Energias Renováveis

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comanche

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Energias Renováveis
« em: Outubro 30, 2008, 11:09:08 pm »
Governo aprova investimento em renováveis de 100 milhões

Fábrica de produção de células fotovoltaicas vai criar 200 empregos

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O Governo aprovou esta quinta-feira o contrato de investimento da nova unidade industrial de produção de células fotovoltaicas a partir de silício em Vila do Conde.

Em causa está uma verba de 99,766 milhões de euros e a criação de 200 postos de trabalho. A capacidade instalada é de 100 mega Watt por ano, com potencial para aumentar até 250 mega Watt.

O investimento é da Itarion Solar, empresa que resulta da joint venture entre as empresas alemãs Quimonda e Centrosolar e prevê o alcance de um volume de vendas acumulado de 2008 a 2017 de 2.261 milhões de euros.

«Trata-se de um projecto pioneiro em Portugal na área das energias renováveis que visa melhorar a eficiência das células fotovoltaicas, fazendo uso da profunda experiência da Qimonda nos processos de optimização das propriedades eléctricas do silício, através de acções de aperfeiçoamento das matérias-primas, do desenho das células, do processo de fabrico, da eficiência e das economias de escala», refere o comunicado do Conselho de Ministros.

A totalidade da produção da Itarion Solar destina-se ao mercado externo, contribuindo para o aumento das exportações e para a melhoria do saldo da balança comercial portuguesa de produtos electrónicos.



http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730
 

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SiGMA

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« Responder #1 em: Outubro 30, 2008, 11:16:26 pm »
É uma boa noticia, há que apostar tanto nas energias renováveis como na renovação ( :lol: ) do tecido empresarial.

Mas seria também importante incentivar a pesquisa, promovendo bolsas de investigação.
"Great spirits have often encountered violent opposition from weak minds." - Albert Einstein
 

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comanche

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« Responder #2 em: Novembro 06, 2008, 10:18:36 pm »
EDP Renováveis apresenta lucros de 58,8 milhões de euros

A EDP Renováveis revelou resultados líquidos de 58,8 milhões de euros, referentes aos primeiros nove meses do ano, valor que fica ligeiramente aquém das estimativas dos analistas. O EBITDA da empresa liderada por Ana Maria Fernandes atingiu os 306,5 milhões.

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A EDP Renováveis revelou resultados líquidos de 58,8 milhões de euros, referentes aos primeiros nove meses do ano, valor que fica ligeiramente aquém das estimativas dos analistas. O EBITDA da empresa liderada por Ana Maria Fernandes atingiu os 306,5 milhões.

Os lucros apresentados pela mais jovem cotada do PSI-20 comparam com a previsão de resultados líquidos de 60,3 milhões de euros do CaixaBI e os 62,3 milhões estimados pelo Citigroup. Em termos de EBITDA, ou “cash flow” operacional, a quarta maior empresa de energias renováveis superou ligeiramente as previsões.

“A margem bruta alcançou os 402 milhões de euros, suportada pelo aumento da produção para 5.353 GWh (+76% face aos primeiros nove meses de 2007) e pelos preços de venda atractivos de 97,9 euros por megawatt/hora na Europa e 87 dólares por megawatt/hora nos EUA. O EBITDA atingiu os 306,5 milhões com uma margem EBITDA de 76%”, refere a empresa no comunicado.

A mesma fonte realça que no período em análise “investiu cerca de 1.250 milhões de euros, dos quais aproximadamente 40% com projectos já concluídos e o restante com projectos em construção e com adiantamentos de turbinas” e que tem, actualmente, 1.229 milhões em investimentos em curso.

“Nos primeiros nove meses, a EDP Renováveis instalou 515 megawatts, 272 megawatts na Europa e 243 megawatts nos EUA”. Actualmente, tem 1.612 megawatts em construção, “o que lhe dá uma boa visibilidade da capacidade a instalar durante 2009”.

A carteira de projectos, durante os primeiros nove meses do ano, aumentou para “uns robustos 29,2 gigawatts, o que confere à companhia as opções e a flexibilidade necessária para as suas ambições de crescimento sustentado de longo prazo”. A Renováveis salienta que a “dívida líquida diminuiu significativamente para 513 milhões de euros, reflectindo a capitalização de suprimentos no valor de 1,3 mil milhões, e o encaixe do IPO no valor de 1.567 milhões.
 

