Sector Vinícola

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Re: Sector Vinícola
« Responder #45 em: Janeiro 15, 2011, 08:32:22 pm »


fonte: http://www.portugalweb.pt/regioes-vinic ... uesas.html

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Brasil é o segundo mercado importador de vinhos do Alentejo, para o qual foram exportados 2,1 milhões de litros em 2010, enquanto no ano anterior as vendas tinham atingido 1,4 milhões de litros,

é muito binho para uma só região
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #46 em: Janeiro 15, 2011, 10:18:26 pm »
:lol:  :lol:  Obrigado. Bem não é só vinhos, mas tambem se vende muito a cortiça e etc. Bolas, se tivessemos pelo menos metade da Peninsula Ibérica teriamos uma exportação do caraças.
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Lusitano89

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Re: Sector Vinícola
« Responder #47 em: Fevereiro 14, 2011, 07:36:41 pm »
Região vitivinícola do Tejo prevê duplicar exportações em 2011


A Comissão Vitivinícola Regional do Tejo (CVR Tejo) prevê "mais do que duplicar" as exportações este ano, para seis milhões de litros, devido à celebração de dois contratos de fornecimento de vinhos na Suécia.

Em comunicado, a CVR Tejo adianta que um dos contratos foi fechado pela Adega Cooperativa de Almeirim (1,5 milhões de litros de vinho branco) e o outro pela Quinta da Alorna (500 mil litros de vinho rosé), "o que é desde já uma garantia de que a Suécia será o principal mercado internacional deste ano" para os vinhos do Tejo.

"Com estes fornecimentos para a Suécia, se este ano mantivermos o desempenho na exportação ao nível de 2010 nos restantes países temos como praticamente garantida a duplicação das vendas nos mercados internacionais", refere o presidente daquela comissão vitícola, José Pinto Gaspar.

Neste sentido, a entidade diz ter traçado uma estratégia de exportação "em consonância com a estratégia comercial dos produtores da região", no âmbito da qual serão mantidas "as apostas nos mercados brasileiro, angolano, chinês e russo".

Já na Europa, além da Suécia, a CVR Tejo diz pretender também "potenciar as vendas na Suíça, Bélgica e Holanda".

Relativamente ao desempenho das exportações em 2010, os 2,9 milhões de litros de vinhos do Tejo vendidos ao exterior representam um aumento de 15% face a 2009, o que corresponde a mais de 3,8 milhões de garrafas vendidas.

Segundo José Pinto Gaspar, só nas exportações para países terceiros (extra União Europeia) o aumento foi de 37%, o que equivale a 1,7 milhões de litros de vinho vendidos.

"Os vinhos do Tejo registaram aumentos notáveis nas vendas para Angola, China e Brasil, o que coincide, aliás, com os mercados que elegemos como estratégicos em 2010 e onde apostamos na realização de acções de promoção", referiu.

Tal como em 2009, o mercado angolano liderou as compras de vinhos do Tejo, ao importar 975 mil litros de vinho desta região (mais 26%), estando também "em crescendo" as vendas para a China, que em 2010 aumentou em 86,9% o número de litros adquiridos (335 mil).

Já o Brasil, com 154 mil litros de vinho importados, foi, entre os principais mercados consumidores de vinhos do Tejo, o que mais cresceu (183%) nas vendas face a 2009.

Entre os países terceiros, a CVR Tejo destaca ainda em 2010 a entrada dos vinhos regionais no mercado russo, numa aposta "a renovar" em 2011.

Segundo a CVR Tejo, os vinhos da região estão presentes em cerca de 40 mercados internacionais, para os quais são exportados cerca de 34% dos vinhos produzidos na região.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #48 em: Fevereiro 18, 2011, 10:16:25 pm »
Sogrape reforça aposta no Reino Unido e Brasil




A Sogrape, dona das marcas Mateus, Gazela ou Grão Vasco, está a preparar o reforço da posição que detém no distribuidor de vinhos britânico Stevens Garnier. No final de 2010, a empresas portuguesa já tinha aumentado a sua participação de 19,4% para 35,5%, mas o objectivo é alargar esta percentagem em 2011.

