Sector Naval

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #105 em: Março 16, 2013, 09:46:23 pm »
Estes navios com heliporto, devem ser para começar a preparar os cruzeiros na Amazónia.



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Novos barcos da Douro Azul desfilaram no rio como estrelas de cinema
Com pompa e circunstância, a Douro Azul apresentou ontem as duas embarcações que passam a ser as estrelas da companhia de turismo fluvial.

Os dois novos topo de gama da empresa zarparam às 7h30 de Aveiro, onde foram construídos, para uma viagem inaugural até ao rio Douro. Ama Vida e Queen Isabel são dois navios-hotel de luxo que vão entrar em breve ao serviço dos cruzeiros no Douro. Vão ligar Porto e Barca d" Alva, em viagens de sete dias, com várias escalas.

Mário Ferreira, o proprietário da Douro Azul, refere que, com estes barcos, a empresa vai ao encontro dos interesses dos estrangeiros que "têm tempo e dinheiro para gastar num turismo assente na paisagem, na cultura, na gastronomia e na arquitectura local".

Ama Vida e Queen Isabel não se limitaram a aportar ao Cais de Gaia para se mostrarem à comunicação social. Os jornalistas é que foram ao seu encontro, no mar, transportados num iate de 14 metros da Douro Azul. A bordo deste iate de recreio, o Enigma, os jornalistas puderam testemunhar a chegada das novas estrelas do Douro. Já na zona da foz do rio, perceberam que não eram os únicos a acercarem-se dos novos navios-hotel.

O barulho de um rotor de hélice denunciou a chegada de um helicóptero, que transportava repórteres de imagem, quase pendurados nas portas, abertas, de ambos os lados do aparelho. Viram-se manobras arrojadas e voos rasantes, que deram um toque cinematográfico ao cenário. O helicóptero acompanhou as embarcações até ao Cais de Gaia, onde dezenas de pessoas aguardavam a chegada dos Ama Vida e Queen Isabel, cujo baptismo está marcado para dia 22, com as actrizes Sharon Stone e Andie MacDowell como madrinhas.

Mário Ferreira não mencionou os valores pelos quais comprou as novas embarcações, mas diz que "as expectativas são muito boas" e que não fez um investimento de risco. "Os dois navios já estão pré-vendidos por cinco anos a empresas estrangeiras", que têm essencialmente clientes americanos e australianos, adiantou.

As inovações tecnológicas e a eficiência energética marcam a diferença dos novos barcos. Têm heliporto e uma área considerável de painéis fotovoltaicos que "permitem alimentar todas as luzes do navio", disse Mário Ferreira, orgulhoso.

O interior dos navios oferece um ambiente luxuoso, patente na decoração, nos acabamentos e nos materiais. Restaurante, piscina, ginásio e SPA são valências comuns às duas embarcações. O requinte nas cabines e nos espaços públicos é notório e sugere que só poderá "descansar" nestes cruzeiros quem já tiver um nível de conforto financeiro elevado.
@Público
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #106 em: Março 17, 2013, 10:54:56 am »
 

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HSMW

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Re: Sector Naval
« Responder #107 em: Março 28, 2013, 08:50:11 pm »
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sector Naval
« Responder #108 em: Julho 09, 2013, 05:04:49 pm »
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Duas empresas de Viana construíram os “novos” rabelos que vão realizar passeios turísticos no rio Douro

Duas empresas de Viana do Castelo concluíram hoje a construção de dois barcos rabelos de nova geração e que ainda este mês vão começar realizar passeios turísticos no rio Douro.

 
Trata-se de uma encomenda da empresa de cruzeiros turísticos Douro Azul e a construção de cada uma destas embarcações típicas custou 550 mil euros, envolvendo a Vianadecon e MetalRep, ambas de Viana do Castelo.

A construção integral em aço é uma das inovações dos novos rabelos, que pesam, cada um, 57 toneladas, e têm capacidade para 137 turistas.

"Este protótipo é em aço. Os barcos rabelos do Douro de antigamente eram em madeira e isso foi um desafio para as duas empresas", explicou à Lusa o arquiteto naval, grego, Pavlos Zabelis, um dos administradores da Vianadecon.

