Corpo de Fuzileiros Navais (CFN) da Marinha do Brasil

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #136 em: Outubro 19, 2017, 02:07:18 pm »
Operação Formosa 2017: Fuzileiros Navais realizam exercício em área central do Brasil

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Brasília, 10/10/2017 – Na manhã da segunda-feira (9), o Campo de Instrução de Formosa (CIF), em Goiás, foi cenário de uma demonstração operativa como parte de um dos maiores exercícios anualmente realizados pela Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), da Marinha do Brasil.

Participam da Operação Formosa deste ano, no período de 4 a 16 de outubro, um efetivo de 1.600 militares.


O adestramento no CIF, área pertencente ao Exército, inclui o planejamento do desembarque de uma Unidade Anfíbia, nucleado por um batalhão de infantaria e a realização do tiro real de todas as armas orgânicas do Corpo de Fuzileiros Navais, desde armas portáteis até os grandes armamentos de emprego coletivo como o ASTROS CFN 2020, adquirido pela Marinha.


A Força Aérea também participa do exercício, que conta ainda com fuzileiros navais de Marinhas de nações amigas, como EUA, Paraguai e Colômbia.

A Operação Formosa emprega aeronaves da asa fixa e rotativa, Carros de Combate (CC), Veículos Blindados de Transporte de Pessoal (VBTP), Carros Lagarta Anfíbios (CLAnf), Mísseis Superfície-Ar (MSA), Aeronaves Remotamente Pilotadas (ARP), Obuseiros de artilharia e Lançadores Múltiplos de Foguetes (LMF) ASTROS 2020, entre outros meios.


Eixo Central de Adestramento

A Força de Fuzileiros da Esquadra, ao logo do ano, desenvolve seu ciclo de adestramento, numa sequência de exercícios que vão aumentando de complexidade. O comandante da Força de Fuzileiros da Esquadra, almirante Cesar Lopes Loureiro, explicou que os adestramentos começam em nível de pequenas equipes, passam em seguida ao de subunidade (subdivisões de uma organização militar) e depois para o nível de Unidade e Força.


O adestramento anual da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE) permite que seus militares estejam preparados para atuar em diferentes tipos de conflito, desde os armados, até em operações de caráter humanitário e de paz.

Nos últimos anos a FFE participou da Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (MINUSTAH), tem sido empregada em Operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) em diferentes estados do Brasil, e atuou na segurança de grandes eventos, como os Jogos Olímpicos em 2016 e a Copa do Mundo em 2014.

Ministério da Defesa
http://www.defesa.gov.br/noticias/35841-fuzileiros-navais-realizam-exercicio-em-formosa-go
 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #137 em: Outubro 23, 2017, 08:05:43 pm »

Operação Formosa - 2017
 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #138 em: Novembro 27, 2017, 07:54:03 pm »
Curso de Soldados Fuzileiros Navais em São Tomé e Príncipe


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Nos dias 12 a 17 de novembro, foi realizado o acampamento do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe, na região da Praia Fernão Dias e Praia dos Tamarindos, no Distrito de Lobata.

O exercício foi conduzido pelo Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais junto à Guarda Costeira (GAT-FN-STP), com o apoio da Unidade de Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe.

Foram realizadas oficinas que exploraram as diversas disciplinas ministradas durante o curso, dentre as quais: Operações Anfíbias, Natação Utilitária, Escola de Embarcações, Combate Ofensivo e Defensivo, Instrução Básica de Combate (Pista de Reação), Defesa contra Agentes NBQR, Primeiros Socorros, Navegação Terrestre, Combate em Área Edificada, Armamento e Minas, Tiro Instintivo, Patrulhas de Combate e Reconhecimento, Pista de Acuidade e Grupo de Visita e Inspeção e Grupo de Presa (GVI/GP).

As oficinas do acampamento foram, em sua maioria, desenvolvidas dentro do contexto de uma operação anfíbia, com ênfase na prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso.


O exercício permitiu aos alunos sentirem-se integrando um pelotão de Fuzileiros Navais, para o cumprimento de diversas missões, e forçando-os a demonstrarem suas aptidões e capacidades, mediante as diversas situações propostas, sendo constantemente expostos ao cansaço físico e mental e exigidos durante todos os dias da semana.

Um evento de destaque foi a demonstração operativa que ocorreu no dia 15 de novembro, durante a Oficina de Combate em Área Edificada, em Fernão Dias.


Na ocasião, estiveram presentes o Ministro da Defesa de São Tomé e Príncipe e autoridades militares do país, como o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o Comandante do Exército e o Comandante da Guarda Costeira.

