Arquipélago da Madeira: Notícias

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Nova companhia aérea com capitais madeirenses (FlyMI)
« Responder #30 em: Fevereiro 01, 2008, 09:56:44 am »
Citação de: "Diário de Notícias"
Um grupo madeirense é responsável pelo lançamento de uma nova companhia aérea que terá sede na Região Autónoma e cujos aviões ficarão baseados nas ilhas da Madeira e do Porto Santo.
A notícia foi-nos confirmada pelo comandante de linha aérea Miguel Freitas, actualmente ao serviço da TAP, e que lidera o projecto que se encontra em fase adiantada de execução.
A nova companhia chama-se FlyMI, em que o MI são as iniciais de 'Madeira Islands' (Ilhas da Madeira), designação que surgirá sempre em inglês por uma questão de mercado.
O estudo da nova empresa, nomeadamente quanto aos meios operacionais com que vai actuar, está a ser feito pela construtora norte-americana Boeing, com quem os promotores terão uma reunião na próxima semana. O mesmo acontecerá com o Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC), com quem já decorreram contactos e em cuja sede, em Lisboa, deverá dar entrada durante o corrente mês o pedido de Certificado de Operador Aéreo (COA), um processo que é demorado e que só é concedido desde que sejam observadas diversas condições e exigências de funcionamento, incluindo a aquisição das aeronaves.
O projecto, que está a ser desenvolvido pela Boeing, prevê a colocação na Madeira de dois aviões B737 de Nova Geração, modelos 700 ou 800, com capacidades para entre 170 a 190 passageiros. Numa fase foram contactados os quatro maiores construtores aéreos mundiais: Boeing, Airbus, Bombardier e Embraer. Os contactos prosseguiram com os norte-americanos, pois são os únicos que terão possibilidade de disponibilizar os aviões ainda este ano, através de empresas de 'leasing'. Com a Airbus e a Bombardier os contactos não prosseguiram, pois desde logo afirmaram a impossibilidade de fornecer aviões de acordo com as pretensões dos promotores da nova companhia. A brasileira Embraer, embora tenha um tipo de avião que poderia se adaptar às linhas domésticas, com lotações até 120 lugares, não deu qualquer resposta.
A FlyMI está a trabalhar com a assessoria de técnicos nacionais que têm desempenhado a sua actividade profissional no estrangeiro. Miguel Freitas confirmou-nos que já foram feitos contactos com pilotos portugueses que deverão enquadrar o quadro de tripulações da companhia e que nos próximos meses serão definidas metodologias de trabalho, de acordo com a evolução do processo junto da autoridade nacional de aviação civil (INAC) e do fornecedor dos aviões (Boeing).
A ideia para a nova companhia é que venha a trabalhar com base na Madeira, dando resposta aos fretamentos ao serviço de operadores turísticos, nomeadamente do Norte da Europa, e às ligações regulares das duas ilhas do arquipélago para Lisboa, aproveitando as novas oportunidades criadas pela liberalização das ligações aéreas na rota da Madeira.
Em termos financeiros, o grupo que meteu ombros a esta iniciativa conta com a parceria e apoio de um dos mais importantes bancos nacionais, com grande implantação na Madeira.

AVIAÇÃO E NEGÓCIOS
A nova companhia adopta, numa fase inicial, a designação 'FlyMI - Aviation and Business'. A adopção das palavras Aviação e Negócios em língua inglesa, revela a tendência da nova companhia aérea madeirense. Há a grande possibilidade de ter no seu COA um segmento de aviação executiva, que será revelada a seu tempo, e que não poderá ser desaproveitada.
A FlyMI já tem um site na Internet (www.flymi.pt) embora ainda em construção. Lá surgirão em breve as novidades que todos aguardamos, à medida que o trabalho de constituição da companhia for evoluindo. Para já está disponível um endereço de correio electrónico.
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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André

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« Responder #31 em: Fevereiro 02, 2008, 02:34:23 pm »
Reunião inter-ilhas na Madeira

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Os parceiros do projecto europeu “Germobanco Agrícola da Madeira” vão reunir-se na nossa Região a partir do dia 17 até ao dia 21. No encontro, vão fazer um balanço do trabalho desenvolvido pelas três regiões envolvidas, visitar alguns campos experimentais na Madeira, reunir com o secretário regional dos Recursos Naturais e Ambiente e ainda com o coordenador regional dos fundos comunitários no âmbito do Quadro Comunitário de Apoio, a quem serão apresentadas novas candidaturas de apoio.

