Fogos Florestais

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Re: Fogos Florestais
« Responder #451 em: Agosto 17, 2017, 04:12:10 pm »
Cerca de 60 militares da Força Aérea no apoio ao combate a incêndios florestais

http://www.dn.pt/lusa/interior/cerca-de-60-militares-da-forca-aerea-no-apoio-ao-combate-a-incendios-florestais-8709337.html
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #452 em: Agosto 20, 2017, 12:33:35 pm »
Juíz decide que homem responsável por atear nove fogos não vai preso
Citar
Crimes ocorreram entre agosto e novembro de 2016

O Tribunal de Aveiro condenou hoje a quatro anos e nove meses de prisão, com pena suspensa, um homem de 39 anos que ateou nove incêndios florestais entre agosto e novembro de 2016, em Águeda.

O arguido, que estava em prisão domiciliária, com vigilância eletrónica, saiu em liberdade do tribunal, após a leitura do acórdão.

Antes, o juiz presidente explicou que o coletivo de juízes decidiu suspender a pena, apesar de as “elevadas” necessidades de prevenção de ordem geral, não o aconselharem.
“Estão ainda bem presentes os últimos incêndios e o pânico e os prejuízos que isso causa nas populações, mas decidimos dar-lhe um voto de confiança, porque o senhor confessou os factos e porque temos a expectativa e a confiança de que não volte a repetir nenhuma conduta desta natureza”, referiu o magistrado.

O tribunal teve ainda em conta o facto de as áreas ardidas serem pequenas e não ter havido “prejuízos relevantes”.

O homem foi condenado por sete crimes de incêndio florestal, dois dos quais na forma tentada, e dois crimes de incêndio.

Durante o julgamento, o arguido mostrou arrependimento e justificou o seu comportamento, alegando que “andava descontrolado”, devido à separação da companheira.

Segundo a acusação do Ministério Público (MP), os incêndios ocorreram em diferentes locais da freguesia de Macinhata do Vouga, no concelho de Águeda, onde o arguido reside.

O MP refere que no início do mês de agosto, com o intuito de “causar comoção nos residentes naquela localidade e nas localidades próximas”, o arguido decidiu passar a atear vários fogos em terrenos de vizinhos seus.

O arguido atuava durante a noite, ateando fogo com recurso a pinhas secas e um isqueiro e, em alguns casos, ficou a ver os populares a combater o incêndio, nada fazendo para apagar as chamas, indica o MP.

Na maioria dos casos, bastou a intervenção de populares para extinguir o fogo, mas em duas situações tiveram de ser chamados os bombeiros para travar a propagação das chamas para zonas florestais e habitações.




Enquanto não for eliminada a origem do problema não vale a pena discutir meios aéreos ou se são os militares ou os escuteiros a combater os incêndios.
Crime de incêndio devia ser mesmo considerado terrorismo!
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"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #453 em: Agosto 20, 2017, 07:14:08 pm »
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Lusitano89

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Re: Fogos Florestais
« Responder #454 em: Agosto 21, 2017, 12:10:07 pm »
 

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perdadetempo

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Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #455 em: Agosto 21, 2017, 07:35:25 pm »
Mudando momentaneamente a actual direcção do tópico, mas alguém conhece a matrícula do Écureil operado pela Everjets que ontem teve o trágico acidente em Castro Daire? Seria um dos AS350B3 ex-EMA ou outro aparelho idêntico?

Segundo este site é um helicóptero com registo OE-XTM que terá sido fretado ( diz  que foi contracto com a HELIPORTUGAL  mas deve ser erro ) para o combate a incêndios. Atenção que este site é feito um pouco por entusiastas e poderá ter discrepâncias, por exemplo quem criou a notícia não distinguir a Everjet da Heliportugal. Eu também de certeza que não as conseguia distinguir quando elas se dedicavam aos têxteis em vez dos helicópteros.

http://www.helis.com/database/accidents/

No flight radar vê-se que o helicóptero andaria por cá em 18 de Agosto de maneira que é credível.

https://www.flightradar24.com/data/aircraft/oe-xtm#e8612eb

nota: Segundo os mesmos dados tanto o OE-XTM como o OE-XPP terão sido fretados na mesma altura à HTM-Helitravel Munich para a época de fogos em Portugal.

Cumprimentos,
 
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perdadetempo

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #456 em: Agosto 23, 2017, 08:31:50 pm »
Mudando momentaneamente a actual direcção do tópico, mas alguém conhece a matrícula do Écureil operado pela Everjets que ontem teve o trágico acidente em Castro Daire? Seria um dos AS350B3 ex-EMA ou outro aparelho idêntico?