O Encarregado do Núcleo da Missão Naval do Brasil também participou da ação. O grupo pode observar o bom desempenho dos alunos durante a atividade e também visitou o Posto de Comando do exercício, na Praia dos Tamarindos, onde foi proferida, pelo encarregado do GAT-FN-STP, uma palestra detalhando as atividades realizadas pelos alunos durante o curso e o acampamento.


o dia 17 de novembro, após uma semana de intensas atividades, uma breve cerimônia foi realizada para efetuar a entrega das tarjetas com o nome de cada um dos alunos.

Este evento marcou tanto o término do exercício, quanto o encerramento das atividades instrucionais do curso, sendo que, após a cerimônia de formatura, a ser realizada no dia 1º de dezembro, os recém-formados Fuzileiros Navais passarão a reforçar o efetivo de combatentes anfíbios da Unidade de Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe.


FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/curso-de-soldados-fuzileiros-navais-em-sao-tome-e-principe/
 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #139 em: Novembro 28, 2017, 11:46:24 am »
Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo realizou o Exercício COROEX/2017, em Itaóca (ES)


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Foi realizado no período de 17 a 26 de novembro, na Base de Apoio Administrativo do Corpo de Fuzileiros Navais (na região de Itaóca-ES) o exercício COROEX/2017, sendo o mesmo ministrado pelo Centro de Instrução Almirante Sylvio de Camargo (CIASC). O exercício vem a ser o coroamento prático do que fora ensinado aos Sargentos-alunos dos Cursos de Aperfeiçoamento e Especialização em Infantaria, Engenharia, Comunicações Navais e de Blindados, bem como também aos Soldados Fuzileiros Navais do Curso de Cabo, durante o ano letivo.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2017/11/centro-de-instrucao-almirante-sylvio-de.html





















 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #140 em: Novembro 28, 2017, 12:00:18 pm »
Operação com apoio de Blindados





























 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #141 em: Dezembro 15, 2017, 11:30:50 am »
OPERAÇÃO DRAGÃO -  2017




























 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #142 em: Dezembro 19, 2017, 10:00:28 am »
FUZILEIROS NAVAIS SOLICITAM 34 VIATURAS “HUMVEE” AOS EUA PARA SEREM USADOS NA “MINUSCA”


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O Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do Brasil, solicitou ao governo dos EUA um lote de 34 viaturas Humvee para atender as necessidades da força na MINUSCA, na república Centro-Africana. A viatura blindada multitarefas leve sobre rodas Humvee M115A1/B1 é considerada ideal para ser usada nas patrulhas.

Se aceitar a missão o Brasil, deverá enviar ao país africano um contingente de 750 militares. O Ministro das Relações Exteriores, Aloysio Nunes afimou que :”O que vemos é um conflito político que é uma conseqüência do colapso total da autoridade do estado”.


FONTE: http://estrategiaglobal.blog.br/2017/12/fuzileiros-navais-solicitam-34-viaturas-humvee-aos-eua-para-serem-usados-na-minusca.html
 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #143 em: Dezembro 19, 2017, 10:19:45 am »
Então mas com tanta viatura disponível vão buscar de propósito a arrastadeira dos HUMVEE?? 
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #144 em: Dezembro 19, 2017, 11:08:52 am »
Curso de Soldados Fuzileiros Navais em São Tomé e Príncipe


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Nos dias 12 a 17 de novembro, foi realizado o acampamento do Curso de Formação de Soldados Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe, na região da Praia Fernão Dias e Praia dos Tamarindos, no Distrito de Lobata.

O exercício foi conduzido pelo Grupo de Assessoramento Técnico de Fuzileiros Navais junto à Guarda Costeira (GAT-FN-STP), com o apoio da Unidade de Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe.

Foram realizadas oficinas que exploraram as diversas disciplinas ministradas durante o curso, dentre as quais: Operações Anfíbias, Natação Utilitária, Escola de Embarcações, Combate Ofensivo e Defensivo, Instrução Básica de Combate (Pista de Reação), Defesa contra Agentes NBQR, Primeiros Socorros, Navegação Terrestre, Combate em Área Edificada, Armamento e Minas, Tiro Instintivo, Patrulhas de Combate e Reconhecimento, Pista de Acuidade e Grupo de Visita e Inspeção e Grupo de Presa (GVI/GP).

As oficinas do acampamento foram, em sua maioria, desenvolvidas dentro do contexto de uma operação anfíbia, com ênfase na prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso.