Sem querer revelar qual será a posição final da Sogrape na Stevens Garnier, o director de planeamento e controlo de gestão, Pedro Sottomayor, apenas afirma ao SOL que este «é um mercado importante» para produtora de Avintes, fundada em 1942.

«Essa empresa distribui parte do nosso portefólio de marcas de Portugal. E também distribui o equivalente a um pequeno volume de facturação da nossa associada Finca Flichman (Argentina), de Los Bolbos (Chile) e um pouco da Framingham (Nova Zelândia)», detalha.

No mercado britânico - onde trabalha também com outros distribuidores para a Mateus Rosé, Porto Ferreira e Casa Ferreirinha - a Sogrape e a Stevens Garnier distribuem vinhos portugueses do Dão, Douro Bairrada e verdes, com marcas como Grão Vasco, Planalto, Gazela, Callabriga ou Terra Franca. No ano passado, esta geografia representou um volume de negócios de 10,5 milhões de euros. Este ano, a empresa liderada por Salvador Guedes quer chegar aos 12 milhões de euros.

Exportando para mais de 120 países, com distribuição própria em Angola, EUA e Ásia-Pacífico, e facturando cerca de 195 milhões de euros, a Sogrape está também a posicionar-se no Brasil, onde, em 2010 passou a ter um gestor de área residente para apoiar distribuidores locais e aumentar as vendas. Em 2010 o volume de negócios no mercado brasileiro foi de 3 milhões de euros e deverá chegar aos 3,5 milhões em 2011.

«Temos três origens de produção que são da maior relevância no Brasil: Portugal, Argentina, Chile. A Argentina e o Chile porque estão ali ao lado e são os vinhos que os brasileiros consomem muito até por proximidade geográfica. E Portugal por afinidade cultural e porque é uma tradição», explica Pedro Sottomayor.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #49 em: Março 18, 2011, 07:49:31 pm »
Vinhos portugueses são únicos, mas devem ser mais competitivos


A colunista do Financial Times, Jancis Robinson, considerou hoje os vinhos portugueses únicos no mundo, mas desafiou os produtores a tentarem perceber melhor os seus mercados e a serem mais competitivos.

Durante o I Encontro e Prova Internacional de Vinho, que decorre até sábado em Celorico da Beira, a jornalista optou por não dizer qual a sua região vinícola portuguesa preferida, destacando antes a qualidade e a diversidade dos vinhos portugueses.

«São muito distintos, têm um sabor e um estilo muito interessante, que não se consegue encontrar em mais lado nenhum do mundo», afirmou, aludindo à mais valia resultante das diferentes variedades autóctones de uvas que os produtores têm mantido.

Na opinião de Jancis Robinson, que é das mais influentes críticas de vinho mundiais, a qualidade dos vinhos portugueses «cresce a toda a hora» e está a viver um bom momento, mas os produtores de vinho portugueses precisam «entender os seus mercados um pouco melhor».

Defendeu que, para que os vinhos portugueses consigam singrar nos mercados internacionais, é preciso os produtores terem estratégias de competição.

«A qualidade está a ser incrementada em todo o lado, por isso é importante para os produtores de vinho portugueses perceberem onde enfraquecem na competição com os outros», justificou.

Neste âmbito, Jancis Robinson sublinhou que não podem apenas «atirar os vinhos para o mercado», mas sim vê-los «do ponto de vista dos consumidores e porque os escolhem em vez dos argentinos, dos franceses ou dos australianos».

Durante a sua intervenção no congresso inserido no I Encontro e Prova Internacional de Vinho, a colunista, que esteve pela primeira vez em Portugal para escrever sobre vinhos em meados da década de 70, congratulou-se por os produtores portugueses terem conseguido «um equilíbrio óptimo do sabor a carvalho» e «resistido à tentação» de usar castas estrangeiras.

«Portugal conseguiu dar passos muito importantes para preservar as castas portuguesas», frisou, destacando como uma das mais importantes a Touriga Nacional, mas esclarecendo que é «apenas uma entre muitas».