Confirmado pela notícia do GIAAP (não é um dos ex-EMA)
Citar
Acidente fatal com o Eurocopter AS350 B3, Registo OE-XTM, em Cabril, Castro d'Aire (Novo)   

Acidente fatal com helicóptero durante operação de combate a incêndios na zona de Cabril, Castro d’Aire, em 20-08-2017

21-08-2017: Na sequência da notificação do acidente recebida no Gabinete, uma equipa de investigação do GPIAAF foi imediatamente mobilizada para o local com vista à recolha de evidências materiais e testemunhais, em conformidade com os procedimentos do Gabinete, trabalhos esses que decorrerão ainda durante o dia de hoje.

Atendendo às características do acidente, será aberto um processo de investigação.

Conforme a prática habitual, dentro de alguns dias será publicada, nesta página, uma Nota Informativa com os dados factuais imediatos do acidente e o âmbito da investigação a realizar pelo GPIAAF.

http://www.gpiaa.gov.pt/

Cumprimentos,
 
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Re: Fogos Florestais
« Responder #457 em: Agosto 24, 2017, 02:23:20 pm »
Infelizmente não é só na segurança que os militares andam desleixados, parece que na limpeza também.

http://www.tvi24.iol.pt/videos/sociedade/populares-de-tancos-queixam-se-que-militares-nao-limpam-terrenos/599ded590cf21d6c5360e4a9
 

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Charlie Jaguar

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #458 em: Agosto 24, 2017, 04:00:07 pm »
Não era mais fácil, definitivamente mais aconselhado e menos oneroso o Estado, na forma da Força Aérea Portuguesa, possuir a sua própria frota de aeronaves de combate a incêndios do que andar a encher os bolsos a privados? Continuo eu a indagar-me na minha eterna ingenuidade...  ::)

Citar
Governo contrata horas de voo extras para combate a incêndios

Das 71 aeronaves que foram estando disponíveis neste mês de Agosto para combate a fogos, só sete são públicas. Ajuda internacional representou um terço da capacidade aérea de combate, no total.

Liliana Valente   •24 de agosto de 2017, 6:53

Perante a vaga de incêndios em Portugal, o Governo decidiu aumentar o número de horas contratualizadas com as empresas privadas de aluguer de meios aéreos em mais cinco milhões de euros. Mas também fez com que o dispositivo de combate e vigilância a incêndios tenha ganho uma dimensão inédita. No total, nestes dois últimos meses, já operaram em solo português 70 aeronaves. Cerca de um terço deste dispositivo chegou de Espanha, quando solicitado.

Para a época mais grave dos incêndios, a Autoridade Nacional de Protecção Civil (ANPC) tinha previsto um dispositivo de 48 aeronaves, sete públicas (seis de combate ao fogo e um helicóptero de coordenação da Força Aérea) e 41 privadas, alugadas - contingente que tem sido reforçado de forma inédita pelo apoio estrangeiro. "No decurso da actual campanha de combate aos incêndios rurais que têm assolado o país, Portugal tem beneficiado da solidariedade internacional sob a forma de auxílio, também, em meios aéreos de combate", diz a ANPC, que contabiliza, no total, um conjunto de 23 aeronaves estrangeiras que já combateram incêndios florestais por cá. A frota espanhola é a maior neste conjunto que tem estado disponível para auxili.

A ajuda que tem chegado de Espanha, no quadro do mecanismo europeu de Protecção Civil e de acordos bilaterais, tem ultrapassado números de anos anteriores. Desde 1 de Julho até ao dia 21 de Agosto, o país vizinho esteve "envolvido no dispositivo de combate aéreo" português com dois aviões médios de carga (que estiveram em Portugal entre 13 e 20 de Agosto), "dois aviões médios anfíbios, seis aviões médios anfíbios, quatro helicópteros ligeiros, quatro helicópteros médios e dois helicópteros pesados". Estes meios, respondeu a ANPC ao PÚBLICO têm sido "empenhados a partir de Espanha", não de forma simultânea, mas sempre que se justifique. A adjunta de operações nacional da ANPC, Patrícia Gaspar, informou nesta quarta-feira que "o contingente terrestre espanhol saiu" de Portugal neste dia. A última equipa da Unidade Militar de Emergência regressou a Espanha e "os meios aéreos ontem [terça-feira] também já não operaram", acrescentou. Além deste apoio em força dos espanhóis, há ainda ajuda internacional de um avião de Marrocos e de dois helicópteros da Suíça (mais um de reserva).

