Vamos lá ver se nos entendemos.
A imagem e capacidades dos comandos (logo da participação portuguesa no afeganistão) foi posta em causa por alguém alheio a este fórum - embora alguns participantes os tenham logo apelidado de "pouco profissionais", como uma leitura atenta comprova.
A notícia vem confirmar o bom trabalho que CMD e Força Aérea fizeram/estão a fazer no TO.
A ironia é precisamente essa - as nossas forças destacadas não estão a fazer um trabalho 'incompetente', bem pelo contrário conforme comprova a notícia.
Por isso é que a palavra incompetência vai entre ' '.
IRONIA: do Lat. ironia < Gr. eironía, s. f., figura de retórica que exprime o contrário do que as palavras significam e que serve para depreciar ou engrandecer.
Mas já agora, fala-se de comandos em mais partes do texto - que é sobre a participação portuguesa no TO de Cabul, logo, CMD e Força Aérea:
"O tenente-coronel comando Luís Moreira, um dos responsáveis pela tropa portuguesa junto da força da NATO no Afeganistão (ISAF, sigla em inglês) no segundo semestre de 2005, confirma aquela afirmação. E junta outros argumentos: "Nós cumpríamos e o comando da ISAF sabia que havia outras unidades que não o faziam." A própria formatura também ajudava a formar a opinião externa: "Todas as quartas-feiras havia o içar da bandeira, que os outros não faziam. Dava visibilidade [ao País], mas era também um sinal de disciplina" constante - "apesar de se estar em campanha."
"Para se ter uma ideia do grau de violência existente, Luís Moreira lembra o "período muito complicado" que se viveu entre Outubro e meados de Dezembro de 2005: a bandeira no quartel-general de Camp Wharehouse (também em Cabul) esteve sempre a meia-haste. "Os alemães queriam [deslocar-se só] com a protecção dos soldados portugueses e não dos efectivos do batalhão alemão que também lá estava estacionado", adianta. Não por acaso, observa ainda, o general italiano Mauro Del Vecchio "escolheu a companhia portuguesa" para a cerimónia da sua despedida como comandante da ISAF. "
"Porquê? Fontes dos Comandos dão outro exemplo: "O guia norueguês que nos ia mostrar a nova zona de operação [onde substituíam uma unidade norueguesa] perdeu-se logo ao fim de alguns minutos. E quando, nas patrulhas apeadas, falávamos com os locais, diziam-nos que não viam viaturas militares há semanas."