarinos da classe Gotland, equipado com AIP, para que a US Navy testasse tácticas e processos de defesa contra esse tipo de ameaça.

O governo da Suécia, um país que mesmo durante a guerra fria manteve-se neutral, acedeu em emprestar o navio e a tripulação, para que estes efectuassem ataques simulados a navios americanos da frota do Oceano Pacífico.

Os resultados dos testes não são naturalmente divulgados, nem as eventuais tácticas que os norte-americanos poderão desenvolver a partir do estudo dos «ataques» do submarino Sueco são ou serão conhecidas.
No entanto, sabe-se que a marinha dos Estados Unidos da América tinha inicialmente previsto que o submarino Sueco concluísse 120 dias de mar, em operações com a frota. Mas algo aconteceu, para justificar que o numero de dias previsto para os testes tenha atingido mais do dobro desse numero: 250dias.

Há várias explicações para o facto de o numero de dias ter aumentado, e entre essas explicações, está a de que de facto a marinha americana, pura e simplesmente não sabia como encontrar o pequeno submarino.

Preparada e treinada durante a guerra fria para dar caça aos gigantescos submarinos da União Soviética, a tripulação dos navios americanos parece ter sempre olhado com algum menosprezo para os pequenos submarinos com propulsão Diesel-electrica normalmente de origem europeia.

Durante os anos 80 até um pequeno submarino português do tipo Daphné logrou em testes disparar os seus torpedos contra um navio porta-aviões norte-americano antes de ser descoberto.

As autoridades militares norte-americanas têm normalmente desenvolvido programas de testes com submarinos de países «vizinhos» em termos marítimos, como o Peru e a Colômbia, e estão em negociações com o Chile para entrar no mesmo programa, mas nenhum destes países dispõe de submarinos com sistema AIP, pelo que não é possível em nenhum daqueles casos efectuar testes.

Mas há mais razões para dores de cabeça.

Na verdade, o sistema AIP utilizado pelos submarinos suecos, (conhecido como Stirling) embora não seja exactamente antigo, é considerado muito menos eficiente que sistemas mais recentes, porque implica a existência de um motor que queima óleo Diesel juntamente com oxigénio. Ocorre que presentemente existem outros sistemas considerados mais sofisticados e silenciosos, como o de células de combustível da alemã Siemens/Permasyn.

Trata-se de um sistema que não tem sequer peças móveis, e que produz electricidade através de uma reacção química do Oxigénio com o Hidrogénio. A reacção química dá-se a temperaturas relativamente baixas, pelo que a possibilidade de o submarino deixar algum rasto, seja acústico seja térmico, é ainda menor que no caso dos submarinos suecos.

O problema da US Navy, não são naturalmente os submarinos que os países seus aliados estão a desenvolver, mas sim a possibilidade de este tipo de tecnologia cair em mãos de países que a podem utilizar de forma efectiva contra os Estados Unidos da América.

Sabe-se que na Rússia se têm vindo a estudar sistemas de propulsão independente do ar desde há muitos anos. Sabe-se que os russos tentaram utilizando o perigoso Peróxido de Hidrogénio[1] como propelente de submarinos, mas os testes não parecem ter levado a nenhuma conclusão satisfatória, por razões ligadas à autonomia dos navios.
Sistemas idênticos aos de células de combustível estão presentemente a ser estudados pela Rússia para instalação na sua nova classe de submarinos de propulsão convencional

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« Responder #64 em: Junho 23, 2009, 09:38:40 pm »
The first Västergötland class AIP capable sub was launched in Sweden to begin trials for IOC sometime in 2010. RSS Archer and her soon to be launched sister ship, RSS Swordsman will complement Singapore’s aging Sjöormen/Challenger class submarines and Formidable class Frigates most likely dominating the approaches to Singapore and the Straits of Malacca.

Alright maybe a little over the top but here’s a little perspective on submarines in the region courtesy of Kelvin Fong and the Asian Defense Journal.

http://www.warfaresims.com/?p=725
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