O anúncio da reunião foi feita ao JM pelo presidente da Associação dos Agricultores da Madeira, que manifestou a sua satisfação pelo facto dos certificados ISO 9001:2001 e 14001:2004 referentes à Gestão de Qualidade e Gestão de Meio Ambiental, terem sido revalidados, abrangendo ainda a “Recolha e Conservação de Sementes e Variedades Agrícolas da Macaronésia. Foram feitas auditorias aos germobancos da Madeira (no último dia 8 de Janeiro), dos Açores e das Canárias.
Na Madeira, são associadas do Germobanco a Universidade da Madeira e a Associação de Agricultores da Madeira que criaram em conjunto o ISOPLEXIS/GERMOBANCO, na dependência da UMa.

A certificação emitida pela empresa Det Norske Veritas, agora revalidada é “um meio para desenvolver uma ferramenta de gestão que assegure a eficácia, qualidade e homogeneidade do projecto, assim como um adequado comportamento meio-ambiental, que seja comum a todos os bancos associados, definindo e documentando os processos de recolha, acondicionamento e conservação das variedades agrícolas”, lê-se no comunicado enviado pela Associação dos Agricultores da Madeira.
Refira-se que os germobancos funcionam como “cofres” de sementes das várias espécies existentes nas Regiões, de modo não só a salvaguardá-las da extinção mas também para virem a ser usadas no futuro em novas produções agrícolas.

JM

 

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André

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« Responder #32 em: Fevereiro 07, 2008, 05:53:36 pm »
Secretário deixa convite na Austrália

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Manuel António Correia concluiu ontem uma visita à Austrália, onde se deslocou a convite da comunidade madeirense naquele país, em representação do Governo Regional, para participar nas celebrações do Dia da Madeira e das Comunidades Madeirenses, no passado dia 26 de Janeiro.

Segundo o secretário regional do Ambiente e Recursos Naturais, o balanço é positivo, tendo considerado a visita «interessante e muito importante» para a articulação entre os poderes públicos da Madeira e a sua comunidade na Austrália. «Com satisfação, pude constatar que a nossa comunidade está bem e perfeitamente inserida na sociedade australiana», disse o governante, acrescentando que esta é composta essencialmente por uma imensa classe média.
«Há pessoas que têm um nível de vida acima da média mas, genericamente, estão todos integrados numa imensa classe média, com boas condições de vida. Foi com satisfação que pude ver que a comunidade madeirense — a maior entre os portugueses, com cerca de 80 por cento dos residentes e 47 mil inscritos nos consulados — está bem e é muito bem aceite. A Austrália é um país de oportunidades, que aceita muito bem os imigrantes e que reconhece a comunidade portuguesa», enalteceu.

Manuel António diz que, durante a estada, sentiu, nos vários eventos em que participou e que marcaram o Dia da Madeira, que é celebrado por ocasião do Dia da Austrália, essa articulação. «Na comemoração do dia da Região estiveram presentes o ministro dos Transportes australiano, um representante do Governador do Estado da Nova Gales do Sul — dado que as celebrações se centraram em Marryatville, uma cidade junto a Sidney onde estão mais madeirenses — e também o presidente da Câmara local, onde fomos também recebidos. Ou seja, o país recebe bem, a comunidade está integrada, tem um bom nível de vida e são pessoas que, apesar de estarem longe, são tão madeirenses como os que estão cá».

