REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #465 em: Agosto 31, 2018, 06:34:44 pm »
Já agora quem é que faz a manutenção dos helis da marinha? é a própria marinha ou a FAP? é que dentro de muitas coisas acho que é nisto que se gasta desnecessária mente, para além de coisas ao nível administrativo.

É a Marinha. Tudo o que tem a ver directamente com os Lynx é tudo Marinha, incluindo os destacamentos nas Fragatas. A FAP apoia em serviços de aeródromo como controlo de tráfego aéreo, bombeiros, e acredito serviços de apoio aos militares da Marinha em terra como alojamento, refeições, até coisas como ginásio, lavandaria. Havia uma revista, talvez da Armada, que tinha em detalhe todo o apoio prestado pela Base Aérea 6 à Esquadrilha de Helicópteros da Marinha.
« Última modificação: Agosto 31, 2018, 06:36:54 pm por Lightning »
 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #466 em: Setembro 01, 2018, 01:03:17 pm »
Eu acho que essa situação do exército ter muitos quartéis se deve a terem herdado esses quartéis, de certeza que se o exército fosse criado hoje, não iria construir tantos, mas também agora ir construir mais dois ou três Campos tipo Santa Margarida também não deve ser barato.

Acho que a situação estar como está se deve a vários factores, e uns que contrariam outros, por isso não ser de fácil solução. Um é a população portuguesa, os portugueses, e os jovens em particular, não estão uniformemente distribuidos pelo território, se calhar 70% ou mais vive na faixa litoral entre Braga e Setúbal, onde estão as maiores cidades do país, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa... E como é natural, os militares vão ter preferência de ficar colocados perto da família, namorada, amigos. Outra questão também é o dinheiro, pois em mais nenhuma situação um jovem vai passar a semana do Porto para Chaves ou de Lisboa para Santa Margarida, para ganhar 600 euros, os primeiros tempos aceita pois tem outros objectivos, completar a recruta, o curso, fazer uma missão, mas ao fim de um, dois, anos, essa situação vai aparecer, e a verdade é que para ganhar 600 euros posso ir trabalhar para um supermercado ou McDonald's, não tem metade dos problemas e vai dormir todos os dias a casa.

Do outro lado temos a estratégia do exercíto que previlegia ter várias unidades espalhadas pelo país em vez de ter os ovos todos no mesmo cesto, e temos os municípios do interior que vão logo fazer barulho se o exército fechar algum quartel em como o governo está de novo a esquecer-se do interior do país, que o quartel até ajuda ao comércio, pois os militares trazem as famílias, outros saiem à noite, etc.

Aconteceu con o Ctoe que o Exército até pensou em mudar essa unidade para o quartel de Chaves que tem melhores condições, mas acabou por decidir melhorar as infraestruturas militares em Lamego.
« Última modificação: Setembro 01, 2018, 01:05:51 pm por Lightning »
 

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typhonman

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #467 em: Setembro 02, 2018, 12:17:54 pm »
Ouvi dizer que a Engenharia de Espinho ia para Chaves, algúem confirma ??
 

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typhonman

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #468 em: Setembro 02, 2018, 12:38:55 pm »
Já agora, os "Romenos", vão comprar helis de ataque e de usos gerais. E nós ? Seremos assim tão pobres para adquirir pelo menos uns BlackHawk para o Exército ?

http://www.cavok.com.br/blog/romenia-avanca-na-compra-de-helicopteros-de-combate-venom-e-viper/



 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #469 em: Setembro 02, 2018, 03:23:47 pm »
Ouvi dizer que a Engenharia de Espinho ia para Chaves, algúem confirma ??

Penso que já saiu em diário da república, mas acho que também tinha acontecido o mesmo ao CTOE uns anos antes.

O quartel de Chaves parece ter melhor condições que o de Espinho, e o Exército diz que por causa das missões de apoio aos fogos quer os regimentos de engenheira no interior em vez de na costa. Vamos ver.
 

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nelson38899

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #470 em: Setembro 02, 2018, 09:00:03 pm »
Já agora, os "Romenos", vão comprar helis de ataque e de usos gerais. E nós ? Seremos assim tão pobres para adquirir pelo menos uns BlackHawk para o Exército ?

http://www.cavok.com.br/blog/romenia-avanca-na-compra-de-helicopteros-de-combate-venom-e-viper/

tu tens tantos programas urgentes, que o dinheiro não dá para tudo!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #471 em: Setembro 03, 2018, 01:18:10 am »
Já agora, os "Romenos", vão comprar helis de ataque e de usos gerais. E nós ? Seremos assim tão pobres para adquirir pelo menos uns BlackHawk para o Exército ?

http://www.cavok.com.br/blog/romenia-avanca-na-compra-de-helicopteros-de-combate-venom-e-viper/

Os romenos andam a gastar forte e feio nas forças armadas, o que não é alheio à sua situação geográfica e a certos acontecimentos recentes.

