EADS intregra portugueses na cadeia de fornecedores

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Lancero

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EADS intregra portugueses na cadeia de fornecedores
« em: Fevereiro 16, 2006, 06:07:54 pm »
Indústria/Aeronáutica: Grupo EADS abre-se a fornecedores portugueses

Lisboa, 16 Fev (Lusa) - A EADS vai apoiar a certificação de empresas portuguesas do sector da aeronáutica, tendo em vista integrá- las na sua cadeia de fornecedores, prevê um acordo a assinar sexta- feira entre o grupo europeu e a Comissão de Contrapartidas (CPC).

      O acordo, a que a agência Lusa teve acesso, privilegia acções de capacitação e certificação de empresas nas áreas de tecnologias de informação, comunicações e electrónica, maquinagem e processos especiais, engenharia de produto, moldes e ferramentas, materiais sintéticos, compósitos e plásticos e estruturas de montagens.

      O processo de criação da "bolsa" de empresas será conduzido pela parte portuguesa, com o apoio da EADS, que se compromete a apresentar ao longo de 2006 um conjunto de projectos em que as empresas portuguesas poderão participar.

      Trata-se, refere o acordo, de "uma listagem de equipamentos e montagens susceptíveis de poderem a vir a ser subcontratados" pela EADS/CASA "junto das empresas portuguesas devidamente certificadas", de forma directa "ou através da OGMA, numa base competitiva".

      Os contratos serão feitos com base nos programas de contrapartidas em curso ou a definir noutros programas de aquisição de equipamento.

      O acordo será assinado na sexta-feira em paralelo ao contrato de contrapartidas dos 12 novos aviões de transporte táctico e vigilância marítima da Força Aérea, modelo C-295 da EADS/CASA, pelos quais Portugal vai pagar 274 milhões de euros.

      Este contrato prevê um total de 460 milhões de euros de contrapartidas para a indústria portuguesa, dos quais perto de metade para a OGMA, e não 80 por cento como a Agência Lusa incorrectamente noticiou na quarta-feira.

      O acordo CPC-EADS define como "primeiro programa mobilizador" da cooperação entre as partes "a criação de uma capacidade industrial na área aeronáutica", através da constituição da referida "bolsa".

      Outros programas de cooperação futura identificados são o fabrico de peças e chaparia mecânica, desenvolvimento de aviões não- tripulados (UAV), materiais compósitos, um centro ibérico de certificação de software e um centro de logística.

      Fica ainda previsto que algumas das contrapartidas incluídas no contrato possam ser substituídas no futuro por projectos que se enquadrem no acordo, tendo a CPC três meses para indicar as alterações a fazer.

      Contactado pela agência Lusa, o presidente da CPC, Rui Neves, afirmou que o objectivo do acordo é "criar uma bolsa de empresas, cerca de 20, certificadas para participar futuramente em programas de contrapartidas".

      Para tal, a Comissão prevê avançar imediatamente com um "rastreio" de empresas, que serão integradas no programa de capacitação de fornecedores, adiantou.
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

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Marauder

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« Responder #1 em: Fevereiro 16, 2006, 06:42:48 pm »
Good....areia para o nosso camião talvez...