"A Guerra" - RTP1

  • 41 Respostas
  • 22895 Visualizações
*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #30 em: Dezembro 20, 2007, 12:34:56 am »
Excelentes imagens no episódio de terça-feira relativas à Op. Tridente.
Deveríamos começar a fazer lobi para a série ser lançada em DVD.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Cabeça de Martelo

  • Investigador
  • *****
  • 20062
  • Recebeu: 2927 vez(es)
  • Enviou: 2200 vez(es)
  • +1226/-3447
(sem assunto)
« Responder #31 em: Dezembro 20, 2007, 11:06:52 am »
Sem dúvida, aquilo mais parecia o Dia D em ponto pequeno! :twisted:

Tenho a certeza que estes episódios vão sair na colecção "Videos RTP".
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

*

Aim

  • Membro
  • *
  • 163
  • Recebeu: 2 vez(es)
  • +1/-0
(sem assunto)
« Responder #32 em: Dezembro 20, 2007, 08:37:04 pm »
Infelizmente não pude acompanhar os episódios  :(
Pelo 1 e 2 parece ser um bom documentário, nimguem me sabe indicar aonde posso ver os restantes ?

Abraços
 

*

rsf

  • 19
  • +0/-0
    • http://www.alternativaportugal.org
(sem assunto)
« Responder #33 em: Janeiro 07, 2008, 01:08:38 am »
Citação de: "Duarte"
Se considerarmos que a Guerra Colonial durou 13 anos, invlovendo centenas de milhares de tropas Portuguesas (meio milhão ou perto?), dezenas de milhares de operações ao longo destes anos todos, centenas de operações ocorridas em qualquer dia, interacção com populações civis num ritmo contante, os casos conhecidos de massacres ou maus tratos de civis são bem poucos. A única conclusão que posso tirar é que as tropas Portuguesas seriam das mais bem comportadas da história.

Quais as conlcusões a tirar desta reportagem da SIC? Tinha aluma coisa a acrescentar ao que jé se sabe?

Gostava de saber:

Quem deu as ordens?

Qual o motivo do ataque a esta aldeia? Represália? Informações de que havia lá turras? Qual a fonte destas informações? Era fonte fiável?


Foram de facto mortas mulheres e crianças indefesas, como diz o Sr. Hastings? porquê e a mando de quem?

Houvera rebentamento de minas com vítimas Portuguesas na área?

Seria possível que houve manipulação de informações e acontecimentos com a finalidade de desencadear um massacre pelas tropas Portuguesas, para ser utilizado na guerra da opninião pública? Um Mai Ly Português?



WIRIAMU

SÍNTESE

1.

No deslocamento de trabalho que os Comandantes-Chefes Ultramarinos faziam anualmente a Lisboa, o General Kaúlza de Arriaga manteve-se, nesta cidade, as primeiras semanas de Dezembro de 1972, regressando a Moçambique nas vésperas do Natal, para o passar com as Tropas.

Neste período, exerceu interinamente o Comando-Chefe outro Oficial-General.

2.

Quando chegou a Nampula, o Brigadeiro Armindo Videira, Comandante da Zona Operacional de Tete, informou-o de que havia rumores de, numa operação realizada na área de uma aldeia chamada Wiriamu, entre 16 e 18 de Dezembro, durante a sua estada em Lisboa, as tropas terem tido comportamento incorrecto perante as populações. Logo ordenou que se efectuasse, por entidade do Serviço de Justiça Militar, o normal e devido inquérito. Foi o 1º inquérito de Wiriamu.

Neste inquérito concluiu-se – 1º, que, na referida operação, tinham morrido umas seis dezenas de pessoas, entre terroristas e outros que o não seriam ou que o não eram, e, 2º, que tudo tinha sido um incidente infeliz mas corrente de guerra, não havendo matéria de crime, nem motivo para maior procedimento. Em consequência despachou – arquive-se até melhor prova.

3.

E, durante 7 meses, ninguém de boa fé mais pensou em Wiriamu. Porém os Padres da Congregação de Burgos, actuante em Moçambique, para não "perderem o comboio", como eles próprios diziam, "alinhavam" com os terroristas, pelo menos dando-lhes refúgio nas suas missões e nelas escondendo material bélico. Teve, o General Kaúlza de Arriaga mesmo de ordenar o encerramento de algumas dessas missões.

