REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS

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raphael

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #435 em: Julho 17, 2018, 11:47:24 pm »
Tenente é óbvio que o recrutamento da TAP não vai só ao mercado interno, mas tens vários pilotos FAP que estão ansiosos por atingir os 12 anos obrigatórios e ir à vidinha deles com abate ao quadro...
Daí na componente aérea o reequipamento que muitos sugerem é irrealizável...para não falar da componente dinheiro...
Um abraço
Raphael
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Lightning

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #436 em: Julho 18, 2018, 10:42:17 am »
Isto já só melhora quando for tudo drones eh eh eh.
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #437 em: Julho 18, 2018, 10:55:10 am »
Isto já só melhora quando for tudo drones eh eh eh.

E com Sargentos a controlá-los... 8)
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #438 em: Julho 18, 2018, 02:28:50 pm »
Isto já só melhora quando for tudo drones eh eh eh.

E com Sargentos a controlá-los... 8)

A USAF está a pensar trazer de volta a categoria de warrant officer (que fica entre sargentos e oficiais). Muitos dos pilotos de US Army são warrant officers. Penso que o mais próximo que se aproxima do mesmo conceito, no seio das nossas FFAA, é oficial miliciano.

https://www.airforcetimes.com/news/your-air-force/2017/12/26/new-in-2018-will-the-air-force-bring-back-warrant-officers/
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #439 em: Julho 18, 2018, 03:15:42 pm »
Isso do miliciano já acabou. O mais próximo são os Oficiais contratados.
Para evitar complicações é melhor colocar uns putos de 16 anos a controlar os drones....  ;D
« Última modificação: Julho 18, 2018, 03:23:01 pm por HSMW »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #440 em: Julho 18, 2018, 05:04:44 pm »
Isto já só melhora quando for tudo drones eh eh eh.

E com Sargentos a controlá-los... 8)

A USAF está a pensar trazer de volta a categoria de warrant officer (que fica entre sargentos e oficiais). Muitos dos pilotos de US Army são warrant officers. Penso que o mais próximo que se aproxima do mesmo conceito, no seio das nossas FFAA, é oficial miliciano.

https://www.airforcetimes.com/news/your-air-force/2017/12/26/new-in-2018-will-the-air-force-bring-back-warrant-officers/

Para mim o mais próximo disso eram os cursos para Sargentos QP, em que eles depois do dito curso ascendiam a Oficiais, mas sabendo antemão que não iam além do posto de Major. lembro-me que tivemos um forista que estava nessa situação, mas penso que entretanto acabaram com esses cursos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #441 em: Julho 18, 2018, 05:35:01 pm »
Chegavam a Tenente-Coronel. Eram Oficiais técnicos de Material, Transportes e Transmissões.

Tudo aquilo que faz um Exercito funcionar...
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #442 em: Julho 18, 2018, 05:48:57 pm »
Os warrant officers nas FFAA americanas estão acima dos sargentos e dos cadetes, mas abaixo de todos os oficiais. Para além disso, qualquer praça, sargento, ou warrant officer pode candidatar-se a oficial (tem que concorrer ao OCS - Officer Candidate School). Se for aceite e passar no curso torna-se oficial sem quaisquer restrições, i.e., pode vir a ser general.
« Última modificação: Julho 18, 2018, 05:55:20 pm por NVF »
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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #443 em: Julho 18, 2018, 05:57:02 pm »
Chegavam a Tenente-Coronel. Eram Oficiais técnicos de Material, Transportes e Transmissões.

Tudo aquilo que faz um Exercito funcionar...

Sargentos que depois do curso na maioria dos casos, por limite de idade atingia a idade da reserva, como capitão, enquanto que outros, muitissimo poucos, conseguia chegar a Major do Serviço geral.

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Ramos

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #444 em: Julho 18, 2018, 09:33:53 pm »
Vocês têm em conta a necessidade de pessoal para operar e manter todas essas futuras aquisições virtuais?

Temos uma imensidão de tarefas logísticas que estão a ficar para trás, cada vez maior recurso a outsourcing sem capacidade financeira para contratar...

Um aparte a TAP para 2019 necessita de 390 novos  pilotos, o mercado civil formará 90 na melhor opção...sobra para quem? Para 2019 vai ser uma sangria generalizada e em termos de fontes de financiamento...sem comentários.

Raphael, a TAP não vai buscar só ao mercado Nacional os pilotos que necessita, por variadíssimos motivos, entre os quais os pilotos quando são formados tem muito poucas horas de voo e a TAP para admissão passou em 2000 das 1500 horas/voo para em 2013 exigir 300 horas/voo, em 2016 as 250 horas/voo, e, em 2017 manter as 250 horas, tal é a falta de pilotos a nível mundial.

A TAP tem 944 pilotos e nos últimos três anos admitiu 145, quase um por semana.

Abraços

Creio que esta troca de pontos de vista começou porque algures lá para trás postei algo em que dizia que achava desejável que a FAP pudesse vir a possuir no seu inventário 2 C-17.

Bom, primeiro, trata-se tão só e apenas de uma opinião. Já o disse, e repito: só decorrente da necessidade de dar suporte às muitas missões exteriores em que as Forças Armadas Portuguesas estão desde há vários anos envolvidas, possuir no inventário o C-17 seria um acréscimo de capacidade excelente. Há outros foristas que não pensam da mesma forma, o que é óptimo – normalmente, diferentes opiniões servem para aprendermos algo e, muitas vezes, até para nos fazer pensar um pouco mais sobre o assunto e adequarmos os nossos pontos de vista. No caso concreto, depois de ler vários post’s com várias opiniões, sigo na minha: entendo que possuir esta capacidade seria uma enorme mais valia para o Estado Português – para as Forças Armadas à cabeça, mas também para o Serviço Nacional de Protecção Civil que, em caso de necessidade, teria também à disposição uma alternativa viável para projectar muito rapidamente uma significativa quantidade de meios humanos e materiais.

