Guerra na Síria

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Re: Guerra na Síria
« Responder #75 em: Setembro 12, 2013, 05:36:22 pm »
Síria: mulheres de armas

Um batalhão só de mulheres
A Unidade de Defesa Feminina, ligada à Unidade de Defesa das Pessoas, braço armado do partido sírio Unidade Democrática, anunciou a formação do seu quarto batalhão, composto exclusivamente por mulheres.

Na luta pela democracia
Este braço armado feminino apelou às mulheres da região para que se unissem em defesa do território. Na base deste apelo está o receio do escalar da guerra na Síria. O objetivo deste batalhão é lutar por uma Síria democrática

Mulheres tomam a pulso a defesa do país
Este é o quarto batalhão feminino criado na Síria, composto essencialmente por mulheres curdas. As mulheres que agora treinam na vila de Qamishlo seguem as pisadas daquelas que ingressaram no primeiro batalhão, em março deste ano, e lutaram lado a lado com as forças da oposição em Alepo.

A guerra civil dentro da guerra civil
Além do conflito entre as forças da oposição e o regime sírio, as milícias curdas combatem também grupos da al-Qaeda que atuam no norte da Síria. Os curdos estão entre as maiores etnias sem Estado do mundo e representam atualmente 10% da população na Síria.

Lealdades divididas
O reclamado território curdo está dividido entre a Turquia, o Iraque, o Irão, Síria, Armênia e Azerbeijão. Com cerca de 500.000 km², o território curdo foi marcado pelas rebeliões em prol da criação de um Estado próprio, violentamente reprimidas pelos Governos dos vários países da região. Agora, as forças curdas da Síria juntam-se à oposição na luta contra Bashar al-Assad, e em prol da democracia na Síria

 :arrow: http://noticias.sapo.pt/fotos/siria-mul ... 7/#verfoto
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Edu

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Re: Guerra na Síria
« Responder #76 em: Setembro 12, 2013, 07:29:07 pm »
EUA já começaram a enviar armas e munições aos rebeldes sírios
PÚBLICO   12/09/2013 - 12:35

Citar
Ajuda norte-americana também inclui veículos militares, mas também ambulâncias e carros de bombeiros.

Os Estados Unidos começaram a fornecer armas e equipamentos técnicos aos rebeldes sírios, revela a edição desta quinta-feira do Washington Post.

Citando fontes americanas e sírias, o diário americano escreve que, nos últimos 15 dias, a CIA tem vindo a entregar carregamentos de ajuda material letal – armas ligeiras e munições - a partir de bases secretas na Turquia e na Jordânia. O jornal também escreve que o Departamento de Estado enviou veículos, equipamentos de comunicação sofisticados e kits médicos de combate.

Esta ajuda chega meses depois do Presidente Barack Obama ter anunciado que os EUA iriam aumentar a ajuda aos rebeldes sírios e num momento crucial no terreno de batalha, em que as forças de Bashar al-Assad tem vindo a somar importantes reconquistas de território.

O Washington Post cita responsáveis americanos que explicam que o objectivo deste importante reforço de assistência material é ajudar a reforçar a coesão entre os grupos armados da oposição síria.

Khaled Saleh, porta-voz da Coligação da Oposição Síria, disse que a ajuda de Washington é bem-vinda mas insuficiente para mudar a relação de forças no terreno. “Se compararmos aquilo que estamos a receber com o que Assad recebe do Irão e da Rússia, a verdade é que temos uma longa batalha pela frente.”

“É melhor que nada”, disse ao Washington Post um oficial da oposição síria sob anonimato, sublinhando que Washington continua relutante em entregar aos rebeldes aquilo de que eles mais precisam: baterias antiáereas e antitanque.

Para além do apoio militar que está a chegar essencialmente aos rebeldes que lutam sob o comando do general Salim Idriss – um militar de carreira que fala inglês fluentemente e que desertou do exército de Assad no ano passado –, oficiais americanos que operam a partir da Turquia também estão a trabalhar na promoção de líderes moderados nas cidades e vilas  nas áreas controladas por rebeldes.

