Energias Renováveis

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #90 em: Fevereiro 16, 2011, 07:43:38 pm »
Algarve Motor Park: Central fotovoltaica inaugurada 6ª-feira[/size]


A central fotovoltaica do Algarve Motor Park - Parkalgar, localizada no complexo onde se insere o Autódromo Internacional do Algarve (AIA) vai ser inaugurada sexta-feira.

O projecto resultante da parceria entre o AIA e a Galp Energia entrou em funcionamento no passado mês de Janeiro, com uma potência instalada de 100 kW, com estimativa de uma produção anual de energia de 157 000 kWh.

De acordo com Paulo Pinheiro, administrador do Algarve Motor Park, este projecto com 504 painéis fotovoltaicos, equivale a uma redução de emissões de gases para a atmosfera com efeito de estufa de 74 toneladas de CO2 anuais.

Construído numa área de 530 metros quadrados, a central representou um investimento de mais de 750 mil euros, dividido entre as duas entidades.

Segundo Paulo Pinheiro, a central fotovoltaica "alimenta já" o aquecimento de águas sanitárias, a rega de espaços ajardinados que reutiliza águas residuais.

A Galp é a entidade exploradora da central e o "fornecedor integral de todas as necessidades energéticas do Algarve Motor Park", desde os combustíveis líquidos e GPL até à energia elétrica, necessária ao funcionamento do complexo. Além de fornecer o Algarve Motor Park, a central permite à GALP Energia a venda de energia à rede eléctrica, em regime especial com base em fontes inteiramente renováveis

Lusa
 

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Jorge Pereira

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Re: Energias Renováveis
« Responder #91 em: Fevereiro 18, 2011, 06:41:27 pm »
Citar
EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Projecto pioneiro a nível mundial está orçado em 18,4 milhões de euros. Dinamarquesa Vestas vai implementar a torre. Veja aqui como funciona.
A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A imprensa especializada está hoje a destacar este negócio, sublinhando o facto de a Vestas ter integrado o Projecto WindFloat – um projecto pioneiro que se baseia numa estrutura flutuante e que deverá custar 18,4 milhões de euros.

O financiamento do projecto foi assegurado através de contribuições de parceiros do projecto e com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), diz a EDP.

Esta será a primeira torre eólica offshore em Portugal e também a primeira da EDP, que tem prevista a sua instalação até ao Verão deste ano.

"A EDP, a InovCapital e a Principle Power, Inc. assinaram um acordo de projeto e um contrato em regime chave‑na‑mão, para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 megawatts (MW), ao largo da costa portuguesa. A EDP, a InovCapital, a Principle Power, a Vestas Wind Systems A/S, a A. Silva Matos (ASM) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) são alguns dos parceiros deste projecto", refere em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

O WindFloat é uma estrutura flutuante patenteada, com design simples e económico, para suporte de aerogeradores offshore. As funcionalidades inovadoras do WindFloat - que atenua os movimentos induzidos pelas ondas e pelos aerogeradores/vento - permitem implantar aerogeradores offshore em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores, sublinha a EDP.

O projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80 de 2,0 MW, ao largo da costa portuguesa ainda este ano.

O sistema será testado na Aguçadoura, num parque EDP, ligado à rede, por um período não inferior a 12 meses, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador. Serão ainda realizados estudos de comissionamento/descomissionamento e de operação e manutenção.

O projecto utilizará capacidades industriais existentes em Portugal e mão‑de‑obra portuguesa qualificada para a maior parte das actividades de fabricação e instalação. A Principle Power assumirá a responsabilidade pela execução do projeto. A Vestas terá a seu cargo o fornecimento, a instalação e o comissionamento de um aerogerador Vestas V80-2.0MW.

Empresas como a ASM e MPG, a Marine Innovation & Technology, a Houston Offshore Engineering, a Bourbon Offshore, a Smith Berger Marine e a Vryhof e Solidal foram subcontratadas para o projecto. A American Bureau of Shipping foi seleccionada como a agência de certificação independente, refere o documento da EDP.