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« Responder #3 em: Novembro 17, 2008, 11:08:20 pm »
Consórcio de João Talone compra Enersis


Facturação prevista de 120 milhões este ano


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Um consórcio, liderado pela Magnum Capital de João Talone, adquiriu a grande maioria dos activos da Enersis, que actua em Portugal na gestão de parques de produção de energia eólica.

Com um portfolio de 515 MegaWatts (MW) de activos em operação e 156MW em construção, a marca da empresa será alterada para Iberwind e já conta com uma quota de mercado de 25% de capacidade instalada.

A empresa prevê facturar 120 milhões de euros em 2008, com um EBITDA de mais de 100 milhões e com uma forte geração de cash-flow dada a natureza do mercado onde opera. A regulação actual estipula que a energia eólica produzida deverá ser comprada pelo operador local num regime de tarifa fixa garantida por um prazo de 15 anos, o que implica que, desta forma, as receitas deste investimento estão desligadas da crise financeira mundial.

«O consórcio, tendo conseguido assegurar o financiamento num momento de grave crise de liquidez dos mercados, apresentou uma oferta num curto espaço de tempo para compra destes activos, cuja marca será alterada para Iberwind», refere a empresa.

O investimento global é de 1,2 mil milhões de euros, que inclui a finalização dos parques em construção, constitui a maior operação de sempre de energia eólica na Europa feita por uma sociedade de capital privado (private equity).

Magnum assegurou 65% dos fundos próprios

De acordo com a Magnum, esta operação foi «montada e concluída durante o período da maior crise financeira da Europa das últimas décadas, confirmando a capacidade de investimento do Consórcio num momento particularmente complexo». A Magnum Capital assegurou 65% dos fundos próprios.

«Para o sucesso desta operação, foi importante o apoio de um forte grupo de investidores institucionais e empresários portugueses: A Espírito Santo Capital, a ECS Capital, o grupo Multipower (holding pessoal de António Gellweiler), bem como as holdings de empresários portugueses Gotan e Madre (holding liderada por António Parente). A este grupo junta-se o fundo Fjord Capital, um fundo internacional com enfoque especial em energias limpas», comentam.

João Talone, sócio fundador da Magnum com Angél Corcóstegui e Enrique Leyva, será o presidente da Iberwind. O conselho de administração da empresa contará ainda com António Gellweiler como vice-presidente. Pela parte dos restantes investidores será nomeado um representante para cada um dos participantes.

Sobre a conclusão desta operação, João Talone diz que «este investimento é muito importante, uma vez que consagra a entrada da Magnum no sector de energias renováveis, que sempre considerámos como um sector alvo para investimento. Este é um sector importante pela sua estabilidade e potencial futuro. Com esta aquisição entramos com força, pelo líder português de energia eólica, que é simultaneamente uma das mais importantes empresas ibéricas. Este é o quarto investimento desde que foi fechado o fundo Magnum, em Novembro de 2007, tendo sidos investidos já 30% dos seus fundos próprios».


 

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« Responder #4 em: Novembro 18, 2008, 08:31:37 pm »
Martifer entra nas energias renováveis no Brasil


A Martifer anunciou hoje que a sua participada Rosa dos Ventos inaugurou dois parques eólicos, no Estado do Ceará, no Brasil.


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A Martifer anunciou hoje que a sua participada Rosa dos Ventos inaugurou dois parques eólicos, no Estado do Ceará, no Brasil.

Num comunicado a Martifer refere que este parques têm uma potência total de 14,7 MW, estimando a empresa que a produção anual combinada dos parques eólicos de Canoa Quebrada e Lagoa do Mato ascenda a 61.000 MWh, “energia suficiente para abastecer uma cidade de 50 mil habitantes evitar a emissão de cerca de 25.800 toneladas de CO2 para a atmosfera”.

A mesma fonte salienta que as turbinas destes parques são das maiores instaladas no Brasil até hoje, quer em termos da potência unitária quer na altura das torres instaladas, sendo que estes parques inserem-se no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e no Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Eléctrica (Proinfa), promovidos pelo governo brasileiro, para estimular a produção de energia a partir de fontes renováveis.

Jorge Martins, o CEO da empresa do grupo para as energias renováveis, a Martifer Renewables, está presente no Brasil para a inauguração dos dois projectos, que são os primeiros 14,7 MW a serem concluídos dos 110 MW que a Martifer Renewables tem actualmente em construção, os quais se juntam aos 53 MW em funcionamento que o Grupo tem na Alemanha”.

