Votação

Escolha o melhor

Super Hornet
4 (3.5%)
F-35
46 (40.4%)
Rafale
17 (14.9%)
Gripen
32 (28.1%)
Eurofighter Typhoon
15 (13.2%)

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Substituiçao dos F-16's

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1260 em: Abril 18, 2017, 02:51:15 pm »
Se calhar vão vender os Honda Accord...  ;D Desculpa Charlie, mas não resisti. Vai à página anterior para perceberes.

Tens de me explicar porque ainda não cheguei lá.  ;D :-[


Epá, desculpa lá, não era minha intenção expor-te como quitador/street racer da Vasco da Gama  ;D
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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1261 em: Abril 20, 2017, 11:55:57 am »
Se calhar vão vender os Honda Accord...  ;D Desculpa Charlie, mas não resisti. Vai à página anterior para perceberes.

Tens de me explicar porque ainda não cheguei lá.  ;D :-[


Epá, desculpa lá, não era minha intenção expor-te como quitador/street racer da Vasco da Gama  ;D

 ;D


Diferenças visíveis na arquitectura do cockpit da versão Viper em comparação com o modelo MLU e o C/D Block 50 e 52.


F-16 MLU



F-16C/D Block 50/52



F-16V



Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1262 em: Maio 13, 2017, 05:09:28 pm »
Leiam o artigo até ao fim, mas destaco este parágrafo.

"Se do ponto de vista de político esta pode ser apenas uma questão orçamental, a
nível operacional esta decisão pode ter algumas implicações. As aeronaves a alienar
possuem um potencial expectável de aproximadamente 5000 horas de voo, o que se pode
traduzir num total acumulado de 50000 horas de voo. Desta forma, e tendo por base os
valores das horas de voo atribuídas ao Sistema de Armas F-16MLU actualmente, isto pode
traduzir-se numa redução de dez anos de operação. Este valor pode ser melhor explicado se
consideramos que de um total de 40 aeronaves inicialmente prevista, uma redução em 25%
do total da força, certamente terá implicações ainda não totalmente mitigadas


Por este artigo se vê que na FAP só se pensa em F-35A.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12426/1/TII_CAP%20PAULO%20SANTOS.pdf


Cumprimentos,


 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1263 em: Maio 13, 2017, 05:44:09 pm »
Leiam o artigo até ao fim, mas destaco este parágrafo.

"Se do ponto de vista de político esta pode ser apenas uma questão orçamental, a
nível operacional esta decisão pode ter algumas implicações. As aeronaves a alienar
possuem um potencial expectável de aproximadamente 5000 horas de voo, o que se pode
traduzir num total acumulado de 50000 horas de voo. Desta forma, e tendo por base os
valores das horas de voo atribuídas ao Sistema de Armas F-16MLU actualmente, isto pode
traduzir-se numa redução de dez anos de operação. Este valor pode ser melhor explicado se
consideramos que de um total de 40 aeronaves inicialmente prevista, uma redução em 25%
do total da força, certamente terá implicações ainda não totalmente mitigadas


Por este artigo se vê que na FAP só se pensa em F-35A.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12426/1/TII_CAP%20PAULO%20SANTOS.pdf


Cumprimentos,

Este ensaio já tem uns aninhos e é sobejamente conhecido.  ;)

Ninguém aqui disse que a FAP não pense no futuro a vir adquirir o F-35A. Só que em 7/8 anos as circunstâncias mudaram substancialmente: austeridade, aumento do custo por unidade do F-35A Lightning II, inexistência da versão F-16V Viper por exemplo, etc, etc. É preciso ver que em alguns países onde o Lightning II já opera se nota que o aparelho em si não será um substituto de todos os meios de combate aéreo existentes, mas antes um complemento. Ainda na semana passada na Aviation Week, e depois na AirForces Monthly, isso é referido: o F-35 é uma excelente aeronave, tem capacidades quase ímpares, porém sozinho não consegue cumprir o leque de missões que a Lockheed Martin tentou propagandear.