"A EDP elegeu a energia eólica offshore como uma das suas cinco prioridades de inovação e o WindFloat é uma das tecnologias mais promissoras nesta área. Quando forem conhecidos os resultados desta fase de demonstração crucial, a EDP estará mais bem posicionada para superar os desafios da energia eólica offshore em todo o mundo", afirmou António Mexia, citado no comunicado.

João Fernandes, membro da administração do InovCapital, "acredita que o projecto windfloat tem potencial para mudar a forma como Portugal tira proveito da sua costa marítima, dando-lhe tecnologia inovadora na energia eólica e o envolvimento de parceiros locais e internacionais".

Por seu lado, Alla Weinstein, presidente e CEO da Principle Power, afirmou que "nós, na Principle Power, congratulamo‑nos por a EDP adoptar esta tecnologia facilitadora na sua fase inicial. Consideramos o Governo de Portugal e a indústria portuguesa parceiros no desenvolvimento de tecnologias eólicas offshore capazes de suprir a procura portuguesa e mundial de energias renováveis".

"Portugal dispõe das competências e instalações industriais necessárias para executar o projeto, incluindo uma Utility, que fomenta uma visão de promoção do crescimento económico dentro das suas próprias fronteiras. Este projecto representa um passo significativo na utilização do vasto potencial eólico offshore de Portugal para cumprir as metas traçadas no sector das energias renováveis", acrescentou Weinstein.

Juan Araluce, Presidente da Vestas Mediterranean, concluiu: "É com satisfação que anunciamos esta cooperação com a Principle Power e com o Grupo EDP, um dos nossos principais clientes a nível mundial. Trata-se de um projeto precursor na região mediterrânica. Os seus resultados poderão facilitar a implementação de boas práticas na região e noutras zonas do mundo".

Fonte



Será que isto se aguenta no nosso oceano?
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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Edu

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Re: Energias Renováveis
« Responder #92 em: Fevereiro 19, 2011, 01:44:56 pm »
Sempre pensei que em instalações off-shore se podessem utilizar aerogeradores com maior capacidade à semelhança do que se faz penso eu na costa alemã. 2 MW é a potencia dos que se utilizam em terra.
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #93 em: Abril 23, 2011, 12:18:35 am »
Primeiro Hotel com energias renováveis abre em Oliveira de Azeméis


Em Oliveira de Azeméis abre ao público na próxima semana o hotel rural Vale do Rio, o primeiro do país a funcionar integralmente com energias renováveis, recorrendo para o efeito a uma central hídrica e uma caldeira de biomassa. Rita Alves, diretora desta unidade de quatro estrelas situada nas margens do Rio Caima, em Palmaz, e garante que “podem existir outros hotéis com preocupações ambientais, mas este é o primeiro desta dimensão a funcionar apenas com energia verde – tem 30 quartos e, recorrendo a várias soluções técnicas, está apto a produzir mais energia do que aquela de que precisa”.

Ocupando uma área de 10.000 metros quadrados – em que, além do hotel com o spa Four Elements, se inclui o edifício da mini hídrica, restaurante, salão de eventos e uma vasta área arborizada –, o empreendimento custou seis milhões de euros e 20 por cento desse investimento foi aplicado em recursos energéticos.

André Alegria é um dos gerentes e revela em que equipamento se materializou a aposta: uma caldeira de biomassa alimentada a pellets e estilha, um “chiller” de absorção, uma hídrica ativada pelo caudal do rio, painéis solares, térmicos e fotovoltaicos e um motor a óleo vegetal.

“Concorremos à certificação energética A++, que é a atribuída a edifícios que, mais do que produzir energia, têm capacidade para vendê-la”, explicou.

Rita Alves garantiu que “todo o hotel foi pensado para vender sossego, não só por esta preocupação ambiental, empenhada na preservação da beleza deste parque, mas também a nível paisagístico, já que todos os quartos, sem exceção, têm vista para o rio”.