Contudo, a violência dos incêndios levou também a Protecção Civil a decidir contratar mais horas de voo para os meios aéreos portugueses que tem alugados para combater os incêndios. "Até à presente data, não houve reforço de verbas para o aluguer de novos meios aéreos a privados. Houve, sim, a contratação adicional de horas de voo, no montante de 4,890 milhões de euros, associados a contratos já em execução", respondeu a ANPC a perguntas enviadas pelo PÚBLICO sobre o dispositivo aéreo que está operacional neste momento. No último mês registaram-se acidentes com dois helicópteros da empresa Everjets, que aluga meios ao Estado, num deles, em Castro Daire, morreu o piloto português. Estes dois helicópteros foram entretanto substituídos.

Nas últimas semanas, em que os incêndios atingiram proporções graves, a Protecção Civil foi alvo de críticas pela gestão dos meios aéreos por vários presidentes de câmara, mas também pelo deputado do PSD Duarte Marques que acusou a ANPC de "mentir" sobre a alocação de aviões Canadair e de helicópteros ao incêndio em Mação,da semana passada. A ANPC justificou a utilização de aeronaves com uma estratégia de gestão dos meios que passa por não ter os aviões e helicópteros todos em simultâneo a atacar um incêndio, mas a entrarem e saírem do teatro de operações à vez, para que não saiam todos ao mesmo tempo. Isto, porque, admitiu Patrícia Gaspar, os aviões de combate demoram algum tempo a abastecer-se de combustível.

No Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Florestais (DECIF) estão registados três locais para os Canadair (os aviões pesados) se abastecerem - Aveiro, Lisboa e Beja. Contudo, nas respostas ao PÚBLICO, é dito que os aviões pesados têm a possibilidade de se abastecer em Seia, em "qualquer base da Força Aérea" - no DECIF estão registadas quatro bases - e ainda nos aeródromos de Cascais e aeroportos de Faro e Porto. De acordo com o DECIF há ainda 14 centros de meios aéreos que permitem o abastecimento de helicópteros Kamov e vários para os helicópteros ligeiros e médios.

https://www.publico.pt/2017/08/24/politica/noticia/governo-contrata-horas-de-voo-extra-para-combate-a-incendios-1783155

Os nossos vizinhos espanhóis têm estado a dar um auxílio mais do que precioso no combate às chamas, mas foi só a mim que me fez espécie e impressão ver colunas militares do Exército Espanhol em Portugal com a bandeira hasteada? É que corre no meio de muita gente da Proteção Civil que os militares espanhóis atravessaram a fronteira e chegaram cá sem terem sido convidados ou requisitados...  ???
« Última modificação: Agosto 24, 2017, 04:01:55 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #459 em: Agosto 24, 2017, 04:18:38 pm »
Acho que se tivéssemos poucos fogos, uma esquadra de 12 helis ligeiros com capacidade de bambi bucket talvez fossem suficientes, na Suiça e Alemanha eles usam os Super Pumas com bambi bucket porque só devem ter meia duzia de fogos por ano, são mais que suficientes, mas como aqui é a desgraça que todos sabemos, em que é preciso 50 e tal aparelhos, a Força Aérea não tem capacidade de substituir toda essa estrutura, mas poderia integrar/apoiar essa estrutura, porque é que a Força Aérea Suiça pode apoiar a Protecção Civil portuguesa com helis de combate aos fogos mas a Força Aérea Portuguesa não pode? Talvez isso mude com o novo heli ligeiro da FAP?

Se os espanhóis não foram requisitados é uma falha grave, mas os bombeiros da Galiza foram barrados por esse mesmo motivo, porque estes da UME não foram? Acho estranho, eu penso que eles foram requisitados pelo MAI/ANPC, o que eu acho é que ninguém se deu ao trabalho de informar o MDN de que esta força de combate aos fogos era espanhola mas de origem militar.
« Última modificação: Agosto 24, 2017, 04:22:29 pm por Lightning »
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #460 em: Agosto 24, 2017, 05:22:49 pm »
Se tirassem os silvados e os tojos o pessoal andava a rastejar onde? Não pode ser...
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Re: Fogos Florestais
« Responder #461 em: Agosto 24, 2017, 06:01:35 pm »
Se tirassem os silvados e os tojos o pessoal andava a rastejar onde? Não pode ser...

