Grupo de Intervenção e Segurança Prisional

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Camuflage

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #75 em: Fevereiro 23, 2011, 08:04:03 pm »
Acho que exageraram com o uso do taser, uma vez que o recluso estava a colaborar. Um dia destes apanham um de vós a sair de um bar e como beberam, parte-se também do principio que podem estar violentos e dão-vos uma descarga eléctrica, depois quero ver se também acham piada. Não se pode meter toda a gente no mesmo saco e a actuação deve ser de acordo com o que for motivado na altura.
 

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raphael

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #76 em: Fevereiro 24, 2011, 11:58:01 am »
Citação de: "Camuflage"
Acho que exageraram com o uso do taser, uma vez que o recluso estava a colaborar. Um dia destes apanham um de vós a sair de um bar e como beberam, parte-se também do principio que podem estar violentos e dão-vos uma descarga eléctrica, depois quero ver se também acham piada. Não se pode meter toda a gente no mesmo saco e a actuação deve ser de acordo com o que for motivado na altura.

Atenção ver o contexto...o GISP actua dentro dos estabelecimentos prisionais e no exterior na segurança a detidos...não te vão "apanhar a sair de um bar"!
Todos os elementos das forças de segurança e outros, que usem taser de filamentos é -lhes ministrado um curso onde também eles levam uma bela duma descarga para também sentirem a degradação que isso causa bem como a utilidade e eficácia do dispositivo.
Neste caso concreto, o individuo estava a conspurcar um espaço compartilhado com outros presos, basicamente estava a passar-se de estar lá dentro. Mas já agora, qual o crime pelo qual o mesmo foi preso? pode-se especular mas não há necessidade.
A actuação foi, para mim, correcta. Porque se fossem com pedagogia ele repetia ou agravava a situação e depois quem limpava? Para estar detido não será nenhum santinho, não é de certeza o jovem cumpridor da lei que sai dum bar com uns copos a mais!
E a deputada do BE que foi logo para o parlamento criticar a actuação do pessoal do GISP, convidavam-na a ir ao local passavam-lhe um balde, uma esfregona e uma escova e diziam-lhe: faça favor minha cara limpe aí a porcaria que o coitadinho fez!
Já na cartada lúdica sempre me disseram: "Quem está de fora não racha lenha!" e com esta me calo, porque está não é a minha quinta. Ressalvo só que exprimi somente a minha opinião!  :twisted:
Um abraço
Raphael
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LuisC

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #77 em: Fevereiro 25, 2011, 12:27:41 am »
A única anormalidade que consigo descortinar em tudo isto prende-se com o facto de o vídeo ter sido colocado na “praça pública”.

Ao que tudo indica, o indivíduo agredia os guardas prisionais, o que terá motivado o recurso a elementos do GISP…e note-se... equipados com escudo, capacete e toda a restante indumentária...o menino deve ser "fresquinho".

Houve um pormenor nessa indumentária que me deixou curioso…alguém sabe a razão pela qual o escudo de protecção que é empunhado pelos agentes do GISP ter estampada a imagem do Hulk?
 

Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #78 em: Março 02, 2011, 11:17:24 pm »
Citação de: "LuisC"
A única anormalidade que consigo descortinar em tudo isto prende-se com o facto de o vídeo ter sido colocado na “praça pública”.

Ao que tudo indica, o indivíduo agredia os guardas prisionais, o que terá motivado o recurso a elementos do GISP…e note-se... equipados com escudo, capacete e toda a restante indumentária...o menino deve ser "fresquinho".

Houve um pormenor nessa indumentária que me deixou curioso…alguém sabe a razão pela qual o escudo de protecção que é empunhado pelos agentes do GISP ter estampada a imagem do Hulk?

- Assino por baixo, só se perderam as que cairam no chão.

- Então o individuo gabava-se que o sistema não estava à altura dele, defecava na cela, atirava fezes e agredia guardas e enfermeiros e na volta ainda há gente com pena de uma peça deste calibre, é só Marinhos Pintos.