A Martifer Renewables passa agora a ter parques em operação na Alemanha e Brasil, 96MW de parques eólicos em construção em Portugal, Polónia Roménia e soma em projectos em operação e desenvolvimento, um valor superior a 4,000MW.

A companhia está neste momento presente em Portugal, Alemanha, Espanha, Polónia, Roménia, Eslováquia, Ucrânia, Estados Unidos da América, Brasil, Bulgária, Austrália, Grécia e Itália.
 

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comanche

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« Responder #5 em: Novembro 22, 2008, 10:24:09 pm »
MIT testa sistema revolucionário de energia nos Açores

Hugo Real

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Galp, EDP, Martifer e Efacec trabalham com o MIT no projecto de um novo sistema energético. Investimento pode chegar a 300 milhões.



Entre 200 a 300 milhões de euros vão ser investidos na ilha de S. Miguel, nos Açores, naquele que vai ser o primeiro passo para testar um novo “paradigma de sistemas energéticos”. O programa, com o nome de Green Island, está a ser desenvolvido em parceria pelo MIT Portugal e por quatro empresas (EDP, Galp, Efacec e Martifer). Paulo Ferrão, director nacional do MIT, explicou ao Diário Económico que o objectivo do Green Island é criar “um sistema energético que aproveite ao máximo as energias renováveis, através de redes inteligentes, que permitem a cada agente armazenar e gerir a compra  e venda de energia a cada instante”. Um dos grandes objectivos passa por diminuir os consumos, através da criação de sistemas inteligentes. Ou seja, o MIT, em colaboração com as  empresas, pretende criar tecnologias que permitam uma melhor distribuição da energia, eliminando perdas da rede e diminuindo os consumos.

Assim, e numa primeira fase, Galp, EDP e Martifer vão investir nas renováveis, de forma a aumentar a  produção. Efacec e EDP devem ficar responsáveis pela construção de redes eléctricas inteligentes, enquanto a Martifer quer desenvolver sistemas de armazenamento de energia.

Paulo Ferrão acredita que no início de 2009 todos os estudos devem estar concluídos e que os primeiros investimentos terão de ser feitos já no próximo ano. De resto, o MIT quer resultados, com “demonstrações validadas”, num prazo máximo de três anos. Aí, o objectivo é “levar clientes aos Açores e dizer isto funciona”. E, com o modelo comprovado, existe um “potencial de negócio muito grande” para as empresas portuguesas que participam no projecto desde a sua criação. Estas vão poder “vender equipamento e os sistemas de gestão inteligente” desenvolvidos no âmbito do Green Island.

Entre estes equipamentos, Paulo Ferrão dá alguns exemplos. De forma a eliminar picos de consumo, estão a ser desenvolvidas tecnologias de informação que “dêem indicações aos equipamentos para se ligarem e desligaram”. A instalação de microcogeradores nos edifícios, que além de produzirem energia eléctrica produzem calor para aquecer as casas, e de painéis fotovoltaicos são outra opção, o que significa que os edifícios deixam de ser “passivos para também fornecerem energia à rede”.  

Paulo Ferrão considera que está é a aposta correcta para as empresas nacionais, até porque as tecnologias de produção de energia eólica ou solar já estão desenvolvidas. “O que podemos fazer é agarrar grandes partes do ‘software’, da gestão do sistema”, diz o responsável que acredita que “apesar de muito complexo” este novo sistema integrado pode vingar. Isto porque na sua base tem conceitos muito simples: “tornar o consumo e a produção mais sustentável, aumentar as renováveis e racionalizar a distribuição e a procura, fazendo uso das tecnologias do conhecimento”. Os ganhos podem ser imensos, quer económicos quer ambientais. E em caso de sucesso, o MIT terá o seu objectivo cumprido, a criação de “uma rede com inteligência portuguesa que pode ser vendida” para todo o  mundo.