É por essas e por outras que a USAF irá manter o F-16 modernizado até 2048, que Israel irá utilizar os seus Adir em conjunto com os F-16I e sempre escoltados pelos F-15, que a Austrália manterá os Super Hornet, e por aí fora. Há uns tempos atrás brinquei ao dizer que talvez a melhor designação para o aparelho fosse A-35 ao invés de F-35; pode ter capacidades extraordinárias a nível de sensores, mas é extremamente limitado a nível de carga ofensiva, só melhorando se sacrificar a sua capacidade furtiva e mesmo assim igualmente às custas de um menor desempenho.

Para Portugal, escolher o F-35 como faz tudo é precipitado já que nenhum de nós está a ver a Força Aérea nos tempos mais próximos a operar mais do que um tipo de avião de combate. A Noruega, Holanda e Dinamarca escolheram-no para substituto dos seus F-16 e também não se espera que venham a adquirir mais qualquer caça que faça parceria com o Lightning II. Quando compraram o F-16 para fazer descansar os velhinhos Starfighter, cada um destes países possuía mais aviões de combate a seu serviço como o Mirage V, o F-5A, o Draken, etc. E o que se viu mais tarde? Que o na altura imaturo F-16 amadureceu e passou a ser muito mais do que um aparelho que levava canhão, Sidewinders e bombas não inteligentes. E estou certo que é isso que se passará com o F-35A.

Por isso acho que a FAP, a optar por modernizar a frota para a versão F-16V, tomou um passo acertado e decerto muito bem ponderado e reflectido. É verdade que a nossa frota, por ser a maior parte dela mais nova que a das congéneres europeias da EPAF, possui um potencial de exploração ainda significativo, e o SLEP do Viper acrescentará mais tempo de vida a essas células. E entretanto o F-35 crescerá, será possível saber com maiores certezas quais as suas virtudes e limitações, e quando tiver de ser dado o passo para retirar definitivamente o Fighting Falcon dos céus portugueses será mais fácil decidir que aeronave de 5ª geração escolher. E pode ser também que o clima económico-político seja bem diferente nessa altura.  ;)
« Última modificação: Maio 13, 2017, 07:12:59 pm por Charlie Jaguar »
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1264 em: Maio 13, 2017, 09:09:47 pm »
Leiam o artigo até ao fim, mas destaco este parágrafo.

"Se do ponto de vista de político esta pode ser apenas uma questão orçamental, a
nível operacional esta decisão pode ter algumas implicações. As aeronaves a alienar
possuem um potencial expectável de aproximadamente 5000 horas de voo, o que se pode
traduzir num total acumulado de 50000 horas de voo. Desta forma, e tendo por base os
valores das horas de voo atribuídas ao Sistema de Armas F-16MLU actualmente, isto pode
traduzir-se numa redução de dez anos de operação. Este valor pode ser melhor explicado se
consideramos que de um total de 40 aeronaves inicialmente prevista, uma redução em 25%
do total da força, certamente terá implicações ainda não totalmente mitigadas


Por este artigo se vê que na FAP só se pensa em F-35A.


https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/12426/1/TII_CAP%20PAULO%20SANTOS.pdf


Cumprimentos,

Este ensaio já tem uns aninhos e é sobejamente conhecido.  ;)

Ninguém aqui disse que a FAP não pense no futuro a vir adquirir o F-35A. Só que em 7/8 anos as circunstâncias mudaram substancialmente: austeridade, aumento do custo por unidade do F-35A Lightning II, inexistência da versão F-16V Viper por exemplo, etc, etc. É preciso ver que em alguns países onde o Lightning II já opera se nota que o aparelho em si não será um substituto de todos os meios de combate aéreo existentes, mas antes um complemento. Ainda na semana passada na Aviation Week, e depois na AirForces Monthly, isso é referido: o F-35 é uma excelente aeronave, tem capacidades quase ímpares, porém sozinho não consegue cumprir o leque de missões que a Lockheed Martin tentou propagandear.

É por essas e por outras que a USAF irá manter o F-16 modernizado até 2048, que Israel irá utilizar os seus Adir em conjunto com os F-16I e sempre escoltados pelos F-15, que a Austrália manterá os Super Hornet, e por aí fora. Há uns tempos atrás brinquei ao dizer que talvez a melhor designação para o aparelho fosse A-35 ao invés de F-35; pode ter capacidades extraordinárias a nível de sensores, mas é extremamente limitado a nível de carga ofensiva, só melhorando se sacrificar a sua capacidade furtiva e mesmo assim igualmente às custas de um menor desempenho.