Instalada em Viana do Castelo há mais de dez anos, aquela empresa subcontratou a componente metalúrgica à MetalRep, também do concelho.

Os barcos rabelos foram projetados pelo Arsenal do Alfeite e a construção iniciou-se em janeiro, tendo envolvido, em Viana do Castelo, mais de 30 trabalhadores.

"Ficaram muito bons e esperamos que sejam os primeiros dois de muitos outros", admitiu o administrador da Vianadecon.

A construção foi toda feita em seco, num pavilhão, e ainda hoje os dois barcos turísticos serão lançados ao rio Lima, em Viana do Castelo, para provas em água e pequenos ajustes, antes de iniciarem a viagem, por mar, até ao Porto, o que deverá acontecer na próxima semana.

Com 25 metros de comprimento por seis de largura, cada um destes barcos rabelos vai realizar cruzeiros de uma hora no rio Douro, entre a ponte do Freixo e a foz.

Incorporam uma cobertura em vidro para permitir dividir os turistas, pelo interior e exterior, durante os passeios pelo rio Douro. Também contam com bancos ergonómicos que incluem um sistema de descrição áudio das paisagens envolventes e aspetos históricos.

"É uma tecnologia que nunca foi usada em barcos, que estamos a usar nos autocarros, com a história das margens [do rio Douro] e das suas pontes em 16 línguas", explicou à Lusa o administrador da Douro Azul.

Segundo Mário Ferreira, os primeiros passeios turísticos com estes barcos rabelos deverão acontecer dentro de duas semanas.

 :arrow: http://radioaltominho.pt/radio/index.ph ... -rio-douro
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #109 em: Julho 16, 2013, 11:41:28 am »
Aqui ficam fotos destes rabelos. O autor nao está identificado, mas foram tiradas do blog http://olharvianadocastelo.blogspot.pt/




 

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cmc

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Re: Sector Naval
« Responder #110 em: Julho 22, 2013, 12:24:15 am »
De rabelos têm tanto como os moliceiros turísticos de Aveiro: o nome...
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #111 em: Agosto 06, 2013, 11:29:27 pm »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Sector Naval
« Responder #112 em: Setembro 14, 2013, 10:58:24 am »
Iates de luxo made in Portugal

por Carla Amaro. Fotografia de Reinaldo Rodrigues

Há trinta anos, Fernando Sena saiu de Portugal para construir barcos no mundo inteiro. Mas foi cá, em frente ao Tejo, que montou um estaleiro para desenvolver iates de luxo. Daqueles a que só os milionários podem aspirar.

A indústria naval portuguesa atravessa uma das piores crises de sempre. Por isso, não deixa de ser surpreendente que nos arredores de Lisboa, na pequena localidade de Sarilhos Pequenos, Moita, estejam a ser construídas embarcações de luxo que, se tiverem sucesso no mercado internacional, podem atrair a este estaleiro na margem sul do Tejo clientes milionários de todo o mundo. Talvez não o empresário russo Roman Abramovich, que na lista de milionários da Forbes ocupa a 53.ª posição e é dono de um dos maiores e mais caros iates de luxo do mundo; talvez não o emir do Dubai, Mohammed Bin Rashid Al Maktoum, que se faz passear numa embarcação de recreio de 162 metros; talvez não o sultão de Omã, Qaboos Al Said, que adquiriu um barco de 155 metros. Os clientes VIP que poderão chegar àquela que já foi terra de pescadores e salineiros não são os das torneiras de ouro e os das banheiras de lápis-lazuli, dos heliportos e das piscinas; são os que têm um poder de compra bem mais modesto, ainda que acima da média, mas gostam de gozar o melhor da vida rodeados do máximo conforto, requinte e sofisticação à tona da água.

O estaleiro da empresa portuguesa Trimarine Compósitos tem poucas semanas de atividade e é um velho sonho do construtor naval português Fernando Sena. A ideia começou a germinar em Inglaterra, para onde foi viver e trabalhar há trinta anos, por um «feliz acaso». Acaso ou talvez não. Quis o destino que largasse a meio o curso de medicina e abandonasse uma carreira de vendedor de medicamentos para regressar ao seu «ambiente natural», o mar. «Sou dos Açores, vivi no Faial e no Pico. Talvez por isso, por estar rodeado de água, ganhei queda para os desportos náuticos, especialmente vela, mas nunca enveredei pela competição.»