O empreendimento deverá ser “bastante procurado pela classe empresarial, porque se situa numa zona sossegada”, mas a diretora do hotel aponta como público-alvo o turista sénior e os grupos familiares, que saberão apreciar a “tranquilidade do local e o potencial da zona em termos de lazer”.

Para Hermínio Loureiro, presidente da Câmara de Oliveira de Azeméis, a exploração do hotel “integra-se na componente turística do projeto de preservação e requalificação das margens do Caima”, que se propõe valorizar 40 hectares de terreno em torno da unidade e transformá-los no Parque Natural Bento Carqueja.

“São bem evidentes as preocupações ambientais do projeto e vamos ter um rio Caima despoluído e atrativo, o que, na área económica, será potenciador de riqueza para o município”, disse.

Com uma suite presidencial e quatro alojamentos comunicantes entre os seus 30 quartos, o edifício principal inclui o spa com piscina interior e exterior, biblioteca e uma área de pequenos-almoços.

As restantes refeições são servidas no HC Restaurante, que, com um bar e um salão de eventos para 180 pessoas, presta homenagem à bicentenária Hídrica do Caima.

Restaurado, o edifício original da hídrica mantém a sua ligação ao canal que atravessa o jardim do hotel e pode apreciar-se em pleno funcionamento na zona contígua ao restaurante, devendo ser transformado num museu de energia vocacionado, sobretudo, para o público escolar.

Lusa
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #94 em: Abril 24, 2011, 08:43:53 pm »
Cluster eolico de viana do castelo ja investiu 1700 milhoes e criou 2000 postos de trabalho

Enercon é sem dúvida a empresa líder no sector da energia eólica em Portugal, possuindo parcerias e parques eólicos pelos quatro cantos de Portugal, especialmente em Viana do Castelo onde a Enercon possui unidades fabris e integra o Cluter Eólico.

O investimento total do cluster eólico de Viana do Castelo, pertencente ao grupo que integra ainda a EDP, a Finerge, a Generg e a TP – Térmica Portuguesa, ronda os 1700 milhões de euros e criou cerca de 2000 postos de trabalho, para além de várias empresas subsidiárias ou de actividades associadas.


Viana do Castelo acolhe um pólo industrial de excelência constituído por:

– 5 fábricas do grupo ENERCON para produção do novo modelo de aerogeradores E-82  e de componentes para outros modelos. Serão as unidades industriais mais avançadas do Grupo Enercon, desenhadas para serem adaptadas em contínuo para produção de aerogeradores de futuras gerações.

2 Fábricas de Pás de Rotor
Fábrica de Geradores Síncronos
Fábrica Mecatrónica (módulos eléctricos e nacelles)
Fábrica de Torres de Betão
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #95 em: Abril 24, 2011, 09:24:02 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
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EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Projecto pioneiro a nível mundial está orçado em 18,4 milhões de euros. Dinamarquesa Vestas vai implementar a torre. Veja aqui como funciona.
A WindPlus, uma joint-venture liderada pelo grupo EDP, assinou um acordo com a dinamarquesa Vestas para o fornecimento de uma turbina eólica de 2 megawatts destinada a um projecto na costa portuguesa.

A imprensa especializada está hoje a destacar este negócio, sublinhando o facto de a Vestas ter integrado o Projecto WindFloat – um projecto pioneiro que se baseia numa estrutura flutuante e que deverá custar 18,4 milhões de euros.

O financiamento do projecto foi assegurado através de contribuições de parceiros do projecto e com um subsídio a fundo perdido do Fundo de Apoio à Inovação (FAI), diz a EDP.

Esta será a primeira torre eólica offshore em Portugal e também a primeira da EDP, que tem prevista a sua instalação até ao Verão deste ano.

"A EDP, a InovCapital e a Principle Power, Inc. assinaram um acordo de projeto e um contrato em regime chave‑na‑mão, para a implantação do primeiro WindFloat à escala real equipado com um aerogerador de 2 megawatts (MW), ao largo da costa portuguesa. A EDP, a InovCapital, a Principle Power, a Vestas Wind Systems A/S, a A. Silva Matos (ASM) e o Fundo de Apoio à Inovação (FAI) são alguns dos parceiros deste projecto", refere em comunicado a empresa liderada por António Mexia.

O WindFloat é uma estrutura flutuante patenteada, com design simples e económico, para suporte de aerogeradores offshore. As funcionalidades inovadoras do WindFloat - que atenua os movimentos induzidos pelas ondas e pelos aerogeradores/vento - permitem implantar aerogeradores offshore em locais antes inacessíveis, onde a água excede os 50 metros de profundidade e os recursos eólicos são superiores, sublinha a EDP.

O projecto prevê a implantação, pela Principle Power, de um protótipo WindFloat, equipado com um aerogerador offshore Vestas V80 de 2,0 MW, ao largo da costa portuguesa ainda este ano.

O sistema será testado na Aguçadoura, num parque EDP, ligado à rede, por um período não inferior a 12 meses, com o objectivo de validar o desempenho da integração entre o WindFloat e o aerogerador. Serão ainda realizados estudos de comissionamento/descomissionamento e de operação e manutenção.

O projecto utilizará capacidades industriais existentes em Portugal e mão‑de‑obra portuguesa qualificada para a maior parte das actividades de fabricação e instalação. A Principle Power assumirá a responsabilidade pela execução do projeto. A Vestas terá a seu cargo o fornecimento, a instalação e o comissionamento de um aerogerador Vestas V80-2.0MW.

Empresas como a ASM e MPG, a Marine Innovation & Technology, a Houston Offshore Engineering, a Bourbon Offshore, a Smith Berger Marine e a Vryhof e Solidal foram subcontratadas para o projecto. A American Bureau of Shipping foi seleccionada como a agência de certificação independente, refere o documento da EDP.

"A EDP elegeu a energia eólica offshore como uma das suas cinco prioridades de inovação e o WindFloat é uma das tecnologias mais promissoras nesta área. Quando forem conhecidos os resultados desta fase de demonstração crucial, a EDP estará mais bem posicionada para superar os desafios da energia eólica offshore em todo o mundo", afirmou António Mexia, citado no comunicado.

João Fernandes, membro da administração do InovCapital, "acredita que o projecto windfloat tem potencial para mudar a forma como Portugal tira proveito da sua costa marítima, dando-lhe tecnologia inovadora na energia eólica e o envolvimento de parceiros locais e internacionais".

Por seu lado, Alla Weinstein, presidente e CEO da Principle Power, afirmou que "nós, na Principle Power, congratulamo‑nos por a EDP adoptar esta tecnologia facilitadora na sua fase inicial. Consideramos o Governo de Portugal e a indústria portuguesa parceiros no desenvolvimento de tecnologias eólicas offshore capazes de suprir a procura portuguesa e mundial de energias renováveis".

"Portugal dispõe das competências e instalações industriais necessárias para executar o projeto, incluindo uma Utility, que fomenta uma visão de promoção do crescimento económico dentro das suas próprias fronteiras. Este projecto representa um passo significativo na utilização do vasto potencial eólico offshore de Portugal para cumprir as metas traçadas no sector das energias renováveis", acrescentou Weinstein.

Juan Araluce, Presidente da Vestas Mediterranean, concluiu: "É com satisfação que anunciamos esta cooperação com a Principle Power e com o Grupo EDP, um dos nossos principais clientes a nível mundial. Trata-se de um projeto precursor na região mediterrânica. Os seus resultados poderão facilitar a implementação de boas práticas na região e noutras zonas do mundo".

Fonte



Será que isto se aguenta no nosso oceano?

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Grande oportunidade de negocio
Para além de interferir diretamente com os sectores da construção naval (portos) e da indústria metalomecânica, de forma mais acentuada, a construção de eólicas flutuantes e parques em alto mar vai também dinamizar a indústria de cablagens, o transporte marítimo, a engenharia e empresas fornecedoras de serviços e bens ligados à eletricidade, como a Efacec, a Siemens ou a ABB.


