Lockheed Martin-Embraer, Vencem Aerial Common Sensor

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Fábio G.

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Lockheed Martin-Embraer, Vencem Aerial Common Sensor
« em: Agosto 03, 2004, 04:40:33 pm »
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Lockheed Martin - Embraer: Vencem Aerial Common Sensor - ACS para US Army e US Navy


Wall Street Journal: Lockheed Vence Contrato para Aviões Espiões do US Army

02Agosto 2004 NEW YORK (Dow Jones)

 A Lockheed Martin Corp. venceu uma árdua disputa para o fornecimento de aviões de inteligência, observação e reconhecimento ou ISR ( intelligence, surveillance e reconnaissance), fontes ligadas ao programa, afirmam que o contrato pode chegar ao valor de US$ 7 bilhões ao longo da vida útil.

O anúncio inicial , nesta segunda-feira, é para seis ou sete aviões do programa Aerial Common Sensor (ACS) e tem o valor de US$ 897 milhões.

O team liderado pela Lockheed Martin, empregando uma versão do jato regional (EMB145) desenvolvido pela brasileira Empresa Brasileira de Aeronáutica SA( Embraer), foi escolhida sobre o time liderado pela Northrop Grumman Corp., que tinha como associada a Divisão de Aviões Gulfstream da General Dynamics Corp.

O Aerial Common Sensor(ACS), é planejado para ser a próxima geração de aviões de inteligência do US Army. A US Navy, que definiu seu avião de inteligência e função anti-submarino, também tem mostrado interesse no programa ACS, o qual dá ao programa uma maior chance de sobrevivência caso ocorram cortes nos orçamentos de defesa, informam analistas.


Embraer venderá 58 aviões para o Pentágono

São Paulo - O governo americano anunciou ontem a vitória da Embraer na licitação para o fornecimento de aeronaves de inteligência para o país. Os aviões ERJ-145 (foto) da empresa servirão de plataforma para o novo sistema Aerial Common Sensor (ACS), de inteligência, vigilância e reconhecimento em campo de batalha, encomendado pelo Exército e pela Marinha dos Estados Unidos à Lockheed Martin - líder do consórcio vencedor da concorrência do Departamento de Defesa, do qual fazem parte a empresa brasileira e a Harris Corporation. O contrato a ser assinado pode chegar a um valor entre US$ 7 bilhões e US$ 10 bilhões e criar empregos tanto no Brasil quanto nos Estados Unidos, já que os 58 aviões encomendados serão construídos em uma fábrica própria da Embraer, instalada em Jakcsonville, Flórida.

O anúncio, ainda não oficializado pela Assessoria de Imprensa da Embraer, foi feito pelo Pentágono, nos Estados Unidos. A primeira fase do contrato, a ser concluída até 2008, está orçada em US$ 879 milhões de dólares e prevê a entrega das primeiras cinco aeronaves. A concorrência, que demorou cerca de dois anos para ser concluída, é uma das maiores vencidas pela empresa brasileira. O programa tem várias outras etapas, programadas até 2025. Nesse período, serão construídos pelo menos 58 jatos completos, já embarcados os sistemas eletrônicos desenvolvidos pelos dois parceiros locais.

O programa ACS foi iniciado pelo Pentágono em 2000. Dois anos depois teve início a fase da concorrência. A escolha técnica estava decidida desde o dia 15 de maio mas foi mantida em sigilo até ontem. As especificações exigiam jatos com capacidade de voar a 11 mil metros de altitude, 800 km/hora com cerca de 6 toneladas de carga útil e com facilidades para receber reabastecimento em vôo.

A fábrica da Embraer está instalada em uma antiga base aeronaval. A região mantém há cinco anos uma campanha destinada a promover a geração de empregos no setor aeronáutico, com apoio do governador estadual, Jeb Bush, irmão do presidente George W. Bush. Jeb considerou a iniciativa da Empresa Brasileira de Aeronáutica de instalar-se em Jacksonville "estratégica e inteligente".

O ACS vai substituir dois equipamentos antigos, o Guardrail, do Exército e o Aries II, da Marinha. O plano do Departamento de Defesa é criar cinco batalhões aéreos de exploração de campo de batalha, cada um deles com sete aviões operacionais, dois para treinamento e um para desenvolvimento de campo. Essas 50 unidades são consideradas como lote inicial, a ser suplementado mais adiante por outras 15 que incorporarão novas tecnologias. O contrato prevê o aperfeiçoamento permanente do projeto.

A versão militar do jato de médio porte Emb-145 entrou na disputa pelo fornecimento ao Pentágono em conseqüência da experiência acumulada na fabricação dos únicos modelos médios de aviões eletrônicos de inteligência da defesa disponíveis no mercado. Para equipar o Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) a companhia criou o R-99 de vigilância, coordenação, controle e alerta avançado, dotado de uma grande antena dorsal externa Erieye, da Ericsson. Cinco desses aviões foram comprados pela Força Aérea Brasileira (FAB).