Foi graças a um amigo que sabia da sua ligação ao mar e do gosto pelos barcos que Fernando começou a questionar o rumo da sua vida profissional como delegado de informação médica. «Como nunca deixei de fazer vela, um amigo velejador pediu-me para supervisionar a construção de uma embarcação de regata que ele queria fazer nuns antigos estaleiros em Pedrouços, os famosos estaleiros Brites.» Fernando aceitou o desafio, mas antes disso ainda foi a Inglaterra, onde a tecnologia estava mais avançada, para se inteirar da dinâmica envolvida na construção naval. «Foi lá que conheci novas tecnologias, novas técnicas, novos materiais chamados compósitos, com que ainda hoje trabalho. São materiais como a fibra de carbono, colas e resinas especiais, que são usadas em aeronáutica e tornam as embarcações mais leves e resistentes.» Quando regressou a Portugal, trouxe os materiais consigo e aplicou-os no veleiro de regata do amigo.

A novidade depressa começou a despertar a curiosidade de «potenciais clientes que vinham aos estaleiros Brites para ver o que estávamos a fazer, que materiais eram aqueles que usávamos, onde os fomos buscar...» A dada altura, o interesse era tanto que começou a comprar compósitos no estrangeiro e a vendê-los em Portugal. Mas nem assim deixou de vender medicamentos: «A propaganda médica era o meu ganha-pão. Os barcos e a vela eram um hobby. Sabe, naquele tempo, quem não nascia numa família de construtores navais dificilmente se tornava um.» Ele tornou-se, depois de um longo caminho.

A paixão pela vela levava-o todos os anos, nas férias, à ilha de Wight, no Sul da Inglaterra, para participar na Cowes Week, um importante evento desportivo. E numa dessas viagens, surgiu outro desafio, de outro amigo: ficar definitivamente em Inglaterra, a trabalhar na construção naval, dando assistência técnica e formação em materiais compósitos. Afinal, capacidade e know-how era coisa que não lhe faltava. «Desde miúdo que gosto de resolver problemas técnicos, substituir umas peças por outras. Era um engenhocas.» Fernando aceitou o novo desafio. Em 1982 mudou-se para Wight. «Passei os primeiros cinco anos de malas na mão, de estaleiro em estaleiro, a treinar e a ensinar os tradicionais construtores navais ingleses a utilizar as novas técnicas e os materiais compósitos. Eles estavam habituados a trabalhar apenas a madeira. E enquanto lhes dava formação, eu próprio estava a aprender.»

Em 1995, Fernando lançou-se por conta própria. Com um sócio francês e outro italiano, criou a Trimarine Advanced Marine Projects, empresa de consultoria e gestão naval, sediada em Inglaterra e com filial em Itália. «Só tínhamos escritórios. Parávamos muito pouco por lá, porque o nosso trabalho é nos estaleiros.» Desde que fundou a empresa, construiu mais de cinquenta embarcações de regata e de luxo, em estaleiros nos Estados Unidos, Dubai, Turquia, Grécia, Brasil, Alemanha, Itália, França, Espanha. Trabalhou com várias celebridades do universo náutico, entre as quais o prestigiado arquiteto naval português Tony Castro, radicado há anos em Inglaterra, e o italiano Andrea Vallicelli, que desenhou o veleiro de cruzeiro Virtuelle, de que meio mundo já ouviu falar por ter sido decorado pelo designer de mobiliário e de interiores Philippe Starck.

O empresário não sabe quantas voltas já deu ao mundo a construir barcos, mas sabe por que razão escolheu Sarilhos Pequenos, em frente ao Tejo, para instalar o seu primeiro e único estaleiro. «É barato, está na orla do rio e permite acesso direto ao mar, o que é muito importante para o transporte de embarcações de determinadas dimensões. Além disso, é um espaço grande, com capacidade para a construção de barcos com vinte, trinta e mais metros, se aparecerem clientes a encomendar iates desse segmento.»

Dos clientes, Fernando não revela muito, ou não fossem requisitos deste negócio a «discrição e o secretismo». É por isso que não diz para quem são os dois barcos, um veleiro e outro motorizado, que estão a ser construídos em Sarilhos Pequenos. «Só lhe posso dizer que são para um cliente europeu. Nem a nacionalidade posso revelar, porque só isso seria dizer muito.»