Pelo menos as partes junto a casas e terrenos de outras pessoas, no meio pode continuar tudo como está.
 

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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #462 em: Agosto 24, 2017, 07:55:17 pm »
Se os espanhóis não foram requisitados é uma falha grave, mas os bombeiros da Galiza foram barrados por esse mesmo motivo, porque estes da UME não foram? Acho estranho, eu penso que eles foram requisitados pelo MAI/ANPC, o que eu acho é que ninguém se deu ao trabalho de informar o MDN de que esta força de combate aos fogos era espanhola mas de origem militar.

Pelo que me contaram, e atenção que vale o que vale, a mais recente presença destes militares do Exército Espanhol não foi requisitada. Eles atravessaram a fronteira pura e simplesmente, e depois de chegados aos cenários de incêndio ninguém teve a coragem (e os cojones) de lhes perguntar que raio é que estavam aqui a fazer. Pelo que me foi dado a entender não se terá tratado de falta de comunicação entre MAI/ANPC e MDN, até porque terão sido todos apanhados de surpresa. E isto que estou aqui a escrever não põe em causa nenhuma da valiosa ajuda que Espanha nos tem prestado, não se trata disso, se bem que na ANPC se fale já que com um Filipe no trono no nosso país vizinho essas coisas sejam de se esperar. Espero eu que tenha sido excesso de voluntarismo do que outra coisa qualquer, naturalmente.
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Re: Re: Combate a fogos pela F.A.P.
« Responder #463 em: Agosto 25, 2017, 02:17:32 pm »
Se os espanhóis não foram requisitados é uma falha grave, mas os bombeiros da Galiza foram barrados por esse mesmo motivo, porque estes da UME não foram? Acho estranho, eu penso que eles foram requisitados pelo MAI/ANPC, o que eu acho é que ninguém se deu ao trabalho de informar o MDN de que esta força de combate aos fogos era espanhola mas de origem militar.

Pelo que me contaram, e atenção que vale o que vale, a mais recente presença destes militares do Exército Espanhol não foi requisitada. Eles atravessaram a fronteira pura e simplesmente, e depois de chegados aos cenários de incêndio ninguém teve a coragem (e os cojones) de lhes perguntar que raio é que estavam aqui a fazer. Pelo que me foi dado a entender não se terá tratado de falta de comunicação entre MAI/ANPC e MDN, até porque terão sido todos apanhados de surpresa. E isto que estou aqui a escrever não põe em causa nenhuma da valiosa ajuda que Espanha nos tem prestado, não se trata disso, se bem que na ANPC se fale já que com um Filipe no trono no nosso país vizinho essas coisas sejam de se esperar. Espero eu que tenha sido excesso de voluntarismo do que outra coisa qualquer, naturalmente.

Não sei se é a mesma situação mas
http://www.dn.pt/lusa/interior/incendios-unidade-militar-espanhola-reforca-combate-as-chamas-em-nisa---autarca-8669234.html
Citar
Uma unidade militar espanhola de emergência, com 158 operacionais, vai reforçar esta noite o combate aos incêndios no concelho de Nisa, distrito de Portalegre, disse a presidente do município, sublinhando que a situação se "mantém preocupante".

A noticia é de 27 Julho
 

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Re: Fogos Florestais
« Responder #464 em: Agosto 25, 2017, 04:47:29 pm »
Uma ideia que tive no apoio que o Exército podia dar aos bombeiros, como agora tem havido tantos fogos na zona centro do país, Abrantes, Castelo Branco, etc, temos visto os bombeiros a dormir no chão quase sem apoio nenhum, e no fim de alguns dias de combate, regressam aos seus quartéis de origem, alguns longe como Lisboa ou o norte do país, o que é outro problema pois se o pessoal não estiver bem descansado pode provocar acidentes rodoviários.

O que eu propunha seria, em vez de esse pessoal andar para cá e para lá, o que até aumenta os gastos em combustível, podiam ficar esse período de descanso em Santa Margarida, o quartel do 2ºBIMec até está vazio, um duche, uma noite numa cama, e meio-dia ou 1 dia de descanso, resolver algum problema que houvesse nas viaturas, ia fazer toda a diferença, e recuperava esse pessoal para voltar à luta.

Mas como muitos são voluntários é complicado, muitos deles tem emprego, não podem estar 1 mês fora, se fossem mais profissionais, esses grupos de reforço podiam ficar no terreno, fora das suas áreas de origem muito mais tempo.
 
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