É que, não só a EDP Renováveis se irá abastecer de eólicas flutuantes para os seus projetos como o modelo poderá ser vendido para outros clientes para qualquer sítio do mundo. "Isto é uma oportunidade fantástica para a metalomecânica e para os portos portugueses. Provavelmente, estamos aqui a falar do nascimento de um novo negócio de grandes dimensões ligado ao mar", enfatiza Cruz Morais. É com algum orgulho que diz ainda:

"Enquanto alguns falam da aposta que se deve fazer no cluster do mar, e passam o tempo a discursar sobre o assunto, nós já estamos a fazer algo de concreto nessa área, e este verão será uma realidade a nova eólica flutuante".



 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #96 em: Abril 24, 2011, 09:28:46 pm »
Citação de: "Edu"
Sempre pensei que em instalações off-shore se podessem utilizar aerogeradores com maior capacidade à semelhança do que se faz penso eu na costa alemã. 2 MW é a potencia dos que se utilizam em terra.


 tudo depende do gerador instalado mas aqui estamos a falar de um modulo experimental!  nao valeria a pena o investimentop em gerador de maior capacidade
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #97 em: Abril 24, 2011, 09:54:14 pm »
Citação de: "Jorge Pereira"
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EDP assina acordo para primeira torre eólica na costa portuguesa

Será que isto se aguenta no nosso oceano?

Trata-se do mesmo sistema utilizado na fixaçao de plataformas petroliferas,off-shore,  como no mar do norte, nao vejo motivos para nao se aguentar.
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #98 em: Maio 02, 2011, 09:48:54 pm »
Resiestrela inaugura produção de electricidade a partir do biogás


A Resiestrela, empresa que gere os resíduos sólidos em 14 municípios da Beira Interior, vai inaugurar amanhã um sistema de produção de electricidade a partir do biogás gerado numa antiga lixeira. A obra, que esteve a cargo da empresa portuguesa Efacec, representa um investimento de 900 mil euros.

O sistema permite captar, encaminhar e queimar o biogás criado pelas camadas de resíduos sólidos da região da Cova da Beira que até ao início da década de 1990 foram acumuladas no Souto Alto, Fundão.

A lixeira foi substituída em 2001 por novos aterros e pela Central de Compostagem da Quinta das Areias, também no concelho do Fundão.

O investimento permite gerar receitas "que contribuirão para a sustentabilidade económica e financeira do sistema intermunicipal", explica Carlos Pais, administrador-delegado da Resiestrela.

Por outro lado, o responsável destaca a capacidade do investimento de diminuir "as emissões de gases com efeito estufa", pela substituição de fontes de produção não renováveis.

A queima do biogás vai colocar em funcionamento um gerador com 800 kW (kilowatt) para produção de energia eléctrica, a ser exportada integralmente para o sistema eléctrico de abastecimento público.

O investimento faz parte do plano de acção do sistema multimunicipal de gestão de resíduos sólidos para "cumprimento de exigências nacionais e comunitárias para o sector e para sustentabilidade do sistema e da concessão nas suas vertentes ambiental, social e económico-financeira", destaca a empresa.

A inauguração está marcada para as 15h00 e contará com a presença do secretário de Estado do Ambiente, Humberto Rosa.

A Resiestrela é responsável pela concessão do sistema multimunicipal de triagem, recolha selectiva, valorização e tratamento de resíduos sólidos urbanos dos municípios de Almeida, Belmonte, Celorico da Beira, Covilhã, Figueira de Castelo Rodrigo, Fornos de Algodres, Fundão, Guarda, Manteigas, Penamacor, Pinhel, Sabugal e Trancoso.