Exortou os produtores a provarem outros vinhos além dos seus, inclusive estrangeiros.

A este nível, considera que «podem beneficiar de um espírito de cooperação técnica», inclusive na partilha dos custos de compra dos vinhos estrangeiros, saboreando-os depois em conjunto.

«Bebam os vinhos uns dos outros e façam críticas positivas», apelou, por entender que se conseguirem ser sinceros todos saem a ganhar.»

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #50 em: Março 29, 2011, 10:06:15 pm »
http://economico.sapo.pt/noticias/ip8-vai-cortar-ao-meio-olival-que-produz-o-melhor-azeite-do-mundo_114628.html

Apesar de não ser um tópico sobre azeite, este exemplo é apenas um dos poucos que o nosso Governo faz  :cry: ...estamos mesmo condenados se não fizermos nada, seja a bem ou a mal.
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Re: Sector Vinícola
« Responder #51 em: Abril 22, 2011, 01:38:37 pm »
Alemães dão Óscar do Vinho a enóloga portuguesa


A enóloga Filipa Pato, venceu o Óscar do Vinho pela melhor produtora do ano, uma distinção atribuída pela prestigiada publicação gourmet alemã Feinschmecker, tornando-se na primeira e mais nova mulher portuguesa a receber esta distinção. Produtora de vinhos da região das Beiras, Filipa Pato, com 36 anos e dez anos de experiência na área, foi a melhor das seis enólogas nomeadas para o título, por ser a que «mais impressionou pela excelência e pelo carácter inovador dos seus vinhos», refere uma nota divulgada pela revista alemã.

«Este ano, pela primeira vez, fomos nomeadas seis mulheres e havia uma candidata muito forte que faz um vinho de grande referência em Itália e por isso nunca pensei que fosse ganhar. É um reconhecimento muito importante para o nosso projeto na Bairrada mas também para Portugal», disse Filipa Pato em entrevista à agência Lusa.

A sua jovialidade não a intimida, bem como o facto de ser mulher, já que as nomeações para os Óscares do Vinho deste ano mostram bem que as mulheres estão a dominar cada vez mais as adegas.

«Isso mostra a abertura do sector do vinho para as mulheres e não é por acaso que este é um dos setores mais evoluídos de Portugal. Todo este equilíbrio entre homem e mulher é fundamental para um vinho equilibrado», sustentou.

Filha do enólogo Luís Pato, Filipa cresceu a brincar nas vinhas, nos campos e lagares, cujo cheiro característico ainda hoje recorda com nostalgia.

Esteve na Austrália, mas foi nas castas portuguesas, nomeadamente do Dão e da Bairrada, que dedicou toda a sua atenção, com o objetivo de «trabalhar essas uvas da melhor forma possível para que o vinho fosse cada vez melhor».

Tradição e inovação são duas palavras-chave da sua produção. «Tentamos sempre fazer a união entre a tradição e modernidade, tentamos manter a boa tradição e ao mesmo tempo inovar, porque o que hoje é inovação, amanhã pode ser tradicional», disse.

Com vinhas alugadas no Dão e Bairrada, Filipa admite ter o sonho de um dia ter as suas próprias vinhas, embora considere que «o mais importante é perceber a vinha e tratá-la bem».

Filipa mudou recentemente o nome da sua produção para «FPato», para o caso de os seus filhos, à semelhança do que aconteceu consigo, seguirem as pisadas da mãe.

Filipa criou ainda em 2007 o projecto «Vinhos Doidos», em parceria com o marido, William Wouters, que comercializa dois vinhos, o «Bossa» e o «Nossa», uma inspiração do Brasil.

«Bossa» é um vinho de exportação para festas e convívios e o «Nossa» pertence a uma só vinha da Bairrada, «muito bom para vinhos brancos» e que, segundo Filipa, traduz-se na concretização de um sonho, já que é um vinho «mais estruturado, mais complexo, com melhor capacidade de envelhecimento e que vai bem com vários tipos de comida».

