Substituição dos Allouette III

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #330 em: Julho 20, 2017, 12:16:37 pm »
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Há duas propostas para compra dos helicópteros que vão substituir os míticos Alouette
18/7/2017, 21:41 Pedro Rainho

Júri da Força Aérea está a avaliar as propostas apresentadas pelas construtoras. Duas das cinco aeronaves devem chegar a Portugal já no próximo ano, num negócio de 20,5 milhões de euros.

A Força Aérea recebeu duas propostas para a compra dos helicópteros que vão substituir os 18 Alouette ao serviço daquele ramo. Ao Observador, o Ministério da Defesa refere que está “prevista” a entrega de duas aeronaves já no próximo ano e das restantes em 2019 (duas) e 2020 (mais uma). Mas ressalva que “o calendário de entregas é passível de ajustes em sede de negociação”.

O júri do concurso, lançado em maio, está a avaliar as duas propostas, “não existindo um tempo limite para o fazer”. Se as duas hipóteses de negócio apresentadas a Portugal forem consideradas válidas, o júri vai depois negociar com cada uma das concorrentes e só ao fim de dois meses — é esse o tempo previsto para as negociações — ficará definido qual o vencedor do concurso para um negócio avaliado em 20,5 milhões de euros e que prevê a construção de cinco helicópteros que vão substituir os Alouette, já em fim de vida.“A primeira entrega ocorrerá, portanto entre 10 a 12 meses” após a assinatura do contrato, o que se prevê que venha a acontecer ainda durante o próximo ano, apesar de o ministério da Defesa salvaguardar que o calendário previsto é “passível de ajustes em sede de negociação”.

Há, no entanto, um fator que traz pressão acrescida para que em 2018 sejam mesmo entregues as duas primeiras aeronaves à Força Aérea: é que no próximo ano, os atuais Alouette deixam de poder levantar voo, por terem sido “totalmente descontinuados”. Por isso mesmo, o ministro Azeredo Lopes considerou tais aeronaves como “um obsoletismo tecnológico decorrente da súbita escassez de componentes no mercado”

O ministério da Defesa garante ainda que os 20,5 milhões de euros previstos para a compra dos cinco novos helicópteros — cujos modelos em estudo a tutela não revela — estão consagrados na Lei de Programação Militar, ficando afastada a necessidade de recorrer a um empréstimo para concretizar o negócio. As transferências para a construtora que vier a ser escolhida acontecem em três fases: 10 milhões de euros no próximo ano, mais sete milhões de euros em 2019 e os últimos 3,5 milhões de euros em 2020.

No contrato, além de prever a “possibilidade de retoma dos helicópteros Alouette III”, ao serviço do ramo há meio século, a Força Aérea inclui o treino, peças “sobresselentes e material de apoio”. Dias depois de assinar o despacho que punha em marcha um negócio há muito reclamado pelas chefias militares, o ministro da Defesa reconheceu essa necessidade. “Era realmente uma prioridade para a Força Aérea Portuguesa e, ao mesmo tempo, [para] dotar os helicópteros que venham a ser adquiridos de meios necessários para participarem no combate a incêndios (…) faz sentido que se realize uma localizada despesa suplementar”, referiu Azeredo Lopes.

Ao Observador, no âmbito de um artigo sobre a execução da Lei de Programação Militar, fonte do Ministério da Defesa Nacional tinha explicado que “a necessidade de dotar o helicóptero ligeiro de valências de duplo uso, designadamente no que respeita à sua participação no dispositivo de combate a incêndios florestais como se pretende, obrigou a redefinir os requisitos do projeto”, arrastando alguns meses os prazos previstos.

http://observador.pt/2017/07/18/ha-duas-propostas-para-compra-dos-helicopteros-que-vao-substituir-os-miticos-alouette/


Creio que, a haver bom senso, as duas propostas existentes adiantadas no artigo do Observador só se poderão referir à Airbus com o H125M Fennec e a Leonardo com o AW-119Kx Koala.
Saudações Aeronáuticas,
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LM

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #331 em: Julho 20, 2017, 01:02:11 pm »
E destes 2 modelos "venha o diabo e escolha" ou...?
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tenente