A empresa serve actualmente uma população de 221.195 habitantes.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #99 em: Junho 15, 2011, 11:45:11 pm »
Próximos governos vão manter aposta nas renováveis

 
O presidente da Galp diz que os próximos governos vão manter a aposta nas renováveis, sujeitando-a a "critérios de racionalidade económica".

"Há uma pequena dimensão estratégica da nossa política energética, que é o facto de termos energias autóctones, que devemos primeiro explorar. Essa tem sido uma política dos governos portugueses e assim vai continuar a ser", disse hoje Manuel Ferreira de Oliveira, à margem da entrega dos prémios do projecto Missão UP/Unidos pelo Planeta sobre eficiência energética.

Para o presidente da Galp, a estratégia portuguesa para a energia está sobretudo "alinhada com a da Europa e essa está alinhada, embora a influencie, com a estratégia energética para o planeta". E Portugal, disse Ferreira de Oliveira, foi pioneiro na energia hidroeléctrica.

"Portanto, a primeira coisa a fazer é utilizar bem os recursos que a Natureza pôs nas nossas mãos. Esse programa está em curso e tenho a certeza que isso vai continuar, sempre sujeito a critérios de racionalidade económica, subjacentes a todos os grandes projectos", ressalvou.

O presidente da Galp também comentou a indicação do acordo assinado entre o Governo e a troika, que insta o executivo a rever os apoios em subsídios às renováveis.

"A fonte que mais explodiu nos últimos tempos foi a eólica, que tem os seus benefícios e problemas", disse Ferreira de Oliveira, antes de ressalvar que "quando esta é muito cara é preciso ver se existem os recursos económicos para usá-la".

"Estamos num momento difícil e as renováveis são um bem. Se as podemos apoiar mais ou menos depende das contas que o novo governo vai fazer", sublinhou.

Diário Económico
 

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Lusitano89

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Re: Energias Renováveis
« Responder #100 em: Agosto 08, 2011, 11:45:33 pm »
Energia Geotermica já pesa quase 1/3 na produção eléctrica nos Açores


A produção da eléctrica da açoriana EDA com recurso a fontes renováveis aumentou 15% no primeiro semestre deste ano, face ao mesmo período de 2010, garantindo cerca de um terço da energia lançada na rede nos Açores.

Os dados da empresa, citados pelo Serviço Regional de Estatística, indicam que a produção de electricidade no arquipélago nas centrais geotérmicas, hídricas e eólicas cresceu de 114.129 para 131.390 MWh entre Janeiro e Junho, um aumento quase integralmente assegurado pela geotermia, que subiu neste período de 77.331 para 95.223 MWh. Os Açores têm, na ilha de S. Miguel, as únicas centrais de produção eléctrica do país com base na utilização de fluidos geotérmicos captados em profundidade.

O aumento do volume de energia renovável lançada na rede regional na primeira metade do ano implicou uma redução na produção com recurso a centrais térmicas clássicas de 295.656 para 276.768 MWh. Nos primeiros seis meses do ano, a produção total da EDA registou uma quebra de 409.786 para 408.158 MWh, ainda segundo os dados da eléctrica regional.

O Governo dos Açores pretende que o aproveitamento de recursos renováveis permita garantir 75% da produção de electricidade no arquipélago dentro de sete anos.

Nesse sentido, a EDA tem em execução um plano que prevê que as fontes renováveis representem cerca de 50% da produção de energia em 2014.

Nos próximos quatro anos, a eléctrica regional tem previsto investimentos nesta área que ascendem a cerca de 100 milhões de euros.

Lusa
 

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miguelbud

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Re: Energias Renováveis
« Responder #101 em: Agosto 19, 2011, 11:56:36 am »
Energia das ondas: Pico é referência na Europa

A Central de Ondas do Pico, um projeto experimental de aproveitamento da energia do mar instalado nos Açores, pode vir a ser um pólo de investigação europeu, revelou à Lusa o diretor regional de Energia.

Cabral Vieira, que falava depois de uma reunião com responsáveis do Wave Energy Center, entidade sem fins lucrativos que gere a infraestrutura, salientou que a central poderá vir a transformar-se num instituto, assumindo um papel mais importante na investigação do aproveitamento da energia do mar.