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #52 em: Maio 30, 2011, 11:15:50 pm »
Adega de Monção exporta para 32 países e espreita Rússia e Israel


A Adega de Monção, que já exporta para 32 países, sobretudo França e EUA, quer apostar na Rússia e Israel este ano.

Em comunicado, a adega sublinha que, em 2010, as suas exportações registaram um crescimento global de 6%, mas o consumo em Portugal teve "uma ligeira refracção".

Fonte da adega disse à Lusa que o valor da facturação em 2010 foi de 12,8 milhões de euros, o que significou uma quebra em relação ao ano anterior, em que o volume de negócios atingira 13 milhões.

Segundo os responsáveis da adega, o crescimento das exportações, "num ano marcado pela contracção económica", é o reflexo de uma estratégia virada para o mercado internacional, "indo de encontro aos diferentes hábitos dos consumidores".

A França e os EUA são os dois principais destinos das exportações da Adega da Monção, sobretudo do "Muralhas", tendo em 2010 as vendas nestes países aumentado cerca de 10%.

O Brasil "rendeu-se" ao "Alvarinho". Angola e Suíça são outros dos países que mais procuram o vinho da Adega de Monção.

"A perspectiva para 2011 é que as vendas para o mercado internacional continuem em sentido ascendente, com uma franca aposta no aumento das exportações na Polónia e nos esforços de entrada em países como a Rússia e Israel", lê-se no mesmo comunicado.

A Adega Cooperativa de Monção é o "principal" produtor de Alvarinho em Portugal.

Com dois pólos de vinificação, em Monção e Melgaço, a Adega de Monção emprega um total de 27 trabalhadores.

Lusa
 

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Luso-Efe

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Re: Sector Vinícola
« Responder #53 em: Junho 04, 2011, 11:56:26 pm »
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Dez vinhos portugueses conquistaram medalhas de ouro em concurso internacional.

Segundo Rui Solheiro, os 10 vinhos portugueses são todos da sub-região de Monção e Melgaço, sendo dois do primeiro concelho e oito do segundo.

"Isto só prova a qualidade do vinho Alvarinho que aqui é produzido", referiu Solheiro, sublinhando a "craveira " do júri do concurso, constituído por 12 especialistas internacionais.

Nesta primeira edição do "Alvarinho International Wine Challenge" concorreram 70 amostras de vinhos daquela casta, oriundas da sub-região de Monção e Melgaço, de outras regiões portuguesas e ainda da Espanha, Estados Unidos da América e Uruguai.

Do júri faziam parte escansões, chefes de cozinha, jornalistas e críticos de vinhos, oriundos do Brasil, Espanha, Estados Unidos, Alemanha, Suíça, Dinamarca e Portugal.

Fortalecer o processo de produção de qualidade do vinho Alvarinho no Mundo, destacar a diversidade e a riqueza das produções actuais e criar um ponto de encontro de todos os Alvarinhos do Mundo de forma a desenvolver uma abordagem mais qualitativa, foram alguns dos objectivos do concurso.

O evento visa ainda potenciar sinergias que ajudem à promoção do vinho Alvarinho nos diferentes canais nacionais e internacionais, incentivar a investigação científica e o conhecimento do vinho Alvarinho e promover o desenvolvimento de sinergias com todos os produtores de Alvarinho do Mundo.

"Consolidada há muito a fase de afirmação do Alvarinho no mercado interno, esta é uma forma de divulgar a casta pelos quatro cantos do mundo, graças à presença em Melgaço de prestigiados especialistas em vinho de distintas nacionalidades", disse ainda Solheiro.

Para o autarca, "não se pode ignorar que a casta Alvarinho, embora sendo um dos maiores patrimónios da sub-região de Monção e Melgaço, onde se expressa de forma única, há muito que extravasou as fronteiras regionais, estando já plantada noutras regiões e países".

Iniciativas como esta, acrescenta, também servem para perceber "as diferenças que esta casta verdadeiramente excepcional assume consoante o local onde está plantada e o modo como é vinificada".

O "Alvarinho International Wine Challenge" é uma organização do Município de Melgaço, com o apoio da ViniPortugal e produção da Essência do Vinho.  

http://www.jn.pt
Chamar aos Portugueses ibéricos é 1 insulto enorme, é o mesmo que nos chamar Espanhóis.

A diferença entre as 2 designações, é que a 1ª é a design. Grega, a 2ª é a design. Romana da península.

Mas tanto 1 como outra são sinónimo do domínio da língua, economia e cultura castelhana.

Viva Portugal
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #54 em: Junho 08, 2011, 09:06:17 pm »
Vinhos da Beira Interior vão ser promovidos internacionalmente


Os vinhos da Beira Interior, cujas exportações aumentaram 19,9 por cento entre 2009 e 2010, vão ser alvo este mês de uma acção de promoção de carácter internacional. Entre os dias 16 e 19, importadores e jornalistas estrangeiros vão conhecer os vinhos da região numa iniciativa com provas e visitas a explorações e incluída no IV Concurso de Vinhos da Beira Interior, promovido pelas Associações Empresariais da Guarda e de Castelo Branco e pela Comissão Vitivinícola Regional (CVR) da Beira Interior.

Segundo a organização, após o sucesso das edições anteriores, o concurso aposta este ano «na promoção internacional dos néctares produzidos na região, sem esquecer a divulgação do património e demais produtos tradicionais».

«O grande objectivo da jornada de promoção internacional dos vinhos da região é, precisamente, contribuir para a sua divulgação e incentivar os negócios e a exportação», explicou Luís Baptista Martins, da organização do evento.

O representante disse que a CVR da Beira Interior, com cerca de 16 mil hectares de vinha, conta actualmente com 30 agentes económicos: cinco Adegas Cooperativas e 25 produtores/engarrafadores particulares, certificando anualmente «cerca de seis milhões de litros de vinho DOC Beira Interior e VR Beiras».

Luís Baptista Martins recordou que os vinhos da região «têm figurado entre os 50 melhores, nos últimos três anos, para o mercado do Reino Unido e para o mercado do Brasil» e nos concursos mundiais «têm vindo a ser distinguidos com regularidade, sinónimo do potencial e do crescimento que a região está a ter».

Além disso, destacou, «nos últimos anos, tem-se dado nesta região uma grande evolução relativa ao aumento do número de produtores e à qualidade dos seus vinhos», pretendendo a zona «afirmar-se como uma região de excelência e qualidade na produção de vinhos e ocupar o seu legítimo lugar juntamente com as grandes regiões vitivinícolas portuguesas».

Relativamente às vendas, o responsável indicou que se ultrapassou no ano passado as 500 mil garrafas de vinho exportado.

«Os maiores destaques nos mercados fora da União Europeia vão para os Estados Unidos da América, Angola, Brasil, China e Canadá e nos mercados da União Europeia para Reino Unido, França, Alemanha e Luxemburgo», esclareceu.

A iniciativa inclui uma visita de quatro dias, com 40 convidados internacionais, entre jornalistas e empresários do sector da comercialização de vinhos e de agro-alimentares.

A acção, apoiada pelo projecto COOPETIR - Cooperação para a Competitividade Empresarial, levará os participantes até Almeida, Figueira de Castelo Rodrigo, Trancoso, Belmonte, Idanha-a-Nova e Castelo Branco. Do programa constam visitas a aldeias históricas provas de vinhos, de doces e de queijos.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #55 em: Junho 09, 2011, 06:48:37 pm »
José Roquette já exporta mais de 50% dos vinhos do Esporão


A Herdade do Esporão já exporta mais de metade da sua produção. Um marco conseguido, pela primeira vez, no passado mês de Maio, revelou José Roquette, proprietário da empresa vitivinícola, acrescentando que, em Portugal, a marca tem uma quota de mercado de 6%.

"Nesta altura, a Herdade do Esporão deve ser o maior exportador do Alentejo, em termos de valores", afirmou o empresário ontem, durante uma sessão de "Histórias de Vida", um evento promovido pela Associação Comercial de Lisboa, em colaboração com o Económico e a editora Dom Quixote.