Uma das embarcações tem 11 metros e está quase pronta. Começou a ser construída há oito meses num estaleiro nos arredores de Paris, em França, e em novembro do ano passado veio para a Moita, quando Fernando e os sócios fundaram a Trimarine Compósitos e o «pequeno» estaleiro de quatrocentos metros quadrados foi alargado para 1500 («tive de alugar o restante armazém»). A embarcação - o nome também é segredo - já foi para o mar fazer os primeiros testes de água. Falta apenas concluir um ou outro pormenor para ficar completamente pronta, dentro de duas ou três semanas. Nessa altura, navegará da Moita para Paris, onde percorrerá os salões náuticos. É um barco de meio milhão de euros.

A outra embarcação, de 12 metros, começou a ser construída de raiz aqui e estará pronta em agosto. É de volta dela, a trabalhar o casco, que estão os carpinteiros portugueses David e João Pedro, e a italiana Chiara Sorrenti, especialista em laminação de materiais compósitos. Enquanto David alisa a madeira com a lixadeira elétrica, sob o olhar atento de João, Chiara aplica a mistura de resina que acabou de preparar na chamada sala limpa. «É uma sala fechada, onde não pode entrar pó nem outros contaminantes, para não comprometer a aderência das colas e das resinas aos materiais», explica a italiana de 24 anos, sem parar um segundo o trabalho que está a realizar. Se parar, «a resina endurece e seca» nas suas mãos.

O que distingue os barcos de Fernando Sena são precisamente os materiais compósitos e o que diferencia o seu estaleiro de outros em Portugal é a mão-de-obra especializada para os trabalhar. E porque não encontrou cá profissionais à altura, foi buscá-los a vários países. «São pessoas com quem me fui cruzando e com quem trabalhei em muitos projetos. São quase todos freelancers. Hoje estão cá, daqui a uns tempos podem estar noutro estaleiro em qualquer parte do mundo. O objetivo é ir fazendo a transferência de know-how, de modo a que dentro de algum tempo possamos ter só trabalhadores portugueses.» Enquanto isso não acontece, as línguas que mais se falam nestes 1500 metros quadrados são o inglês e o italiano, apesar de haver portugueses, russos, brasileiros, italianos, franceses, ingleses. No total, são vinte profissionais, entre carpinteiros, designers de produção, engenheiros de estruturas, pintores, montadores, eletricistas, laminadores e técnicos de materiais. Chiara é uma das especialistas importadas. Está há oito meses em Portugal, e não faz ideia de quanto tempo mais vai estar em Sarilhos Pequenos: «Vou para onde me chamarem. Agora estou aqui, amanhã posso ser precisa na Alemanha.» Antes do estaleiro na Moita, esteve noutros em França, Itália e Espanha.

Menos mundo percorreu o jovem carpinteiro naval João Pedro. Com 20 anos, é o mais novo da equipa e, tal como o patrão, tem uma ligação visceral ao mar. Não podia por isso dedicar-se a uma arte que o obrigasse a estar longe da água. «Nasci no mar. Toda a minha família é de pescadores e de peixeiras. Era puto quando comecei a praticar surf e vela. Sou escuteiro marítimo desde os cinco anos.» E escuteiro marítimo que se preze tem de ter uma embarcação. «Ando a tratar disso. Comprei um barco à vela que já foi classe olímpica e estou a recuperá-lo totalmente. É pequeno, tem apenas cinco metros e meio. Mal posso esperar para o levar para o mar.»

Curiosamente, quem consegue passar bem sem um barco é justamente o patrão. Fernando já teve um, também «pequeno, de seis metros», muito diferente daqueles que constrói. «Não era uma embarcação de regata nem de recreio. Era um simples barco de pesca que comprei há muitos anos nos Estados Unidos, sem qualquer luxo. Servia para o que eu queria, que era a pesca de corrico ao largo dos Açores, nas férias.» Durante muitos anos manteve este costume, até ao dia em que o tempo se tornou cada vez mais escasso para conciliar lazer e negócio. «Tive de o vender.»