- Para além disso diversos exames psicologicos provaram que estava de perfeita saude mental.

- Devia era ter levado umas valentes bastonadas, levou com oTaser, e depois.

- O Marinho Pinto esse populista demagogo, não perdeu tempo em se mostar, isto demonstra o estado a ques este pais chegou, o que é que o bastonário da ordem dos advogados tem que vir meter o nariz nisto? Nada.

- Por fim, penso que os Serviços Prisionais deviam descobrir quem foi o individuo responsável pela fuga, porque o grave nesta situação, é como é que uma filmagem destas vai bater ao jornal Publico.
"Sei muito bem o que quero e para onde vou."

Oliveira Salazar, em 27 de Abril de 1928.

http://www.oliveirasalazar.org/

Cumprimentos ao fórum.
 

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tyr

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #79 em: Março 03, 2011, 01:20:40 am »
este assunto é uma palhaçada, pois quando vêm dizer que o taser só pode ser usado após as opções de uso de gás pimenta e força física ter sido esgotadas, é uma besta a vários níveis.

primeiro a nível humano, pois se:
    usarmos a força física, o individuo ficara com mazelas por vários dias e possivelmente um ou outro dos elementos da equipe do GISP poderiam ter algum tipo de ferimento;
    usarmos o uso de gás pimenta não imobiliza individuo, mas ao invés disso provocando dor nas vias respiratórias e vista e simultaneamente obrigando o a fechar os olhos (o individuo não fica imobilizado e existem indivíduos que neste estado ao invés de ficarem quietos, gesticulam violentamente, podendo se aleijar a eles próprios ou os que de eles se aproxime) e a dor inflingida pelo gás dura vários minutos, existindo o risco de resíduos do gás permanecerem na cela;
    usarmos o Taser a dor é momentânea dissipando se imediatamente após o fim do impulso elétrico, tendo como único risco para indivíduos minimamente saudáveis o de se aleijarem na queda e a unica mazela os dois ganchos que se cravam na pele (tipo duas seringas curtas) e incentivando o individuo a cooperar para não levar outra descarga.
 
(eu posso falar à vontade, pois já estou farto de levar porrada, já levei com gás  CN, CS, pimenta e também já levei com descargas de taser)

Depois temos o nivel operacional, pois eu como comandante de homens só enviaria os meus homens aproximarem se de um preso pouco cooperante (o ele tomar a posição que foi mandado não significa cooperação, significa sim não querer levar porrada na altura da abertura da cela) que poderia voltar se para a violência assim que tivesse um dos guardas no alcance dele, se não tivesse nenhuma opção, pois numa situação destas a integridade dos agentes sobrepõe se à do criminoso cadastrado e condenado.

Depois temos o nivel, o gajo é um criminoso condenado que não coopera e agride os guardas.


Finalmente o nível, mundo real, ou seja, as unicas pessoas que possam ficar chocadas com isto, são as que vivem em bolhas douradas ou então vivem no planeta demagogia, teorias ou politiquice, (e ainda existem os que vivem no planeta, coitadinho do assassino, violador e ladrão e maldito policia mal pago para o trabalho que faz que tem que levar constantemente com a escoria da sociedade) pois quem vive no planeta terra compreende e apoia a intervenção do GISP.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Maia

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #80 em: Março 03, 2011, 07:58:01 pm »
Caro, Veterano 969 e Ceska Zobrovski

Tenho uma duvida que vocês talvez me possam ajudar que é a seguinte, quando terminr o curso de guarda prisional, seremos guardas provisórios durante 1 (um) ano. Esse ano de guarda provisório ja conta para eventualmente concorrer ao GISP ou teremos que ter  1 (um) ano de guarda provisório e mais 2 (dois) como guarda prisional?

Quando foi o último concurso para o GISP e para quando será o próximo?