"Essa é uma situação que nos agrada, porque dá uma nova dimensão à central e, se calhar, dá-lhe a sua verdadeira dimensão, que não é a de simplesmente produzir eletricidade para abastecer a ilha, mas sim dar um contributo em matéria de investigação", frisou o diretor regional.

A Central de Ondas do Pico, construída há mais de uma década no lugar do Cachorro, concelho da Madalena, na ilha do Pico, representou então um investimento superior a quatro milhões de euros, mas não tem funcionado continuamente.
Investimento de €2 milhões

A transformação desta central em pólo de investigação obrigará a um investimento de cerca de dois milhões de euros para obras de recuperação da estrutura, que foi danificada pela força do mar, e para a construção de equipamentos de apoio em terra para acolher os cientistas que ali vão estudar a energia das ondas.

Cabral Vieira admitiu que o Governo dos Açores pode vir a ser um dos parceiros deste projeto, juntamente com outras entidades e empresas privadas, mas frisou que o processo ainda está numa "fase de análise da proposta".

"Julgo que será possível dispersar o investimento por várias entidades e por vários parceiros e, eventualmente, obter algum financiamento das entidades comunitárias e levar o projeto a bom porto", afirmou.

A transformação da Central de Ondas do Pico num pólo de investigação poderá representar uma solução para este projeto experimental, que chegou a ser abandonado devido à inundação do equipamento interior.
Em 2005, o projeto voltou a ser recuperado e chegou a produzir energia de forma regular.

No ano passado, a central funcionou de forma ininterrupta entre setembro e dezembro, operando durante 1.300 horas, com uma potência média de 40 quilowatts/hora.

http://aeiou.expresso.pt/energia-das-on ... pa=f652192
 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #102 em: Agosto 23, 2011, 01:54:30 pm »
Encontra-se atracado no cais  comercial  de Viana do Castelo, o navio “E-Ship 1”, pertencente à empresa alemã Enercon, um dos maiores fabricantes a nível mundial de turbinas eólicas e com várias fábricas em Viana.
 É o primeiro no mundo movido por fonte híbrida (energia eólica e diesel). As quatro torres cilíndricas instaladas no convés, com vinte e sete metros de altura cada uma, captam a energia do vento para auxiliar a propulsão a diesel do navio.





Com 130 metros de comprimento, 22 de largura e 10 de calado, o navio foi concebido para evitar desperdícios energéticos e vai carregar, no porto de Viana do Castelo, três torres de aerogeradores, com mais de 80 metros de altura, com destino à Lituânia.
“Era um desejo nosso ter este navio, que é o embaixador da empresa, em Viana, onde estão a sede e as fábricas do grupo. Finalmente foi possível concretizar essa vontade agora”, disse Francisco Laranjeira.

Aquela multinacional alemã tem em funcionamento cinco unidades industriais em Viana do Castelo, distribuídas pelo Parque Empresarial da Praia Norte e Parque Empresarial de Lanheses, que empregam cerca de mil trabalhadores entre fábricas de pás de rotor, torres de betão, mecatrónica e aerogeradores.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Energias Renováveis
« Responder #103 em: Agosto 23, 2011, 03:05:04 pm »
Esse navio lembra-me o Alcyone do Comandante Jacques Cousteau.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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chaimites

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Re: Energias Renováveis
« Responder #104 em: Agosto 24, 2011, 06:19:14 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Esse navio lembra-me o Alcyone do Comandante Jacques Cousteau.


Jacques  Cousteau desenvolveu  com a sua equipa o turbosail, alias a patente do turbosail pertence a Jacues Cousteau

http://worldwide.espacenet.com/publicationDetails/biblio?CC=US&NR=4630997&KC=&locale=en_gb&FT=E
 
http://en.wikipedia.org/wiki/Turbosail

http://en.wikipedia.org/wiki/Flettner_ship