Para contrariar a crescente influência de lideranças mais extremistas, a assistência norte-americana às comunidades civis traduz-se em formação em gestão municipal, mas também em camiões do lixo, ambulâncias e carros de bombeiros, entre outras coisas.

“Se virem carros de bombeiros ou ambulâncias novinhas em folha em sítios onde os homens da Jabhat al-Nusra [radicais extremistas ligados à Al-Qaeda que combatem as forças de Assad] estão a conquistar a confiança e o apoio das populações, acreditem que isso pode não ser uma coincidência”, disse ao jornal um oficial americano sob anonimato.

Isto é que devia ser verdadeiramente alvo de sanções internacionais.

Estão muito preocupado com os mortos dizem eles. Então que fazer: mandar mais armas.

Nada como enviar armas que matam pessoas para evitar que pessoas sejam mortas...

Já agora que refiram também já aqui as armas quimicas que os EUA tinham mandado anteriormente aos rebeldes.
 

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mafarrico

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Re: Guerra na Síria
« Responder #77 em: Setembro 12, 2013, 07:45:13 pm »
Tenha cuidado Edu. Agora está na lista dos teóricos da conspiração.

 :G-beer2:
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FoxTroop

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Re: Guerra na Síria
« Responder #78 em: Setembro 12, 2013, 08:30:16 pm »
Citação de: "mafarrico"
Tenha cuidado Edu. Agora está na lista dos teóricos da conspiração.

 :lol:  :G-beer2:

Os Russos deram a Obama & associados, uma oportunidade única de salvarem a face perante a gigantesca burrada que fizeram. Contudo quem manda são os "negócios" e a coisa está simplesmente em "pause".
Não deixa de ser estranho toda uma série de situações mas o "petas&tangas" afirma que há mais provas de que Assad ordenou o ataque de que o Holocausto aconteceu  :roll:  :roll:  e se ele disse é porque a FLAD disse e, se a FLAD disse é porque veio na Fox e, se veio na Fox, é porque é a mais pura e cristalina das verdades, apesar de se limitar a 4 paginas de "we strongly believe that"   :roll:
 

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mafarrico

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Re: Guerra na Síria
« Responder #79 em: Setembro 12, 2013, 08:42:29 pm »
FoxTroop

Eu sabia que podia contar consigo. Aquela dissertação do Papatango sobre as fontes foi ...não tenho palavras. Para a CIA o youtube serve como fonte.Tudo bem. Mas no youtube há videos que dizem que o mundo vai acabar em 2012 (teorias da conspiração). Devo confiar nesta fonte?
O que é que a gente há-de fazer? Ás vezes temos que aturar os papatangas que andam por ai.

força
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FoxTroop

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Re: Guerra na Síria
« Responder #80 em: Setembro 12, 2013, 10:02:40 pm »
A coisa não está a acalmar. Os russos continuam a mandar navios para a costa da Síria e em breve estarão 14 unidades navais da Armada Russa ao largo da Síria  :roll:  :)
 

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mafarrico

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Re: Guerra na Síria
« Responder #81 em: Setembro 12, 2013, 10:49:28 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Contudo quem manda são os "negócios" e a coisa está simplesmente em "pause".

Ninguém gosta de ser roubado e o Putin tem para "alimentar" muita gente influente que o mantem no poder. Ceder na Siria é o principio do fim.

Citação de: "FoxTroop"
estupidez cega dos seus actores politicos.

Completamente loucos. Vale tudo, não respeitam ninguém. Eles pensavam que o Putin ia ceder mais facilmente. Esta guerra não vai resolver nada. A América é a América. O que é que a Russia vai fazer na hora da verdade?
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Edu

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Re: Guerra na Síria
« Responder #82 em: Setembro 13, 2013, 12:38:17 am »
Então o Obama veio dizer ontem que ia adiar a acção militar na Siria para explorar a via diplomática.

http://www.publico.pt/mundo/noticia/obama-adia-accao-militar-na-siria-para-explorar-via-diplomatica-1605471

No entanto hoje vem se a saber que anda a enviar armamento para os rebeldes, realmente não há melhor maneira de por água na fervura do que meter armas nas mãos das pessoas.