O exercício permitiu aos alunos sentirem-se integrando um pelotão de Fuzileiros Navais, para o cumprimento de diversas missões, e forçando-os a demonstrarem suas aptidões e capacidades, mediante as diversas situações propostas, sendo constantemente expostos ao cansaço físico e mental e exigidos durante todos os dias da semana.

Um evento de destaque foi a demonstração operativa que ocorreu no dia 15 de novembro, durante a Oficina de Combate em Área Edificada, em Fernão Dias.


Na ocasião, estiveram presentes o Ministro da Defesa de São Tomé e Príncipe e autoridades militares do país, como o Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, o Comandante do Exército e o Comandante da Guarda Costeira.

O Encarregado do Núcleo da Missão Naval do Brasil também participou da ação. O grupo pode observar o bom desempenho dos alunos durante a atividade e também visitou o Posto de Comando do exercício, na Praia dos Tamarindos, onde foi proferida, pelo encarregado do GAT-FN-STP, uma palestra detalhando as atividades realizadas pelos alunos durante o curso e o acampamento.

o dia 17 de novembro, após uma semana de intensas atividades, uma breve cerimônia foi realizada para efetuar a entrega das tarjetas com o nome de cada um dos alunos.

Este evento marcou tanto o término do exercício, quanto o encerramento das atividades instrucionais do curso, sendo que, após a cerimônia de formatura, a ser realizada no dia 1º de dezembro, os recém-formados Fuzileiros Navais passarão a reforçar o efetivo de combatentes anfíbios da Unidade de Fuzileiros Navais de São Tomé e Príncipe.

FONTE:  http://tecnodefesa.com.br/curso-de-soldados-fuzileiros-navais-em-sao-tome-e-principe/

Vão ser a excepção, já que até agora todos os Corpos de Fuzileiros nos PALOPS foram criados com ajuda dos nossos Fuzos. Na verdade isso aconteceu até em Timor Leste.


http://fuzileiros.marinha.pt/PT/destaques/Paginas/3%C2%BACursoFuzileirosAmbitoProjecto3CooperacaoTecnicoMilitarTimorLeste.aspx
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #145 em: Dezembro 19, 2017, 02:26:06 pm »
Então mas com tanta viatura disponível vão buscar de propósito a arrastadeira dos HUMVEE??

Tal aquisição está envolta à muita controvérsia. A princípio, seria uma medida paliativa, ou seja, uma improvisação em caráter de urgência, pois no inventário atual do CFN não há viaturas leves blindadas (4x4) para a tarefa de patrulha em zonas quentes como é o cenário na RCA.

Para a tarefa de patrulha, o CFN, atualmente, opera viaturas leves não blindadas dos tipos:

Agrale Marruá:


Land Rover Wolf:


Land Rover Defender:


Como se nota, são inadequadas para operarem em ambiente muito hostil, numa missão da ONU de imposição de paz (cenário oposto ao Haiti, onde o CFN esteve e recentemente encerrou sua missão) na República Centro Africana (RCA).

O Exército também está em via de adquirir em segunda mão cerca de 80 a 100 HUMVEE dos EUA até a chegada do primeiro lote de IVECO LMV, novos, em 2019.

Não se sabe, por enquanto, se o CFN também vai comprar novas viaturas blindadas sobre rodas 4x4 (AFV) tal como faz o Exército nesse momento. Contudo, é preciso salientar que há alternativas nacionais no mercado brasileiro e pode-se listar três produtos  interessantes:

Avibrás Guará:

Nesta foto em teste pelo CFN, inclusive nas cores da camuflagem padrão da corporação

Avibrás Tupi ( Renault Sherpa nacionalizado):


Inbrafiltro Gladiador II:

 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #146 em: Dezembro 19, 2017, 02:44:53 pm »

Vão ser a excepção, já que até agora todos os Corpos de Fuzileiros nos PALOPS foram criados com ajuda dos nossos Fuzos. Na verdade isso aconteceu até em Timor Leste.


http://fuzileiros.marinha.pt/PT/destaques/Paginas/3%C2%BACursoFuzileirosAmbitoProjecto3CooperacaoTecnicoMilitarTimorLeste.aspx

Nos PALOPS, sim. Porém o CFN presta assistência aos Fuzos da Namíbia desde 2005. Em relação às parcerias desenvolvidas pelo CFN com tropas congêneres no Continente Africano, até o momento, o caso da Namíbia é o mais expressivo e profundo:

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Fuzileiros brasileiros exportam organização e até expertise musical para Namíbia

Após mais de duas décadas de luta, a Namíbia conquistou sua independência da África do Sul em 1990. Com a recém-conquistada autonomia, no entanto, era preciso organizar praticamente do zero suas Forças Armadas, com Exército, Aeronáutica e Marinha. No caso da última arma, o país do sudoeste africano acabou contando com o auxílio de um “vizinho” que fica a mais de 6 mil quilômetros de distância, do outro lado do Oceano Atlântico: o Brasil.

