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Geopolítica-Geoestratégia-Política de Defesa => Mundo => Tópico iniciado por: Viajante em Julho 12, 2018, 10:37:41 am

Título: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 12, 2018, 10:37:41 am
Hacker rouba documentos militares porque alguém não alterou senha padrão de FTP

Um hacker está a vender documentos militares sensíveis num fórum dedicado à pirataria, material esse que, segundo se apurou, foi descoberto “dentro” de bases dos EUA.

Alguns dos documentos sensíveis, colocados à venda, incluem livros de manutenção dos drones MQ-9 Reaper e vários manuais de treino descrevendo táticas de implantação e comentários sobre explosivos, um manual de operação do tanque M1 ABRAMS, um manual de treino e sobrevivência da tripulação e um documento detalhando táticas do pelotão de tanques.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares01.jpg)

Hacker pede pela informação 150 a 200 dólares

A empresa Recorded Future, sediada nos Estados Unidos, descobriu os documentos para venda online. Segundo esta empresa, o hacker estava a vender os dados por um preço entre os 150 e os 200 dólares, um preço muito baixo para esses dados.

A Recorded Future diz que contratou o hacker online e descobriu que ele usou o Shodan para “caçar” tipos específicos de routers Netgear que usam uma palavra-passe FTP padrão conhecida. O hacker usou essa senha de FTP para obter acesso a dispositivos de armazenamento ligados a esses equipamentos, alguns dos quais localizados em instalações militares, referiu.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares02.jpg)

Com base nos documentos e detalhes que o hacker partilhou online com o investigador em conversas privadas, um desses locais foi o 432d Reaper Aircraft Squadron Reaper AMU OIC, estacionado na Base Aérea Creech em Nevada.

Aqui, ele usou o acesso ao router para vaguear dentro da rede da base e obter acesso ao computador de um capitão, de onde roubou o manual do MQ-9 Reaper e uma lista de pilotos designados ao Reaper AMU.

Os drones MQ-9 Reaper são alguns dos vários drones usados ​​pela Força Aérea dos EUA, pela Marinha, CIA, Alfândega e Proteção de Fronteiras, além de ser usado pela NASA e por forças armadas de outros países.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares04.png) (https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares06.png) (https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares05.png)

O hacker não revelou de onde roubou os outros documentos, mas especialistas acreditam que, com base nas informações que obtiveram, provavelmente foram tirados do Pentágono ou de um oficial do Exército dos EUA.

    "Embora esses livros didáticos não sejam materiais classificados isoladamente, em mãos hostis, poderiam fornecer ao adversário a oportunidade de avaliar as capacidades e fraquezas técnicas numa das aeronaves tecnologicamente mais avançadas."

Referiu Andrei Barysevich, diretor da Recorded Future

Incidente causado pelo uso de credenciais de FTP padrão do router

O incidente poderia ter sido facilmente evitado se a equipa de TI da base militar tivesse seguido as práticas recomendadas e alterado as credenciais de FTP padrão do router (um serviço que vem com o próprio equipamento).

O problema com os routers Netgear que usam um conjunto de credenciais de FTP padrão é conhecido desde 2016, quando um investigador de segurança alertou para isso. A Netgear respondeu colocando uma página de suporte com informações sobre como os utilizadores poderiam alterar a palavra-passe padrão de FTP dos seus routers.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_dados_militares03.jpg)

A empresa de segurança disse que, no momento em que divulgava este assunto, existiam mais de 4000 desses routers (Netgear Nighthawk R7000) disponíveis online através de mecanismos de pesquisa de “dispositivos inteligentes” como o Shodan.

O hacker também se gabou de conseguir acesso a imagens de um Predator MQ-1 a voar sobre a baía de Choctawhatchee, no Golfo do México. Mas isso não é algo novo, já que as agências do governo dos EUA são conhecidas por vazar esses feeds de vez em quando.

A Recorded Future disse que relatou a descoberta às autoridades dos EUA, que agora estão a investigar os hacks. Os investigadores sugeriram ter descoberto o país de origem do hacker, embora não tenham divulgado a informação.

https://pplware.sapo.pt/informacao/hacker-documentos-militares-senha-ftp/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: HSMW em Julho 12, 2018, 11:24:47 am
Agora qualquer pessoa já sabe como mudar o óleo ao drone...  ;D
Felizmente material classificado acima de reservado nunca está partilhado em redes deste tipo.

Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 12, 2018, 04:31:02 pm
Agora qualquer pessoa já sabe como mudar o óleo ao drone...  ;D
Felizmente material classificado acima de reservado nunca está partilhado em redes deste tipo.

Impressionante a falta de segurança que leva a estas fugas de dados. Mas com a aplicação do RGPD, por acaso as empresas e estado "acordam" para situações do arco da velha..... palavras-passe em post it nos monitores!!!!!!! Passes que dão aos colegas para entrar no computador!!!!! Routers/switch sem protecção ou com passes de origem como este caso!!!!!! As pessoas vão embora do trabalho e deixam as pastas/documentos abertos na secretária!!!!! Não bloqueiam os computadores e deixam tudo à visto do que fazem........ Monitores virados para as janelas/vidros!!!!!! Enfim.

Mas pelos vistos há mais fugas nos States!!!!!
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 12, 2018, 04:33:46 pm
Roubou dados secretos da Marinha dos EUA e poderá ser condenado a 60 anos de prisão

Um engenheiro elétrico contratado pela Marinha dos EUA recolheu informações confidenciais sobre drones subaquáticos que estava a desenvolver e secretamente carregou os projetos na sua conta pessoal do Dropbox, segundo a acusão.

Jared Sparks, foi considerado culpado por roubo e transmissão de segredo comercial após um julgamento no tribunal federal de Connecticut. Arrisca agora 60 anos de prisão.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_underwater_drone00.jpg)

Em causa neste caso está a responsabilidade de um funcionário em salvaguardar sempre a informação que é da empresa. Depois de ter “desviado” informações de uma empresa para quem trabalhou e por quem começou a trabalhar com a Marinha, Sparks enfrenta agora uma possível pena pesada num caso que chegou a tribunal em 2016.

A acusação refere que o engenheiro e a empresa em causa estavam envolvidos na concepção de um projeto que visava construir drones subaquáticos para o Departamento de Investigação Naval, bem como bóias de gelo implantáveis ​​usadas para recolher dados meteorológicos para a Administração Nacional Oceânica e Atmosférica.

"Durante o tempo que trabalhou na empresa LBI, Sparks colaborou com a Charles River Analytics (CRA), uma empresa de software com sede em Massachusetts que desenvolveu software para ser integrado nos veículos submarinos não tripulados da LBI."

Referiram os funcionários do Departamento de Justiça em comunicado.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/pplware_underwater_drone01.jpg)

Segundo que foi possível apurar, no final de 2011, a empresa Charles River Analytics quis ampliar a sua área de negócio no hardware e acertou com o Departamento de Investigação Naval dos Estados Unidos que aceitava terminar os testes para um número de veículos não tripulados projetados e desenvolvidos pela LBI. Em abril de 2011, Sparks candidata-se a emprego na empresa Charles River Analytics e é contratado em janeiro de 2012.

Antes de deixar a LBI, Sparks sub-repticiamente enviou milhares de ficheiros da LBI para a sua conta pessoal do Dropbox. Esses ficheiros incluíam documentos de contabilidade e engenharia da LBI, bem como fotografias relacionadas a projetos e renderizações usadas para fabricar veículos e bóias subaquáticas não tripuladas da LBI.

Enquanto Sparks e o outro construtor supostamente trabalhavam juntos no esquema, este acabou por ser o único considerado culpado. O homem foi acusado e pode ser condenado até 60 anos de prisão após ser considerado culpado em seis acusações.

Esta condenação parece querer dar o exemplo e um aviso:

"O veredicto [desta semana] envia uma mensagem clara de que o Departamento de Justiça está comprometido em proteger a propriedade intelectual dos EUA e processará agressivamente aqueles que a roubarem."

Referiu o procurador-geral interino John P. Cronan.

https://pplware.sapo.pt/informacao/roubo-dados-secretos-da-marinha-dos-eua/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 23, 2018, 10:56:37 pm
157 GB de segredos da Tesla, Volkswagen, Ford (e muitas outras) expostos na Internet

As grandes fabricantes do ramo automóvel têm consigo muita informação confidencial. Informação que vai desde a linha de montagem, à maquinaria utilizada na produção, até à informação dos seus clientes.

Tudo isto, num total de 157 GB e 47 mil ficheiros, foi encontrado na Internet, de uma forma completamente desprotegida, por um investigador em cibersegurança.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/segredos_carro.jpg)

A fuga de informações confidenciais sempre foi um dos grandes desafios para as empresas e com a Internet, o desafio torna-se ainda maior. No setor automóvel, detalhes sobre os equipamentos da linha de montagem, a estrutura da própria linha de montagem, a robótica de que uma empresa é proprietária, são alguns dos segredos comerciais de maior relevância e sobre os quais mais interesse existe por parte da concorrência.