Já parece aquela história do homem que matou o cunhado, que a determinada altura diz que manda dois tiros num portão do café só para alcamar os animos:



http://youtu.be/oUVSaO1iYpg?t=6m50s

Isto realmente eles lembram-se com cada uma.
 

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Lusitano89

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Re: Guerra na Síria
« Responder #83 em: Setembro 13, 2013, 09:40:21 pm »
França, Arábia Saudita, Emirados e Jordânia vão aumentar apoio aos rebeldes sírios


França, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Jordânia decidiram hoje aumentar o apoio aos rebeldes sírios, durante uma reunião em Paris. O Presidente francês, François Hollande, e os ministros dos Negócios Estrangeiros daqueles três Estados árabes argumentaram que se justifica manter a pressão sobre o Presidente sírio, Bashar al-Assad.

Esta pressão foi justificada com a necessidade de o “dissuadir a recorrer de novo a armas químicas e conseguir que inicie negociações para uma solução política”.

Através de um comunicado da Presidência francesa, os participantes divulgaram que “acordaram na necessidade de reforçar o apoio internacional à oposição democrática que lhe permita enfrentar os ataques do regime”.

Criticaram ainda as autoridades de Damasco por, devido ao que disseram ser a sua obstinação, estarem a favorecer os movimentos extremistas e a ameaçar “a segurança regional e internacional”. O Presidente francês e os ministros árabes asseguraram ainda que o seu objetivo é “uma Síria unida e livre, em que se respeitem a segurança e os direitos de todas as comunidades”.

Lusa
 

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mafarrico

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Re: Guerra na Síria
« Responder #84 em: Setembro 13, 2013, 10:28:11 pm »
Citação de: "FoxTroop"
Não deixa de ser estranho toda uma série de situações mas o "petas&tangas" afirma que há mais provas de que Assad ordenou o ataque de que o Holocausto aconteceu :roll: :roll: e se ele disse é porque a FLAD disse e, se a FLAD disse é porque veio na Fox e, se veio na Fox, é porque é a mais pura e cristalina das verdades, apesar de se limitar a 4 paginas de "we strongly believe that" :roll:

Basta usar o senso comum. Quais são as provas que os americanos têm para culpar o Assad? Acho que eles têm duas intercepções passadas por Israel. Também as tinham no Iraque e foi o que foi. Numa delas é um tipo do Hezbolah a dizer que o Assad não devia ter feito o ataque.Isto não prova nada.Outra é a de um general do regime em pânico logo após o ataque. Dizem os americanos que isto é sinal que não é claro donde vem as ordens. A meu ver isto só prova que o regime não sabia mesmo o que se estava a passar. Depois há os videos e a recolha de amostras. Mas a pergunta mantem-se. Who did it? Eles dizem que só o regime é que tem armas químicas. Isso é outra tanga.Querem fazer passar a imagem que os rebeldes são uns desgraçados. Toda a gente sabe quem é que os anda a armar e não é desde ontem. Já houve no conflito outros episódios de ataques quimicos. Os indicios apontam para o uso dos rebeldes. http://www.policymic.com/articles/61295/media-tells-us-that-syria-used-chemical-weapons-but-look-what-the-un-says
Quanto ao motivo para o do dia 21 de Agosto, os rebeldes esses sim tinham o motivo. Estão a perder a guerra e precisam de intervenção militar ocidental. E depois temos a media alternativa. E os relatos que vêm dai, alguns in loco dão conta do contrário, os rebeldes é que foram os responsáveis. Porque é que eles se recusam a mostrar o material que têm? Porque não querem ficar expostos ao ridiculo. Não têm material suficiente. É simples.Quem disse que eles não tinham aprendido com o Iraque?

Entretanto está para sair o relatóro da ONU. O Putin na sua inocência :evil:
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Re: Guerra na Síria
« Responder #85 em: Setembro 13, 2013, 10:57:55 pm »
http://www.mcclatchydc.com/2013/09/09/2 ... jOJlpH9W_R

Intercepts caught Assad rejecting requests to use chemical weapons, German paper says
By Matthew Schofield | McClatchy Foreign Staff

Posted on Monday, September 9, 2013

BERLIN — Syrian President Bashar Assad has repeatedly rejected requests from his field commanders for approval to use chemical weapons, according to a report this weekend in a German newspaper.