As aspirações de Fernando não passam pela posse de um iate de luxo, até porque «só faz sentido ter uma embarcação de um certo segmento se houver disponibilidade para desfrutar dela». Além disso, brinca, «um barco desses é muito caro. Sai mais barato passear nos barcos dos amigos». O que Fernando mais deseja agora é passar mais tempo em Portugal, ainda que pretenda manter a atividade nos estaleiros do mundo inteiro. Continua a regressar frequentemente a Wight, onde tem casa - os filhos nasceram no Reino Unido, um trabalha em Londres, a outra estuda em Bournemouth - mas as exigências do trabalho obrigam-no a ficar muito tempo por cá. Se conseguir começar a produzir em série os dois protótipos que está a construir, este estaleiro tem pernas para andar. No ano passado a empresa faturou dois milhões e meio de euros, para este ano o objetivo mantém-se o mesmo. Depois disso, logo se verá. Otimismo não lhe falta: «Acredito que vamos conseguir produzir sete ou oito unidades por ano.» Era a garantia de ver no mar iates de luxo com assinatura portuguesa.

 :arrow: https://www.facebook.com/pages/Trimarin ... 5773637564
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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #113 em: Outubro 14, 2013, 09:06:01 am »
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Lisnave resiste à crise e mantém número de navios reparados
A Lisnave encerrou o primeiro semestre deste ano com 49 navios reparados nos estaleiros navais da Mitrena, em Setúbal, mantendo o nível conseguido no período homólogo do ano passado, apesar de se continuar a sentir uma crise generalizada dos transportes marítimos mundiais. Os 49 navios reparados pela Lisnave na primeira metade deste ano pertenciam a 35 clientes de 17 países diferentes.
http://economico.sapo.pt/noticias/lisna ... 79145.html
 

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chaimites

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Re: Sector Naval
« Responder #114 em: Outubro 29, 2013, 02:57:44 am »
Numa realidade completamente distinta da nossa, um video dedicado a quem resolveu "correr" com os Noruegueses dos ENVC

Simplesmente fantástico!!!

 

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Re: Sector Naval
« Responder #115 em: Dezembro 01, 2013, 11:10:58 pm »
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Re: Sector Naval
« Responder #116 em: Janeiro 22, 2014, 04:15:55 pm »
Os Açores estao-se a preparar para a construçao de mais 2 ferries.

http://oportodagraciosa.blogspot.pt/201 ... de-de.html
 

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Re: Sector Naval
« Responder #117 em: Fevereiro 24, 2014, 09:53:53 am »
@ Açoriano Oriental


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A Atlanticoline lançou um concurso internacional, com um valor base de 85 milhões de euros, para a construção de dois novos barcos, com capacidade para 650 passageiros, que espera pôr a operar em 2016.
 

 

O concurso surge quase cinco anos depois de, em 2009, os Açores terem recusado o "Atlantida", construído nos estaleiros de Viana do Castelo, alegando que o barco não cumpria o caderno de encargos.

Os Açores alugam atualmente dois barcos a um armador grego para o transporte de passageiros e viaturas entre todos os grupos de ilhas do arquipélago nos meses da primavera e do verão.

"Com navios próprios conseguimos fazer a gestão da atividade dos navios, temos completa autonomia de decisão sobre concretizar viagens, alterar horários e conseguir fazer viagens de verão e de inverno", disse Carlos Reis, presidente da Atlanticoline, numa conferência de imprensa em Ponta Delgada.

Carlos Reis justificou a opção por construir dois navios também com os custos, dizendo que haverá recurso a fundos comunitários, o que "minimiza o investimento necessário", e que, "a prazo, vai sair muito mais económico do que a opção de fretamento" atual, já que a vida útil dos barcos é de 20 a 30 anos.

Os dois barcos a ser construídos são iguais, para rentabilizar meios a nível da manutenção e formação das tripulações, por exemplo, facilitar aspetos como a permutabilidade e permitir poupar na própria construção.

Os barcos terão capacidade para pelo menos 650 passageiros e 150 viaturas (ou 40 carros e 12 autocarros), números semelhantes aos dos barcos alugados e que dão resposta à procura que a Atlanticoline estima ter nos próximos anos.