Sem qualquer nível de segurança associado, um investigador encontrou algumas dezenas de milhar de documentos corporativos sensíveis na Internet… livres e desprotegidos. Esta é informação relacionada com mais de 100 empresas que tiveram negócios com uma pequena empresa do Canada, a Level One Robotics and Controls.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/07/linha-de-montagem-carro.jpg)

“That was a big red flag”

Destas 100 empresas fazem parte nomes como a Fiat Chrysler Automobiles, Ford, General Motors, Tesla, Toyota e Volkswagen, sendo que os documentos expostos incluíam, entre muita outra informação projetos e esquemas detalhados de fábricas; materiais do cliente, como contratos, faturas e planos de trabalho; e até dezenas de acordos de confidencialidade descrevendo a sensibilidade da informação exposta.

Se encontrar NDAs [acordos de não divulgação], saberá imediatamente que encontrou algo que não deveria estar disponível publicamente.

Referiu Chris Vickery, o investigador que encontrou os documentos.

Nenhum dos documentos expostos foi divulgado por Chris Vickery, que alertou de imediato a Level One Robotics and Controls, que ainda demorou um dia a retirar toda a informação do mundo online. As empresas com os nomes envolvidos neste caso não quiseram comentar o sucedido.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/04/hacker_russia_2.jpg)

Há a possibilidade de estes dados não terem caído em mão de terceiros, relevantes para a indústria automóvel, no entanto, este caso vem alertar para algo ainda mais grave, que são as questões de segurança das empresas e a forma como tratam os dados dos seus clientes.

Precisamos de uma maior segurança de dados e nada melhora, a menos que as pessoas percebam que há um problema.

Foram estas as palavras de Chris Vickery relativamente a esta investigação e à sua divulgação, referindo que o silêncio nunca irá melhorar a segurança na Internet.

https://pplware.sapo.pt/informacao/157-gb-segredos-expostos-na-internet/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Setembro 24, 2018, 04:35:55 pm
Google está a tentar apagar os rasto de um assustador mecanismo de pesquisa chinesa

A Google quer “entrar” na China mas tem de vergar a sua política de confidencialidade perante o regime de Pequim. Segundo informações relevadas pelo The Intercept, os responsáveis da Google estão a forçar os funcionários a apagar um memorando confidencial que circula dentro da empresa e que revela detalhes explosivos sobre um plano para lançar um mecanismo de pesquisa censurada na China.

A Google segue a máxima “se não os podes vencer, junta-te a eles” e, segundo parece, tem planos para fornecer uma ferramenta de pesquisa que castra toda a liberdade de quem a usa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/09/pplware_google_china00.jpg)

Dragonfly –  O projecto da Google para ajudar a censura na China?

O memorando, da autoria de um engenheiro do Google que foi convidado para trabalhar no projecto, revelou que o sistema de pesquisa, chamado Dragonfly, exigiria que os utilizadores se ligassem para realizar pesquisas. Essas pesquisas levavam a que o sistema monitorizasse a localização do utilizador e partilhasse o histórico resultante das pesquisas com um parceiro chinês da Google. O parceiro então teria “acesso unilateral” aos dados.

O memorando foi partilhado no início deste mês entre um grupo de funcionários do Google que organizou protestos internos sobre o sistema de pesquisas censuradas, que foi projectado para remover conteúdo que o regime autoritário do Partido Comunista da China considera sensível, como informações sobre democracia, direitos humanos e sobre protestos pacíficos.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/09/pplware_google_china01.jpeg)

Vazou informação que não poderia ter vazado no seio da Google

De acordo com três fontes familiarizadas com o incidente, os líderes da Google descobriram o memorando e ficaram furiosos. Isto porque os detalhes secretos sobre a censura na China estavam a ser partilhados ​​entre funcionários que não deveriam ter nenhum conhecimento sobre isso.

Posteriormente, o pessoal dos recursos humanos da Google enviou por e-mail o documento a funcionários que, supostamente, tiveram acesso ou guardaram uma cópia do memorando. A “lei” imposta pela direcção da gigante das pesquisas foi que tudo fosse imediatamente apagado e excluído dos seus computadores.

Google “vigia de perto” os seus funcionários

Os e-mails que foram enviados a exigir a exclusão do memorando continham “rastreadores de pixel” que notificavam os administradores dos recursos humanos quando as suas mensagens eram lidas e os destinatários eram informados de tal “lei”.

O memorando da Dragonfly revela que um protótipo do mecanismo de pesquisa censurado estava a ser desenvolvido como uma aplicação para dispositivos Android e iOS e forçaria os utilizadores a entrar para que pudessem usar o serviço. O memorando confirma, como o The Intercept relatou pela primeira vez na semana passada, que as pesquisas dos utilizadores estariam associadas ao seu número de telefone pessoal.

Este memorando acrescenta que os movimentos dos utilizadores chineses também seriam armazenados, juntamente com o endereço IP do dispositivo e os links em que eles clicavam. Os “acusadores” dentro da Google apontam o dedo à empresa de estar a fabricar “ferramentas de espionagem” para o governo chinês perseguir os seus cidadãos.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/09/pplware_google_china02.jpg)

Ferramentas que destroem o conceito de privacidade

Segundo as informações contidas nesse documento, as pesquisas das pessoas, informações de localização e outros dados privados seriam enviados para fora da China, para uma base de dados em Taiwan. Mas os dados também seriam fornecidos aos funcionários de uma empresa chinesa que teriam acesso “unilateral” ao sistema.

Para lançar o mecanismo de pesquisa censurado, a Google estabeleceu uma parceria de “joint venture” com uma empresa chinesa não identificada. O mecanismo de pesquisa iria “listar consultas sensíveis” para que “nenhum resultado seja mostrado” quando as pessoas digitarem certas palavras ou frases, de acordo com documentos vistos pelo The Intercept.

Os termos de pesquisa na lista negra de um protótipo do mecanismo de pesquisa incluem “direitos humanos”, “protesto estudantil” e “Prémio Nobel” em mandarim, disseram fontes familiarizadas com o projecto.

As informações dão conta também que a tal empresa, parceira chinesa da Google, poderia adicionar à lista negra outros resultados que entendesse, podendo editar páginas de resultados de pesquisas para unilateralmente, de forma simples (ao que parece), modificar a informação mostrada ao utilizador.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/09/pplware_google_china03.jpg)

Google tem em mãos um grande problema

No dia 16 de Agosto, duas semanas após o The Intercept ter revelado o plano Dragonfly, o CEO do Google, Sundar Pichai, disse aos funcionários da empresa que o plano da China estava ainda nos seus “estágios iniciais e exploratórios”. No entanto, os funcionários que trabalhavam no mecanismo de pesquisa censurado foram instruídos no final de Julho, dias antes de o projecto ter sido exposto publicamente, que eles deveriam preparar-se para o colocar num estado “pronto para o lançamento” para que fosse lançado dentro de semanas, aguardando a aprovação de autoridades em Pequim.

O Google mantém uma equipa agressiva de segurança e investigação conhecida como “stopleaks”, que se dedica a impedir divulgações não autorizadas. A equipa também é chamada para “moderar e vigiar” as discussões internas.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/09/pplware_google_china04.jpg)

Segurança na Google é de nível militar

A equipa interna de segurança do Google é formada por vários ex-militares e policias. Por exemplo, o LinkedIn apresenta como chefe de investigações globais do Google, Joseph Vincent, cujo currículo inclui trabalhos como agente de alto nível na unidade de Investigações de Segurança Interna da agência de Imigração e Alfândega dos EUA. O chefe de segurança do Google é Chris Rackow, que se descreveu como ex-membro da equipa de resgate de reféns do FBI e como ex-SEAL da Marinha dos EUA.

Para alguns funcionários do Google, a cultura de sigilo na empresa choca directamente com a sua imagem pública, aquela que a Google quer passar, como sendo eticamente correta e protegendo a privacidade dos seus utilizadores, estando eles em que país estejam. A sua política de transparência tem um “lado oculto”, o que tem criado um ambiente de trabalho intolerável.

https://pplware.sapo.pt/informacao/google-esta-a-tentar-apagar-os-rasto-de-um-assustador-mecanismo-de-pesquisa-chinesa/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 04, 2018, 03:02:40 pm
Reino Unido, Austrália e Holanda acusam Rússia de ciberataques no mundo


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 05, 2018, 05:42:05 pm
Rússia rejeita acusações de ciberataques


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 07, 2018, 04:40:07 pm
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Novembro 08, 2018, 11:03:55 am
Cuidado, o Bitlocker da Microsoft não é seguro e a culpa é da cifra usada nos SSD

A segurança hoje em dia vai muito para além da protecção dos dados dos utilizadores na Internet e usa-se no dia a dia nos próprios sistemas operativos e computadores pessoais. A Microsoft tem no Bitlocker uma excelente proposta.