“Queremos atrair os jovens para a ciência”
No dia 22 e 23 o MIT Portugal vai apresentar alguns dos seus projectos no Fórum Ciência Viva, na FIL. Paulo Ferrão, director do instituto em Portugal, disse ao Diário Económico que o grande objectivo do encontro é “comunicar com os jovens, mostrando o que é uma carreira ligada à ciência”. Para tal, diversos investigadores do MIT Portugal vão estar presentes no Fórum, disponíveis para explicar os diversos projectos. Diversos grupos escolares vão deslocar-se à FIL e o MIT Portugal quer  “atrai-los para as  áreas de conhecimento, que no fundo podem gerar inovação e valor económico para o país”. Paulo Ferrão faz um “balanço muito positivo” dos dois anos do MIT Portugal, sobretudo pela ligação que foi conseguida entre universidades e empresas. “Já temos massa crítica
 

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comanche

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« Responder #6 em: Novembro 22, 2008, 10:45:32 pm »
Portugal pode avançar em breve para parques de energia eólica em alto mar


19 Novembro
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Portugal pode avançar em breve com as primeiras experiências de parques de energia eólica no alto mar. O ministro da Economia revelou à TSF que o Governo está a ser contactado por várias empresas do sector que querem utilizar a plataforma marítima continental para a instalação de moinhos produtores de electricidade.

Manuel Pinho, ministro da Economia, avança que o Governo quer fazer algumas experiências de parques de energia eólica em alto mar

No entanto, Manuel Pinho frisou que a aposta do Governo continua a ser a ocupação das serras portuguesas.

«Ainda temos muito espaço para instalar torres eólicas em terra, mas como queremos experimentar um pouco de tudo nisto das energias renováveis, é intenção do Governo fazer algumas experiências na área das off-shore», disse, acrescentando que existem «algumas empresas interessadas» em avançar nesse sentido.

O titular da pasta da Economia ressalvou que o Executivo tem de ter «consciência que qualquer experiência que seja feita ao nível do off-shore não é comparável com o que está a ser feito com as eólicas instaladas em terra».
 
Os últimos dados apontam para que daqui a sete anos esteja esgotado o espaço útil em Portugal para a instalação de parques eólicos. Neste sentido, a partir de 2015, os parques eólicos em alto mar deverão ser encarados como alternativa para a produção de electricidade a partir do vento.

Os especialistas apontam para a produção, numa primeira fase, de 3500 megawatts, um potencial bastante abaixo dos planos do Reino Unido que espera, em 2020, ter instalados 25 gigawatts de energia eólica off-shore.
 

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comanche

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« Responder #7 em: Novembro 22, 2008, 11:11:12 pm »
Ventominho vai inaugurar maior parque eólico da Europa

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A VentoMinho, Energias Renováveis, vai inaugurar na próxima quarta-feira o maior parque eólico da Europa, em Monção. O investimento ultrapassou os 361 milhões de euros.

O novo parque eólico vai contar com 120 aerogeradores e tem uma capacidade instalada de 240 megawatts.

Está prevista uma produção anual de 530 gigawatts por hora.

A cerimónia de inauguração vai contar com a presença do primeiro-ministro, José Sócrates, e do ministro da Economia, Manuel Pinho.

 

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Chicken_Bone

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« Responder #8 em: Novembro 24, 2008, 12:46:45 pm »
Grande exemplo!

Escola secundária produz «energia limpa»
Projecto pioneiro mostra como uma casa pode funcionar utilizando apenas energias renováveis

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Uma Casa Limpa preparada para produzir energia eléctrica está a ser construída na Escola Secundária de Silves, um projecto pioneiro em Portugal, segundo os mentores, que visa sensibilizar para a utilização de energias renováveis, noticia a agência Lusa.

A casa pré-fabricada de madeira produzirá energia eléctrica limpa através da instalação de painéis fotovoltaicos, que captarão a energia solar, e de um aerogerador, que captará a energia eólica (vento).

Segundo o coordenador do projecto, os dois sistemas em conjunto poderão produzir energia na ordem dos 500 watts, o que permitirá assegurar a iluminação da casa e o funcionamento de uma televisão e de um computador.

Um sistema térmico permitirá ainda aquecer a água da casa - de tipologia T0 e sem casa de banho, mas com pontos de água -, acrescentou Luís de Abreu, mentor do projecto «Casa Limpa - Autonomia Energética».

A ideia é que parte da energia produzida seja lançada na rede pública, embora em quantidade pouco significativa, explicou o professor de Electrotecnia, que começou a desenhar o projecto há mais de um ano.

Uma casa portuguesa

Ladeada por um jardim com rega monitorizada e com acessos feitos em calçada portuguesa, a casa, que ficará instalada no pátio daquela escola, ao lado de uma nora, deverá poder ser visitada a partir de Maio.

Por enquanto pouco se vê no terreno, apenas algumas tubagens e pequenos blocos a delimitar a área, pois o projecto começou a ser implementado há menos de um mês, apesar de já despertar a curiosidade da comunidade escolar.