Para Portugal, escolher o F-35 como faz tudo é precipitado já que nenhum de nós está a ver a Força Aérea nos tempos mais próximos a operar mais do que um tipo de avião de combate. A Noruega, Holanda e Dinamarca escolheram-no para substituto dos seus F-16 e também não se espera que venham a adquirir mais qualquer caça que faça parceria com o Lightning II. Quando compraram o F-16 para fazer descansar os velhinhos Starfighter, cada um destes países possuía mais aviões de combate a seu serviço como o Mirage V, o F-5A, o Draken, etc. E o que se viu mais tarde? Que o na altura imaturo F-16 amadureceu e passou a ser muito mais do que um aparelho que levava canhão, Sidewinders e bombas não inteligentes. E estou certo que é isso que se passará com o F-35A.

Por isso acho que a FAP, a optar por modernizar a frota para a versão F-16V, tomou um passo acertado e decerto muito bem ponderado e reflectido. É verdade que a nossa frota, por ser a maior parte dela mais nova que a das congéneres europeias da EPAF, possui um potencial de exploração ainda significativo, e o SLEP do Viper acrescentará mais tempo de vida a essas células. E entretanto o F-35 crescerá, será possível saber com maiores certezas quais as suas virtudes e limitações, e quando tiver de ser dado o passo para retirar definitivamente o Fighting Falcon dos céus portugueses será mais fácil decidir que aeronave de 5ª geração escolher. E pode ser também que o clima económico-político seja bem diferente nessa altura.  ;)

A verdade é que em relação aos principais aliados iremos continuar desfazados, 1 geração, mesmo que se modernizem 30 F-16, para a versão "V", iremos estar a fazer o upgrade a aeronaves que já consumiram boa parte da sua vida útil, e como descreve a citação que coloquei em cima, o facto de termos vendido 10 aeronaves não ajuda muito.

Quanto as outras nações, o caso Israelita.. Tem muito que se lhe diga, poderá ser por ser uma aeronave nova na estrutura da IDF, (pensando que se fizessem um ataque ao Irão, iriam concerteza só usar aeronaves stealth).

Quanto aos Australianos, compraram o F-18E, para terem uma solução de recurso até o F-35 estar completamente operacional ( mais de 100 unidades), como é obvio não se vão desfazer dos super hornet, comprados de novo, ainda para mais tendo a versão de EW.

Quanto á USAF, é normal usar aviões de 2º linha, nas unidades secundárias da ANG, sempre foi e será assim.

Basta ver que no Red Flag 2017-1, o score dos F-35 contra F-16 foi de 20:1 (nada mau para uma aeronave que supostamente não tem um bom desempenho ar ar).


Cumprimentos
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1265 em: Maio 13, 2017, 09:57:59 pm »
Basta ver que no Red Flag 2017-1, o score dos F-35 contra F-16 foi de 20:1 (nada mau para uma aeronave que supostamente não tem um bom desempenho ar ar).

Mais precisamente 145 aviões abatidos para 7 perdidos, o que dá a tal margem de 20:1. Também os Marines afirmaram que os F-35B conseguiram recentemente um kill ratio de 24:0, e que um Esquadrão Agressor da USAF equipado com F-16 foi despachado pelos F-35A de Hill por 15:1. Se fôssemos por aí e escalpelizar todos os números tínhamos de analisar N factores e nunca mais daqui saíamos. Além de que boa propaganda ajuda a vender. ;)





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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1266 em: Maio 17, 2017, 12:47:40 pm »
On/off-topic, achei curiosa a parte final deste texto.

Citar
First Flight of Gripen E Will Reveal True Cost of Fighter Development
(Source: Defense-Aerospace.com; posted May 11, 2017)

By Giovanni de Briganti

PARIS and LINKOPING, Sweden --- The next-generation variant of Sweden’s Gripen fighter is due to make its maiden flight sometime during the next month, between the first anniversary of its official roll-out on May 18 and the June 19 opening of the Paris Air Show. Whenever it happens, this flight will mark the appearance of a fighter that Saab defines as fifth-generation, but that it says was developed for less than 2 billion euros – just about half the $4 billion cost of the Lockheed Martin F-35’s Block 4 software.