Infelizmente, e por culpa de uma má cifra que os SSD fazem, o Bitlocker está vulnerável e pode ser facilmente ultrapassado e quebrado.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/11/Bitlocker_SSD_1.jpg)

Esta nova falha é grave e permite o acesso aos dados que se pensavam estar protegidos nos SSD dos normais computadores. Afecta o Bitlocker e apenas porque este está a confiar na cifra que os SSD estão a usar.

Um problema grave que afeta os SSD

Uma equipa de investigadores descobriu recentemente um problema que afecta alguns SSDs e que permitem que os dados que estão, supostamente, cifrados sejam acedidos facilmente, por vezes até com uma qualquer palavra passe.

    "Being earnest now: Microsoft trusting these devices to implement Bitlocker has to be the single dumbest thing that company has ever done. It’s like jumping out of a plane with an umbrella instead of a parachute.

    — Matthew Green (@matthew_d_green) November 5, 2018"

As marcas afectadas por este problema estão bem identificadas e também os modelos de SSD que estão vulneráveis:

    Crucial (Micron) MX100, MX200 e MX300 (SSDs internos);
    Samsung T3 e T5 (SSDs USB externos);
    Samsung 840 EVO e 850 EVO (SSDs internos).

Um problema que se alastra ao Bitlocker da Microsoft

Estes investigadores descobriram também que o problema se alastra ao Windows e ao Bitlocker. A razão é simples e não tem qualquer relação com problemas de software ou do sistema operativo.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/11/Bitlocker_SSD_3.jpg)

O problema está na configuração base que o Bitlocker aplica e que diz explicitamente para usar a cifra usada nos SSDs, caso esta esteja activa. Assim, ao haver uma falha nestes dispositivos de armazenamento, esta alastra-se e deixa exposto o Windows e o Bitlocker.

A Microsoft já emitiu uma recomendação para que os utilizadores validem a cifra usada no Bitlocker, mas para a maioria esta deverá ser ignorada, ficando o problema por resolver. Como se pode ver, uma simples falha de hardware tem implicações graves, apenas porque o Windows confia na segurança de elementos externos.

https://pplware.sapo.pt/microsoft/bitlocker-microsoft-nao-seguro-cifra-ssd/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 30, 2018, 06:50:06 pm
Dados de milhões de clientes dos hotéis Marriott pirateados


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 19, 2018, 06:46:06 pm
Memorandos de diplomatas da UE foram pirateados


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 04, 2019, 12:50:30 pm
Ataque de “hackers” na Alemanha


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 06, 2019, 07:18:59 pm
Ciberataque leva Alemanha a pedir ajuda à norte-americana NSA



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 08, 2019, 06:47:45 pm
Alemanha reforça lei da segurança informática


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Fevereiro 06, 2019, 03:55:36 pm
Começou um curso online intitulado: Cidadão Ciberseguro, no Centro Nacional de Cibersegurança!
São 3 módulos, com uma disponibilidade de apenas 15 horas, geridas por nós, até ao fim de 2019!

https://lms.nau.edu.pt/courses/course-v1:CNCS+CC101+2018_T1/about
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 27, 2019, 11:12:10 pm
Segurança em destaque no Mobile World Congress


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 28, 2019, 05:58:34 pm
Suíça testa sistema de votação electrónico


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Março 05, 2019, 12:50:12 pm
Família real britânica contra a ciberintimidação


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Março 22, 2019, 01:27:23 pm
Telemóveis Nokia estavam a enviar dados dos utilizadores para a China

A Finlândia está a investigar a HMD Global, a nova casa dos telemóveis Nokia, face a alegações de envio dos dados de utilizadores para a China. Antes de mais nada, tudo terá começado com um Nokia 7 Plus. Agora, a investigação está a ser levada a cabo pela entidade finlandesa para a protecção de dados, agindo com base na denúncia por parte de um utilizador do smartphone em questão. O caso pode ter repercussões muito severas.

A situação foi primeiramente exposta por uma estação pública de emissão de rádio e televisão da Noruega.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/03/Nokia-HDM-Global-1.jpg)

Esta estação pública alega ter provas de que vários telemóveis Nokia estão a ser utilizados para veicular informações sensíveis para a China. Assim, com base na sua exposição, os órgãos competentes da Finlândia, país de origem da HMD Global, está a investigar a empresa. As suas conclusões ainda não foram avançadas.

Os telemóveis Nokia estariam a enviar informações para a China

Por sua vez, a cadeia de televisão norueguesa foi alertada para a situação com a denúncia de um utilizador do smartphone Nokia 7 Plus. O dispositivo, pertencente a Henrik Austad foi vigiado pelo próprio, tendo este descoberto que o terminal estava a enviar informação, não encriptada, para um servidor na China.

Aliás, esta operação ocorria sempre que o smartphone estava ligado, algo que naturalmente o deixou preocupado. Contudo, assim que começou a vigiar o tipo de dados enviados, descobriu algo ainda mais preocupante. Entre as informações estava, por exemplo, a sua localização, bem como o número de telefone.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/03/Nokia-7-Plus-smartphone-China-1.jpg)

Além disso, o smartphone Nokia 7 Plus estava a enviar vários detalhes do SIM em utilização para o servidor remoto, bem como várias outras informações sensíveis. Até mesmo o número de série do seu dispositivo móvel estava entre os dados enviados para a China. Mais concretamente, para uma empresa estatal chinesa.

Em causa está o smartphone Nokia 7 Plus

Assim sendo, após a denúncia recebida pelo cidadão em questão, a estação NRK lançou a sua própria investigação ao caso. Pouco depois, viria a descobrir que o servidor para o qual eram enviados os dados pertence à China Telecom, uma vez que estava alojado sob o domínio “vnet.cn”. Em seguida podemos observar uma das imagens que ilustra a investigação desta cadeia de televisão e rádio pública.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/03/Nokia-7-Plus-smartphone-China.jpg)

Por conseguinte e perante a popularidade dos telemóveis Nokia, a situação atraiu diversas atenções, inclusive a do governo finlandês que já está a par do caso, tal como referido no início. Entretanto, em declarações à agência Reuters, o representante finlandês garantiu que o caso será devidamente investigado.

Mais concretamente, de acordo com Reijo Aarnio, qualquer possível falha será investigada, bem como qualquer uso indevido de informação pessoal.

A HMD Global é a actual detentora dos telemóveis Nokia

Desde os telemóveis na verdadeira acepção da palavra, até aos smartphones (telemóveis inteligentes). Em função de um acordo de licenciamento com a duração de 10 anos, estabelecido com a Microsoft, a utilização da marca Nokia pertence apenas à HMD Global desde 2016.

Ainda de acordo com o responsável pela entidade finlandesa para a protecção de dados, um lote de telemóveis Nokia 7 apresentou uma falha de segurança. Contudo, este modelo não é vendido na Europa, apenas na China e foi eventualmente substituído pelo Nokia 7.1. Já, por outro lado, o smartphone que deu aso a toda esta questão foi um terceiro, o Nokia 7 Plus. Este sim, amplamente disponível na Europa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2018/02/Nokia-7-plus-1.jpg)

O caso está assim a ser investigado por duas entidades. De um lado temos a agência finlandesa de protecção de dados e, do outro, a cadeia NRK. Agora, resta-nos aguardar pelas conclusões de uma e outra instituição para podermos clarificar todo o assunto.

Ainda assim, este caso surge numa altura em que a desconfiança está generalizada. Tudo isto após a escalada de tensões entre os Estados Unidos da América e a Huawei. Algo que também já se alastrou a várias outras fabricantes chinesas como a ZTE.

https://pplware.sapo.pt/informacao/telemoveis-nokia-estavam-a-enviar-dados-dos-utilizadores-para-a-china/comment-page-1/#comment-2339517

Depois da Huawei agora a Nokia...... haverá telemóveis e redes seguras?!?!?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Maio 03, 2019, 04:20:53 pm
Cibersegurança nas redes 5G preocupa governos



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Maio 14, 2019, 03:43:51 pm
Utilizadores do Whatsapp vítimas de ataque cibernético



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Maio 17, 2019, 12:26:01 pm
Rede de cibercrime que roubou mais de 100 milhões travada pela Europol



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Maio 19, 2019, 12:59:15 am
"Cavalo alado" israelita tramou Whatsapp, El Chapo e talvez Khashoggi

O ataque pirata ao Whatsapp, que atingiu esta semana vários utilizadores da aplicação, foi feito com o mesmo programa israelita que permitiu prender um barão da droga mexicano e que pode ter levado ao assassinato do jornalista Jamal Khashoggi.