Segundo Carlos Reis, em 2013 a empresa transportou 112.104 passageiros (menos 4% do que em 2012) e 17.853 viaturas, tendo a expectativa de que haja um crescimento da procura de 15 a 20% quando houver recuperação económica e face à aposta das autoridades regionais no setor do turismo.

O concurso hoje lançado é para a construção de dois barcos de 115 metros e 725 toneladas, em aço e que atinjam uma velocidade de 25 nós.

Os barcos terão 20 camarotes, pelo menos 100 cadeiras ao ar livre, primeira classe, espaço de bar e refeições, lojas e uma zona de crianças, além de haver exigências a nível do ruído, vibração, conforto para passageiros e tripulação, entre outras.

Carlos Reis explicou que o tipo e as características pedidas para os barcos resultam da experiência da empresa com a operação realizada desde 2010.

O prazo para apresentação de propostas são 70 dias a partir de hoje e os barcos devem ser entregues em 580 dias (o primeiro) e 670 dias (o segundo). A Atlanticoline espera tê-los disponíveis para a operação de 2016.

Ao contrário do que aconteceu com o “Atlantida”, desta vez caberá aos estaleiros que ganharem o concurso a inteira responsabilidade de conceber os navios que respondam aos requisitos pedidos pelos Açores.

Carlos Reis sublinhou que "não há uma relação direta entre entregar um pré-projeto e correr mal", como aconteceu com o “Atlantida”, dizendo que isso também foi feito no caso dos dois novos barcos de 40 metros destinados às ligações entre as ilhas do triângulo (Pico, Faial e S. Jorge) "e nesse caso correu bem".

"Mas face àquilo que pretendemos, entendemos que faz mais sentido o estaleiro estar envolvido desde o início, desde a fase da conceção, até ao fim (...), seja recorrendo a projetistas próprios ou a projetistas da sua confiança", afirmou.
 

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miguelbud

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Re: Sector Naval
« Responder #118 em: Junho 11, 2014, 01:31:03 pm »
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Empresa portuguesa invedst em iate de luxo para captar eventos 'corporate'

WaterX pretende conquistar 20 mil pessoas por ano. Nesta fase, 95% dos clientes são estrangeiros.

Captar cerca de 20 mil pessoas por ano em eventos ‘corporate' é o objectivo do novo WaterX Catamaran que é apresentado hoje pela empresa portuguesa WaterX que desde 2002 se dedica aos eventos no segmento náutico. Ao Diário Económico o presidente executivo da WaterX, João Meunier de Mendonça, explica que este catamaran com capacidade para 150 pessoas significa o culminar "de uma estratégia de crescimento" da empresa e assume que desenvolveu "o primeiro iate de turismo português" que representa uma nova oferta de turismo náutico na cidade de Lisboa.

De acordo com a mesma fonte, o projecto já nasceu "virado para a exportação, já que 95% dos clientes não são portugueses". Mercados como o inglês, alemão, francês, espanhol são os que compõem a principal procura do WaterX Catamaran, a que se juntam em menor proporção os norte-americanos, brasileiros, nórdicos e holandeses. A América Latina e Oriente já começam também a ser mercados emissores de clientes.

João de Mendonça realçou que o investimento de cerca de 720 mil euros é cofinanciado a 65% pelo QREN, sendo que o projecto é 100% português: desde o promotor, conceito, desenho, operação e construção a cargo dos Estaleiros de Vila Real de Santo António - NAUTIBER.

O presidente executivo do grupo que representa sete empresas sublinha que em duas semanas o catamaran já recebeu 1.500 pessoas, sendo que acredita que no próximo ano e meio a facturação do barco ascenda a 600 mil euros. Neste horizonte temporal, o mesmo responsável irá reforçar a frota da empresa com dois novos navios, num investimento global de 800 mil euros.

Numa altura em que o turismo náutico passou a ser considerado um produto estratégico para o desenvolvimento turístico em Portugal - hoje o secretário de Estado do Turismo estará presente na inauguração do iate assim como a ministra da Agricultura -, João de Mendonça lembra que o "o ‘surf' não responde ao mercado ‘corporate'. O turismo náutico tem por onde crescer e argumentos para trazer pessoas para o rio Tejo".
@ Diário Económico
 

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Re: Sector Naval
« Responder #119 em: Junho 11, 2014, 05:25:17 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.