Ao mesmo tempo, Manuel António Correia diz-se satisfeito por ter podido representar todo um povo que está também muito agradecido ao muito que esta comunidade fez pela Madeira. «Os emigrantes têm tido um contributo decisivo no desenvolvimento da Madeira. Numa altura em que, antes da Autonomia, a ilha não dava condições de vida aos seus cidadãos, estes tiveram de emigrar e é espantoso como uma ilha, tão pequena quanto esta, tenha à escala mundial tantas comunidades integradas, trabalhadoras e reconhecidas pelos seus valores e atitude, mas mantendo sempre o amor à sua terra», disse.
Por tudo isto, Manuel António Correia diz não ter encontrado junto dos emigrantes qualquer vontade de abandonar o país para regressar à Madeira. «São pessoas que estão perfeitamente integradas e muitas das quais vão já na segunda e terceira geração e, em alguns casos, na quarta. Algumas estão casadas com pessoas de outras nacionalidades, pelo que a integração é absoluta», disse.

Uma atitude que, de resto, é incentivada pelo Governo Regional. «Achamos que é importante que os nossos residentes no estrangeiros sejam activos e participativos do ponto de vista social e político, porque isso ajuda a integrar. São cidadãos de pleno direito e isso não é incompatível com a ligação à sua terra. Antes pelo contrário, vivemos num mundo global, onde as novas tecnologias, apesar da distância, permitem mais relações, não só económicas e culturais mas também sociais e turísticas».

O governante diz ter aproveitado a viagem para contactar alguns elementos da comunidade, com negócios importantes, nomeadamente, em Sidney e Persei, incentivando-os a investirem na sua terra. «Precisamos, cada vez mais, do investimento privado. Nalguns casos, eles têm um “know-how” importante na área da agricultura e das pescas, especialmente, na área da transformação de produtos agrícolas. Os madeirenses produzem muito bem, mas acho que devemos e queremos melhorar na preparação dos produtos para o mercado para criar mais valias, escoar mais depressa e com mais rendimento. E há empresas de madeirenses na Austrália que têm esta experiência», explicou, acrescentando que há boas possibilidades de a curto-médio prazo se registarem algumas iniciativas nesta área.

Jornal da Madeira

 

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André

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« Responder #33 em: Fevereiro 26, 2008, 03:51:39 pm »
Governo regional vai reestruturar sector marítimo-portuário insular

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A secretária regional do Turismo e Transportes garantiu hoje que o sector marítimo-portuário da Madeira passará por uma reestruturação, visando dotá-lo de um "quadro legal e regulamentar claro e inequívoco".

Conceição Estudante foi hoje ao parlamento madeirense, no âmbito do debate parlamentar requerido com carácter de urgência pelo deputado único do PND, Baltasar Aguiar, responder às críticas sobre o funcionamento do sector marítimo-portuário regional.

"Em matéria portuária, a Madeira vive em total ilegalidade", sustenta Baltasar Aguiar, apontando a situação de monopólio em que actua a empresa OPM (Operações Portuárias da Madeira), com base numa licença de 1991 que tinha de ser substituída até 1996, "um título precário, tendo já caducado todos os prazos e até perdeu o objecto porque o porto comercial funciona agora no Caniçal".

O deputado do PND anunciou que não estar disposto a esperar muito mais para que seja reposta a legalidade, adiantando que o partido irá "para os tribunais se não for aberto o concurso público para a operação portuária na Madeira".

A governante madeirense escusou-se a comentar aspectos relacionados com o passado, considerando algumas das acusações "meias-verdades" e realçando estar mais preocupada com o futuro, garantindo que "as reformas far-se-ão a seu tempo e não no "timing" da oposição".

"O desenvolvimento sustentável do sector marítimo-portuário da região terá de passar essencialmente, pela sua reestruturação, pelo seu reposicionamento na conjuntura actual e pela valorização da sua vertente turística", afirmou Conceição Estudante.