(https://cdn4.jornaldenegocios.pt/images/2019-01/img_817x460$2019_01_11_15_29_20_346508.png)

O Whatsapp assumiu esta semana que uma tecnologia de espionagem israelita invadiu os dispositivos de vários utilizadores através da aplicação. Essa tecnologia foi desenvolvida por uma empresa israelita, a NSO, que criou um programa chamado Pegasus. Mas já não é a primeira vez que este "cavalo alado" anda nas bocas do mundo: já serviu para deter o barão da droga mexicano, El Chapo e, por outro lado, poderá ter ajudado no assassinato do jornalista saudita Khashoggi.

"A NSO cria tecnologia que ajuda as agências governamentais a prevenir e a investigar casos de terrorismo e crime, de forma a salvar milhares de vidas em todo o globo". Esta é a frase que abre o site da empresa israelita que desenvolveu o Pegasus. No mesmo site, a NSO explica que o software pode ser útil não só na prevenção do terrorismo, mas também para combater a pedofilia, resolver casos de rapto ou para ajudar salvamentos, em situações de emergência.

O "poder" do Pegasus está na capacidade de conseguir aceder ao conteúdo encriptado de qualquer dispositivo, incluindo o iPhone, garante a empresa israelita. Podem assim ficar a descoberto as mensagens e a localização do utilizador, para além de ser possível a ligação à câmara ou microfone do dispositivo. A Apple recusou-se a tecer comentários sobre estas possibilidades quando contactada pelo Financial Times.

E as "invasões" célebres do Pegasus sucedem-se. O mais recente incidente teve como protagonista a rede social Whatsapp, que viu a privacidade de vários utilizadores a ser quebrada. Os alvos, cujo número ainda não foi apurado, receberam chamadas e através delas receberam o código malicioso, mesmo que não as tenham atendido.

O Whatsapp garantiu que os respectivos engenheiros têm trabalhado ininterruptamente na solução deste problema. Já a empresa israelita disse também estar a investigar este assunto e ilibou-se: "a NSO não estaria envolvida sob nenhumas circunstâncias na operacionalização e identificação de alvos da sua tecnologia, a qual é apenas operada por agências de inteligência ou de aplicação da lei".

Barão da droga derrubado

Uma das invasões mais badaladas do Pegasus aconteceu em 2015 e permitiu a detenção de Joaquin "El Chapo" Guzmán, o líder de um cartel de drogas mexicano e um dos criminosos mais procurados, depois de ter conseguido escapar da prisão por mais de uma vez.

A captura de El Chapo foi possível depois de a NSO ter conseguido instalar o Pegasus no telemóvel de uma actriz mexicana, Kate del Castillo, a qual se encontrava em contacto  com o criminoso depois de este se ter mostrado interessado em que se fizesse um filme ou um documentário sobre a sua vida. Del Castillo convidou o actor Sean Penn para se reunirem com El Chapo e discutirem o assunto, um encontro que foi monitorizado pelas autoridades mexicanas com a ajuda dos técnicos da NSO. Apesar de terem decidido não actuar imediatamente para evitar danos de um eventual confronto, as autoridades mantiveram o controlo e, dois meses depois, conseguiram deter El Chapo.

Jornalista saudita apanhado

A contrabalançar com os casos de sucesso estão as suspeitas de que o software possa estar a ser utilizado indevidamente pelos Governos que o compram, como forma de silenciar críticos, activistas e jornalistas. Omar Abdulaziz, amigo do jornalista saudita Jamal Khashoggi, responsabiliza o Governo saudita pela morte do amigo e diz que o ataque terá sido possível depois de os governantes terem acedido através do Pegasus a mensagens trocadas entre Abdulaziz e a vítima. Abdulaziz terá mesmo avançado com um processo contra a NSO, de acordo com a CBS. O CEO da NSO, Shalev Hulio, negou as acusações numa entrevista ao mesmo meio de comunicação.

Jamal Khashoggi foi morto no passado dia 2 de Outubro, quando entrou no consulado árabe em Istambul para obter documentação para casar com a sua noiva. A Arábia Saudita começou por assegurar que o jornalista tinha saído do consulado vivo, mas depois mudou de versão e admitiu que ele foi morto na representação diplomática numa luta que correu mal. Segundo a investigação turca, Khashoggi foi morto por um esquadrão de agentes sauditas que viajaram para Istambul com esse fim.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/tecnologias/detalhe/cavalo-alado-israelita-tramou-whatsapp-el-chapo-e-talvez-khashoggi?ref=DestaquesTopo
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 16, 2019, 11:00:52 pm
Piratas roubam milhões de dados ao fisco búlgaro


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 19, 2019, 03:13:08 pm
Europa estuda formas de ciberproteção


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 22, 2019, 09:37:47 am
Hackers roubam Agência de Inteligência Secreta da Rússia e divulgam os seus projectos

As invasões por parte de hackers a serviços secretos e demais entidades governamentais têm sempre bastante impacto, especialmente se for de uma potência mundial como a Rússia, Estados Unidos da América ou China.
Segundo a imprensa internacional, hackers conseguiram roubar um elevado montante de informações da Federal Security Service (FSB) da Rússia. As informações obtidas foram entretanto divulgadas.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/04/Vladimir-Putin.jpg)

A Federal Security Service (FSB) é a entidade russa análoga ao Federal Bureau of Investigation dos Estados Unidos da América, sendo a principal agência de Segurança e Inteligência da Rússia. No entanto, a magnitude da FSB vai mais além e engloba também serviços de vigilância electrónica/digital e controlo da Internet. É indubitável a importância desta entidade no país presidido por Vladimir Putin.
Esta agência foi recentemente hackeada, num ataque que roubou cerca de 7,5 TB de dados. Segundo a BBC Rússia, este é “o maior leak na História dos Serviços Secretos Russos”. No dia 13 de Julho, os hackers – usando o pseudónimo 0v1ru$ – atacaram a empresa SyTech, onde conseguiram roubar os dados. A SyTech é uma das principais empresas fornecedoras de dados para a FSB, tendo assim informações sensíveis em sua pose.
No final do ataque, no site da empresa constava um meme de “Yoba Face”, que remete para troll, e várias imagens que comprovavam o ataque aos servidores da empresa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/07/SyTech_ataque_servic%CC%A7os_secretos_Ru%CC%81ssia.jpg)

As informações adquiridas pelo grupo ou indivíduo 0v1ru$ foram depois passadas para um grupo de hacking mais reconhecido, Digital Revolution. Posteriormente, as informações resultantes do hack foram divulgadas no Twitter e enviadas à imprensa internacional.
O hack, que resultou no maior roubo de informações alguma vez feito àquela entidade, acabou por divulgar informações referentes a operações e planos da FSB e da SyTech. Não obstante, muitas das informações não são novas e já eram conhecidas no meio, segundo a Forbes.

Эй, ФСБ, как там у вас получается с Натиском-2? Может стоило бы поменять название проекта на Дуршлаг-1? @Dobrokhotov @RuBlackListNET @leonidvolkov @msvetov @shaveddinov @kozlyuk @RuHackersNews @the_ins_ru @tjournal @kmartynov @bbcrussian pic.twitter.com/RjKCFnXWlT
— DigitalRevolution (@D1G1R3V) July 18, 2019

Os projectos da FSB que foram divulgados incluíam o “Nautilus” e “Nautilus-S”, que são usados para sacar informações dos utilizadores através de redes sociais e também conseguir localizar e identificar os cibernautas que tentam aceder à Internet através do browser Tor. Por outro lado, os projetos “Hope” e “Tax-3” ambicionam separar a Internet Russa do resto do mundo, algo que já é uma realidade actualmente.
O grupo Digital Revolution afirma ter divulgado as informações à imprensa internacional sem ter realizado edições nos documentos, reforçando assim a sua veracidade. A FSB ainda não se pronunciou sobre o sucedido.
Casos de ataques a entidades de Inteligência e Serviços Secretos podem ter impactos massivos. Veja-se por exemplo o caso de Snowden que divulgou várias informações sobre a NSA e mudou completamente o paradigma de como os utilizadores têm percepção dos sistemas de vigilância de que são alvos.

https://pplware.sapo.pt/informacao/hackers-roubam-agencia-inteligencia-secreta-russia/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Novembro 02, 2019, 09:47:25 pm
WhatsApp foi usado para espiar governos de vários países

Hackers terão usado plataforma que explorava falha nos servidores do WhatsApp. Foram espiados telemóveis de mais de 1400 utilizadores distribuídos por 20 países dos cinco continentes.