O projecto é considerado pioneiro pelo seu mentor, por ser feito numa escola e pelo facto de o objectivo ser produzir energia para que possa ser utilizada não só na casa, como eventualmente lançada na rede.

Envolve os professores do grupo de Electrotecnia e cerca de duas dezenas de alunos, que serão envolvidos na actividade, com a missão principal de sensibilizar para a utilização de energias renováveis.

A obra começou com um orçamento de cerca de 15 mil euros, mas a fasquia já terá atingido os 50 mil euros, apesar da construção da estrutura e todos os equipamentos tenham sido cedidos por empresas.

A Câmara de Silves também tem prestado algum apoio, assim como o Instituto Superior Técnico (IST), e o departamento de Geografia, Geofísica e Energia da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, que têm dado apoio científico ao projecto.

Numa fase posterior, a escola quer estender a produção de energia limpa a todo o perímetro escolar, com a colocação de mais painéis fotovoltaicos e outros sistemas.


http://diario.iol.pt/ambiente/silves-es ... -4070.html
"Ask DNA"
 

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« Responder #9 em: Novembro 26, 2008, 10:14:03 pm »
Produzir 60% da energia gasta em todo o distrito

ANA PEIXOTO FERNANDES

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Um ano depois de ter entrado em funcionamento, o maior empreendimento de produção de energia através do vento da Europa é hoje inaugurado. A aposta passa pela exportação de energia.

O designado Parque Eólico do Alto Minho I, que compreende um total de 120 torres, distribuídas por cinco subparques instalados nos concelhos de Monção, Melgaço, Paredes de Coura e Valença, será inaugurado hoje de manhã, na presença do primeiro-ministro e do ministro da Economia. A produzir energia eléctrica desde Dezembro de 2007, mas com uma instalação progressiva ao longo do último ano, o parque deverá, quando em plena laboração, gerar o equivalente a cerca de "quatro vezes" o consumo de energia eléctrica nos quatro concelhos e "1% da electricidade do país".

A produção anual expectável do Parque Eólico do Alto Minho I é, segundo os seus promotores, de 530 GWh, o equivalente também a aproximadamente "60% do consumo de electricidade do distrito de Viana do Castelo, traduzindo- -se numa poupança anual de 370 mil toneladas de emissões de dióxido de carbono". A rentabilização deste investimento de cerca de 400 milhões de euros iniciou-se em finais de 2007, com a ligação do parque à rede eléctrica (Rede Nacional de Transporte) de uma parte dos cinco subparques do projecto: Mendoiro-Bustavade (Monção), Picoto-S.Silvestre (Valença/Monção), Santo António, Alto Corisco e Picos (Melgaço).

O subparque de Mendoiro funciona como "coração do projecto", com 26 torres eólicas e uma subestação de transformação, que receberá, através de dezenas de quilómetros de cabos subterrâneos, toda a energia produzida pela globalidade do empreendimento. A concretização deste megaprojecto eólico no terreno foi iniciada no final de 2004, a partir do litoral, com a construção de três parques em municípios banhados pelo rio Minho, o de S. Paio, em Vila Nova de Cerveira e os de Agra e Espiga, em Caminha. O grosso da produção, que futuramente permitirá abastecer todo o Alto Minho e exportar energia, ficará concentrado nos concelhos do interior da região, que oficialmente hoje se tornarão produtores
 
 

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« Responder #10 em: Novembro 28, 2008, 12:01:18 am »
Expo Energia: «Hidrogénio – Aplicações, custos, oportunidades e barreiras»


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Na sua intervenção no painel sobre «Aplicações, custos, oportunidadese barreiras», Campos Rodrigues, presidente da SRE (Soluções Racionaisde Energia), afirmou que «não é razoável» a discussão sobre os custosda tecnologia do hidrogénio, uma vez que esta ainda está «em fase deevolução».
 
«O hidrogénio não é uma tecnologia madura, está em fasede evolução, pelo que a discussão sobre os seus custos é injusta», afirmou.

 
Segundo o especialista, «as energias renováveis e o hidrogénio poderão assegurar a energia para a nova era livre de carbono», até porque, particularmente no caso do hidrogénio, está ao alcance de qualquer comunidade por ser um modelo de produção descentralizada.
 
Campos Rodrigues acredita que o hidrogénio tem um mercado económicocom um «grande potencial, sem um custo de entrada muito avultado». Actualmente, está em construção um cluster, apoiado no projecto Eden,que visa dinamizar a criação de uma plataforma tecnológica quecontribua para o desenvolvimento da economia do hidrogénio em Portugal.
 