Os principais mercados de destino dos vinhos e azeites da marca Esporão são o Brasil e Angola, além dos Estados Unidos, onde a empresa portuguesa está a reforçar a sua presença. José Roquette realçou ainda que a Herdade do Esporão tem um "modelo de negócio diferente de muitas das outras empresas de vinhos. Começámos na vinha e acabámos nos mercados. Eles compram muita vinha fora". E é com este "modelo integrado" que o antigo banqueiro considera "ganhar vantagem competitiva. As pessoas percebem de onde vem a uva que colocamos na garrafa", defende.

Uma história de vida marcada pelo Sporting e pelos negócios

Descendente da família Holtreman, José Roquette é o mais velho de 11 irmãos e passou a infância no Porto. Depois de frequentar o Colégio Brotero, na Foz do Douro, ingressou na Universidade do Porto, onde se licenciou em Economia.

Em 1959 iniciou a sua vida profissional na mesma cidade, no Banco Espírito Santo. Em 1960 é promovido e chega a Lisboa, tornando-se num dos homens de confiança de Manuel Espírito Santo Silva, patrão da instituição.

Já em 1973 participa na constituição da Finagra, sociedade com que adquire a Herdade do Esporão (onde se situa o Castelo do Esporão), nacionalizada com o 25 de Abril de 1974. Preso duas vezes durante o PREC (Processo Revolucionário em Curso), saiu de Portugal e viajou ao serviço do Grupo Espírito Santo, numa altura em que exercia funções na administração das suas principais ‘holdings'.

"Fui acusado, por um mandato assinado por Otelo Saraiva de Carvalho, de pertencer a uma associação de malfeitores", recorda José Roquette. No final da década de 1980, deixa a instituição financeira da família Espírito Santo para assumir a presidência da sociedade Valores Ibéricos, através da qual assegurou o controlo do Banco Totta e Açores, em aliança com os espanhóis do Grupo Banesto, beneficiando do processo de privatizações levado a cabo pelo governo social-democrata de Cavaco Silva.

Em 1996, a ligação ao futebol leva-o à presidência do Sporting Clube de Portugal, o clube fundado pelo seu avô, José Holtreman Roquette, conhecido como José de Alvalade. No Sporting, começou também a aplicar uma lógica empresarial, tendo sido o responsável pela criação da sociedade anónima desportiva (SAD), numa atitude pioneira no futebol português.

Actualmente, além dos negócios do vinho e azeite da Herdade do Esporão, lidera o investimento no Parque Alqueva, com o projecto turístico Roncão d'El Rei, um antigo monte de caça do rei D. Carlos.

Diário Económico
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #56 em: Julho 17, 2011, 08:48:41 pm »
Produtores de vinho contra directiva europeia


Os produtores de vinho portugueses estão a mobilizar-se – tal como empresários e associações do sector a nível europeu – para lutar contra uma directiva europeia que poderá proibir o dióxido de enxofre (SO2) na desinfecção de barricas ou balseiros de madeira.
Segundo os produtores, o método inventado na Holanda há mais de 300 anos é o mais eficaz e menos prejudicial ao ambiente, não tendo isso sido acautelado na directiva nº98/8. O SO2 integra uma lista de 400 biocidas a proibir.

Segundo Miguel Pessanha, director de enologia da Sogrape, «não há alternativas ao dióxido de enxofre, ou então são mais caras e mais prejudiciais tanto para as pessoas como para o meio ambiente». Todos estão ameaçados, «mas principalmente os pequenos produtores, cujos custos aumentariam drasticamente».

O enólogo explicou ao SOL que a directiva comunitária afecta directamente os fabricantes de químicos, que teriam de apresentar um dossier à Comissão Europeia a defender o produto. «Sendo uma fatia muito pequena no seu negócio, as empresas ignoraram isso», afirmou.

Só este ano é que os produtores de vinho e as associações do sector se aperceberam das implicações da directiva na sua actividade. Desde logo vários organismos mobilizaram-se contra a proibição, principalmente em França, mas também em Portugal, Itália e Espanha.