(https://img.etimg.com/thumb/msid-69783647,width-300,imgsize-396336,resizemode-4/whatsapp-will-take-you-to-court-if-you-send-bulk-messages-misuse-app.jpg)

Várias figuras governamentais de países aliados dos Estados Unidos foram vítimas de um software de espionagem que usava o WhatsApp para controlar os telemóveis dos alvos. Fontes próximas da investigação interna do WhatsApp a este caso confirmaram à Reuters que uma parte “significativa” dos alvos escolhidos pelos hackers foram funcionários governamentais e militares importantes, oriundos de 20 países em cinco continentes.

A extensão deste ataque pode vir a ter sérias consequências políticas e diplomáticas. O WhatsApp processou, na terça-feira, a empresa tecnológica israelita NSO Group, acusando-a de ter desenvolvido e comercializado uma plataforma que permitia explorar uma falha nos servidores do WhatsApp, facilitando o acesso aos telemóveis de mais de 1400 utilizadores.

Enquanto ainda não é claro quem usou este software para aceder aos telemóveis, a NSO afirma que apenas vende spyware a clientes governamentais. Algumas das vítimas estão nos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Bahrain, México, Paquistão e Índia, confirmaram fontes próximas da investigação. Não foi possível confirmar se, nas vítimas destes países, estão incluídos membros executivos dos respectivos governos.


Esta revelação surge dias após as acusações de jornalistas e activistas de direitos humanos indianos, que garantiram que também tinham sido alvo deste spyware.

A NSO não respondeu imediatamente ao pedido de esclarecimento enviado pela Reuters. Em ocasiões anteriores, a empresa negou qualquer actividade ilegal, explicando que os seus produtos apenas servem para ajudar órgãos governamentais a deter terroristas e criminosos.

Um grupo de pesquisa independente, chamado CitizenLab, revelou que pelo menos uma centena de vítimas são jornalistas e dissidentes, não criminosos. “É um segredo aberto que muitas empresas tecnológicas [que serviriam] para investigações das autoridades são usadas para espionagem política”, afirmou John Scott-Railton, um dos membros da equipa deste grupo de pesquisa.
No início da semana, o WhatsApp enviou notificações de aviso aos utilizadores afectados.

https://www.publico.pt/2019/10/31/tecnologia/noticia/whatsapp-usado-espiar-membros-governo-varios-paises-1892134
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 12, 2019, 09:39:01 pm
Trabalhistas britânicos atingidos por ciberataques


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 31, 2019, 04:46:03 pm
Brasil multa Facebook em 1,46 millhões de euros por uso indevido de dados


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 05, 2020, 08:23:18 pm
Áustria vítima de ciberataque de outro Estado


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 14, 2020, 11:20:03 am
Rússia volta a pôr cibersegurança em causa



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 11, 2020, 10:33:59 am
EUA acusam militares chineses pelo ciberataque à agência de crédito Equifax


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Maio 19, 2020, 05:25:02 pm
Easyjet alvo de ciberataque



Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Junho 07, 2020, 07:40:11 pm
Mistério marítimo está a desorientar navios e estes navegam em círculos

No último dia de maio, foi registado um incidente nas águas do Atlântico, a oeste da Cidade do Cabo, na África do Sul. Em causa esteve a orientação do petroleiro Willowy que foi vítima de um raro fenómeno. Segundo o que foi reportado na altura, os oficiais deram conta que, tanto o seu navio, como outros quatro que estavam na área, navegavam em círculos, incapazes de seguir o rumo estabelecido.

Surpreendidos com tal situação, os responsáveis pela embarcação inicialmente apontaram que o problema estaria nas fortes correntes. Contudo, nada disso estava referenciado e algo estranho se passava.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/06/imagem_petroleiro_navegar00.jpg)

Mistério dos navios a navegar em círculos tem mais exemplos

Nas primeiras horas de domingo, dia 31 de maio, oficiais superiores a bordo do petroleiro Willowy foram chamados à ponte. Então, estes foram alertados para o facto de o seu navio e outros quatro vizinhos estarem a navegar misteriosamente em círculos. Era impossível fazer com que seguissem a rota traçada e o trajeto que estavam a usar era de aproximação.

Num primeiro momento, com eventual pânico, equacionaram haver fortes correntes marítimas que os estivessem a empurrar. Contudo, não existiam correntes por onde os navios navegavam, no sul do Oceano Atlântico, a oeste da sul-africana Cidade do Cabo.

Apesar de ser raro, o fenómeno parece estar a tornar-se cada vez mais comum. Há vários relatos do mesmo comportamento com navios a navegar em círculos perto de vários portos na costa da China, especialmente perto de terminais de petróleo e instalações do governo. Contudo, este petroleiro está no meio do nada.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/06/imagem_petroleiro_navegar01.jpg)

Autoridades alertadas e investigadores estudam já o mistério

Um grupo de investigadores dedicou-se a verificar estes círculos bizarros perto da costa chinesa. Segundo as suas conclusões iniciais, acreditam que provavelmente são o resultado de manipulação sistemática de GPS, projetada para minar um sistema de rastreio que todos os navios comerciais devem usar, de acordo com a lei internacional.

Conhecida como AIS (Sistema de Identificação Automatizada), a tecnologia transmite identificadores exclusivos de cada embarcação. Ademais, informa a localização GPS, o curso e a velocidade da embarcação aos outros navios próximos.

Além disso, estes sinais são também recolhidos por satélites e usados ​​para monitorizar comportamentos suspeitos, incluindo contrabando, pesca ilegal e – o mais relevante – comércio de petróleo sancionado.

Os círculos localizados perto da costa chinesa foram atribuídos à interferência do GPS, algo que coincidiu com as sanções dos EUA ao Irão, de acordo com Phil Diacon, executivo-chefe da empresa de inteligência marítima Dryad Global.

No entanto, de acordo com uma análise global destes dados pelos grupos ambientais SkyTruth e Global Fishing Watch, uma série de incidentes circulantes também ocorreram numa localização bastante distante dos portos chineses, com alguns destes círculos a aparecerem perto de São Francisco.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/06/imagem_petroleiro_navegar02.jpg)

Navios a milhares de quilómetros de distância do seu caminho

Na investigação, a SkyTruth encontrou a localização real destes navios. Muitas vezes estavam perdidos e a milhares de quilómetros de distância, perdidos nas tais rotas circulares de navegação. Ao desviarem-se, iam ter novamente a terminais de petróleo ou a locais onde a interrupção do GPS havia sido relatada antes.

Contudo… este não foi o caso do petroleiro Willowy!

Era cerca de 1h da manhã de domingo, quando o navio de petróleo bruto com bandeira da Libéria, subitamente virou estibordo e começou a navegar em círculos. Os sistemas do navio, que são responsáveis pela navegação autónoma, não foram capazes de o levar para onde deveria ter ido. A tripulação relatou que outras quatro embarcações próximas foram presas numa espiral semelhante, convergindo lentamente entre si, por um motivo desconhecido.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/06/imagem_petroleiro_navegar03.jpg)

Quem terá usado esta tecnologia para confundir a navegação por GPS?

O mundo vive uma situação anormal e, como temos visto, intensifica-se o braço de ferro entre o Irão e os Estados Unidos. O petróleo tem estado no centro das atenções e a esta altura os petroleiros são peças de um xadrez complexo.

Nesse sentido, há sugestões de que o bloqueio do GPS foi usado pelo Corpo da Guarda Revolucionária Iraniana, para enganar as embarcações comerciais, levando-as a entrar nas águas iranianas. Segundo é referido, as capacidades de guerra eletrónica chinesa foram propostas como uma causa potencial para a informação sobre alguns navios ditar que estes estavam a milhares de quilómetros de distância de onde realmente estavam.

Contudo, a Agência Espacial Europeia detetou algo mais. Ninguém sabe a razão, mas o campo magnético da Terra – que perdeu quase 10% da sua força nos últimos dois séculos – está a ficar particularmente fraco numa grande região, que se estende da África à América do Sul, afetando satélites e naves espaciais.

Conforme já foi referido, esta situação é conhecida como Anomalia do Atlântico Sul. A força do campo nesta área diminuiu rapidamente nos últimos 50 anos, assim como a própria área afetada cresceu e moveu-se para oeste. Nos últimos cinco anos, um segundo centro de intensidade mínima desenvolveu-se a sudoeste da África, muito perto de onde o Willowy estava a navegar.

Segundo o que fora até à data adiantado, existe alguma especulação sobre este enfraquecimento. Alguns investigadores referem que este fenómeno pode ser um sinal de que a Terra está a caminhar para uma inversão de polos. Este evento leva a que os polos magnéticos norte e sul troquem de posições.

Assim, caso seja o início deste fenómeno, a mudança não acontecerá imediatamente. Haverá, sim, uma alteração que se dá ao longo de alguns séculos, durante os quais haverão vários polos magnéticos norte e sul no mundo.