Quanto a nós, se no momento em que substituímos os ALIII pelo fabuloso número de 5 Koalas (+2 de opção...) e tendo os Lynx a aguardar modernização fossemos comprar blackhawks para um exército sem praças, acho que seria de montar a tenda e declarar o circo aberto. As forças armadas têm facilmente uns 20 programas com maior prioridade e urgência do que helis para o Exército, se fosse autorizado o pilim era dar-lhe bom uso no que faz falta e não andar a inventar mais capacidades que rapidamente ficam só no papel.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #472 em: Setembro 03, 2018, 02:44:20 am »
Eu acho que essa situação do exército ter muitos quartéis se deve a terem herdado esses quartéis, de certeza que se o exército fosse criado hoje, não iria construir tantos, mas também agora ir construir mais dois ou três Campos tipo Santa Margarida também não deve ser barato.

Acho que a situação estar como está se deve a vários factores, e uns que contrariam outros, por isso não ser de fácil solução. Um é a população portuguesa, os portugueses, e os jovens em particular, não estão uniformemente distribuidos pelo território, se calhar 70% ou mais vive na faixa litoral entre Braga e Setúbal, onde estão as maiores cidades do país, Porto, Aveiro, Coimbra, Lisboa... E como é natural, os militares vão ter preferência de ficar colocados perto da família, namorada, amigos. Outra questão também é o dinheiro, pois em mais nenhuma situação um jovem vai passar a semana do Porto para Chaves ou de Lisboa para Santa Margarida, para ganhar 600 euros, os primeiros tempos aceita pois tem outros objectivos, completar a recruta, o curso, fazer uma missão, mas ao fim de um, dois, anos, essa situação vai aparecer, e a verdade é que para ganhar 600 euros posso ir trabalhar para um supermercado ou McDonald's, não tem metade dos problemas e vai dormir todos os dias a casa.

Do outro lado temos a estratégia do exercíto que previlegia ter várias unidades espalhadas pelo país em vez de ter os ovos todos no mesmo cesto, e temos os municípios do interior que vão logo fazer barulho se o exército fechar algum quartel em como o governo está de novo a esquecer-se do interior do país, que o quartel até ajuda ao comércio, pois os militares trazem as famílias, outros saiem à noite, etc.

Aconteceu con o Ctoe que o Exército até pensou em mudar essa unidade para o quartel de Chaves que tem melhores condições, mas acabou por decidir melhorar as infraestruturas militares em Lamego.

Lightning, o Exército “herdou” ainda mais quarteis do que os que tem hoje. Todos os exército já tiveram estruturas bem maiores, por essa ordem de ideias por exemplo os beligerantes da Segunda Guerra Mundial ou das posições mais ativas da Guerra Fria continuariam hoje com uma quantidade infindável de bases militares em uso. Não é preciso construir mais Santas Margaridas, basta um uso racional do que já existe, espaço não falta. E peço desculpa pelo desabafo mas este tipo de justificação do status quo porque no passado não sei o quê ou porque sempre assim foi e agora é complicado mudar é uma coisa que me tira do sério e que contribui muito para a nossa dificuldade de fazer mudanças de verdade a não ser quando estamos entre a espada e a parede e tem que ser na base do desenrascanço e do tudo ou nada.

Entre todas as razões referidas, que têm sentido e verdade, falta aquela que penso que é a mais importante e que transparece na mensagem do HSMW. O Exército não ultrapassou realmente a mentalidade de SMO em relação aos contratados e vive em função de si próprio (leia-se Oficiais Superiores principalmente), a quantidade desmesurada de quarteis e unidades permite manter vários cargos de comando e chefia. Só que ao mesmo tempo consome recursos escassos, por exemplo praças, em serviços da treta, que são desmotivantes.

E quando se ouve "soluções" como o regresso do SMO (sempre referido vagamente, sem especificar nada, sendo que se voltasse seria quase de certeza um SEN 2.0 para meia-dúzia de gatos pingados sem muita escapatória irem bater com os costados uns mesinhos na tropa mantendo tudo na mesma) ou os contratos de longa-duração, para largar a rapaziada com trintas ou quarentas no mercado de trabalho civil com pouco ou nada para apresentar, é de chorar. Mesmo que se concretize o acesso de praças ao quadro permanente, acho que seria de modificar e reconsiderar muitas coisas.
 
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #473 em: Setembro 03, 2018, 11:59:26 am »
Ouvi dizer que a Engenharia de Espinho ia para Chaves, algúem confirma ??

Penso que já saiu em diário da república, mas acho que também tinha acontecido o mesmo ao CTOE uns anos antes.

O quartel de Chaves parece ter melhor condições que o de Espinho, e o Exército diz que por causa das missões de apoio aos fogos quer os regimentos de engenheira no interior em vez de na costa. Vamos ver.

Vem na Orgânica do Exército de 2015

Citar
Artigo 59.º

Regimentos

[...]

2 - Os regimentos que integram a estrutura do aprontamento de forças são os seguintes:

a) O Regimento de Infantaria n.º 1;

b) O Regimento de Infantaria n.º 10;

c) O Regimento de Infantaria n.º 13;

d) O Regimento de Infantaria n.º 14;

e) O Regimento de Infantaria n.º 15;

f) O Regimento de Infantaria n.º 19;

g) O Regimento de Artilharia n.º 4;

h) O Regimento de Artilharia n.º 5;

i) O Regimento de Artilharia Antiaérea n.º 1;

j) O Regimento de Cavalaria n.º 3;

k) O Regimento de Cavalaria n.º 6;

l) O Regimento de Lanceiros n.º 2;

m) O Regimento de Engenharia n.º 1;

n) O Regimento de Engenharia n.º 3;

o) O Regimento de Transmissões;

p) O Regimento de Comandos;

q) O Regimento de Paraquedistas;

r) O Regimento de Guarnição n.º 1;

s) O Regimento de Guarnição n.º 2;

t) O Regimento de Guarnição n.º 3;

u) O Regimento de Apoio Militar de Emergência.

3 - O regimento referido na alínea f) do número anterior é extinto após a transferência do Regimento de Engenharia n.º 3 para o aquartelamento de Chaves.

Fonte: https://dre.pt/web/guest/pesquisa/-/search/69920323/details/maximized
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #474 em: Setembro 03, 2018, 12:07:12 pm »
O modelo do Chile, de Regimentos Inter-armas e Inter-serviços, parece-me interessante...para a BrigInt e BrigRR, já que a BrigMec estando em Sta. Margarida não será para mexer.

Regimiento Reforzado N° 4 " Rancagua":
  Batallón de Infantería Mecanizada n.º 4 "Rancagua"
  Grupo de Artillería n.º 6 "Dolores".
  Batallón de Ingenieros n.º 6 "Azapa".
  Unidad de Desminado Humanitario.
  Sub Jefatura Zonal Cuerpo Militar del Trabajo "Arica"
  Compañía Historica

Regimiento Reforzado n.º 24 "Huamachuco"
  Batallón de Infantería Motorizada n.º 24 "Huamachuco".
  Grupo de Artillería n.º 14 "Parinacota".
  Compañía de Ingenieros.
  Compañía de Telecomunicaciones.
  Pelotón de Exploración Terrestre.

Regimiento Reforzado n.º 5 "Lanceros"
  Grupo de Caballería Blindada n.º 5 "Lanceros".
  Bateria de Artillería n.º 12 "Magallanes".
  Compañia de Infanteria
  Unidad de Cuartel

Regimiento Reforzado n.º 3 "Yungay"
  Batallón de Infantería Andino Nº 18 “Guardia Vieja”.
  Compañía de Ingenieros de Montaña Nº 2 “Puente Alto”.
  Batería de Artillería de Montaña Nº 2 “Arica”.
  Pelotón de Exploración Montado de Montaña.
  Sección de Telecomunicaciones "Los Andes"

Regimiento Reforzado n.º 14 "Aysén"
  Batallón de Infantería Motorizado n.º 26 "Aysén".
  Compañía de Telecomunicaciones n.º 8 "Coyhaique".
  Compañía Antiblindaje “Karut”
  Pelotón de Exploración Anfibio
  Pelotón de Policía Militar.
  Compañía de Cuartel.
« Última modificação: Setembro 03, 2018, 12:15:22 pm por PereiraMarques »
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #475 em: Setembro 07, 2018, 03:41:11 pm »
Citar
2. Foi aprovado o decreto-lei que altera o atual Regime de Contrato Especial para prestação de serviço militar.

Esta alteração visa tornar o Regime de Contrato Especial (RCE) num instrumento flexível e adequado para fazer face às necessidades de recrutamento e gestão dos recursos humanos das Forças Armadas. Como tal, não se define a priori classes, armas, serviços ou especialidades específicas, não se restringindo também a sua utilização a uma categoria.