Segundo, porque é que acho que o C-17 seria a melhor opção? Porque entendo que a investir num meio com verdadeira capacidade de projecção estratégica, mais vale optar pelo que de melhor o mercado oferece em termos de capacidade (em sentido lato), do que optar pela segunda melhor hipótese disponível (A-400M). O post do Tenente, em que compara a capacidade do C17 com o A-400M é bastante esclarecedor a propósito deste ponto.

Terceiro, e como atrás também disse, se não existisse uma vontade de possuir uma verdadeira capacidade de projecção estratégica, não teria existido uma participação no projecto do A-400M há uns anos atrás. Ou seja, existia vontade do Estado Português (ou pelo menos das Forças Armadas), em possuir essa capacidade, vontade essa que, por razões várias (com a crónica falta de liquidez tuga à cabeça), não passou disso mesmo – de um desejo não concretizado.

Quarto, é um facto que uma boa parte das missões exteriores realizadas pelas Forças Armadas Portuguesas são ao serviço da ONU e, como mencionou o Pedro Monteiro, na área dedicada à missão na RCA, a ONU liquida esses custos aos países envolvidos. Mas creio eu (e alguém me corrija se estiver enganado), que tanto liquida a “factura” dos Antonov contractados, como o custo das horas de vôo dos C-130 da FAP. Desse ponto de vista, ter um aparelho que consegue fazer mais (transportar mais homens e equipamentos) com menos (menos escalas e horas de vôo e, consequentemente, menos vôos), resulta numa mais valia para todos.

Quinto, mesmo que por milagre um dia aterrassem numa base aérea portuguesa dois C-17 com as cores nacionais, seria sempre necessário possuir outra aeronave intermédia, como o C-130 ou o KC-390. OK, são dois tipos diferentes de aeronaves, duas linhas logísticas, tripulações e pessoal de manutenção para uma e para outra, etc, etc, etc. Mas será que, bem feitas as contas, mesmo assim, possuir tal capacidade não compensaria? Essa é uma questão à qual não consigo, evidentemente responder. Entendo que as vantagens de ter seriam sempre superiores aos prováveis constrangimentos que a existência dessa capacidade traria.

Sexto, sejamos honestos: C-17 e Portugal, só mesmo se e quando os virmos a aterrar por cá no âmbito de um exercício que implique a deslocação de suporte logístico por parte dos EUA ou do Reino Unido. Pensar em possuir tal capacidade é isso mesmo – um desejo, uma utopia que jamais se concretizará. Não invalida que não ache que essa seria uma importante opção.

Já agora, e sobre a nota do Raphael – andam por aí a discutir há anos a possibilidade de estender o tempo de serviço obrigatório dos pilotos da FAP de 12 para 16 anos, precisamente para “aliviar” a sangria de que o ramo tem sido alvo. Porque carga de água é que ainda nada foi feito nesse sentido?

Cumprimentos, e venham de lá os KC-390 que, se um dia destes chegarem, já vamos cheios de sorte.
 

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NVF

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #445 em: Julho 18, 2018, 11:58:16 pm »
Independentemente da opinião de cada um, C-17 agora só usados e somente se algum dos países utilizadores se quiser aliviar de uns exemplares -- o que me parece duvidoso. Seria, porventura, mais fácil adquirir uns C-5 usados do que C-17. Mas se não há estrutura nem guito para C-17's, muito menos haverá para os Galaxy.
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Stalker79

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #446 em: Julho 19, 2018, 02:13:21 am »
Da maneira que isto está a ir não tarda nada estão a pensar ir buscar um Antonov 225 Myria....
 :toto:
 

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #447 em: Julho 19, 2018, 06:48:59 am »
Da maneira que isto está a ir não tarda nada estão a pensar ir buscar um Antonov 225 Myria....
 :toto:

Esse ainda é mais difícil de ir buscar que um C-17 pois só foi fabricado um exemplar. Mas no AMARC tens 57 C-5A. Com uns dois transportavas todas as nossas FND para as missões internacionais. Deviam voar para aí umas quatro ou cinco vezes por ano (os C-17 para aí umas 10 vezes). Nem era preciso ter tripulações permanentes. :mrgreen:

Ainda estou para perceber como é que os holandeses mandam pessoal para todo o lado com somente uma frota de quatro C-130H e dois KC-10. Se calhar é porque sendo uma nação marítima apostaram mais em meios de projecção... marítima, pois claro.

Continuo na minha: cinco ou seis Juliet (ou KC-390) e mais dois A330 MRTT chegavam e sobravam para as nossas necessidades. O resto era apostar em meios marítimos, nomeadamente o famigerado LPD (ou NPL na gíria tuga) e o tão necessário AOR.
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tenente

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #448 em: Julho 19, 2018, 07:32:44 am »
Da maneira que isto está a ir não tarda nada estão a pensar ir buscar um Antonov 225 Myria....
 :toto:

Nem os 124 quanto mais o único exemplar que existe do 225...............

Abraços
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Stalker79

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Re: REFORMAR E MODERNIZAR AS FORÇAS ARMADAS
« Responder #449 em: Julho 19, 2018, 02:10:08 pm »
No AMARC estão 57 C5-A, dos anos 60 e 70 com miiiiiiiiiiiiiiiiles de horas de vôo e nem quero pensar a que preço os americanos os venderiam mesmo assim.
 nx2l1