Iniciada em 1994, a cooperação entre as Marinhas brasileira e namibiana é um dos carros-chefes da aproximação militar entre o Brasil e países africanos, que tem como objetivo garantir a segurança no Atlântico sul e enfrentar novas ameaças como a pirataria, o terrorismo e o tráfico de drogas na região.

No caso da Namíbia, o Brasil foi peça fundamental para a implementação do Corpo de Fuzileiros Navais do país africano.

“A Namíbia está partindo do zero. Começou conosco em 2005 e hoje, com cerca de oito anos, já se encontra com um batalhão 60% estruturado”, diz o capitão de fragata fuzileiro naval Stewart da Paixão Gomes, porta-voz do Comando-Geral do Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil.

Formação

Desde 2005, mais de 400 fuzileiros navais namibianos foram capacitados no Brasil. Já em 2009, a Marinha brasileira criou o Grupo de Apoio Técnico de Fuzileiros Navais, que tinha como objetivo inicial a criação de um curso de formação de soldados fuzileiros na Namíbia, além de prestar assessoria na organização e estruturação do grupo militar especializado em operações anfíbias namibiano.

Stewart explica que a formação dos fuzileiros namibianos é baseada nos mesmos princípios usados pelos militares brasileiros.

“Os cursos realizados naquele país são bastante similares aos nossos, usando o mesmo currículo, formando o pessoal da mesma forma que aqui”, diz.

Início

A primeira missão brasileira com o objetivo de auxiliar na criação de um Corpo de Fuzileiros Navais namibianos desembarcou no país africano em janeiro de 2009, sob o comando do capitão de mar e guerra fuzileiro naval José Calixto dos Santos Júnior.

“A ideia (era) de criar um batalhão de infantaria e formar os soldados dentro de um contexto similar ao que nós formamos aqui no Brasil”, diz Calixto, que passou dois anos na Namíbia e atualmente está reformado.

De acordo com o comandante, apesar da inspiração no modelo brasileiro, foi necessária uma série de adaptações para adequar o novo Corpo de Fuzileiros às características de terreno, históricas, culturais e sociais da Namíbia.

Após a aprovação da estrutura do novo corpo por parte das autoridades namibianas, foram desenvolvidos manuais, técnicas e atividades de adestramento que acabaram resultando na formação da primeira turma de soldados fuzileiros navais do país africano.

Cultura

Alguns dos desafios iniciais na formação dos fuzileiros namibianos passaram pela adaptação de características culturais do país às necessidades do novo corpo.

Calixto conta que muitos namibianos não têm uma ligação forte com o mar e, durante a formação dos membros do novo Corpo de Fuzileiros Navais – uma tropa anfíbia por definição -, foi necessário ensinar alguns dos militares namibianos a nadar.

“Não existe fuzileiro naval que não saiba nadar. E essa foi uma grande dificuldade que nós tivemos, em fazer com que o militar da Namíbia gostasse da água e conseguisse iniciar os primeiros passos para ser um bom nadador”, conta o comandante.

Mas se algumas características dificultaram, outras facilitaram o trabalho dos militares brasileiros no país.

Embora a língua oficial da Namíbia seja o inglês, muitos dos militares que tiveram contato com os brasileiros compreendiam e falavam bem o português.

“Havia uma facilidade grande de comunicação, porque no contexto da guerra (de independência), alguns militares que conosco conviveram ficaram escondidos em Angola durante 10, 11 anos. Esses militares, mais antigos, já falavam um português fluente”, explica o capitão de mar e guerra fuzileiro naval Ivan Rocha Damasceno Filho, que comandou o grupo de apoio brasileiro na Namíbia entre 2010 e 2012.

“Nós falávamos em português, instruíamos em português, eles entendem perfeitamente. Não havia dificuldade nesse aspecto”, diz Damasceno.

Música


Mas além de auxiliar na organização e na formação de militares, o grupo de apoio brasileiro na Namíbia também teve uma outra função: a estruturação de uma banda de música para o Corpo de Fuzileiros Navais namibiano, nos moldes da banda marcial brasileira, além do desenvolvimento do cerimonial do grupo.

