Espanha venderá equipamento militar à Venezuela

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J.Ricardo

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Espanha venderá equipamento militar à Venezuela
« em: Março 31, 2005, 12:08:06 pm »
Espanha venderá equipamento militar à Venezuela
 
 
Acordo foi assinado ao final da visita de dois dias de Zapatero à Venezuela

Acordo foi assinado ao final da visita de dois dias de Zapatero à Venezuela
A Espanha concordou em fornecer à Venezuela aviões militares e barcos de patrulha em um acordo que causou preocupação dos Estados Unidos.
O primeiro-ministro espanhol, José Luís Rodriguez Zapatero, e o presidente venezuelano, Hugo Chávez, defenderam o negócio alegando que o equipamento vai ser usado no combate ao narcotráfico.

O acordo foi assinado nesta quarta-feira, ao final de dois dias de visita de Zapatero à Venezuela, que incluiu participação em reunião de cúpula em Ciudad Guayana. Também estiveram presentes o presidente da Colômbia, Álvaro Uribe, e o presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva.

Diplomatas americanos na capital espanhola, Madri, disseram que este está entre uma série de acordos para a venda de armas à Venezuela que podem desestabilizar a América do Sul. Os Estados Unidos também manifestaram preocupação com planos da Venezuela de comprar helicópteros e fuzis da Rússia.

Segundo correspondentes, o governo de Caracas vê seu fortalecimento com o governo socialista da Espanha como mais um passo para construir uma ampla aliança política, libertando o país da dominação dos Estados Unidos.

A parceria também está sendo vista como parte dos esforços da Espanha para aumentar suas relações com a América do Sul.

Partidos da oposição nos dois países criticaram o acordo. Zapatero disse acreditar que essa reação em seu país se deve a falta de informações sobre o acordo.

Também foram assinados vários acordos envolvendo as companhias de petróleo da Espanha e da Venezuela, respectivamente Repsol e PDVSA.

Segundo a agência de notícias EFE, a iniciativa permitirá aumentar a produção total de petróleo cru da petrolífera espanhola na Venezuela de 100 mil para 160 mil barris por dia. A Repsol opera na Venezuela desde 1994.
 

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dremanu

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« Responder #1 em: Abril 02, 2005, 07:19:43 pm »
Então, onde é que estão os esquerdistas de plantão (P44 e companhia) a defender a decisão dos líderes socialistas iluminados, defensores dos direitos humanos, igualdade, etc e tal, de vender e usar armas para matar os inimigos deles? Expliquem então, utilizando a vossa superioridade moral e ética, como isto é justificável.
"Esta é a ditosa pátria minha amada."
 

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emarques

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« Responder #2 em: Abril 03, 2005, 03:00:25 am »
Porque é que o governo da Venezuela (democraticamente eleito, recordemos) teria menos direito que qualquer outro a comprar equipamento militar? E porque é que a Espanha deixaria de lho vender? É bem pior a possibilidade de que a União Europeia levante o embargo de venda de armamentos à China, que garante que usará a força para evitar quaisquer "movimentos separatistas".
Ai que eco que há aqui!
Que eco é?
É o eco que há cá.
Há cá eco, é?!
Há cá eco, há.
 

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me163

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« Responder #3 em: Abril 04, 2005, 09:28:11 pm »
Para falar verdade,

não me espanta que a Venezuela queira comprar armas a quem lhe as queira vender.

O que me chateia é eles não comprarem armamento a Portugal, porque não produzimos nada que possa ser vendido, pelo menos para já.

Adorava que Portugal tivesse capacidade para produzir armamento e que o pudesse vender a potênciais interessados.

Enfim... sonhos...

Como dizia um amigo meu, vai atrás dos teus sonhos, se não conseguires encontrá-los, vai a outra pastelaria.
Si vis pacem parabellum
 

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nelson38899

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Re: Espanha venderá equipamento militar à Venezuela
« Responder #4 em: Dezembro 01, 2009, 01:24:07 am »
Citar
A Espanha quer que a União Europeia adopte uma postura "comum" relativamente às Honduras, que já está a ser negociada pela presidência sueca, e que vá de encontro à postura de Madrid de "não reconhecer mas não ignorar" as eleições.


Miguel Angel Moratinos, ministro dos Negócios Estrangeiros espanhol, explicou hoje aos jornalistas que essa também é a posição que Espanha defende na XIX cimeira ibero-americana, cujos trabalhos arrancaram hoje no Estoril.

"Desde o início da crise, o Governo espanhol condenou o golpe e pediu a restituição e a retoma da institucionalidade democrática", disse.

"Espanha não reconhece as eleições porque decorreram no marco político de falta de transparência mas não as ignora", disse.

Para Moratinos, o facto de não ignorar o processo que decorreu no domingo "em que só participou parte da população" hondurenha implica reconhecer que "há novos actores", entre eles Porfirio Lobo, que se declarou vencedor do sufrágio de domingo.

"Há uma nova realidade expressada por parte da opinião pública, mas temos que perseverar na busca de uma solução política que seja assente numa plataforma de diálogo", afirmou.

"Queremos uma plataforma de diálogo. Há que esperar até que se conclua o processo (associado às eleições). O senhor Lobo terá algo a dizer e será novo actor no diálogo com o Presidente Zelaya", disse ainda.
http://www.publico.clix.pt/Pol%C3%ADtica/espanha-pede-a-ue-que-nao-reconheca-eleicoes-nas-honduras_1412045
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva