Substituição da G3

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fgomes

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« Responder #75 em: Junho 22, 2005, 06:14:31 pm »
Embora a possibilidade da sua adopção pelas nossas FA's seja remota (pelo andar das coisas, qualquer substituição da G3 parece remota) a Steyr lançou uma nova versão da AUG:

http://www.steyr-mannlicher.com/index.php?id=656

Curioso que uma versão no calibre 6,8 SPC também esteja a ser avaliada.
 

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Luso

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« Responder #76 em: Junho 22, 2005, 08:28:36 pm »
Olha, esta não conhecia...
E é toda estilosa!
O fgomes diz-nos que ESTAMOS a testar o 6.8spc?
Ou é a Steyr?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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fgomes

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« Responder #77 em: Junho 22, 2005, 09:28:34 pm »
Não somos nós é a Steyr. Acho curioso porque sendo a Steyr uma grande empresa, o facto e andar a experimentar um calibre diferente do standard pode querer dizer que uma empresa destas pensa na hipótese de adopção de um novo calibre e convém estar preparada. Será que os EUA estão a pensar sériamente neste assunto?
 

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Miguel

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« Responder #78 em: Julho 12, 2005, 05:26:13 pm »
bem

exelente o artigo de Papatango sobre as vantagens do calibre 7.62 :wink:  quem esteve em combate sabe  :?  isto que dizer tudo. prontos.

Podemos e fabricar umas G3 Novas ! isso sim seria exelente
 

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Luso

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« Responder #79 em: Julho 12, 2005, 05:52:26 pm »
Creio que é possível fazer ligeiras melhorias à G3, melhorando a ergonomia, resistência à corrosão, peso do gatilho, miras, manípulo do ferrolho e abertura do ferrolho após o último disparo. Uma nova telha com apoios picattiny e está a andar.
Julgo que são alterações que não devem ser caras...
Mas como quem vai decidir (ou não) não gosta mínimamente do assunto então nem sequer se vai pensar nisto.
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Yosy

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« Responder #80 em: Julho 12, 2005, 07:01:30 pm »
Citação de: "Luso"
Segundo um livro que comprei sobre a história da AK-49 (Ak-47 é uma designação errada mas a adoptada) e que afirma que a Abakan (Avtomat Nikonova) AN94 é muito mais precisa e confiável que a AK (!!!). E já foi adoptada, não há rublos!
Uma animação que explicasse o seu mecanismo era excelente porque ainda não compreendi totalmente o seu funcionamento.
Pode ser - eventualmente - o melhor mecanismo para espingardas de assalto jamais concebido...


 :shock:

Meu Deus isso é possível? Seria, sem qualquer margem para dúvidas, a melhor arma de fogo de todos os tempos!
 

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papatango

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« Responder #81 em: Julho 12, 2005, 07:32:50 pm »
Citação de: "Luso"
Pode ser - eventualmente - o melhor mecanismo para espingardas de assalto jamais concebido...


Por curiosidade ( e preguiça )
Essa é a que dispara duas munições de cada vez?

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Luso

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« Responder #82 em: Julho 12, 2005, 08:58:31 pm »
Três modos de disparo: semi, rajada de 2 tiros (1800 tpm); rajada (600 tpm).
E o recuo é bastante reduzido, segundo dizem. Eu experimentava uma em 5.56mm para competir com a g36...
Creio que isso de seve ao facto do cano recuar enquanto a culatra avança. E os esforços tendem a anular-se. Tal como a Diana 75 de competição que tem dois pistões antagónicos para anular o recuo.
« Última modificação: Julho 12, 2005, 09:20:38 pm por Luso »
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Luso

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« Responder #83 em: Julho 12, 2005, 09:17:07 pm »
Citação de: "Yosy"
Citação de: "Luso"
Segundo um livro que comprei sobre a história da AK-49 (Ak-47 é uma designação errada mas a adoptada) e que afirma que a Abakan (Avtomat Nikonova) AN94 é muito mais precisa e confiável que a AK (!!!). E já foi adoptada, não há rublos!
Uma animação que explicasse o seu mecanismo era excelente porque ainda não compreendi totalmente o seu funcionamento.
Pode ser - eventualmente - o melhor mecanismo para espingardas de assalto jamais concebido...

 :shock:

Meu Deus isso é possível? Seria, sem qualquer margem para dúvidas, a melhor arma de fogo de todos os tempos!