The report in Bild am Sonntag, which is a widely read and influential national Sunday newspaper, reported that the head of the German Foreign Intelligence agency, Gerhard Schindler, last week told a select group of German lawmakers that intercepted communications had convinced German intelligence officials that Assad did not order or approve what is believed to be a sarin gas attack on Aug. 21 that killed hundreds of people in Damascus’ eastern suburbs.

The Obama administration has blamed the attack on Assad. The evidence against Assad was described over the weekend as common sense by White House Chief of Staff Denis McDonough on CNN’s "State of the Union."

“The material was used in the eastern suburbs of Damascus that have been controlled by the opposition for some time,” he said. “It was delivered by rockets, rockets that we know the Assad regime has, and we have no indication that the opposition has.”

Russia has questioned that logic, announcing last week that in July it filed a 100-page long “technical and scientific” report on an alleged March 19 chemical weapons attack on a suburb of Aleppo that it says implicates rebel fighters.

A U.N. team dispatched to Syria to investigate the March 19 attack was sent to the scene of the Aug. 21 incident. The samples it collected are currently being analyzed in Europe at labs certified by the Organization for the Prohibition of Chemical Weapons, the international agency that monitors compliance with chemical weapons bans.

The German intelligence briefing to lawmakers described by Bild am Sonntag fits neither narrative precisely. The newspaper’s article said that on numerous occasions in recent months, the German intelligence ship named Oker, which is off the Syrian coast, has intercepted communications indicating that field officers have contacted the Syrian presidential palace seeking permission to use chemical weapons and have been turned down.

The article added that German intelligence does not believe Assad sanctioned the alleged attack on August 21.

Last week, the German newsmagazine Der Spiegel, also citing a briefing for German legislators, said that the Oker had intercepted a phone call between a commander from the Lebanese militant group Hezbollah and an official at an unidentified Iranian embassy saying that Assad had ordered the Aug. 21 chemical attack out of anger. The Hezbollah commander called the attack a “huge mistake,” Der Spiegel said. It was not clear if the two news accounts were based on the same or different briefings.

Assad told American journalist Charlie Rose in an interview to be broadcast in its entirety Monday night on PBS that “there has been no evidence that I used chemical weapons against my own people.”

Even if Assad didn’t approve the use of chemical weapons, he’d likely be held responsible for its use by a rogue unit within Syria’s security forces.

David Butter, a Syria expert with the British think tank Chatham House, called the German intelligence “an interesting distraction, but nothing more right now.”

“To build a case that Assad had no role in the use of chemical weapons, we’d need a lot more evidence,” he said. “And, of course, as head of state, if a war crime has been committed by his regime, he is ultimately responsible.”

The German intelligence report would seem to fit the European mood of the moment, however, that U.S. military action must wait for the results of the U.N. investigation. “What happened is all very murky,” Butler said. “Let’s wait for the United Nations investigation before talking about the next step.”

European foreign ministers on Saturday issued a statement calling the Aug. 21 attack a “war crime,” but said nothing should be done without U.N. approval. New opinion polls over the weekend in France, Germany and Great Britain showed strong disapproval of military action in Syria. The British poll, done for The Sunday Telegraph, indicated only 19 percent of the population backs the idea of military action with the United States, while 63 percent oppose it. The polls in France and Germany showed similar margins of opposition.

Meanwhile, a new tabulation of the dead from the Aug. 21 incident raised more questions about Obama administration officials’ account of what took place.

The Damascus Center for Human Rights Studies, an anti-Assad group, said that it had been able to document 678 dead from the attacks, including 106 children and 157 women. The report said 51 of the dead, or 7 percent, were fighters from the Free Syrian Army, the designation used to describe rebels that are affiliated with the Supreme Military Council, which the U.S. backs.

The report said that the organization was certain that more than 1,600 died in the attack, but that it had not been able to confirm the higher number.