A CE aceitou adiar a directiva, devendo os produtores europeus apresentar um estudo – que custa cerca de 500 mil euros – que comprove a necessidade do enxofre, a falta de alternativas e o facto de não ser prejudicial. A votação da proibição dos biocidas em Bruxelas será em Setembro e o estudo terá de ser entregue nos 12 meses seguintes.

A nível nacional, o Instituto da Vinha e do Vinho é um dos organismos públicos que está envolvido nesta matéria. «Tivémos conhecimento do problema, estamos em contacto a nível nacional e europeu e já manifestámos a nossa preocupação com as consequências para o secto», confirmou ao SOL a vice-presidente, Edite Azenha, que realçou a necessidade de «criar esse estudo». Segundo Miguel Pessanha, a nível internacional os produtores estão ainda a angariar as verbas para o relatório, estando já garantido cerca de metade do dinheiro.

Lusa
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #57 em: Julho 30, 2011, 05:57:28 pm »
Vinhos da Quinta do Portal apostam no mercado russo


Rússia já representa 11% das exportações da empresa de vinhos do Douro. É, a par dos EUA, o segundo maior.

A Quinta do Portal, empresa de vinhos do Douro, conseguiu contornar as dificuldades de exportar para a Rússia e o seu vinho do Porto "Porta Alegre" "tornou-se uma das marcas de referência" no mercado russo, assegura o director-geral da empresa, Manuel Castro Ribeiro. No ano passado, a Rússia valeu 11% dos dois milhões de exportações da Quinta do Portal, sendo o segundo mercado externo do grupo.

A estratégia para o vinho do Porto passa pela conquista de mercados ainda à margem dos tradicionais, sem descurar o potencial de países como os Estados Unidos ou o Brasil. Castro Ribeiro sublinha que a Dinamarca tem demonstrado "grande apetência para o vinho do Porto" e mercados longínquos como o Cazaquistão, Turquia, China e Tailândia começam também a comprar as marcas de Porto e de vinhos de mesa da Quinta do Portal.

Este ano, e para contornar as dificuldades do País, a empresa da família Mansilha Branco está a fazer um esforço comercial nos países escandinavos, nos quais espera "um excelente desempenho". As previsões para o actual exercício apontam para um volume de vendas de 5,5 milhões de euros, que, a concretizarem-se, significam um aumento de 10% face a 2010 (cinco milhões).

Castro Ribeiro explica que a empresa tem ainda no mercado interno o seu principal cliente, valendo 60% das vendas. Apesar da retracção do consumo já ter dado fortes sinais no ano passado, a Quinta do Portal garantiu um crescimento de 11% no País. Para esse desempenho contribuíram os moscatéis - procurando desafiar a liderança à Adega de Favaios -, o lançamento de novos produtos e também o vinho do Porto.

Nas vendas ao exterior, a Bélgica é o principal mercado - pesa 12% nas exportações -, seguida da Rússia e dos Estados Unidos da América (ambos valem 11%). No ano passado, as exportações cresceram 20%. Castro Ribeiro quer fortalecer a posição no mercado norte-americano, no qual conta lançar um vinho do Porto mais adaptado ao gosto do consumidor e meias garrafas.

A Quinta do Portal - que nos últimos cinco anos investiu 12 milhões de euros na construção de um armazém com assinatura de Siza Vieira, na renovação da adega e na oferta hoteleira -, facturou 300 mil euros em 2010 com o enoturismo (mais 20% que em 2009). "A taxa de ocupação é de perto de 30%, quase 100% na época das vindimas, o que é muito bom no Douro", adianta o gestor.

Diário Económico
 

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Re: Sector Vinícola
« Responder #58 em: Agosto 15, 2011, 10:35:16 pm »
Vendas do Vinho Madeira crescem 6%


O Vinho Madeira registou um aumento de 6% no volume de vendas no primeiro semestre deste ano.

Para o presidente do Instituto do Vinho, este aumento do volume de vendas é um "sinal positivo apesar da actual conjuntura internacional".

Paula Cabaço acrescentou que, em 2010, a venda desta produção regional representou 6,750 milhões de euros, verificando-se um aumento superior a 400 mil euros, totalizando nos primeiros seis meses deste ano 7,164 milhões de euros.

A responsável do Instituto do Vinho, Bordado e Tapeçarias da Madeira (IVBTM) mencionou que a quantidade produzida diminuiu 2%, de 1,392 milhões de litros no período homólogo de 2010 para 1,363 milhões de litros nos primeiros seis meses deste ano.

Paula Cabaço indicou ainda que a França foi neste período o mercado mais importante, com 420 mil litros, seguindo-se o Japão (102 mil litros), o Reino Unido (101 mil litros) e os Estados Unidos da América (98 mil litros).

"Felizmente, apesar de toda esta conjuntura internacional, o Vinho Madeira tem dado sinais positivos", concluiu.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Sector Vinícola
« Responder #59 em: Setembro 08, 2011, 11:43:38 am »
Três vinhos portugueses entre os 25 melhores mundiais


Três vinhos portugueses foram eleitos para o grupo dos 25 melhores a nível mundial pela revista especializada Decanter, que anunciou na quarta-feira à noite os vencedores dos Prémios Mundiais do Vinho. O Bacalhoa Moscatel 2004 foi eleito o melhor vinho licoroso a menos de 10 libras (11 euros), o Tagus Creek Shiraz e Trincadeira 2010 o melhor tinto de mistura a menos de 10 libras e o Madeira Verdelho Henriques & Henriques 15 anos o melhor vinho licoroso a mais de 10 libras.

Sarah Amed, crítica de vinhos que recebeu em nome da Falua, disse à Agência Lusa que os júris "ficaram encantados" com o Tagus Creek, por ser "muito fresco e aromático e [possuir] carácter para um vinho deste preço".

Hugo Campbell, importador e director da Ehrmanns wines, explicou que o "estilo português de moscatel está tornar-se mais conhecido [no mercado britânico] pela elevada relação qualidade-preço", como o Bacalhoa, que custa cerca de nove libras (10 euros), "tendo em conta que estes vinhos são envelhecidos cerca de seis anos".

Para Humberto Jardim, administrador, este é mais um prémio internacional para os vinhos da Henriques & Henriques, produtor de vinho da madeira que já tinha sido galardoado há dois anos pela Decanter, algo que admite ser "benéfico" para as vendas, embora não tenha quantificado.

Este ano, Portugal igualou a França, país tradicionalmente reconhecido pelos seus vinhos, no número de prémios internacionais e ultrapassou-a no total de medalhas atribuídas este ano.

O júri da Decanter avaliou no total 12 254 candidatos, dos quais 237 foram distinguidos com medalhas de ouro e 118 receberam troféus regionais.

Na lista dos vencedores internacionais estão também vinhos franceses, italianos, espanhóis, neo-zelandeses, argentinos e, surpreendentemente, um chinês, vencedor do prémio internacional de tinto varietal Bordéus a mais de 10 libras.

França foi o país produtor com maior número de prémios e Espanha concorreu com o maior número de vinhos (1200), que receberam um recorde nacional de medalhas e distinções (828).

Mas a Decanter afirma que "o país para o qual os consumidores e especialistas devem estar atentos é Portugal, que ganhou prémios para mais de 84 por cento dos candidatos, incluindo três troféus internacionais".

Os vencedores dos prémios partem agora em digressão por uma série de provas de vinho em 21 países, incluindo o Brasil, EUA, França, China e Rússia.

Ganham também o direito de usar para efeitos promocionais o prémio e um autocolante nas garrafas com um D dourado correspondente à distinção feita pela Decanter, cujo efeito nas vendas é substancial.

Hugo Campbell revelou à Agência Lusa que uma recomendação como esta pode impulsionar as vendas em "30 a 40 por cento".

A Decanter é uma revista especializada em vinhos com milhares de leitores em mais de 150 países, tendo lançado estes prémios internacionais em 2004.

Lusa