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #332 em: Julho 20, 2017, 01:48:27 pm »
porque é que não os compram aqui ???????? :G-beer2:

https://www.jamesedition.com/helicopters/eurocopter

desse modo a dívida pública não aumenta  :rir: :rir: :rir: :rir:
Vamos de mal a pior cinco Helis para a FAP ......... ::) ::) ::) ::)
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #333 em: Julho 20, 2017, 01:55:15 pm »
Bem podiam vir os nove que não compramos há decada e meia  :'(


http://www.airplane-pictures.net/type.php?p=2969
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #334 em: Julho 20, 2017, 11:01:46 pm »
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Há duas propostas para compra dos helicópteros que vão substituir os míticos Alouette
18/7/2017, 21:41 Pedro Rainho

Júri da Força Aérea está a avaliar as propostas apresentadas pelas construtoras. Duas das cinco aeronaves devem chegar a Portugal já no próximo ano, num negócio de 20,5 milhões de euros.

A Força Aérea recebeu duas propostas para a compra dos helicópteros que vão substituir os 18 Alouette ao serviço daquele ramo. Ao Observador, o Ministério da Defesa refere que está “prevista” a entrega de duas aeronaves já no próximo ano e das restantes em 2019 (duas) e 2020 (mais uma). Mas ressalva que “o calendário de entregas é passível de ajustes em sede de negociação”.

O júri do concurso, lançado em maio, está a avaliar as duas propostas, “não existindo um tempo limite para o fazer”. Se as duas hipóteses de negócio apresentadas a Portugal forem consideradas válidas, o júri vai depois negociar com cada uma das concorrentes e só ao fim de dois meses — é esse o tempo previsto para as negociações — ficará definido qual o vencedor do concurso para um negócio avaliado em 20,5 milhões de euros e que prevê a construção de cinco helicópteros que vão substituir os Alouette, já em fim de vida.“A primeira entrega ocorrerá, portanto entre 10 a 12 meses” após a assinatura do contrato, o que se prevê que venha a acontecer ainda durante o próximo ano, apesar de o ministério da Defesa salvaguardar que o calendário previsto é “passível de ajustes em sede de negociação”.

Há, no entanto, um fator que traz pressão acrescida para que em 2018 sejam mesmo entregues as duas primeiras aeronaves à Força Aérea: é que no próximo ano, os atuais Alouette deixam de poder levantar voo, por terem sido “totalmente descontinuados”. Por isso mesmo, o ministro Azeredo Lopes considerou tais aeronaves como “um obsoletismo tecnológico decorrente da súbita escassez de componentes no mercado”

O ministério da Defesa garante ainda que os 20,5 milhões de euros previstos para a compra dos cinco novos helicópteros — cujos modelos em estudo a tutela não revela — estão consagrados na Lei de Programação Militar, ficando afastada a necessidade de recorrer a um empréstimo para concretizar o negócio. As transferências para a construtora que vier a ser escolhida acontecem em três fases: 10 milhões de euros no próximo ano, mais sete milhões de euros em 2019 e os últimos 3,5 milhões de euros em 2020.

No contrato, além de prever a “possibilidade de retoma dos helicópteros Alouette III”, ao serviço do ramo há meio século, a Força Aérea inclui o treino, peças “sobresselentes e material de apoio”. Dias depois de assinar o despacho que punha em marcha um negócio há muito reclamado pelas chefias militares, o ministro da Defesa reconheceu essa necessidade. “Era realmente uma prioridade para a Força Aérea Portuguesa e, ao mesmo tempo, [para] dotar os helicópteros que venham a ser adquiridos de meios necessários para participarem no combate a incêndios (…) faz sentido que se realize uma localizada despesa suplementar”, referiu Azeredo Lopes.

Ao Observador, no âmbito de um artigo sobre a execução da Lei de Programação Militar, fonte do Ministério da Defesa Nacional tinha explicado que “a necessidade de dotar o helicóptero ligeiro de valências de duplo uso, designadamente no que respeita à sua participação no dispositivo de combate a incêndios florestais como se pretende, obrigou a redefinir os requisitos do projeto”, arrastando alguns meses os prazos previstos.

http://observador.pt/2017/07/18/ha-duas-propostas-para-compra-dos-helicopteros-que-vao-substituir-os-miticos-alouette/


Creio que, a haver bom senso, as duas propostas existentes adiantadas no artigo do Observador só se poderão referir à Airbus com o H125M Fennec e a Leonardo com o AW-119Kx Koala.