Acrescentou que a aposta é "numa coordenação estratégica que promova uma maior competitividade", apontando que serão criadas "condições que reforcem a perspectiva empresarial na gestão das instalações portuárias e a participação privada dos actores e agentes do sector, num quadro legal e regulamentar claro e inequívoco".

"A competitividade dos portos regionais face aos restantes passará pela discriminação positiva das nossas especificidades e pela boa utilização do novo princípio consagrado no Tratado de Lisboa, que salvaguarda a coesão territorial", apontou.

Carlos Pereira do PS/M considerou que "a situação que se vive hoje nos portos da Madeira decorre de uma aselhice do Governo Regional", criticando o "autismo exacerbado" demonstrado para evitar o lançamento de um concurso público para a operação portuária.

"O que é exigido são medidas concretas, que se cumpra a lei e garanta o funcionamento da concorrência", declarou o deputado socialista.

O CDS/PP, através de José Manuel Rodrigues, considerou que "está nas mãos do Governo Regional fazer baixar os pesados custos do portos da região", adiantando que "exigirá sempre que o Estado e a União Europeia apoiem e subsidiem os transportes marítimos para as ilhas".

Leonel Nunes, do PCP, disse que a política do governo para este sector "foi um completo fracasso, um autêntico fiasco que serviu apenas para gastar muito à custa do Orçamento Regional", acusando o executivo madeirense de ser "directamente cúmplice da degradação, do oportunismo, da pouca-vergonha registada na gestão portuária".

"Se a Comissão Europeia apontou como solução favorável à Madeira a estruturação do serviço público para garantir outro controlo dos preços portuários e dos transportes, porque razão não aceitou o Governo Regional essa via?", perguntou o parlamentar comunista.

Élvio Encarnação do PSD/M salientou que o actual programa do Governo Regional prevê, entre outros aspectos, a modernização e melhoria das actuais infra-estruturas portuárias, o desenvolvimento de modelos de gestão integrada, sendo fundamental a padronização de procedimentos entre os diversos intervenientes.

Os custos praticados nos portos da Madeira têm sido uma bandeira do PND que afixou vários cartazes no Funchal denunciando que "são os mais caros do mundo" e representam "negócios de milhões".

Lusa

 

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André

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« Responder #34 em: Março 17, 2008, 09:32:42 pm »
Funchal com ligação maritíma semanal ao continente no Verão



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A Ilha da Madeira vai ter no Verão uma ligação maritima semanal a Portugal Continental, o que já não acontecia há 30 anos, no âmbito de uma rota com as Canárias, foi hoje divulgado pela empresa espanhola que vai assegurar o transporte marítimo.

A companhia "Naviera Armas" vai assegurar durante a época de Verão uma rota que ligará por via marítima as Ilhas Canárias ao Funchal e ao Algarve.

O navio, com capacidade para mil passageiros e que pode transportar automóveis, sairá todas as sextas-feiras (às 16:00) do porto de Santa Cruz de Tenerife com destino à Grande Canária, de onde zarpará às 19:30 para o Funchal, com chegada prevista para as 8:00 de sábado.

A chegada a Portimão está prevista para as primeiras horas da manhã de domingo.

O ferry regressa às Canárias às 10:30 de domingo, chegando ao Funchal segunda-feira de manhã, onde ficará atracado até às 18:00, o que permitirá aos passageiros fazer uma visita turistica à Ilha da Madeira.

A chegada ao porto de Las Palmas está prevista para as 10:30 de terça-feira.

A "Naviera Armas" transportou, no Verão passado, dez mil turistas madeirenses para as Canárias.

A empresa "Naviera Armas" vai ter um outra nova rota de Verão, para Agadir, em Marrocos.

Esta rota vai assegurar a ligação semanal entre as Canárias e as cidades marroquinas de Marraqueche, Casablanca, Fez, Rabat e Tânger.

Esta transportadora marítima , com capital totalmente canário, é a única companhia marítima de transporte de passageiros e de carga que liga todas as ilhas do Arquipélago das Canárias a cinco países - Espanha, Portugal, Marrocos, Mauritânia e Cabo Verde.

Lusa

 

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comanche

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« Responder #35 em: Março 19, 2008, 09:08:58 pm »
Madeira: Governo Regional procederá a expropriações, se necessário, para proteger a floresta

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Funchal, 19 Mar (Lusa) - O Governo Regional da Madeira vai mesmo avançar, se necessário, com processos de expropriação de terrenos florestais cujos proprietários não estejam a fazer os necessários trabalhos de conservação, foi hoje anunciado.

De acordo com o director regional das Florestas, Rocha da Silva, que falava no âmbito de uma plantação de árvores nas serras de Santo António alusiva à comemoração do Dia Mundial da Floresta que se assinala sexta-feira, a prioridade do executivo "é o diálogo e que prefere, como está sendo feito neste caso concreto, o arrendamento das parcelas".

"Acontece é que muitas vezes, nas parcelas florestais, por vezes nem sequer existem interlocutores e aí não há outra possibilidade, os terrenos estão abandonados e sucedem-se os incêndios e a proliferação de combustíveis e de plantas nefastas", disse.

O responsável manifestou satisfação pelo panorama da floresta madeirense, enumerando diversas situações: "À falta de números concretos, temos uma perspectiva das imagens via satélite que mostra uma mancha verde na ilha mais significativa do que há alguns anos".

"A floresta laurissilva, património natural mundial da UNESCO que, em 1972, ocupava 12 por cento da mancha florestal, cresceu hoje para os 17 por cento e estas serras de Santo António e São Roque, sobranceiras ao Funchal e que há uma década eram autênticos desertos, estão a tornar-se verdes", salientou.

Nestas serras, situadas a bem mais de mil metros de altitude, acrescentou, "procedeu-se a um aumento da área arborizada em cerca de 410 hectares e à plantação de 426 mil plantas, complementada por 7,6 quilómetros de novos acessos e pela construção de sete pontos de água".

O governante disse, também, que no Paul da Serra foram feitas novas plantações (40 hectares) e que no perímetro florestal do Poiso, que estava sendo atacado por plantas hostis, têm sido plantadas árvores endógenas.

Para o geógrafo e ex-vereador da Câmara Municipal do Funchal Raimundo Quintal, habitual interventor em questões ambientais, "realmente tem havido um crescimento na mancha florestal da Região, tanto na laurissilva como no esforço de reflorestar as serras de Santo António e São Roque".

"O facto de o gado ter sido retirado das serras foi muito importante para esta última situação", lembrou, alertando, contudo, para o caso das serras do Fanal, no norte da ilha da Madeira, "onde o gado bovino ainda pasta à vontade".

Em declarações à Agência Lusa, recordou também o trabalho desenvolvido pela Associação Amigos do Parque Ecológico e disse que "deviam haver mais associações do género, que surgissem não somente para falar e denunciar situações menos boas, mas que fossem intervenientes no terreno".

Pronunciou-se, também, sobre a necessidade de "as autoridades tentarem divulgar e sensibilizar mais os proprietários para os programas comunitários, apoiados pelo Governo Regional, para a manutenção e recuperação das suas parcelas florestais, na criação de riqueza nos sectores hídricos e de oxigenação da atmosfera, factores fundamentais numa altura em que as alterações climáticas são um factor já muito sentido".

Raimundo Quintal concordou com a ideia de que a expansão urbana a sul da ilha tem perturbado a floresta, mas disse que "os Planos Directores Municipais devem ser aplicados", e lamentou a fraca precipitação ocorrida nestes últimos Outono e Inverno.

 

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André

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« Responder #36 em: Abril 29, 2008, 06:16:01 pm »
EasyJet transportou mais de 93.500 passageiros nas rotas do Funchal nos primeiros 6 meses de operação

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A easyJet transportou mais de 93.500 passageiros nas rotas do Funchal durante os primeiros seis meses de operação entre três aeroportos ingleses e o aeroporto madeirense, anunciou hoje a companhia aérea de baixo custo.