Com a aprovação deste decreto-lei, o RCE passa a prever a prestação de serviço militar com uma duração máxima de 18 anos não só para as áreas funcionais de medicina, pilotagem de aeronaves e assistência religiosa, mas também para todas situações que obriguem a um maior grau de formação e treino, ou em que o tipo de habilitações académicas e as exigências técnicas justifiquem uma prestação de serviço mais prolongada.

O ingresso no Regime de Contrato Especial processa-se mediante concurso, de entre cidadãos nas situações de reserva de recrutamento e de disponibilidade, bem como de entre militares que se encontrem a prestar serviço efetivo em Regime de Voluntariado ou Regime de Contrato, desde que preenchidas as condições estipuladas.

O Governo dá, assim, cumprimento a mais uma medida do seu programa, visando valorizar o exercício de funções na área da Defesa Nacional.

3. Foi aprovado, por decreto-lei, o Regulamento de Incentivos à Prestação de Serviço Militar nos Diferentes Regimes de Contrato e no Regime de Voluntariado.

Este Regulamento visa promover a permanência dos militares nas fileiras e apoiar o seu processo de transição para o mercado de trabalho após a prestação do serviço militar, assegurando assim a atratividade da carreira militar e uma resposta adequada às novas realidades do país e das Forças Armadas.

A opção pelo serviço militar destina-se, sobretudo, à faixa etária jovem e, além de garantir uma oferta de emprego, representa a oportunidade de iniciar um percurso de vida que se pretende profissionalizante e qualificante. Assim, os ramos das Forças Armadas devem criar as condições necessárias para que os militares em todos regimes de contrato tenham um processo formativo que permita a elevação das qualificações escolares e profissionais.

Ao potenciar a transição eficiente para o mercado de trabalho dos cidadãos que prestaram serviço militar em Regime de Voluntariado, Regime de Contrato ou Regime de Contrato Especial, o novo regulamento acolhe as recomendações das instituições do espaço europeu na área do combate ao desemprego jovem, às baixas qualificações e ao abandono escolar precoce.

https://www.portugal.gov.pt/pt/gc21/governo/comunicado-de-conselho-de-ministros?i=224
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #476 em: Setembro 07, 2018, 04:20:22 pm »
Citar
2. Foi aprovado o decreto-lei que altera o atual Regime de Contrato Especial para prestação de serviço militar.


Subentende-se que regresso do SMO/SEN e QP/Praças no Exército e na Força Aérea serão assuntos mortos....
« Última modificação: Setembro 07, 2018, 09:38:15 pm por PereiraMarques »
 

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tenente

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #477 em: Setembro 07, 2018, 06:57:09 pm »
Não sei não, os efectivos da classe dos Praças está muito abaixo dos mínimos requeridos só para o Exército e, pelas minhas contas, estarão a faltar cerca de 2500 a 2800 praças, de um total de apenas 7000 efectivos que existem na dita classe.   

ANEXO VI

(a que se referem os n.os 4 e 5 do artigo 2.º e os n.os 1, 2 e 4 do artigo 3.º)
Efetivos militares em regime de voluntariado e em regime de contrato,
por ramos e categoria, incluindo os que desempenham funções nas estruturas
do Estado-Maior-General das Forças Armadas, para o ano de 2017.
TABELA 1
Efetivos de militares em regime de voluntariado e em regime de contrato
Categorias                         Marinha    Exército Força Aérea Total
Oficiais …………………………….. 156         367            267           790
Sargentos …………………………..    0        575              66             641
Praças ……………………………… 843      9 212          1 591      11 646
Totais …………                          999    10 154          1 924      13 077

https://assets.exercito.pt/SiteAssets/DARH/OE/2016/OEDEC16.pdf

Abraços
« Última modificação: Setembro 07, 2018, 07:01:36 pm por tenente »
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 

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PereiraMarques

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #478 em: Setembro 07, 2018, 09:41:14 pm »
Mesmo que o número de admitidos continue a ser reduzido, o "truque" parece ser "reter" o pessoal mais tempo...
 

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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #479 em: Setembro 07, 2018, 09:59:19 pm »
Citar
2. Foi aprovado o decreto-lei que altera o atual Regime de Contrato Especial para prestação de serviço militar.


Subentende-se que regresso do SMO/SEN e QP/Praças no Exército e na Força Aérea serão assuntos mortos....

Acho que a Força Aérea resolveu isso pagando mais... E chamando-lhes furrieis. Se os jovens não se interessam por ingressar por 600 euros, talvez uns 900 já os façam pensar no assunto.

Se antes num serviço podias ter 2 Sargentos QP apoiados por 2 cabos, vais passar a ter os dois Sargentos QP apoiados por um Furriel RC e um cabo.