Assim, instituindo-se inimigos da presença portuguesa em Moçambique, ou mesmo em África, e numa obcecação irracional e doentia, amoral, resolveram ir mais longe, promovendo, em ligação com a oposição interna ao regime de Lisboa, um golpe político contra Portugal, em Londres, quando da visita já programada, a esta cidade, do Presidente do Conselho de Ministros do Governo Português, Prof. Dr. Marcello Caetano. Neste sentido, convenceram um outro Padre, de nome Hastings, a escrever um artigo, falso e explosivo, e convenceram o conceituado jornal The Times a publicá-lo, em 10 de Julho de 1973, véspera da chegada de Marcello Caetano a Londres. No artigo, os acontecimentos de Wiriamu eram, com plena má fé, deturpados, ampliados, agudizados e mesmo forjados, por forma a torná-los num escândalo internacional, o que em parte foi conseguido. Tudo isto levou o General Kaúlza de Arriaga a ordenar, por descargo de consciência, a realização de outro inquérito sobre Wiriamu, por outra entidade do Serviço de Justiça Militar. Foi o 2º inquérito Wiriamu.

As suas conclusões foram iguais às do 1º inquérito – um incidente infeliz mas corrente de guerra, sem matéria de crime, nem motivo para maior procedimento. E, decorrentemente, o seu despacho foi o mesmo – arquive-se até melhor prova.

Também e além de lhe ter concedido uma entrevista completa, o General Kaúlza de Arriaga autorizou um representante qualificado do "The Times", enviado por este jornal a Moçambique para averiguação da verdade sobre Wiriamu – o que o "The Times" deveria ter feito antes e não depois da publicação do artigo -, a visitar livremente o que entendesse e a contactar, também livremente, com quem desejasse. O consequente artigo publicado pelo "The Times" foi muito positivo para Portugal.

4.

Já após o regresso definitivo do General Kaúlza de Arriaga a Lisboa e em face de diligências, ainda não explicitadas, do Engenheiro Jorge Jardim, o Presidente Marcello Caetano mandou, em fins de Agosto de 1973, que se fizesse um novo inquérito sobre Wiriamu, por entidade expressamente enviada de Lisboa, o Brigadeiro Henrique Nunes da Silva, com alguns auxiliares. E, antes deste inquérito finalizado, demitiu, inexplicávelmente e injustificadamente, o Comandante da Zona Operacional de Tete, o já citado Brigadeiro Armindo Videira. Foi o 3º inquérito Wiriamu e a destituição deste Brigadeiro.

O inquérito, como era de esperar, chegou a conclusões idênticas às dos 1º e 2º inquéritos, sendo, naturalmente, mandado arquivar pelo próprio Presidente Marcello Caetano. Contudo, em atitude, inexplicável e injustificada, errada e iníqua, foi mantida a exoneração do Brigadeiro Armindo Videira. Contra essa atitude se revoltou até o Engº Jorge Jardim.

5.

Perante três inquéritos com conclusões iguais, realizados por entidades diferentes, incluindo especialistas metropolitanos, nada mais havia a considerar e a proceder. Tudo estava, e por excesso, esclarecido.


Wiriamu foi, pois, um incidente infeliz mas corrente de guerra.

6.

E, se alguém, especialmente um oficial das Forças Armadas, aparece, hoje, auto-confessando ter, então, cometido, permitido ou presenceado crimes, deverá ser imediatamente julgado e, se verdadeira a sua confissão, condenado e punido por esses crimes e pelo de os ter conseguido ocultar nos inquéritos.

É assunto que compete ao Ministério da Defesa Nacional.

Fonte: http://www.cidadevirtual.pt/k-arriaga/Wiriamu.html
Alternativa Portugal

www.alternativaportugal.org
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #34 em: Fevereiro 20, 2008, 09:35:41 pm »
Ainda sobre Wiriamu...

É apresentado amanhã em Lisboa o livro "Massacres em África" da jornalista Felícia Cabrita.



Citar
Sinopse:

Em 1991, Felícia Cabrita foi pela primeira vez a África. Aterrou em Angola e estava longe de imaginar que grande parte da sua carreira como jornalista iria ser dedicada a desbravar o manto de silêncio que escondia os massacres cometidos nas antigas colónias portuguesas durante o Estado Novo. O seu relato inicia-se na década de 50, com uma página negra da nossa história: os massacres de Batepá, em São Tomé, onde a realidade ultrapassou em muito a ficção. A jornalista segue o rumo da história para relatar os massacres da UPA, em 1961, sobre os colonos portugueses; passa pela luta na Guiné; descobre os sobreviventes do massacre de Wiriyamu, que rouba a vida a centenas de moçambicanos. Com a saída dos portugueses, a guerra civil continua a fazer as suas vítimas, Sita Valles é uma delas. Eduardo, de catorze anos, outra, morrendo em 2001, no mato, às mãos dos guerrilheiros da UNITA que se sente cada vez mais encurralada. Porque não há guerras santas, a jornalista traz-nos o lado mais sombrio dos homens. «Tentei perceber as minhas personagens individualmente e, uma vez lançadas no mundo, neste caso a guerra, interpretar o seu desempenho no comportamento colectivo. A história tem ciclos, repete-se sem novidades e o homem, seja qual for o continente, é sempre igual nos vários palcos onde o inferno assenta.»
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

PereiraMarques

  • Moderador Global
  • *****
  • 7896
  • Recebeu: 1224 vez(es)
  • Enviou: 344 vez(es)
  • +5154/-235
(sem assunto)
« Responder #35 em: Março 26, 2008, 06:02:14 pm »
"A Guerra”

Debate com Joaquim Furtado.