"Em apenas seis meses de operações, a easyJet transportou de e para o Funchal mais de 93.500 pessoas", informou em comunicado a companhia aérea que a 29 de Outubro de 2007 inaugurou as rotas Funchal - Londres (Stansted) e Funchal - Bristol.

A 31 de Março deste ano, a easyJet passou também a operar uma terceira rota no Funchal, a partir do aeroporto londrino de Gatwick.

Estes valores demonstram, indica a easyJet, que o destino Funchal "se tem consolidado de forma admirável como short-break (estadias de 4 a 5 dias) durante os períodos de férias como foi a Páscoa deste ano".

A rota preferida pelos passageiros da easyJet é Funchal-Stansted com 57.252 passageiros transportados nos primeiros seis meses de operação, sendo que o maior número de vendas foi verificado em Março, quando foram vendidos cerca de 9.000 bilhetes.

No conjunto das três rotas, a easyJet vendeu cerca de 125.500 bilhetes desde Outubro de 2007.

A directora de marketing para Portugal e Espanha, Beatriz Fernandes, citada no comunicado, disse ser previsível "um aumento na venda de bilhetes até ao final de 2008 na ordem dos 15 por cento".

A easyJet também já manifestou interesse na rota entre o Continente a Madeira, que está liberalizada desde o dia 24 de Abril.

A easyJet opera em quatro aeroportos portugueses, sendo líder em número de passageiros transportados em Faro.

No aeroporto da Madeira é a 4ª companhia aérea em termos de número de passageiros transportados.

A easyJet tem a operar 137 aviões em 352 rotas entre 88 aeroportos, em 23 países diferentes.

Lusa

 

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André

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« Responder #37 em: Maio 06, 2008, 03:47:24 pm »
Representantes da Boeing analisam na Madeira venda de aviões a companhia madeirense



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Representantes da construtora aérea Boeing estão na Madeira para reunir com responsáveis da empresa Fly.MI (Madeira Islands) para analisar a possibilidade de venda de duas aeronaves para operarem numa possível transportadora madeirense.

Em declarações á agência Lusa, Miguel Freitas, que foi comandante da TAP e é neste momento o rosto da Fly.MI, diz que o estabelecimento de uma companhia aérea madeirense, que foi desencadeado há cerca de um ano "está ainda numa fase de estudo".

Realça que a criação de uma transportadora "é um processo muito complexo e que tudo depende de muitos factores".

Salienta que "nesta fase está a ser feito um estudo, o mais abrangente possível para aferir da viabilidade da criação da companhia".

Miguel Freitas escusou-se a revelar pormenores relacionados com o financiamento da transportadora, garantindo que "se tudo correm bem, dentro de dois ou três meses poderão ser anunciados pormenores, incluindo os parceiros económicos que terão de ser grupos financeiros fortes, mas neste momento não existe nada de concreto".

Destaca que o facto da Boeing ter feito deslocar à Madeira três representantes, designadamente a directora de vendas e os responsáveis pela aérea comercial e de marketing, demonstra que a construtora de aeronaves norte-americana confere "credibilidade a este projecto".

Admitiu que está a ser analisada a possibilidade de aquisição de dois aviões, possivelmente Boeing 737 de nova geração, com opção de compra de mais quatro aparelhos.

Aponta que outros arquipélagos como os Açores e Canárias dispõem de uma companhia aérea, enquanto que "a Madeira ainda não tem e os madeirenses precisam de uma que faça os transportes".

Miguel Freitas refere que apesar do mercado inicial ser a rota Madeira-Continente, a Fly.MI poderá depois voar para outros destinos, visando "criar riqueza para a região, respondendo às necessidades do turismo da região".

"O mercado escandinavo e do norte de Espanha que não têm resposta das grandes companhias aéreas e são importantes para os hoteleiros madeirenses" poderão ser incluídos nos projectos da Fly.MI, disse.