Podes estar à vontade, que ao que parece  esses não estão incluídos
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #335 em: Julho 21, 2017, 11:18:08 am »
Podes estar à vontade, que ao que parece  esses não estão incluídos

Bom, eu escrevi "a haver bom senso", o que nem sempre acontece ainda para mais tendo em conta o montante ridículo disponibilizado para a aquisição. Já agora, quais são então os aparelhos que estão a ser cogitados?
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #336 em: Julho 21, 2017, 09:16:22 pm »
Podes estar à vontade, que ao que parece  esses não estão incluídos

Bom, eu escrevi "a haver bom senso", o que nem sempre acontece ainda para mais tendo em conta o montante ridículo disponibilizado para a aquisição. Já agora, quais são então os aparelhos que estão a ser cogitados?

uma das escolhas é de uma empresa americana (e já voa no libano) e outro de uma empresa da Europa de leste.
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #337 em: Julho 21, 2017, 09:54:52 pm »
Cruz credo! Afinal veio-se a confirmar aquela história toda?!

Duas coisas desde já:
1. Então os principais fabricantes acharam que o MDN era maluco em pensar/dizer que conseguia comprar alguma coisa de jeito por aquele preço.
2. Aquela conversa toda de dotar a FAP com meios de combate aos incêndios era só mesmo conversa de político.

Quando existia o GALE/a UALE uma das possibilidades era adquirir uns helicópteros na classe dos Robinson R-44 para substituir os Alouette III na missão de treino na FAP e aproveitar os fundos não utilizados para financiar os helicópteros multi-funções para o GALE/a UALE, passando eles a ficar com um basto número de missões que até aí eram executadas pelos Alouette III. Agora estou para ver se vai existir dinheiro e vontade para no futuro adquirir um verdadeiro substituto do Alouette III para a FAP/Forças Armadas.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #338 em: Julho 21, 2017, 09:56:50 pm »
uma das escolhas é de uma empresa americana (e já voa no libano) e outro de uma empresa da Europa de leste.
[/quote]


Huey II e PZL SW-4 Puszczyk????:-[ :'( :'(
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #339 em: Julho 21, 2017, 10:31:28 pm »
uma das escolhas é de uma empresa americana (e já voa no libano) e outro de uma empresa da Europa de leste.


Huey II e PZL SW-4 Puszczyk????:-[ :'( :'(
[/quote]

o huey não é monomotor!
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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #340 em: Julho 21, 2017, 11:12:31 pm »
uma das escolhas é de uma empresa americana (e já voa no libano) e outro de uma empresa da Europa de leste.


Huey II e PZL SW-4 Puszczyk????:-[ :'( :'(

o huey não é monomotor!
[/quote]

Ah não?????

 

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Stalker79

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #341 em: Julho 21, 2017, 11:44:59 pm »
Se for o Huey II já não era mau, ao menos tem uma boa capacidade de transporte (11 passageiros ou 14 em cap. maxima). É pena pôr este ao serviço da instrução e de serem tão poucos.
 :bang:
 

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #342 em: Julho 22, 2017, 02:43:21 am »
 Isso é a sério do Huey II e do triciclo de 50cm3 polaco?
 

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mafets

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #343 em: Julho 22, 2017, 10:05:09 am »
Existe o Huey mono e bimotor. O aparelho poláco já tinha sido falado por aqui, este e outro (w3, o qual é bimotor mas tinha sido antes das especificações). Tenho dúvidas que não se vá comprar à Airbus ou Agusta, mas...  ;)






Cumprimentos

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perdadetempo

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Re: Substituição dos Allouette III
« Responder #344 em: Julho 22, 2017, 11:46:49 am »
A Bell tem uma aeronave equivalente aos modelos da Airbus e Leonardo e que também já se viu a carregar BAMBI Buckets:

http://www.bellhelicopter.com/commercial/bell-407gxp

Os Hueys mono-motores já se deixaram de fabricar  e os UH-1Y/412 de certeza que não se compram 5 por 20M Euros à saída da fábrica.

A PZL tem um modelo mono-motor que parece ser usado pelos polacos para treino e que com os 802kg de margem  para combustível, piloto e carga talvez dê para um Bambi bucket de 400/500l. A empresa pertence à Leonardo dos EH-101 e dos Lynx. Tendo em conta a "qualidade" do modelo por 20M até devia dar para comprar mais de uma dúzia tendo em conta que o preço da versão civil nem 1M de euros custa.

http://www.pzl.swidnik.pl/en/sw-4/0,-k,15,202

Cumprimentos,