Um abraço, Maia
 

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militar03

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #81 em: Março 04, 2011, 01:23:16 pm »
eu por acaso sou contra o uso do taser seja em que condições sejam, porque a sua utilização tém imensas variaveis....e como já alguem aqui disse, uma pessoa minimamente saudavel aguenta com uma descarga.....a questão é quem avalia se a pessoa é saudavel ou não, os policias não são médicos...

no caso do preso que pesava uns 140kilos, não considero que fosse muito saudavel.
pondo esta variável na equação, se o choque produzido no preso, se desse um colapso cardiaco,ou mesmo a queda de 140 kilos no chão e provocar traumatismos.... a acção do gisp mesmo involuntaria tinha a consequência de uma morte estúpida..


p.s eu aqui não estou a criticar nem a defender ninguem, mas acho estranho que se se usem taser´s nas diverças forças no mundo, sem os médicos terem resultados concretos sobre as consequência dos mesmos.

p.s basta pesquisar um pouco e ver quantas mortes estão relacionadas com um taser...... algumas, para não dizer mais nada
 

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LuisC

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #82 em: Março 04, 2011, 10:36:31 pm »
E será que outras formas de imobilizar um indivíduo não poderão também provocar a morte?
 

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tyr

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #83 em: Março 05, 2011, 01:26:51 pm »
a probabilidade de morte com tazer, por adultos que não tenham problemas cardíacos graves, ou muita pouca massa corporal (como por exemplo uma criança muito pequena), é ínfima.
a probabilidade de mazelas ou morte do individuo é muito mais alta no caso da utilização de força física.
e no caso do gás para alem dos riscos físicos em indivíduos que tenham reacção violenta, existe também o risco (mínimo) de asfixia.
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tyr

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #84 em: Março 05, 2011, 01:44:19 pm »
e a nível estatísticos, o tazer já salvou muitas vidas, em acções em que a única outra opção é a força letal (ou arriscar desnececariamente a integridade fisica de um agente da autoridade), o tazer dá uma opção menos letal.
e posso dar alguns exemplos (quase todos os que conheço são no estrangeiro), como os casos de resgate de reféns, ou o caso de agentes da policia que tiveram que enfrentar um meliante armado com arma branca, o o controlo de presos extremamente violentos e descontrolados.
o único problema do tazer é a sua utilização por alguns não como arma menos letal ou sistema de controlo de pessoas violentas, mas sim como objecto de tortura.
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militar03

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #85 em: Março 05, 2011, 05:44:25 pm »
já vi um video, de uma pessoa que levou 20 choques de taser !!!!!seguidos e acabou por morrer.....(deve ser a tortura que estás a falar) em contrapartida tambem já vi noticias de uma gravida que levou somente um choque e perdeu o bébe( a policia não sabia que ela estava gravida)....
por isso é que acho que o taser é uma arma, que se desconhece os seus efeitos e é preciso saber em quem estamos a dar choques.
eu se eu usar uma pistola, sei quais as consequências, sei que a probabilidade de matar é grande, se usar um cacete tambem sei que a pessoa é capaz de ficar amassada. agora no caso do taser é um desconhecimento geral da parte da pessoa que o usa, porque  não sabe como a outra pessoa vai reagir....nem tem acerteza do seu resultado.


p.s os caso que referi claro que foram nos u.s.a.
p.s outro caso que me chocou foi um homem que morreu num aeroporto no canada,o homem era surdo, e de costas não viu o os policias a chamarem-no,porque ele tinha passado uma zona proibida.....vai taser para cima de o homem,,,, resultado o homem além de surdo tinha problemas cardíacos.... consequência... morreu...no local...

é o que eu digo..... ou se usa algo não letal sem margem para duvidas, ou ficamos como estamos...porque matar alguém sem termos intenção para tal...acho que deve pesar na consiencia.
 