Segundo a publicação que mencionei, o número médio de disparos entre falhas é de cerca de 40.000, e o da AK47 (49) é de 30.000.
A Avtomat Nikonova é uma arma que merece muito mais atenção.
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Miguel

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« Responder #84 em: Julho 12, 2005, 09:19:34 pm »
Citação de: "Luso"
Creio que é possível fazer ligeiras melhorias à G3, melhorando a ergonomia, resistência à corrosão, peso do gatilho, miras, manípulo do ferrolho e abertura do ferrolho após o último disparo. Uma nova telha com apoios picattiny e está a andar.
Julgo que são alterações que não devem ser caras...
Mas como quem vai decidir (ou não) não gosta mínimamente do assunto então nem sequer se vai pensar nisto.


sim G3Portuguese New Generation :wink:

de realçar que o 7.62 também tem capacidade para travar um jipe etc... coisa que o 5.56 nao faz...

e se não me engano ainda temos a linha de montagem da G3??
 

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Luso

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« Responder #85 em: Julho 12, 2005, 09:24:25 pm »
Pelos vistos a linha de produção já foi ao ar. Mas aposto que se conseguia fabricar esses acessórios/peças de reposição e sem grandes dificuldades e custos. Há que aprender como a Suécia que "refabricou" os seus stocks de G3. Não é à toa que é um país rico...
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« Responder #86 em: Julho 12, 2005, 09:28:34 pm »
de qualquer modo começaram a distribuir G36, por isso todos sabemos que o assunto esta resolvido :?

devia-se era pensar qual arma deve-se manter ao nivel secção para apoio geral, eu acredito que manter 1 MG3 por secção seria uma boa opção?

seja

pelotão 30 homens= 3 Metrelhadoras MG3 en 7.62 e 27 G36
 

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Miguel

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« Responder #87 em: Julho 12, 2005, 09:32:14 pm »
Citação de: "Luso"
Pelos vistos a linha de produção já foi ao ar. Mas aposto que se conseguia fabricar esses acessórios/peças de reposição e sem grandes dificuldades e custos. Há que aprender como a Suécia que "refabricou" os seus stocks de G3. Não é à toa que é um país rico...


essa da Suécia eu não sabia :P

Luso eu sei que cada secção infantaria sueca 10 Homens tem 2 Metrelhadoras MAG, psss que potencia de fogo hein??
 

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papatango

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« Responder #88 em: Julho 12, 2005, 10:04:40 pm »
O principal problema quando se tem um calibre diferente, tem a ver com a participação portuguesa em operações internacionais.
O facto de uma parte de uma força, não poder utilizar, em caso de necessidade as armas da maioria, é um problema.

No entanto, se que efectua o planeamento, tiver este problema em consideração, poderá tentar reduzir o problema, ou os seus efeitos.

Do meu ponto de vista, acho que a G-3 já deu o que tinha a dar, porque tanto quanto sei, já não possuimos capacidade para as fabricar.

Um dos problemas que temos, é que o numero de G-3 em estado novo, tem vindo a reduzir-se.
Quando estive no serviço militar, utilizei uma G-3 novinha em folha (a mais nova de todas quantas vi e me passaram pela mão). Essa arma, se bem tratada (limpa) era de facto muito boa. Da primeira vez que disparei, no entanto, fiquei com o "focinho" vermelho que nem uma maçã :evil:  :evil:  :evil: que comprei, embora seja adequada, não aguenta o tranco, e dez tiros depois de começar já tenho que calibrar a mira.

E já estou eu a "desvirtuar" o tópico

Cumprimentos
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« Responder #89 em: Julho 12, 2005, 10:49:34 pm »
Uma coisa é certa e indesmentível: a G3 é material já com uns aninhos valentes. Pode-se fazer um lifting mas para essa operação correr bem será necessário proceder com cuidados que não me acredito que os sobas locais sejam capazes de salvaguardar.
Em todo o caso sempre há a FN-SCAR H.
Quanto ao coice da G3, aposto que uma conversão simples para que esta funcione com pistão a gás poderia reduzir um bocado esse inconveniente. Aliás já desenhei uma conversão semelhante com ferolho de três ressaltos accionado por pistão e carro de ferrolho semelhante ao da G36 (AR18) 8). Espaço há!
Mas realmente não creio que compense.
Se for para manter o 7.62 Nato, pensar no SCAR-H, até porque esta malta de agora gosta de comprar tudo feito (uns chatos).
« Última modificação: Julho 12, 2005, 10:58:53 pm por Luso »
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