Havia algum problema na inversão dos polos magnéticos?

O impacto seria enorme para as embarcações marítimas cuja navegação fosse baseada em bússolas magnéticas. Na verdade, além de navegarem em círculos, poderiam nem dar conta que tal estaria a acontecer.

Felizmente, tal como a tripulação e os responsáveis da empresa pela navegação sabiam, há décadas que as bússolas magnéticas não gerem a navegação marítima. Assim, navios modernos como o Willowy utilizam algo chamado bússola giroscópica, que encontra o norte verdadeiro, determinado pela gravidade e pelo eixo de rotação da Terra, em vez do norte magnético.

A bússola giroscópica é utilizada, em conjunto com outros sistemas do navio, para detetar o norte verdadeiro, identificar o rumo do navio e orientá-lo. No entanto, se este equipamento falhasse, poderia causar exatamente os problemas que o Willowy estava a enfrentar.

A tripulação, com os superintendentes marítimos da empresa em terra, investigou e identificou que a bússola giroscópica primária do navio estava, de facto, a funcionar mal. Como tal, o navio retomou o seu rumo em segurança, quando passou a utilizar a bússola giroscópica secundária, auxiliada por uma bússola magnética antiquada. Tal conjunto permitiu uma boa medida.

Questionada sobre a causa da avaria, a empresa descreveu-a como “uma avaria acidental” e acrescentou que “a reparação será feita no próximo porto, onde a causa será identificada pelos técnicos, em terra”.

E os outros navios nas imediações do Willowy que também navegavam em círculos?

Segundo o que foi descrito pela Executive Ship:

    A presunção inicial da causa que levou o Willowy a navegar em círculos foram as correntes fortes, o que levou a tripulação a perceber que outros navios estavam também a navegar em círculos.

Com tantos mistérios nos oceanos, no campo magnético da Terra e nas relações entre os seres humanos não deverá ser fácil chegar a uma conclusão. Contudo, estes mistérios são cada vez mais.

https://pplware.sapo.pt/ciencia/misterio-maritimo-esta-a-desorientar-navios-e-estes-navegam-em-circulos/

Alguém sabe o que se passa nestes ataques misteriosos ao GPS mundial que afecta os navios?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Junho 08, 2020, 10:38:24 am
Ninguém faz ideia do que se passa nestas "avarias" dos GPS de navios em vários locais do mundo?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Claust em Junho 08, 2020, 11:44:34 am
Ninguém faz ideia do que se passa nestas "avarias" dos GPS de navios em vários locais do mundo?

https://marineindustrynews.co.uk/solving-the-mystery-of-ships-sailing-in-circles/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Julho 16, 2020, 03:57:12 pm
Ciberataques a centros de investigação de vacina da Covid-19. Reino Unido, Canadá e EUA acusam Rússia

Dezanove centros de investigação de vacina para a Covid-19 sofreram ciberataques. Reino Unido, Canadá e EUA acreditam que hackers russos estão detrás dos ataques.

(https://bordalo.observador.pt/1000x,q85/https://s3.observador.pt/wp-content/uploads/2020/07/16141824/GettyImages-1157462131-scaled_770x433_acf_cropped-1.jpg)

Piratas informáticos (hackers) russos estão a atacar centros de investigação para encontrar uma vacina para a Covid-19. A notícia é avançada pela CNN, depois de autoridades do Reino Unido, Canadá e Estados Unidos da América terem lançado um alerta esta quinta-feira contra o grupo “APT29”, também conhecido como “the Dukes” ou “Cozy Bear”. Estes países acreditam que estes hackers trabalham com o governo da Rússia.

De acordo com o Centro Nacional de Cibersegurança do Reino Unido (NCSC, nas siglas originais) este grupo de piratas informáticos teve como objetivo atacar apenas centros norte-americanos, canadianos e britânicos. O grupo APT29 “quase de certeza que opera como parte do dos serviços de inteligência russos”, diz o NCSC.

A campanha de atividades maliciosas da APT29 está em andamento, predominantemente contra alvos governamentais, diplomáticos, grupos de think tank, de assistência médica e de energia para roubar valiosas propriedades intelectuais”, diz o NCSC.

O grupo APT29 tem sido acusado estar ligado ao Kremlin. Este é o mesmo grupo de piratas informáticos que tem sido acusado de ter acedido indevidamente aos sistemas do Partido Democrata, o principal partido de oposição a Donald Trump (do Partido Republicano), durante a campanha presidencial norte-americana em 2016.

Em maio, estes três países já tinham emitido um alerta a afirmar que havia a possibilidade de ciberataques coordenados para perturbar e roubar dados de investigações para uma vacina e cura para a Covid-19. Segundo os responsáveis de inteligência, foram atacados hospitais, laboratórios de pesquisa, empresas farmacêuticas e outras entidades ligadas à investigação. Além disso, Departamento de Saúde e Serviços Humanos dos EUA [US Department of Health and Human Services], foi também um dos alvos.

https://observador.pt/2020/07/16/ciberataques-a-centros-de-investigacao-da-covid-19-reino-unido-canada-e-eua-acusam-russia/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 17, 2020, 03:40:08 pm
Rússia nega acusações de tentativa de roubo de investigação à Covid-19


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Agosto 28, 2020, 12:50:59 am
Tesla e FBI impedem ataque de ransomware a Gigafactory de Nevada

Tesla colaborou com o FBI de forma a evitar ataque de ransomware dirigido à fábrica de Elon Musk, a Gigafactory de Nevada.

O ataque veio de um cidadão russo de 27 anos que contactou um funcionário da empresa para instalar software malicioso nos computadores da empresa em troca de um milhão de dólares.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2020/08/gigafactory-tesla.jpg)

Uma tentativa de ataque de ransomware à Tesla

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos divulgou recentemente a detenção de Egor Igorevich Kriuchkov, um homem russo de 27 anos, que tentou aplicar um ataque de ransomware à Gigafactory de Nevada.

O homem estaria de viagem nos Estados Unidos em julho, quando contactou um funcionário da empresa, fluente em russo, com uma proposta de um milhão de dólares em troca da instalação de software malicioso nos computadores da empresa.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2019/12/tesla_Gigafactory_4_1.jpg)

O objetivo principal do russo era o de extrair informações valiosas da Tesla em troca de um resgate milionário.

A Tesla contou com a seriedade do seu funcionário que, prontamente informou a entidade empregadora do esquema que estaria a ser preparado. Posteriormente, o FBI tomou conta do caso, conduzindo uma operação que levou à prisão de Kriuchkov, no momento em que tentava abandonar o país.

Casos recentes de ataques a gigantes da tecnologia

Outros ataques já teriam sido levados a cabo por este homem. No entanto, o FBI não divulgou quais em concreto. A imprensa especula, contudo, que o ataque em julho ao CWT Group seja um deles. Neste caso em concreto terá sido pago um resgate no valor de 4,5 milhões de dólares.

Recentemente, vimos também empresas como a Garmin ou a Canon serem vítimas de ataques semelhantes. No caso da Garmin, sabe-se que a empresa terá pago o resgate de “vários milhões de dólares”. No entanto, a empresa dos relógios inteligentes terá resolvido o problema através de uma empresa especializada neste tipo de casos.

https://pplware.sapo.pt/informacao/tesla-e-fbi-impedem-ataque-de-ransomware-a-gigafactory-de-nevada/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Novembro 29, 2020, 10:13:19 am
'Hacker' suspeito de invadir sistema do tribunal eleitoral do Brasil foi preso em Portugal

Um 'hacker' suspeito de invadir o sistema informático do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) do Brasil foi preso hoje em Portugal, numa operação conjunta entre a Polícia Federal e a Polícia Judiciária Portuguesa, que levou a três detenções, no Brasil.

(https://thumbs.web.sapo.io/?W=775&H=0&delay_optim=1&webp=1&epic=YmU5srZ/EMiD1z2Ry29MxOLW/tZPT9wcZ6bZMNmY5vf1ro6x2rNDjbomyU3rYM/0N0QD8EmFPEguwl9zSxygQC1KfKHsecS/m9QUJX80CHziNeY=)

A Polícia Judiciária portuguesa, num inquérito dirigido pelo Departamento Central e Investigação e Ação Penal (DCIAP), em sintonia com a Polícia Federal Brasileira, "efetuou uma operação policial internacional com o objetivo de causar disrupção em grupos organizados que operavam no ciberespaço", anunciou hoje a polícia portuguesa.

"Dessa operação resultou a identificação e detenção de um cidadão português com 19 anos de idade, em território nacional, enquanto em território brasileiro, foram identificados e detidos trêsindivíduos, com idades compreendidas entre os 19 e os 24 anos, que se dedicavam à prática continuada de crimes de Acesso Indevido, dano informático e sabotagem informática", lê-se no comunicado da polícia portuguesa.