Tanto a questão do cerimonial para o recebimento de autoridades como a parte musical são consideradas pelos fuzileiros como partes importantes nas tradições do grupo e que, junto com atividades como marchas e paradas, contribuem para o desenvolvimento da marcialidade e disciplina dos militares.

Uma parte deste trabalho é centrada na corneta, que é utilizada para passar ordens e comandos para a tropa, como explica Samuel Alves de Oliveira, 2º sargento fuzileiro naval corneteiro, que passou quase dois anos trabalhando na Namíbia.

“É muito dificultoso dar uma ordem para uma massa de militares. A nossa função ali é justamente facilitar a ordem que é transmitida à tropa, e a gente faz isso por meio de um instrumento chamado corneta”, diz Oliveira, que também atuou na parte de desenvolvimento de voz e da banda do corpo namibiano.

“Eu até pensava no início que seria um pouco mais difícil, mas, quando nós chegamos ali, vimos que o trabalho seria muito fácil, porque o africano, e em especial o namibiano, tem uma percepção musical muito aguçada, cantam já por natureza. Eu aprendi muito trabalhando com eles”, diz.

FONTE: http://www.bbc.com/portuguese/noticias/2013/05/130516_fuzileiros_namibia_cq






 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #147 em: Fevereiro 16, 2018, 03:36:09 pm »
Controlador Aerotático do COMANF conduzindo apoio de fogo aéreo aproximado com aeronaves A-4 Skyhawk da Marinha do Brasil.

 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #148 em: Fevereiro 24, 2018, 02:14:42 pm »
Força de Fuzileiros da Esquadra completa 61 anos, comprovando seu poder de combate e permanência nas ações


Citar
No dia 8 de Fevereiro, foi realizada a cerimônia alusiva ao 61° aniversário da Força de Fuzileiros da Esquadra (FFE), presidida pelo Comandante da Marinha, Almirante de Esquadra Eduardo Bacellar Leal Ferreira. A ordem do dia, lida pelo Comandante da Força dos Fuzileiros da Esquadra, Vice-Almirante, Fuzileiro Naval, Cesar Lopes Loureiro, destacou a história da FFE e o importante papel da Força ao longo dos seus 61 anos: “A criação da Força de Fuzileiros da Esquadra, em 1957, foi o resultado concreto da modernização das forças operativas de fuzileiros navais, previstas no regulamento de 1950, rompendo os paradigmas até então existentes, estabelecendo, de maneira definitiva, a vocação anfíbia dos fuzileiros navais.

Ao longo dos últimos 61 anos, mercê de constante evolução impulsionada por gerações de combatentes anfíbios, a FFE passou a ser conhecida no cenário nacional e internacional por suas atuações, dentre elas: na República Dominicana, de maio de 1965 a setembro de 1966, integrando a Faibrás; em Angola, de 1995 até agosto de 1997, contribuindo com quatro contingentes, integrando a Unavem III; e no Haiti, de maio de 2004 a 2017, integrando a Minustah, contribuindo decisivamente para o sucesso da missão naquele país.

FONTE: https://orbisdefense.blogspot.com.br/2018/02/forca-de-fuzileiros-da-esquadra.html





 

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Re: Re: Corpo de Fuzileiros Navais do Brasil - 206 Anos
« Responder #149 em: Fevereiro 24, 2018, 02:42:40 pm »
USMC / CFN: Brazilian commandant visits Camp Lejeune


Citar
Admiral Marco Antonio Correa Guimaraes, Commandant of the Brazilian Marine Corps (third from left) and several senior officers of his staff, tour the boat basin located at Courthouse Bay, Marine Corps Base Camp Lejeune. This visit supported U.S. Marine Corps efforts to strengthen and increase its partnership with the Brazilian Marine Corps and United States Southern Command guidance to expand security cooperation with Brazil. The Brazilian military delegation flew in a V-22B Osprey, observed an Assault Amphibious Vehicle demonstration and a static display of Marine capabilities and equipment. This official tour was by personal invitation from U.S. Marine Corps Maj. Gen. John Croley, commanding general of U.S. Marine Corps Forces South. Brazil has the second largest Marine Corps in South America. In addition to their stop at Camp Lejeune, Admiral Guimaraes and his delegation visited other U.S. military bases on the East Coast.

Fonte: https://www.dvidshub.net/image/614217/brazilian-commandant-visits-camp-lejeune