28 de Março, 17 h, Auditório 1, FCSH

Moderação: Pedro Aires Oliveira

Em finais de 2007, a RTP 1 emitiu a primeira parte da série “A Guerra”, da autoria de Joaquim Furtado. Por várias razões, ela pode ser considerada um marco na produção de documentários televisivos em Portugal, e um objecto de indiscutível interesse para todos os estudiosos do passado colonial português.  Joaquim Furtado virá ao IHC da FCSH apresentar e debater vários aspectos relacionados com este seu trabalho, numa sessão que contará também com a participação de Ansgar Schaffer, Cláudia Castelo, Irene Pimentel, José Medeiros Ferreira, Manuel de Lucena, Maria Alexandra Dáskalos e Valentim Alexandre.

 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #36 em: Abril 01, 2008, 10:28:10 pm »
Ponho aqui por ser Guerra do Ultramar e RTP

Citar
Media: Jornalista Horácio Caio, primeiro repórter de guerra em Portugal, morreu    

   Lisboa, 31 Mar (Lusa) - O jornalista Horácio Caio, que foi o primeiro  repórter de guerra da televisão em Portugal, morreu quinta-feira passada,  aos 80 anos, devido a complicações provocadas por uma insuficiência respiratória,  disse hoje à Lusa fonte familiar.  

 

   A mesma fonte adiantou que o corpo do jornalista foi sepultado no cemitério  de Loures, estando uma missa de sétimo dia marcada para a próxima quinta-feira  na capela de Loures.  

 

   Horácio Caio foi jornalista de publicações como o Diário Popular e o  brasileiro Folha de S. Paulo, tendo sido também redactor principal da revista  A Época.  

 

   No entanto, foi na RTP que fez a maior parte da sua carreira, tendo  sido na televisão que se tornou o primeiro jornalista a vestir um camuflado  e fazer a cobertura da guerra em Angola.  

 

   Além de repórter, Horácio Caio escreveu livros como "Angola - Os dias  do Desespero" ou o mais técnico "Televisão: Iniciação às Técnicas de Produção  de Programas".  
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
(sem assunto)
« Responder #37 em: Abril 21, 2008, 07:09:28 pm »
http://www.youtube.com/watch?v=2ZKylJoqq0U

Já está no youtube, mas não sei se tem os episodios todos.
 

*

Lancero

  • Investigador
  • *****
  • 4213
  • Recebeu: 83 vez(es)
  • +74/-3
(sem assunto)
« Responder #38 em: Abril 23, 2008, 11:01:18 am »
O Correio da Manhã vai vender a série por 6,95 euros (cada DVD) a partir de dia 28 (dia em que é oferecida uma caixa arquivadora). Serão os primeiros 9 episódios, um por semana à segunda-feira.

Um conselho... Estas coisas costumam esgotar rapidamente (para 150 mil jornais/dia haverá talvez 30 mil DVD) por isso o melhor é os interessados mandarem reservar num quiosque ;)
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

*

lurker

  • Perito
  • **
  • 427
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #39 em: Abril 25, 2008, 06:45:54 pm »
Citação de: "Lightning"
http://www.youtube.com/watch?v=2ZKylJoqq0U

Já está no youtube, mas não sei se tem os episodios todos.


Parece-me que tem os 9 episódios. Se forem à lista de videos do utilizador, está lá tudo por ordem, começando pelo fim. Excepção para a primeira parte do 4º episódio, que aparece no fim.
 

*

Lightning

  • Moderador Global
  • *****
  • 11013
  • Recebeu: 2328 vez(es)
  • Enviou: 3206 vez(es)
  • +731/-1031
(sem assunto)
« Responder #40 em: Abril 26, 2008, 12:20:13 pm »
Alguém sabe quantos episódios tem a série? Presumo que tenha mais do que esses 9 episódios pois só falam no inicio da guerra...
 

*

lurker

  • Perito
  • **
  • 427
  • +0/-0
(sem assunto)
« Responder #41 em: Abril 26, 2008, 01:23:32 pm »
Creio que ainda só foram produzidos aqueles 9 mesmo.
A produção de outros 9 está em consideração.