 Whether or not that figure remains valid – and it probably won’t, given the way the program has evolved – the difference in development costs is huge, even taking into account Lockheed’s exorbitant pricing policy on the entire F-35 program, whose R&D phase has doubled in price to over $50 billion.

Small Is Beautiful?

 The story of the Gripen E is not so much the story of an aircraft as the story of how a comparatively small, family-managed company set out to “break the cost curve” and how it succeeded in doing in less than one decade what the world’s biggest defense contractor has failed to do in two. And that story is compelling – although perhaps not as much as Saab will have you believe – because it explains how a country of fewer than 10 million people has managed to develop several generations of combat aircraft on its own, while much bigger and richer European powers like Germany, the United Kingdom and Italy have given up and instead opted for international cooperation.

 In fact, it is remarkable that today France and Sweden are the only European countries still capable of developing an entire combat aircraft; that in both cases their know-how rests with relatively small but diversified family companies, and that these companies share the ingrained belief that their survival depends on efficiency, and on their ability to meet customer requirements at an affordable cost. This translates into a counter-intuitive management approach where bureaucracy is kept at a minimum, and where accountability is accompanied by much more devolved decision-making than is normal in high-tech engineering companies.

The similarities end there, however, because Gripen E is a lightweight, single-engined fighter derived from an existing aircraft, and therefore required substantially less development than other fighters. It is comparable, in many regards although not in cost, to the latest variants of the Lockheed F-16, such as the F-16V Viper being marketed to India.

http://www.defense-aerospace.com/articles-view/feature/5/183525/first-flight-of-gripen-e-will-reveal-true-cost-of-fighter-development.html
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1267 em: Maio 18, 2017, 06:41:05 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1268 em: Maio 18, 2017, 10:30:20 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1269 em: Maio 19, 2017, 02:46:45 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Se o relatório entregue à comissão parlamentar de Defesa recomenda fortemente a opção pelo upgrade da nossa frota de 30 aparelhos para o padrão F-16V Viper porque os Fighting Falcon nacionais ainda possuem um largo potencial de exploração, e como tal o passo de adquirir um caça de 5ª geração é considerado prematuro para além de oneroso, sabe de alguma coisa que nós não saibamos? É que se forem chover picaretas tenho de ir comprar um guarda-chuva de ferro.  ::)

As tais 10 ou 15 aeronaves que costuma apregoar até poderão vir, só que não para já.

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1270 em: Maio 19, 2017, 03:30:07 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52

Esse plano não são dois tipos de aviões, são 3, porque um F-16 block 15 e um Block 50, vão ter sempre algum componente diferente, não interessa a modernização, nunca vão ficar 100% iguais. Acho que ter "mais um" F-16 é desnecessário (se fosse 10/12 já seria diferente), o que a FAP faz com 20 F-16, também faz com 19. Esse avião iria dar problemas, à primeira que avariasse algo em que ele seja diferente dos outros ia encostar, não poderia canibalizar essa peça dos outros F-16, e o mais certo é ele passar a perder (no que fosse comum) peças para os outros 19.
« Última modificação: Maio 19, 2017, 03:35:31 pm por Lightning »
 

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1271 em: Maio 19, 2017, 06:11:23 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

Cumprimentos

Então na altura que se compraram 2 submarinos  por quase 1000 milhões(fora o resto que não sabemos) também v.exma achou que era uma utopia..... ou então tiveram que cavar bem fundo com a picareta, porque de facto eles vieram....
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Se o relatório entregue à comissão parlamentar de Defesa recomenda fortemente a opção pelo upgrade da nossa frota de 30 aparelhos para o padrão F-16V Viper porque os Fighting Falcon nacionais ainda possuem um largo potencial de exploração, e como tal o passo de adquirir um caça de 5ª geração é considerado prematuro para além de oneroso, sabe de alguma coisa que nós não saibamos? É que se forem chover picaretas tenho de ir comprar um guarda-chuva de ferro.  ::)

As tais 10 ou 15 aeronaves que costuma apregoar até poderão vir, só que não para já.