A aviação da Grécia também adquiriu três deles. A versão R-99B usa um radar de abertura sintética e outros sensores para realizar o sensoriamento remoto. É um centro aerotransportado de inteligência, capaz de rastrear telecomunicações no solo, produzir imagens e acompanhar o movimento, por exemplo, de guerrilheiros ou contrabandistas com a mesma eficiência com que realiza levantamentos ambientais. A FAB dispõe de três aviões.

Uma terceira configuração, a P-99 de patrulha marítima está sendo negociada com o governo do México e com o de uma nação da Europa não revelada pela companhia. Em 2003 um dos R-99B auxiliou o Ministério da Defesa do Peru a resgatar um grupo seqüestrado pelos rebeldes do movimento Sendero Luminoso. Por meio do rastreamento das comunicações dos guerrilheiros a posição do esconderijo foi localizada e os reféns libertados por tropas especiais.

Roberto Godoy e Simone Menocchi


Parabéns á Embraer por este negócio.
 

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JNSA

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« Responder #1 em: Agosto 04, 2004, 06:13:39 pm »
Muitos parabéns à Embraer e aos brasileiros. :D

Uma compra desta dimensão pode ajudar a fazer descer os preços das versões militares dos EMB-145 e torná-los ainda mais competitivos nos mercados mundiais...

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Uma terceira configuração, a P-99 de patrulha marítima está sendo negociada com o governo do México e com o de uma nação da Europa não revelada pela companhia.


Que país será esse? Talvez a Grécia?
 

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JLRC

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Agosto 17, 2004, 10:57:27 pm »
Rolls-Royce to Power New U.S. Army Aircraft  
 
 
(Source: Rolls-Royce plc; issued Aug. 16, 2004)
 
 
 CHANTILLY, Va. --- Rolls-Royce announced today it will provide a derivative of its AE 3007 engine to power the five Embraer ERJ 145 regional jets recently selected for the U.S. Army’s next-generation Aerial Common Sensor (ACS) reconnaissance aircraft.  
 
A team led by Lockheed Martin and Embraer has won an $879 million Systems Development and Demonstration (SDD) contract under which the ACS will use the Rolls-Royce AE 3007 M1 engine, based upon the successful AE 3007 engine currently in service in the corporate and regional airline markets.  
 
The initial contract calls for five aircraft to provide an airborne intelligence, surveillance and reconnaissance capability, but has a potential value for the Lockheed Martin-Embraer team of more than $7 billion over the life of the expected 20-year program.  
 
Dennis Jarvi, president of Rolls-Royce Defense North America, said: “We are delighted to join Embraer and Lockheed Martin on this important defense program - another great example of leveraging our cost effective civil programs into the defense market. This will enable the U.S. Army to benefit from the same operating economics and unmatched flexibility as regional airline operators.”  
 
Joe Dunne, Rolls-Royce Senior Vice President AE Business and Embraer Customer Executive, said: “As a partner with Embraer in its hugely successful ERJ 145 program, we are both proud and delighted to be a continuing part of their success in this exciting new application development. This success is a firm testament to the strength of our partnership.”  
 
Designed and built by Rolls-Royce, the AE 3007 powers 20 variants of the ERJ regional jet family. It is also the sole power plant for the Northrop Grumman RQ-4A Global Hawk unmanned surveillance aircraft and the Cessna Citation X high-speed corporate jet. The AE 3007 is a member of the common core family of AE engines including the AE 2100 powering the Lockheed Martin C-130J and Lockheed Martin Alenia C-27J, and the AE 1107C-Liberty powering the V-22 Osprey.  
 
Rolls-Royce has delivered more than 2,250 AE 3007 engines to customers since 1995.  
 
-ends-
 

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JLRC

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« Responder #3 em: Agosto 18, 2004, 05:21:41 pm »
Embraer Will Break Ground on its New U.S. Defense and Homeland Security Aircraft Assembly Facility on August 23  
 
 
(Source: Embraer; issued Aug. 17, 2004)
 
 
 FORT LAUDERDALE, Fla. --- Embraer, one of the world’s leading aerospace companies, will break ground on its new U.S. Defense and Homeland Security aircraft assembly facility in Jacksonville, Florida, on Monday, August 23 at Cecil Commerce Center beginning at 1 p.m.  
 
Expected guests joining Embraer President and CEO Mauricio Botelho include Florida Gov. Jeb Bush, Jacksonville Mayor John Peyton, Members of Congress, Jacksonville community leaders, and senior military and industry leaders.  
 
The facility will be home to aircraft final assembly operations for Embraer’s U.S. defense and homeland security programs, beginning with the U.S. Army Aerial Common Sensor (ACS) program. Embraer is a part of the Lockheed Martin team recently selected to develop the Army’s next-generation battlefield surveillance aircraft - ACS. Embraer will provide the platform for this new system based on its popular ERJ 145 regional jet.  
 
The Jacksonville facility is expected to be completed in late 2005 and will eventually employ some 200 people at the Cecil Commerce Center site.  
 
-ends-