Esclareceu que só depois de existirem as aeronaves é que a companhia poderá desencadear o processo de certificação junto do Instituto Nacional de Aviação Civil.

Conclui mencionando que este projecto é para ser feito de "forma credível, de pés nem assentes no chão, pelo que a avançar deverá ser implementado no espaço de um ano".

A empresa Fly.Mi - Aviação e Negócios tem sede na cidade de Santa Cruz, na Madeira.

Lusa

 

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André

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« Responder #38 em: Junho 07, 2008, 12:44:24 am »
Combustíveis são mais baratos 3,5% que no continente

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A directora regional de Comércio, Indústria e Energia, Isabel Rodrigues, revelou hoje que, em termos médios, os preços de venda final dos combustíveis na Madeira são cerca 3,5 por cento mais baixos que no continente.

Em declarações à Agência Lusa, esta responsável explicou que a redução se deve ao facto de vigorar na Madeira "uma taxa de Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP) mais baixa e o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) ser de 15 por cento enquanto que no continente é de 21 por cento".

"O ISP fixado na Madeira para a gasolina de 95 octanas é de 0,5650 cêntimos por litro sendo no continente de 0,5829 cêntimos por litro, enquanto que a de 98 octanas tem pouca expressão", disse.

Acrescentou que para o gasóleo este imposto "é de 0,3361 cêntimos por litro e de 0,3644 por litro, respectivamente".

Na Madeira, as estações de serviço da GALP estão a praticar hoje os seguintes preços: gasolina (95 octanas) 1.394 euro/litro, GB Force 1.537 euro/litro e o gasóleo 1.279 euro/litro.

Por seu turno, a Repsol está a cobrar 1.393 euro por cada litro da de 95 octanas, 1.538 pela de 98 octanas (normal) e 1.278 pelo gasóleo.

O Governo Regional já anunciou que não vai "mexer" no ISP para não comprometer os investimentos públicos previstos no programa do executivo para os próximos quatro anos, reforçando ainda esta sua posição por subsidiar os transportes públicos colectivos e o gasóleo para as pescas.

Diário Digital / Lusa

 

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« Responder #39 em: Julho 07, 2008, 07:30:07 pm »
Madeira investe 85 M€ em terminal de gás natural liquefeito

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O Governo Regional da Madeira vai investir 85 milhões de euros na construção de um terminal de gás natural liquefeito para produção de energia eléctrica e diminuir a dependência do fuelóleo, anunciou hoje o vice-presidente, João Cunha e Silva.

O terminal ficará situado na zona dos Socorridos e compreenderá uma plataforma (15.000 metros quadrados), um reservatório (20.000 metros cúbicos), bombas, compressores, vaporizadores, bóias de amarração, pipeline submarino e um cais de acostagem de 400 metros.

Para o vice-presidente do Governo Regional, este investimento visa acudir “eventuais emergências” num mundo conturbado e atenuar a dependência da região do petróleo dado que cerca de 80 por cento da energia é de origem termoeléctrica.

“Estamos a antecipar o futuro”, disse João Cunha e Silva, que destacou as vantagens ambientais e económicas desta solução, com uma diminuição de emissões de CO2 de 130.000 toneladas, equivalentes à paragem de cerca de 78 mil viaturas ligeiras.

O seu objectivo prioritário é, no entanto, superar as metas da União Europeia definidas para 2020 – garantir que 20 por cento da energia provenha de fontes renováveis (a Madeira espera ultrapassar essa fasquia já em 2013 com 25,4 por cento); reduzir em 20 por cento as emissões de gases com efeito de estufa face a 1990 e aumentara eficiência energética em 20 por cento.

A Empresa de Electricidade da Madeira espera que em 2012, dos actuais cerca de 950 gigawats/hora (GWH), 337 sejam já derivados do gás natural e a meta é que essa correspondência seja, em 2032, de 275 GWH de fuelóleo contra 1.410 GWH.