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

Cumprimentos

 :toto:





Por acaso leu em algum sitio no meu texto que a compra de F-35  era para já??? Alguns de vocês, dão umas no cravo e outras na ferradura, ora entrámos  tarde de demais no programa F-16(e de facto entràmos) ora a compra de F-35 é, e passo a citar "prematura  e oneroso".... vá-se lá entender!!
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1272 em: Maio 19, 2017, 07:55:41 pm »
Por acaso leu em algum sitio no meu texto que a compra de F-35  era para já??? Alguns de vocês, dão umas no cravo e outras na ferradura, ora entrámos  tarde de demais no programa F-16(e de facto entràmos) ora a compra de F-35 é, e passo a citar "prematura  e oneroso".... vá-se lá entender!!

Essa de dar uma no cravo e outra na ferradura não entendi, ou se calhar não é para entender. E o "prematuro e oneroso" não são palavras minhas, são palavras que constam no relatório elaborado pela Força Aérea Portuguesa e Ministério da Defesa entregue à Comissão Parlamentar de Defesa, basta ler as transcrições nos vários órgãos de comunicação social que o reproduziram.

Não é a minha ou a sua vontade que estão aqui em causa e que influenciarão a escolha do substituto dos F-16 MLU. Estamos a recuperar lentamente de um longo e difícil período de austeridade, devagarinho algumas aquisições militares começam a avançar mesmo que por valores absurdamente modestos, e a compra de uma aeronave como o F-35 a curto/médio prazo é pura e simplesmente impossível.

A sua sugestão de comprar 2 aeronaves por ano, a 85M€ cada fora todo o suporte logístico, motores, armamento, etc, será incomportável até a nossa economia estar em pé. A Defesa já não é uma prioridade para a nossa classe política, imagine-se então se aparecessem números desses em breve... aí é que se assustavam de vez! E se fôssemos estar a falar do negócio dos submarinos nunca mais saímos daqui.

Os nossos 30 aparelhos, 19 do PA 1 e 11 do PA 2 já com o Falcon Star, são perfeitamente capazes para receber o upgrade interno e estrutural para F-16V. Isso torná-los-á virtualmente em caças de geração 4.5, com interoperabilidade comprovada com aparelhos de 5ª geração. Depois deles o passo para um possível F-35A será menor, e por essa altura também se espera que o novo caça da Lockheed Martin esteja mais em conta. Daí que ache as conclusões patentes no relatório como bastante lúcidas.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1273 em: Maio 19, 2017, 09:01:12 pm »
E se os transformarem em caças autónomos, como a USAF está a testar com grande sucesso os seus F-16, então acabam-se os problemas da falta de pilav's  ;D
Talent de ne rien faire
 

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mafets

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Re: Substituiçao dos F-16's
« Responder #1274 em: Maio 19, 2017, 10:24:31 pm »
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

Cumprimentos

Então na altura que se compraram 2 submarinos  por quase 1000 milhões(fora o resto que não sabemos) também v.exma achou que era uma utopia..... ou então tiveram que cavar bem fundo com a picareta, porque de facto eles vieram....
E porque não a Fap operar dois aviões distintos.... pelo menos durante uma dezena de anos...
Na minha opinião, não precisávamos de fazer o upgrade para a versão "V" aos 30 F-16, fazíamos apenas aos 19 do PAI, e comprávamos mais um usado á USAF já na versão bloco 50/52 e ficávamos com 20 aeronaves versão "V" para defesa aérea/ interdição e policiamento, alocadas aos Falcões, até porque são aeronaves mais recentes, e por isso com um SLEP em cima duravam mais 10/15 anos....os restantes 11 F-16 tentávamos vende-los a um qualquer país dos bálticos ou do leste da Europa enquanto houver interesse neste tipo de aeronaves, sempre poupávamos algum e até poderíamos fazer dinheiro para alocar á própria modernização.

Ao mesmo tempo, e porque tenho a certeza que vamos ter F-35A, nem que chovam picaretas, começávamos a entrar no programa F-35 á razão de compra de 2 aeronaves por ano até um máximo de 10/12 aviões, salvo erro o mínimo para se formar uma esquadra, até porque não precisaríamos de mais, somos um país de 2º linha na Nato no que respeita a ataque num eventual conflito, ficando assim a Fap na vanguarda tecnológica da aviação de combate, penso que comprando 2 F-35 Por ano não é uma utopia para as nossa finanças, até porque, como sabem, existe a obrigatoriedade de gastarmos 2% do nosso PIB com as forças armadas.... bem sei que existem outras necessidades, principalmente na Marinha, mas o que e certo é neste momento estamos já a voar com células de f-16 com 33 anos...