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« Responder #11 em: Novembro 30, 2008, 05:27:24 pm »
Energia: Portugal atingiu no final de Setembro uma potência renovável instalada de 8.031 MW


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Lisboa, 28 Nov (Lusa) - Portugal atingiu no final de Setembro de 2008 uma potência renovável instalada de 8.031 megawatts (MW), tendo já licenciada mais 20 por cento, referem as estatísticas rápidas divulgadas pela Direcção-Geral de Energia e Geologia.

O aumento da capacidade eólica em Setembro, face a Agosto, deveu-se à entrada em funcionamento de dois novos parques eólicos, refere a entidade.

A direcção-geral afirma que até Setembro já foram licenciadas 9.653 MW de instalações electroprodutoras a partir de fontes de energia renováveis, mais 20 por cento do que a actual potência instalada.

A produção total de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável desceu 5 por cento no terceiro trimestre, devido à quebra em 16 por cento da produção hídrica.

A produção eólica subiu 9 por cento no terceiro trimestre deste ano, face a igual período de 2007, mas em Setembro subiu apenas 1,0 por cento, face a igual mês do ano passado, devido à ausência de vento.

A produção de energia eléctrica a partir de fontes de energia renovável está concentrada no Norte do país, principalmente nos distritos de Viana do Castelo, Bragança, Viseu, Coimbra, Braga e Vila Real.

Os distritos com maior potência eólica são Viseu, Castelo Branco, Viana do castelo, Coimbra, Lisboa, Vila Real, Leiria, Santarém e Braga.

ACF.

Lusa/fim

 

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Magalhaes

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« Responder #12 em: Novembro 30, 2008, 06:26:00 pm »
Citação de: "comanche"
Energia: Portugal atingiu no final de Setembro uma potência renovável instalada de 8.031 MW


    1) Quanto custou essa potência instalada?
    2) Qual a energia efectivamente produzida?
    3) Qual o custo por KWh produzido e qual o custo do KWh produzido por outros meios?
 

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comanche

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« Responder #13 em: Dezembro 08, 2008, 12:55:11 pm »
Portugal é terceiro em energias renováveis


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Aposta na produção de energias renováveis dá a Portugal um terceiro lugar no ranking dos países europeus. Energia eólica domina a produção



Segundo dados revelados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG), em complemento da análise feita nos finais de 2006, Portugal apresenta-se em terceiro lugar no grupo de países da Europa que produzem mais energia vinda de fontes renováveis.

Nos últimos dados lançados pela DGEG, no total de energia consumida em Portugal, 42% teve origem em produções renováveis.

Foi igualmente notório até ao terceiro trimestre deste ano, um aumento de cerca de 9% na produção de energia vinda da força do vento, em comparação ao mesmo período do ano passado.

À frente de Portugal encontram-se a Áustria e a Suécia, num consumo de aproximadamente 60% energias de origem renováveis no total de consumo, com a utilização de energia hídrica, eólica, de biomassa e biogás.

Neste momento a energia eólica é a grande aposta de Portugal na produção de energia de fonte renovável.

Cada vez mais apresenta-se numa potência rentável para as zonas que beneficiam muitas horas de vento. No nosso país existem cerca de 157 parques eólicos, com um total de 1271 aerogeradores.

Os distritos com maior recurso vento foram, em 2007, Bragança, Guarda, Lisboa, Vila Real, Santarém, Porto, Viana do Castelo e Aveiro.
 

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comanche

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« Responder #14 em: Dezembro 13, 2008, 06:47:50 pm »
Cavaco diz que renováveis são «oportunidade de negócio» para Portugal



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O Presidente da República, Cavaco Silva, preconizou esta sexta-feira uma «aposta forte» do País na produção de energias renováveis, pela sua importância na preservação do ambiente e enquanto «oportunidade de negócio».

«É no domínio da energia que se situa hoje um dos maiores desafios que Portugal enfrenta», disse, citado pela «Lusa».

O Presidente da República usava da palavra em Oliveira do Bairro, distrito de Aveiro, na cerimónia de inauguração da fábrica de painéis fotovoltaica Solar Plus.

Fundada em 2005, a empresa «iniciou integralmente a sua actividade em 2008», de acordo com um desdobrável distribuído pela firma aos jornalistas.

«Trata-se da primeira empresa em Portugal a produzir painéis solares de sílico amorfo, com a mais evoluída e sofisticada tecnologia do mercado», designada thin-film.