"Os detidos faziam parte de diferentes redes criminosas, agora afetadas por esta operação policial, e atuavam concertada e transnacionalmente, atacando funções de Estado, infraestruturas críticas e interesses económicos diversos", afirma a Polícia Judiciária.

Da cooperação entre as autoridades, foram apreendidos meios informáticos e recolhida informação pertinente.

A Polícia Judiciária prossegue as investigações para deteção e identificação de outros responsáveis nestas operações.

"O detido português vai ser presente às autoridades judiciais para efeitos de primeiro interrogatório judicial, para efeitos de aplicação de medida de coação", conclui a polícia portuguesa.

Em comunicado, a Polícia Federal brasileira, por seu lado, confirmou a realização da ação, chamada Operação Exploit, "que teve como objetivo desarticular a associação criminosa que teria promovido os ataques hackers ao TSE", na primeira volta das autárquicas realizadas no Brasil.

Segundo as autoridades brasileiras, foram cumpridos no país três mandados de busca e apreensão e três medidas cautelares de proibição de contacto entre investigados nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

"Além disso, em Portugal, são cumpridos um mandado de prisão e um mandado de busca e apreensão", acrescentou o comunicado.

Segundo a Polícia brasileira, o inquérito aponta que um grupo de 'hackers' brasileiros e portugueses, liderados por um cidadão português, responsável pelos ataques criminosos aos sistemas do TSE na primeira volta das autárquicas.

"A Polícia Federal apura o acesso ilegal aos dados de servidores públicos divulgados no dia 15/11, além de outras atividades criminosas do grupo", diz o comunicado da força brasileira.

Os crimes investigados neste inquérito policial são os de invasão de dispositivo informático e de associação criminosa.

A Polícia Federal do Brasil também frisou que durante as investigações "não foram identificados quaisquer elementos que possam ter prejudicado a apuração, a segurança ou a integridade dos resultados da votação".

https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/hacker-suspeito-de-invadir-sistema-do-tribunal-eleitoral-do-brasil-foi-preso-em-portugal
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 18, 2020, 09:00:06 pm
EUA classificam ciberataque como um "grave risco"


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 20, 2020, 03:05:30 pm
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: HSMW em Dezembro 20, 2020, 11:36:39 pm

Massive US Government Hack - Cyberwarfare Overview

Podem saltar logo para 1:34 por causa da publicidade.
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 04, 2021, 11:27:43 am
Ciberataque paralisa empresas em todo o mundo


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 19, 2021, 01:47:04 pm
Jornalistas e ativistas terão sido alvo de spyware israelita


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 20, 2021, 09:25:56 pm
Macron e Charles Michel entre as vítimas da "Pegasus"


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Setembro 15, 2021, 12:41:42 pm
Há forma de detectarmos se somos espiados pelo Pegasus:
https://www.forbes.com/sites/davidbalaban/2021/07/23/how-to-check-if-your-smartphone-is-infected-with-pegasus-spyware/?sh=f299dad7c43e

https://www.theverge.com/2021/7/21/22587234/amnesty-international-nso-pegasus-spyware-detection-tool-ios-android-guide-windows-mac
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Setembro 15, 2021, 12:48:48 pm
Cabos submarinos: Rússia e China lutam pelo controlo das rotas da Internet no fundo do mar

A internet é a autoestrada global da informação onde gravitam todos os assuntos. À medida que mais pessoas precisam deste meio de comunicação, mais cabos são estendidos pelo fundo dos oceanos. Este fenómeno parece estar a despertar a atenção dos governos de Pequim e de Moscovo.

Estes cabos são a espinha dorsal para o tráfego da internet, mas também são um assunto delicado no aspeto da segurança.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/09/cabo_submarino00.jpg)

Cabos submarinos são a espinha dorsal da internet

Acompanhamos o crescimento exponencial deste tipo de infraestrutura. Os cabos submarinos ligam continentes, atravessam os mares para levar sinal a cada vez mais utilizadores. Se em 2015 foram colocados apenas 9 cabos submarinos, no ano de 2020 o número mais que triplicou, foram lançados 28 cabos ao fundo mar.

Um grande crescimento que mostra como dependemos cada vez mais destas infraestruturas.

Explica um relatório da entidade Atlantic Council.

Há cada vez mais esforços para comprar ou influenciar as empresas proprietárias desses cabos, segundo o relatório. Estes cabos são fundamentais para as economias. Por exemplo, os cabos submarinos Equiano e EllaLink "têm um impacto económico potencial de longo prazo de até 500 milhões de euros a mais" por ano na economia portuguesa.

Estas estruturas são uma espinha dorsal para o tráfego da Internet e também um delicado ponto de segurança.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/09/cabos_submarinos_empresas01.jpg)

Governos querem controlar estas infraestruturas submarinas

Segundo o relatório, 59% dos cabos submarinos estão nas mãos de empresas privadas, enquanto “apenas” 20% desses cabos são estatais ou geridos pelos governos dos diferentes países. E é justamente esta percentagem que pode mudar nos próximos anos, uma vez que é crescente o interesse dos poderes de controlo e gestão destes cabos.

As empresas privadas que gerem estes cabos podem adicionar "backdoors" ou permitir que certas agências de espionagem vigiem o tráfego que passa por esses cabos submarinos. Um receio que está a levar diferentes países a concentrar-se nestes cabos como parte da sua estratégia de segurança cibernética, aponta o Atlantic Council.

A Google é a empresa privada de tecnologia que ativou a maioria dos cabos submarinos nos últimos anos. No entanto, também podemos encontrar empresas chinesas como a China Mobile, China Telecom, China Unicom ou Huawei Marine.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2021/09/cabos_submarinos_empresas00.jpg)

De acordo com o relatório, estas empresas chinesas, só este ano, já iniciaram 44 projetos de cabos submarinos. Alguns deles mais ambiciosos como parte da China Belt and Road Initiative, e outros com um enfoque mais local, como melhorar a rede através de Hong Kong.

Do lado da Rússia, a empresa estatal Rostelecom ativou cabos para ligar as ilhas russas periféricas ao continente e à Europa.

É fácil pensar na Internet a um nível abstrato por causa da nuvem e do ciberespaço. Mas ainda depende de routers e cabos e isso tem impacto na forma como os dados circulam pelo mundo. Isto é importante porque se tiver mais dados a viajar através dos seus cabos ou do seu país, tem mais oportunidades de espionagem.

Concluiu Justin Sherman, autor do relatório.

Espionagem nos cabos submarinos não é novidade

O foco nas oportunidades de espionagem submarina não é teórico. Os Estados Unidos e o Reino Unido, entre outros, têm uma longa história de intercetação de cabos submarinos para obter informações. Na década de 1970, a Agência de Segurança Nacional lançou a Operação Ivy Bells, que envolvia o uso de submarinos de ataque e mergulhadores que lançavam dispositivos de gravação à prova de água nos cabos subaquáticos próximos às principais bases navais soviéticas nas Ilhas Curilas.

A cada duas semanas, os mergulhadores voltavam aos cabos e recuperavam os dispositivos de gravação e a inteligência que capturavam. A operação durou anos, até que um funcionário da NSA chamado Ronald Penton contou à KGB sobre o programa. Este foi preso em 1985 e cumpriu 30 anos de prisão antes de ser libertado em 2015.

https://pplware.sapo.pt/internet/cabos-submarinos-russia-e-china-lutam-pelo-controlo-das-rotas-da-internet-no-fundo-do-mar/

Passam pela nossa ZEE imensos cabos de dados (Madeira, Açores.......), será que alguém em Lisboa está atento ao que se investiga nos nossos mares?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: HSMW em Setembro 27, 2021, 02:32:37 am

Executivo lituano quer fim da utilização de telemóveis chineses no país após investigação concluir que há transferência excessiva de dados.
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Camuflage em Setembro 27, 2021, 07:39:41 pm

Executivo lituano quer fim da utilização de telemóveis chineses no país após investigação concluir que há transferência excessiva de dados.


Falta agora apresentarem o estudo e avaliar que marcas de telemóveis foram avaliados e qual a metodologia utilizada.
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 26, 2021, 05:40:27 pm
Mais de 100 detidos em megaoperação da Europol


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 28, 2021, 06:46:31 pm
Eurodeputados reforçam medidas de combate a ameaças de cibersegurança


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: HSMW em Outubro 30, 2021, 10:26:24 pm

Cyber War - US vs China: Has the US Already Lost?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Janeiro 14, 2022, 10:00:00 am
Mega ataque cibernético derruba sites do Governo ucraciano

Se há uns anos a cibersegurança era vista como algo secundário, atualmente, face ao enorme número de ameaças, todo o cuidado é pouco.