U.S. Secretary of State John Kerry has said 1,429 people died Aug. 21, included 426 children, but has not said how the United States obtained the figures. Other estimates have ranged from a low of “at least 281” by the French government to 502, including “tens” of rebel fighters and about 100 children, by the Syrian Observatory for Human Rights, a London-based group that tracks violence in Syria.
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Re: Guerra na Síria
« Responder #86 em: Setembro 13, 2013, 11:16:11 pm »
Parede de texto é que não!  :?
Pelo menos salientem as partes mais importantes!
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

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Re: Guerra na Síria
« Responder #87 em: Setembro 13, 2013, 11:32:49 pm »
vale a pena perder uns minutos e lê-lo na integra. une vários pontos
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Re: Guerra na Síria
« Responder #88 em: Setembro 13, 2013, 11:52:03 pm »
Derrubar o Assad fazia o quê?!
Não é preciso. Já se começaram a matar uns aos outros.
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Re: Guerra na Síria
« Responder #89 em: Setembro 14, 2013, 05:00:31 pm »
Rebeldes rejeitam acordo entre EUA e Rússia


O chefe dos rebeldes do Exército Livre Sírio rejeitou hoje o acordo entre os EUA e a Rússia para a eliminação das armas químicas na Síria até meados de 2014.

"Não podemos aceitar qualquer parte desta iniciativa. Nós, Exército Livre Sírio, estamos despreocupados com a implementação de qualquer parte deste acordo. Eu e os meus camaradas de armas vamos continuar a lutar até que o regime cair", disse o general Selim Idriss aos jornalistas em Istambul.

Idriss falava logo após o anúncio do acordo alcançado entre os EUA e a Rússia quanto a um plano de eliminação das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a lista destas armas e prevê a adoção de uma resolução da ONU.

"Devemos nós sírios esperar até meados de 2014, continuando a sermos assassinados diariamente, e a aceitar [o acordo], só porque as armas químicas serão destruídas em 2014", questionou Idriss.

O general frisou respeitar "os amigos" [na comunidade internacional] e esperar que esta entenda a posição do seu exército.

"Não podemos aceitar esta iniciativa, porque ela ignora os massacres do nosso povo", sustentou.

O acordo russo-norte-americano surge depois da ameaça de ataque ao regime do presidente sírio Bashar al-Assad pelos EUA e França por aquele ter alegadamente usado armas químicas no massacre perto de Damasco que matou centenas de pessoas a 21 de agosto.

Já Damasco responsabilizou os rebeldes pelo ataque.

Os planos de ataque foram adiados depois de a Rússia ter proposto a sujeição das armas químicas da Síria a supervisão internacional, com a qual Assad concordou.

Idriss também acusou a Rússia de conspirar com Damasco para encontrar uma saída segura para Assad.

"Ao concordar entregar as armas, o regime reconheceu o seu crime. Então devem as armas serem entregues, sem se entregar o criminoso? Apelo que Bashar al-Assad seja levado hoje ao Tribunal Penal Internacional, porque ele é um criminoso", sublinhou.

Os EUA e a Rússia chegaram hoje a acordo sobre um plano de eliminação das armas químicas sírias que dá uma semana a Damasco para apresentar a lista destas armas e prevê a adoção de uma resolução da ONU.

Os Estados Unidos e a Rússia "estão de acordo que a resolução da ONU se refira ao capítulo 07 sobre o recurso à força", anunciou hoje em Genebra o secretário de Estado norte-americano, John Kerry, ao fim de três dias de discussões com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov, em Genebra.

Segundo o acordo agora alcançado, inspetores deverão estar no terreno, na Síria, até novembro, com o objetivo de eliminar as armas químicas do país até meados de 2014, acrescentou Kerry.

Numa conferência conjunta com Lavrov, Kerry afirmou que, se o plano for implementado na totalidade pode "acabar com a ameaça que as armas químicas colocam, não só ao povo sírio, mas também aos seus vizinhos".

Na mesma ocasião, Lavrov disse que o encontro que hoje terminou alcançou o objetivo definido pelos presidentes dos dois países na cimeira do G20.

Lusa
« Última modificação: Setembro 14, 2013, 07:36:09 pm por Lusitano89 »