Se o relatório entregue à comissão parlamentar de Defesa recomenda fortemente a opção pelo upgrade da nossa frota de 30 aparelhos para o padrão F-16V Viper porque os Fighting Falcon nacionais ainda possuem um largo potencial de exploração, e como tal o passo de adquirir um caça de 5ª geração é considerado prematuro para além de oneroso, sabe de alguma coisa que nós não saibamos? É que se forem chover picaretas tenho de ir comprar um guarda-chuva de ferro.  ::)

As tais 10 ou 15 aeronaves que costuma apregoar até poderão vir, só que não para já.

Duas aeronaves por ano dá 160 milhões anuais. Recordo v.exma que os programas de aquisição militar atualmente lançados são o do helicóptero ligeiro (20 milhões), do abastecedor (20 milhões), e dos blindados 4x4 (40 milhões), o que dá 80 milhões. Ou seja, meta lá as suas picaretas a cavar que pode ser que achem petróleo, para ter dinheiro para mais que um F35 anual... ;D :P

Cumprimentos

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Por acaso leu em algum sitio no meu texto que a compra de F-35  era para já??? Alguns de vocês, dão umas no cravo e outras na ferradura, ora entrámos  tarde de demais no programa F-16(e de facto entràmos) ora a compra de F-35 é, e passo a citar "prematura  e oneroso".... vá-se lá entender!!
Se v.exma usar a picareta e cavar bem fundo, vê que na altura dos submarinos, assinavam-se contratos para adquirir Ec635, Merlim, Nh90, A400, C295, etc. Está a ver nos últimos 10 anos algum contrato assinado em valores próximos sequer desses (recordo-lhe que o mais baixo era os Ec635 na ordem se não estou em erro dos 65 milhões) ?

E se em vez da picareta usar uma enxada para cavar melhor e ver o que deu o "temos de ter helis no exercito e A400 na FAP", com uma factura na ordem dos 200 milhões de euros, e com quantos em serviço? Como pode ver os devaneios de uns pagam outros, com pelo menos os submarinos a servir e bem Portugal, ou será o caro Ferreira mais um dos que acha utilidade nos F35 e futilidade nos U209PN?

Mas já que puxou o assunto da Marinha, talvez "picaretasse" um pouco mais, veria o "excelente" resultado, do "temos que ter NPOs, LFC e NAVPOL made in Portugal", com uma factura na ordem dos 400 milhões de euros, fora as ajudas aos ENVC, em que como resultado temos 2 NPO em serviço, mais dois em construção e o resto nem vê-los. Mais uma vez paga o contribuinte e material chapéu (um NPO custa por aí uns 40 milhões, existem LPDs a 50 milhões e LFC, bem equipadas 12 milhões, faça as contas quantas podíamos ter e quantos temos na realidade).

O problema como já deve ter percebido, não é vir a ter F35s ou qualquer outro equipamento valoroso, mas sim se não será mais uma factura para o contribuinte com resultado zero (pelo menos submarinos e F16, fosse tarde ou cedo, são operados, mantidos e modernizados). Só a soma dos devaneios desde os tempos das vacas gordas, somam mais de 1000 milhões deitados à rua, com meia dúzia de material realmente capaz e o resto intenções que em contratos por cumprir e cancelados retiraram estas verbas à defesa (fora as ajudas de custo a gabinetes de advogados que nos processos e cancelamentos representaram o país). Espero que não venhamos a ter mais outros. E já agora, como F16 é até 2048, esperemos que até lá os "americas" liberem o F22 para exportação, que com muito menos publicidade e problemas vai fazendo muito bem o seu trabalho (e ironias à parte, recorda-se do passo que foi passar de Fiat G91 para A7P, com quantos acidentes e situações onerosas tivemos de lidar? É por isso que sempre defendi que a melhor opção tinha sido o A4 ou o F5A, aos quais depois faziam-se uns upgrades e tinham durado até ao virar do século)  ;D ;) .


Saudações

« Última modificação: Maio 19, 2017, 10:35:55 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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