O número de ciberataques tem crescido significativamente à escala mundial e há um novo registo de um ataque cibernético de larga escala, desta vez às estruturas digitais do Governo ucraciano.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/01/ataque_00.jpg)

Todos os sites e subdomínios associados ao domínio gov.ua estão em baixo

De acordo com informações da imprensa internacional, muitos sites do Governo ucraniano foram alvo de um ataque cibernético em grande escala. O ataque não foi ainda reivindicado, mas ocorre num cenário de alta tensão entre Kiev e Moscovo.

O site oficial do Ministério da Educação e Ciência está temporariamente encerrado devido ao ataque global", anunciou o ministério na sua página na rede social Facebook. Tudo aconteceu esta madrugada.

De acordo com os testes realizados pelo Pplware, todos os sites associados ao domínio gov.ua e subdomínios, estão inoperacionais.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/01/gov_00.jpg)

Os sites de outros ministérios, incluindo o Ministério das Situações de Emergência, também se encontravam inacessíveis, constatou a agência de notícias France-Presse (AFP).

Em alguns dos sites há um texto em três idiomas - ucraniano, polaco e russo - referindo que todos os dados dos ucranianos serão partilhados publicamente.

https://pplware.sapo.pt/internet/mega-ataque-cibernetico-derruba-sites-do-governo-ucraciano/

Hum, quem está a atacar sites do governo ucraniano? Hum, não estou a ver.......  :mrgreen:
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 14, 2022, 05:03:52 pm
UE e NATO condenam ciberataque ao governo da Ucrânia


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 20, 2022, 03:52:31 pm
Cruz Vermelha alvo de ciberataque


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 03, 2022, 09:40:23 pm
Terminais petrolíferos na Europa alvo de ciberataque


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Viajante em Abril 06, 2022, 10:11:25 pm
Alemanha deita abaixo a plataforma russa Hydra, o maior mercado do mundo da darkweb

A darkweb é um assunto tabu ou praticamente desconhecido para grande parte da população mundial. E embora alguns possam até já ter ouvido falar, não sabem muito bem sobre o que se trata nem o que engloba e, muito menos, como se acede. Mas sabem que as histórias relacionadas com o lado negro da Internet nem sempre são as melhores.

E agora as informações recentes indicam que a Alemanha deitou abaixo a plataforma russa Hydra, que é o maior mercado do mundo na darkweb.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/04/Hydra-darkweb.jpg)

Darkweb: Mercado russo Hydra foi deitado abaixo na Alemanha

De acordo com as últimas notícias, a plataforma russa Hydra, que é o maior e mais importante mercado na darkweb para a venda de drogas e de lavagem de dinheiro, foi deitada abaixo pela Alemanha. A plataforma disponibilizava ainda bases de dados roubadas, documentos falsificados e serviços de hackers.

Os pormenores indicam que os servidores do Hydra Market foram agora apreendidos pela polícia alemã. E as autoridades conseguiram também apreender 543 bitcoins oriundos dos lucros da plataforma, o que corresponde a cerca de 24 milhões de dólares ou 22 milhões de euros, de acordo com a taxa de câmbio atual. Esta apreensão mostra um pouco da dimensão deste mercado russo, o qual conta com o registo de 19.000 contas de vendedores que serviam pelo menos 17 milhões de clientes em todo o mundo.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/04/Hydra-darkweb_0.jpg)

O anúncio foi feito nesta terça-feira (5) pelo Departamento de Combate ao Cibercrime (ZIT) e pela Polícia Criminal da Alemanha (BKA), entidades que estimam que o Hydra Market teve uma faturação de 1,35 mil milhões de dólares em 2020, tornando-o assim como o maior mercado da darkweb do mundo.

Por sua vez, o canal especialista na análise de blockchain Elliptic confirmou a apreensão das criptomoedas por parte das autoridades, indicadas como 88 transações no valor de 543,3 bitcoins.

(https://pplware.sapo.pt/wp-content/uploads/2022/04/Hydra-darkweb_1.jpg)

Esta ação aconteceu após uma longa investigação feita aos responsáveis da plataforma russa. Ao canal Bleeping Computer, um porta-voz da BKA informou que não foi feita nenhuma detenção nesta operação, mas que, no entanto, não podem adiantar mais detalhes sobre o assunto.

https://pplware.sapo.pt/internet/alemanha-deita-abaixo-a-plataforma-russa-hydra-o-maior-mercado-do-mundo-da-darkweb/
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Abril 15, 2022, 05:14:01 pm
Ciberguerreiros ucranianos coordenam ataques com autoridades


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Daniel em Abril 21, 2022, 05:18:07 pm
Um dos maiores golpes na história da espionagem. Ucrânia acedeu aos arquivos dos serviços secretos russos
https://multinews.sapo.pt/noticias/um-dos-maiores-golpes-na-historia-da-espionagem-ucrania-acedeu-aos-arquivos-dos-servicos-secretos-russos/
Citar
A Ucrânia conquistou mais uma vitória contra a Rússia, desta vez no campo da espionagem. Esta semana os serviços de inteligência da Ucrânia aproveitaram uma brecha no muro de espionagem russo – uma das maiores na história dos serviços secretos – e acederam aos arquivos do FSB, refere o El Mundo. A Ucrânia publicou a identidade de 620 agentes secretos russos.

A lista foi publicada no site do governo ucraniano. Entre os dados expostos dos agentes secretos russos constam nomes, moradas, números de telefone, números de passaporte, cargos e até as matrículas dos seus carros.

A Ucrânia não revelou qual foi o grupo de piratas informáticos que conseguiu aceder aos ficheiros. A divulgação da lista na internet tem como objetivo dar a conhecer a outros países os nomes de agentes que podem estar infiltrados nos seus territórios. “Cada europeu deve conhecer os seus nomes”, destacou o governo ucraniano.

Desde o início da invasão russa na Ucrânia, vários países da União Europeia têm expulsado diplomatas russos por suspeitas de serem espiões. No total, já regressaram a Moscovo mais de 400 pessoas que trabalhavam nas representações diplomáticas russas em países do bloco europeu.

No panorama geral, a guerra na Ucrânia não está a correr bem aos serviços secretos russos. Sergey Markov, antigo assessor de Vladimir Putin, revelou há três semanas que o fracasso em tomar Kiev se deveu a uma operação dos serviços de inteligência da Ucrânia. A inteligência ucraniana permitiu a agentes secretos russos que continuassem a espiar, isto apesar de já os terem identificado há vários meses.

Os serviços de inteligência ucraniana forneceram desinformação, misturada com poucos dados verdadeiros e de escasso valor estratégico, às fontes dos agentes secretos russos. A falsa informação que chegou aos serviços secretos russos sugeriu, como contou Markov, que a “Ucrânia não se iria defender em caso de uma invasão russa”.

Foi a partir dessa informação falsa que o Kremlin elaborou a sua estratégia para tomar Kiev em três dias.
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 15, 2022, 07:27:44 pm
Novo diploma aumenta segurança nos dispositivos digitais


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 22, 2023, 01:12:33 pm
Ciberespaço: o campo da guerra que ninguém vê entre Rússia e Ucrânia


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 23, 2023, 03:42:57 pm
Comissão Europeia proíbe TikTok em "smartphones" profissionais


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Março 01, 2023, 07:37:46 pm
TikTok BANIDO do governo dos EUA, Europa e Canadá


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Abril 06, 2023, 11:50:04 am
Desmantelada uma das maiores plataformas de "hackers"


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Abril 18, 2023, 07:30:09 pm
Escudo contra ciberataques terá parceria público-privada na UE


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: LuisPolis em Maio 05, 2023, 10:25:03 pm
What Makes Israel So Good at Hacking?
Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Maio 19, 2023, 06:47:18 pm
Cibercriminosos usam menores para realizar ataques informáticos


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Junho 02, 2023, 05:40:42 pm
RaidForums: O hacker menor que pode ser extraditado para os EUA


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2023, 04:37:04 pm
Cibercriminalidade: será a reabilitação possível?


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Julho 20, 2023, 10:57:12 pm
A INTERNET POR UM FIO - A guerra submarina que pode acabar com sua conexão


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 15, 2023, 01:27:59 pm
Ativistas russos lançaram ataque cibernético ao setor bancário da Chéquia


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 09, 2023, 07:35:38 pm
Riade reúne líderes mundiais para debater a cibercriminalidade


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 02, 2024, 06:30:52 pm
GTA 6 VAZOU !!! TODA A VERDADE !!!


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2024, 12:07:39 am
Desmantelado o maior grupo de "ransomware" do mundo


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Março 06, 2024, 12:55:08 pm
Polónia sofre vaga de ataques informáticos vindos da Rússia


Título: Re: Cibersegurança
Enviado por: Lusitano89 em Março 18, 2024, 09:44:41 am
Deepfakes sexualmente explícitas: Está a UE a fazer o suficiente para as travar?