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #86 em: Março 05, 2011, 06:17:37 pm »
alguns casos de taser... na minha optica mal aplicados.mas gostava de ouvir opiniões,já que destes casos, sorte ou não ninguém morreu

http://www.youtube.com/watch?v=EmByfTKKUV4

http://www.youtube.com/watch?v=KWaCD6jIH5Q

esta chocou-me: 14 anos e epilética
http://www.youtube.com/watch?v=fizo-sOSE6o&feature=fvw

este uma mulher com 72 anos !!!!

http://www.youtube.com/watch?v=0Q7iGA_s ... re=related
 

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #87 em: Março 06, 2011, 12:06:17 pm »
as utilizações do tazer na maioria dos vídeos demonstrados são um pouco a demonstração do uso abusivo, de uma arma (pois é uma arma).

mas o caso da rapariga de 14 anos, não me chocou o ela ter ficado aleijada, pois numa fuga se ela caísse na altura da captura e batesse com a cabeça o resultado seria muito semelhante, mas a utilização do tazer com as informações que nos são dadas no video, parece ser declaradamente abusivo (mas só ouvimos uma versão da história, tipo correio da manhã).

no caso da velhota o agente tinha duas opções ou usava a força ou usava o tazer, não sei se a opção que tomou foi a melhor, pois não conheço o meio socio economico, leis ou risco para o agente (que não tinha parceiro) do sitio.

no primeiro vídeo, mim a utilização de tazer como instrumento de tortura, pois não havia nenhuma necessidade.

e no caso da mulher na esquadra, na minha óptica, também não seria a minha primeira opção (mas só vi o que esta no video, não sei os antecedentes)
« Última modificação: Março 06, 2011, 12:19:12 pm por tyr »
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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #88 em: Março 06, 2011, 12:16:53 pm »
E a questão, não é a utilização (para os padrões portugueses abusiva), de outros paises, com outras leis, com outros riscos para os agentes ou outros tipos de criminalidade.
mas sim a utilização do tazer em portugal por forças de intervenção (ia dizer anti terroristas, mas nem o GISP nem a COE da GNR o são) em cenários muito específicos.
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militar03

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Re: Grupo de Intervenção e Segurança Prisional
« Responder #89 em: Março 11, 2011, 01:16:38 pm »
----O último relatório do Comité Europeu de Prevenção da Tortura (CPT)de 23FEV11, avisa que o recurso a armas eléctricas “com o objectivo de obter obediência a uma ordem é inadmissível”.
Uma das imagens do caso de Paços de Ferreira (DR)

“Sérias reservas quanto à utilização de armas de descarga eléctricas em meio penitenciário” são manifestadas no relatório mais recente do Comité Europeu de Prevenção da Tortura e das Penas ou Tratamentos Desumanos ou Degradantes do Conselho da Europa (CPT). Neste relatório referente ao ano de 2009-2010, o Comité expressa a sua preocupação pela utilização abusiva destas armas eléctricas, particularmente nas cadeias dos países visitados, diz ao PÚBLICO Celso Manata, ex director dos Serviços Prisionais e membro português do CPT.

Face às imagens ontem divulgadas sobre a actuação do Grupo de Intervenção dos Serviços Prisionais em Paços de Ferreira, este órgão do Conselho da Europa poderá adoptar o procedimento habitual nestes casos: Fazer uma recomendação ao Estado português e propor a instauração de um processo disciplinar e de um processo crime aos polícias envolvidos nas agressões.

Neste caso concreto Manata explicou que está impedido de falar sobre situações relacionadas com o seu próprio país.

No referido relatório europeu os seus autores salientam que a utilização deste tipo de armas deve ser submetida aos princípios de necessidade, de subsidiariedade, de proporcionalidade e de precaução”, princípios que implicam que os funcionários que as usam devem “receber uma formação adequada à sua utilização”.

O CPT é claro ao afirmar que o uso das armas eléctricas se deve limitar “às situações em que existe um perigo real e imediato para a vida ou um risco evidente de ferimentos graves”. E nota: “O recurso a essas armas com o objectivo de obter obediência a uma ordem é inadmissível”.


Tavares

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