A vice-presidência prevê que a procura energética aumente 70 por cento e a procura eléctrica 110 por cento no período 2008 – 2030.

Lusa

 

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André

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« Responder #40 em: Março 08, 2009, 05:10:51 pm »
Jardim inaugura 45 M€ em obras no mês de Março

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, inaugura em Março investimentos no valor de 45 milhões de euros, dos quais 12,4 milhões de euros são de obras públicas, refere o site do executivo madeirense.
«Na Madeira, o presidente do Governo Regional inaugura obras feitas, concretizadas, que derramam na população a sua utilidade e fruição, públicas ou privadas, e não intenções de investimentos que, muitas vezes, não passam disso mesmo como acontece no continente», comentou à Agência Lusa uma fonte do gabinete da Presidência do Governo Regional.

Alberto João Jardim inicia segunda-feira, no Funchal, a primeira das 12 inaugurações que vai presidir até 27 de Março, começando por descerrar a placa evocativa das novas instalações da empresa privada Lubrimade que representa na Madeira a BP Portugal, num investimento de 650.000 euros.

O périplo de inaugurações deste mês termina com a inauguração do Hotel Meliá Madeira Maré Resort & Spa, uma unidade de 5 estrelas com 220 quartos, incluindo 20 suites, num investimento de 32 milhões de euros.

Caminhos agrícolas e municipais, reservatórios e lagoas de captação de águas, lançamento de um vinho de mesa novo, parque infantil e de estacionamento, núcleo bibliotecário e de multimédia, ampliação e redimensionamento de duas escolas são outras obras no rol das inaugurações de Alberto João Jardim.

Os concelhos do Funchal, Câmara de Lobos, Porto Moniz, Santa Cruz e Santana são os itinerários por onde passará Alberto João Jardim.

Lusa

 

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legionario

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« Responder #41 em: Março 08, 2009, 07:00:11 pm »
Temos que pôr o Jardim no governo de Portugal :)
 

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« Responder #42 em: Março 08, 2009, 07:17:50 pm »
Pelo menos em 30 anos desenvolveu mais o arquipelago da Madeira do que em 40 e tal de Estado Novo ...  :lol:  :lol:

 

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Duarte

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« Responder #43 em: Março 08, 2009, 07:55:57 pm »
Citação de: "André"
Pelo menos em 30 anos desenvolveu mais o arquipelago da Madeira do que em 40 e tal de Estado Novo ...  :lol:  :lol:
слава Україна!

“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"

The Only Good Fascist Is a Dead Fascist
 

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« Responder #44 em: Maio 15, 2009, 10:38:30 am »
a hipocrisia do sr. AJJ no seu melhor....

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sexta-feira, 15 de Maio de 2009 | 09:42    
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Madeira: Jardim promete receber Sócrates de «braços abertos»

O presidente do Governo Regional da Madeira, Alberto João Jardim, promete receber, hoje, o primeiro-ministro José Sócrates, que já apelidou de «o pior inimigo da Madeira», de «braços abertos». Isto sem esquecer as reivindicações madeirenses que o Governo Central continua por concretizar.

A notícia é avançada na edição desta sexta-feira do jornal Público, que recorda que as reivindicações madeirenses foram, na sua maioria, apresentadas ao executivo chefiado por Durão Barroso, sendo que, sobretudo as de natureza financeira, continuam por concretizar.

Jardim, que promete receber o primeiro-ministro de «braços aberto», aposta na «utilidade» da inesperada visita, a primeira realizada por Sócrates a nível oficial no mandato iniciado em Março de 2005.

Porém, por interpostas pessoas, como aconteceu ontem no parlamento madeirense, onde o primeiro-ministro foi apelidado de «mentiroso» e «caixeiro-viajante», Jardim faz repetir os epítetos que dirigiu ao governante socialista, procurando criar o ambiente tenso com que gosta de comparecer à mesa de negociações para condicionar os seus interlocutores.


http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?s ... ews=388172
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas