ForumDefesa.com

Economia => Portugal => Tópico iniciado por: comanche em Agosto 30, 2007, 02:32:30 pm

Título: Relações Portugal-China
Enviado por: comanche em Agosto 30, 2007, 02:32:30 pm
Portugal compra à China perto de 115 milhões de euros em bens por mês


Citar
Portugal gastou uma média mensal de 156,6 milhões de dólares (114,81 milhões de euros) em importações da China na primeira metade do ano, não vendendo à China nem metade desse valor, demonstram dados que o governo chinês hoje adiantou.

Segundo estatísticas que o ministério do Comércio chinês (Mofcom) facultou à Lusa em Pequim, Portugal importou na primeira metade de 2007 bens chineses no valor total de 940 milhões de dólares (689,4 milhões de euros) e exportou para o gigante asiático 352,49 milhões de dólares (258,48 milhões de dólares).

Ainda assim, segundo os números do Mofcom, Portugal quase que conseguiu duplicar as exportações para a China, dos 187,54 milhões de dólares (137,53 milhões de euros) na primeira metade de 2006 para os 352,49 milhões de dólares (258,49 milhões de euros), uma subida de cerca de 88 por cento.

Comparando as primeiras metades de 2006 e 2007, as vendas da China para Portugal aumentaram menos, de 742,91 milhões de dólares (544,809 milhões de euros) para os 940 milhões de dólares (689,35 milhões de euros), ou seja, cerca de 26,5 por cento.

No total, de acordo com as estatísticas do Mofcom, o comércio bilateral entre a China e Portugal atingiu 1.292,49 milhões de dólares (947,85 milhões de euros) no primeiro semestre de 2007, mais 39 por cento do que no mesmo período de 2006.

Segundo os dados do Ministério chinês do Comércio (Mofcom), o volume comercial entre a China e Portugal representa 6,79 por cento do total do comércio entre a China e os 27 países da União Europeia, que atingiu na primeira metade do ano os 19,007 mil milhões de dólares (13,939 mil milhões de euros).

O comércio entre a China e Portugal representa também cerca de 6,85 por cento do total dos 18,85 mil milhões de dólares (13,82 mil milhões de euros) que constituem o volume comercial entre a China e os países de língua portuguesa.

Título:
Enviado por: Lancero em Agosto 30, 2007, 02:42:55 pm
Citar
China’s trade with Portuguese-speaking nations totals US$18.8 billion in first half   [ 2007-08-30 ]  


Macau, China, 30 Aug – Bilateral trade between China and Portuguese-speaking countries rose by around 60 percent in the first half of 2007 to a total of US$18.8 billion, Portuguese news agency Lusa reported from Macau Wednesday.

Citing a non-identified official source, the agency said that “bilateral trade between Chin and the Portuguese-speaking nations continues to develop at a peak and should quickly reach the targets set last September in Macau to reach US$50 billion by 2009.”

Trade between China and the Portuguese-speaking countries saw strong growth from October 2003 when the Chinese government decided to give Macau the responsibility for promoting the development of economic relations with Lusophone countries by hosting the Economic and Commercial Forum and carrying out cooperation activities in several areas.

Between 2003 and 2006, trade more than tripled to a total of US$34 billion in 2006.

At the last ministerial meeting of the Forum, held in September 2006 in Macau, China, Portugal, Brazil, Angola, Mozambique, Cape Verde, Guinea Bissau and East Timor - Sao Tome and Principe was not present as it has diplomatic ties with Taiwan – decided to boost ties in the areas of government, trade, investment, corporate, agriculture and fisheries, infrastructure construction, natural resources, human resources and development.

The ministers from each country reiterated that “Macau should continue to actively carry out the role of platform in boosting economic and commercial cooperation between Chin and the Portuguese-speaking countries."

At the Macau Forum, China also committed to open up a credit line worth some US$100 million for development of infrastructures in African countries with Portuguese as an official language. (macauhub)


Fonte (http://http)
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 05, 2007, 04:24:47 pm
Portugal/China: Secretário de Estado do Comércio satisfeito com abertura chinesa para reequilibrar saldo comercial entre os dois países.


Citar
Lisboa, 05 Set (Lusa) - O secretário de Estado do Comércio, Fernando Serrasqueiro, manifestou hoje a sua satisfação com a abertura negocial da China para reequilibrar o saldo negativo da balança comercial entre os dois países, desfavorável a Portugal.

"Foi uma reunião simpática em que falámos globalmente das exportações portuguesas e do reequilíbrio do saldo comercial", disse o governante no final de um encontro em Lisboa com o vice-ministro do Comércio da República Popular da China, Liao Xiaoqui.

Segundo Serrasqueiro, a reunião em que se abordaram as relações económicas bilaterais, o aprofundamento da cooperação empresarial, as prioridades da Presidência Portuguesa da União Europeia em relação a este país asiático e a realização da 10ª Cimeira UE/China, foi "muito positiva".

"A China prometeu actuar ao nível de um conjunto de medidas para que o saldo comercial negativo português se atenue", garantiu o governante.

Para Serrasqueiro, "a China quer que comércio internacional com Portugal se caracterize pelo benefício mútuo".

"Para o comércio ser justo tem de ser equilibrado e um desequilíbrio tão acentuado não poderá subsistir", adiantou.

Para os próximos três anos, a meta de Portugal é duplicar o volume de negócios das exportações para a China.

O secretário de Estado referiu também que a China pediu uma lista de produtos portugueses destinados à exportação que vai ser ainda entregue pela AICEP - Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal.

"Portugal pode exportar, entre outros produtos, moldes, maquinaria e tecnologias de informação e comunicação para a China. São produtos em que temos vantagens comparativas e competitivas", sublinhou.

Além disso, referiu que os dois responsáveis governamentais falaram da Cimeira UE/China e da Cimeira empresarial UE/China que se realizam na mesma data.

"Queremos que a Cimeira empresarial UE/China, seja um ponto forte no conjunto da Cimeira global".

Sobre o Centro de Distribuição de Macau disse também que foi um dos assuntos abordados pelos responsáveis dos dois países.

"Já formalizámos um acordo com uma empresa [de comércio internacional] em Zhuai, que tem delegações por todo a China, e agora falta fazermos a escritura, resolver outros pormenores, e pô-lo a funcionar", adiantou.

O governante português referiu igualmente que este Centro de Distribuição se vai localizar em Zhuai.

Serrasqueiro adiantou que na reunião se falou de que Portugal vai sugerir que a África seja um dos pontos que irá constar da ordem de trabalhos na Cimeira UE/África.

"O Fórum Cooperação de Macau é uma das peças de intervenção económica fundamental da China em África", sublinhou.

"A China é muito sensível às questões sobre a Africa. Daí que o Fórum [que integra também o Brasil e os restantes países de expressão portuguesa] seja já uma ligação institucionalizada com os países africanos", disse.

Título:
Enviado por: comanche em Setembro 10, 2007, 11:33:12 pm
Contactos na China vão aumentar receitas para portos portugueses

Citar
Os contactos estabelecidos na China vão permitir aumentar as receitas dos portos portugueses entre 8 e 12 por cento até 2009, afirmou a secretária de Estados dos Transportes, em Pequim.
 


Em declarações à agência Lusa, Ana Paula Vitorino, destacou a competitividade dos portos portugueses e considerou que o impacto nas receitas poderá ser ainda maior "dependendo do tipo de mercadorias".

"Os portos portugueses afirmam-se, não pela dimensão, mas pela localização e pela capacidade que têm tido de conseguirem tempos altamente competitivos em relação a outros portos europeus", sublinhou.

A secretária de Estado assinou hoje um memorando de entendimento com o vice-ministro chinês das Comunicações para a cooperação económica entre os dois países, com especial enfoque no sector maritímo-portuário e presidiu à assinatura de um protocolo de colaboração entre o porto de Sines e o porto de Tianjin, que serve a zona de Pequim.

Segundo a secretária de Estado, a utilização dos portos portugueses pelas companhias chinesas permite-lhes uma redução de custos na cadeia logística, com tempos de carga e descarga mais baixos e tempos de espera e de acessos aos destinos também mais reduzidos.

Depois da manifestação de interesse do governo chinês em "estreitar laços", os portos portugueses poderão esperar que o movimento de navios e cargas com destino ou origem na China cresça três a seis vezes até 2009, para um total de 7,3 milhões de toneladas de contentores.

Entre os cinco maiores portos portugueses, Sines é o que tem maiores ambições na captação de tráfego marítimo chinês, que deverá passar a representar quase ujm quinto do movimento total.

Não porque o porto de Sines esteja a ser privilegiado mas porque é, entre os portos portugueses, o que oferece as condições mais indicadas para o tráfego inter-continental.

"O porto de Sines tem um papel bem definido no sistema portuário português, é o porto natural de águas profundas e oferece grande capacidade de `transhipment"", explicou Ana Paula Vitorino.

Assim, o porto de Sines poderá acolher em 2009, mais de 5 milhões de toneladas de contentores, contra as actuais 500 mil, com origem ou destino na China. O porto de Sines tem em curso investimentos como a expansão do terminal XXI, de contentores, que inclui a aquisição de equipamento que permitirá operar os maiores porta-contentores do mundo.

Na comitiva de Ana Paula Vitorino, além da presidente do conselho de administração do porto de Sines, Lídia Sequeira, estão incluídos os presidentes dos portos de Lisboa, de Setúbal e um administrador do porto de Leixões.

"Todos os portos portugueses serão beneficiados com o aumento do tráfego, porque cada um deles tem as suas especificidades", garantiu Ana Paula Vitorino.

Fora da visita ficou o porto de Aveiro, porque não movimenta carga contentorizada.

Mas o memorando de entendimento hoje assinado pelos dois governantes, "não se limita ao sector marítimo-portuário", sublinhou a secretária de Estado portuguesa.

"Cobre um conjunto de matérias que vão do transporte marítimo à construção e gestão portuária, mas também à construção e manutenção de auto-estradas, pontes e túneis, a sistemas inteligentes de transportes, formação e informação, logística e outros domínios do interesse para ambos os países".

A delegação portuguesa parte terça-feira para Xangai, onde deverá visitar as obras da Expo 2010 e onde está prevista uma bolsa de contactos entre empresários.

 
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 14, 2007, 01:01:46 am
Tráfego da China viabiliza expansão do Porto de Sines

Citar
Estão criadas as condições para o porto de Sines receber navios porta contentores de grande dimensão com origem na China até ao final do ano. E a prazo viabilizar os planos de expansão do único porto nacional de águas profundas. A garantia foi ontem dada pelo administrador-delegado da PSA, empresa do Porto de Singapura que é concessionária do terminal XXI, Jorge Almeida, na sequência da visita oficial da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, à China.

A PSA está em negociações avançadas com os dois grandes operadores marítimos chineses para contratos regulares de transporte (uma vez por semana): a China Shipping, e a COSCO. Apesar de não ter sido assinado a carta de intenção prevista com a China Shipping, o responsável da PSA sublinhou que as reuniões tiveram resultados acima das expectativas, tendo ficado claro o interesse das companhias marítimas chinesas em utilizar Sines no tráfego para a Europa e Península Ibérica.

A China Shipping quer mesmo um acordo de exclusividade ou privilégio no terminal dois, já em fase de concurso, mas essa é uma matéria para negociações, na medida que tem um custo operacional associado, realça, já que a PSA quer atrair os operadores globais para a sua concessão e está a conversar com mais empresas. Para as grandes companhias, é importante a exclusividade, pois permite minimizar o risco de tempos de espera que custam aos grandes navios cerca de 100 mil euros por dia.

Se houver um contrato de exclusividade com a China Shipping no cais dois, no caso da oferta ser irrecusável, então uma carreira regular terá de ficar para a terceira fase do terminal, explica Jorge Almeida. O que é positivo, diz, é que o interesse de vários operadores permite não só viabilizar a expansão do terminal, como a terceira fase prevista no contrato e eventualmente até novos terminais, já que Sines não tem limitações para crescer.

A conclusão do segundo cais - um investimento de 35 a 40 milhões de euros previsto para o Verão de 2008 - dará ao Porto de Sines a capacidade para receber carreiras regulares mais navios, super porta-contentores, e responder às necessidades destes grandes operadores. Mas antes, e até ao final do ano, deverá haver navios a chegar do Extremo Oriente, graças à instalação do novo pórtico da PSA, que está já a caminho a partir de Singapura, e que permite receber os maiores navios com 20 fileiras de contentores. A instalação está prevista para Outubro.

Hoje, o tráfego entre a China e Portugal é da ordem das 100 mil toneladas, mas a maioria chega por portos estrangeiros em especial, via Espanha, sendo que as companhias chinesas querem também reforçar a sua quota, hoje marginal, nesse tráfego. A ligação directa desta carga aos portos nacionais vai permitir às empresas nacionais poupar em custos de transhipment . | A jornalista viajou a convite da Secretaria de Estado
Título: ????
Enviado por: zocuni em Setembro 14, 2007, 11:21:53 pm
Tudo bem,

Será que agora vamos ter o "porto dos trezentos". :nice:

Abraços,
Título:
Enviado por: comanche em Setembro 29, 2007, 02:35:34 pm
Portugal pede a Pequim para agir sobre junta militar birmanesa



Citar
A embaixada de Portugal na China apelou junto do governo chinês para que Pequim pressione o governo birmanês a terminar com a repressão sangrenta das manifestações no país, disseram hoje diplomatas europeus na capital chinesa.
 


"Portugal, enquanto presidente em exercício da União Europeia (UE), fez na sexta-feira diligências junto do Ministério dos Negócios Estrangeiros na China, dando conta da preocupação da UE pelos acontecimentos na Birmânia", disseram as mesmas fontes à Agência Lusa em Pequim.

Portugal, Alemanha e Eslovénia, os dois outros países membros da troika comunitária, "pediram à China que faça tudo dentro do possível para influenciar a junta militar no poder a por termo à repressão armada dos protestos pacíficos", segundo as mesmas fontes, que pediram o anonimato devido às regras do serviço diplomático do país que representam.

As diligências formais que Portugal levou a cabo seguem-se aos apelos da UE e dos Estados Unidos para que a China, a Índia e outros outros países da região façam uso de toda a sua influência para acalmar a situação na Birmânia.

Na repressão armada da maior onda de contestação ao regime birmanês nos últimos 20 anos, a junta militar no poder matou já pelo menos 13 pessoas e fez centenas de prisioneiros, causando uma leva de indignação mundial.

A China subiu hoje de tom os apelos à calma na Birmânia, com o próprio primeiro-ministro chinês a apelar à estabilidade no país, a primeira vez que a liderança de topo chinesa comenta o assunto.

Segundo um comunicado na página do governo chinês na Internet, Wen Jiabao destacou a importância dos "meios pacíficos" para a estabilidade, e da "democracia e desenvolvimento" na Birmânia.

"A China espera que todas as partes envolvidas na Birmânia demonstrem moderação e espera que a estabilidade volte através de meios pacíficos para a promoção da reconciliação nacional e para chegar à democracia e ao desenvolvimento", disse Wen durante um encontro com o primeiro-ministro britânico Gordon Brown, segundo o comunicado.

Na sexta-feira, a comissária europeia para as Relações Exteriores, Benita Ferrero-Waldner, apelou à China para pressionar a Birmânia.

"Estão a ser feitos esforços para exercer influência e penso que a China tem vindo a trabalhar de forma discreta, mas queremos memo um solução eficiente e imediata, para ter-mos a certeza de que não há mais mortos e feridos", disse a comissária em entrevista a uma rádio alemã.

© 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

 
Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 10, 2008, 02:20:50 pm
Portos: Pequim saúda novo serviço directo de carga entre a China e Portugal

Pequim, 10 Jan (Lusa) - A abertura da nova linha de transporte marítimo de mercadorias entre a China e o porto de Sines reflecte o aumento da visibilidade do comércio entre a China e Portugal, disse hoje à Agência Lusa um responsável oficial chinês.



Citar
"A abertura do novo serviço demonstra que o comércio sino-português está já a atrair a atenção do sector dos transportes navais", disse à Agência Lusa o director para os assuntos regionais do Departamento Internacional do Ministério das Comunicações da China, Wei Win.

A armadora suíça Mediterranean Shipping Company (MSC) inaugura hoje um novo serviço regular directo entre a China e Sines, que permitirá reduzir a duração do transporte entre o gigante asiático e porto português.

A nova linha, que nasce na sequência de uma recente viagem à China da secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino, reduz para 20 dias a ligação desde Xangai, o centro económico e industrial da China e para 17 dias a ligação a partir de Hong Kong, segundo informações da MSC e da Autoridade do Porto de Singapura, concessionária do terminal de Sines.

A chegada hoje a Sines do navio MSC Bengal marca o arranque da nova ligação, que será "por enquanto só de importação", como disse à Lusa em Dezembro o director da MSC Portugal, Carlos Vasconcelos.

Com sede na cidade Suiça de Genebra, a MSC é a segunda empresa armadora do mundo no transporte de contentores, com 362 navios porta-contentores.

Título:
Enviado por: comanche em Janeiro 17, 2008, 11:24:24 am
Vinhos do Alentejo: Exportações para a China aumentaram 34,9 por cento em 2007

Citar
Évora, 17 Jan (Lusa) - As exportações de vinho do Alentejo para a China aumentaram 34,9 por cento em 2007, em comparação com 2006, apesar das dificuldades encontradas no mercado chinês, segundo a Comissão Vitivinícola Regional Alentejana (CVRA).

Em 2007, de acordo com a CVRA, os produtores do Alentejo exportaram 532.530 litros de vinho para aquele país asiático, mais 137.837 litros que em 2006, mantendo o quinto lugar no "ranking" dos países importadores dos vinhos desta região.

Em declarações à agência Lusa, o presidente da CVRA, Joaquim Madeira, reconheceu hoje que o mercado da China está em crescimento, mas "apresenta dificuldades, sendo mais apetecível para as grandes potencias produtoras".

O director-geral da Adega Cooperativa de Borba, Francisco Henriques, manifestou idêntica opinião, afirmando que o mercado chinês "continua bastante dinâmico", apesar de ser difícil.

"O mercado da China é difícil, porque é preciso investir bastante quer em termos de marketing, quer na apresentação dos vinhos e na dinamização da marca", disse.

Apesar das dificuldades, segundo o mesmo responsável, a adega de Borba pretende "alargar as exportações, obtendo novos clientes no mercado chinês".

O presidente da CVRA congratulou-se por a Adega de Borba estar a fazer "um importante trabalho de divulgação e comercialização dos vinhos alentejanos na China".

Entre os produtores de vinho do Alentejo que exportam para a China está a Sociedade Agrícola Quinta do Carmo, uma empresa do grupo francês Rothchild e do empresário Joe Berardo, instalada nos arredores de Estremoz, que começou em 2006 a exportar vinhos de "gama alta" para aquele mercado do Oriente.

Por outro lado, de acordo com a CVRA, os vinhos do Alentejo aumentaram, nos últimos dois anos, as exportações para fora da União Europeia (UE) em 46,8 por cento.

Angola, que importou mais de dois milhões de litros em 2007, passou a liderar o "ranking" dos países importadores dos vinhos do Alentejo, destronando os Estados Unidos do primeiro lugar que detinha há cerca de uma década e que passou para a terceira posição.

No ano passado, os vinhos do Alentejo exportaram para fora da UE 8,12 milhões de litros, mais 2,58 milhões do que em 2006.

Segundo a CVRA, o aumento "apenas diz respeito a vinhos certificados com Denominação de Origem, daí que não tenham sido contabilizados os valores relativos aos vinhos de mesa e a granel".

Em 2007, as exportações para Angola aumentaram 69,1 por cento, em relação a 2006.

Angola, Brasil, Estados Unidos, Suiça, China e Canadá são, respectivamente, os actuais primeiros seis mercados dos vinhos da região alentejana.

Título:
Enviado por: comanche em Agosto 19, 2008, 03:12:31 pm
China: Investidor português aposta no clube China Doll para revolucionar noite de Pequim

Vera Penêda, Agência Lusa

Citar
Pequim, 19 Ago (Lusa) - O China Doll, um dos novos clubes nocturnos de referência em Pequim, nasceu com investimento português para criar um espaço e uma marca de diversão artística que estão a modificar a noite na capital chinesa.

"'The Art of Play' é o conceito do China Doll", contou em entrevista à Agência Lusa Nuno Gonçalves Pedro, o investidor português que participou na estratégia, financiamento e definição da marca do novo clube.

A imagem preta e encarnada da pequena boneca chinesa pretende ser o símbolo de uma vida nocturna onde a arte contemporânea e a diversidade musical se juntam para algumas das festas nocturnas mais badaladas da capital chinesa.

Além de Nuno Gonçalves Pedro, cerca de 15 investidores chineses e estrangeiros de diferentes áreas profissionais, incluindo a premiada actriz chinesa Ai Wan e o célebre designer Wu Ying, fundaram o China Doll.

"Eu estava muito interessado no mundo dos clubes, tenho negócios em comum com um dos fundadores, que me mostrou o plano do China Doll e acabei por envolver-me no projecto", referiu o elemento do conselho estratégico da empresa, satisfeito com a iniciativa.

"Sentia falta de um clube em que me sentisse em casa", contou Nuno Gonçalves Pedro, que está na China há cerca de dois anos, onde trabalha numa consultora internacional, depois de ter vivido em Lisboa, Madrid, Paris e Londres.

O espaço amplo inclui uma pista de dança, uma zona lounge e oito salas VIP, numa atmosfera intimista de cor em que os amantes da vida nocturna dançam entre obras de arte e brindam sentados em peças de design de autor.

"O clube em si é uma obra de arte desenvolvido pelo nosso designer e por artistas chineses, e todas as peças artísticas que ali se encontram, estão à venda e podem comprar-se", explicou o sócio português.

No interior do China Doll ouvem-se vários idiomas, cruza-se gente entre os 25 e os 40 anos, todos estão vestidos para a festa, bem dispostos e com cocktails na mão.

Segundo Nuno Gonçalves Pedro, "além da diversidade musical do house, hip hop ou afro trazida por Dj's de todo o mundo, também são as pessoas e o ambiente que fazem do China Doll um espaço eclético".

O clube chinês tem como objectivo cativar um grupo de pessoas que asseguram uma ligação entre o Ocidente e o Oriente na noite de Pequim.

"Existe uma convergência entre o público chinês que privilegia as artes, a cultura e a vontade de levar a China para a dimensão internacional, e os estrangeiros que vivem há algum tempo na China", especificou, acrescentando que "são pessoas bem sucedidas, de espírito aberto e apreciadoras de arte".

Com aposta no conceito de zonas exclusivas a "membros do clube" e praticamente sem recurso à publicidade, o China Doll quer cultivar uma atmosfera privada inspirada na cena nocturna de Londres.

"Queríamos um espaço intimista, onde as pessoas se sentem em casa, muito à semelhança do que existe em Londres. Como não existia em Pequim, tentámos criá-lo", justificou.

A página de internet, a publicidade de boca-a-ouvido e as relações com os meios de comunicação são as apostas para encher a casa desde que a abertura aconteceu em Junho.

"Todas as semanas temos atingido recordes. Aos sábados, somos o clube número 1 da cidade, mas temos casa cheia três a quatro noites por semana", disse o sócio, sem revelar o valor do investimento.

O China Doll ocupa 1600 metros quadrados no último andar de um centro comercial na avenida de Sanlitun, uma zona célebre pela diversão nocturna, que beneficiou de uma forte renovação comercial e habitacional para receber os Jogos Olímpicos de Pequim.

O investidor português garantiu que o China Doll aproveitou o momento dos Jogos para abrir as portas mas assegurou que não é mais um clube da moda, mas "uma marca que veio para ficar e que daqui a cinco ou 10 anos ainda será reconhecida na noite de Pequim".

Lusa/Fim.

Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2008, 05:52:36 pm
Citar
A China vai exigir o código-fonte a todas as empresas que exportem hardware para o seu país


A China vai começar a pedir o código-fonte de todos os produtos que importa a todos os fabricantes de hardware. A medida, ainda em estudo, vai excluir do imenso e apetitoso mercado chinês todas as empresas que se recusarem a ceder ao governo de Pequim o código-fonte dos seus produtos. Segundo a China, tratar-se-á de “um sistema de acreditação obrigatória para produtos de segurança de TI (Tecnologias de Informação)”.

Contudo, a alegação de que vai permitir que o governo chinês “impeça que vírus e hackers coloquem sistemas fora-de-serviço”, não é credível. Desde logo, porque a China é da maiores fontes mundiais de virus e de hackers, e depois porque no âmbito desta medida, o governo terá acesso ao código-fonte usado para construir, p.ex. leitores de cartões e sistemas de reconhecimento de voz e íris que poderão depois ser usados pelo Governo para aumentar a espionagem sobre os seus próprios cidadãos e levar mais uns bons milhares para “campos de reeducação”. E como se não bastasse… Na posse desta informação, o que impedirá o cada vez mais numero “ciber-exército” de hackers do exército chinês de usar esta informação para aumentar os seus ataques contra sistemas informáticos Ocidentais?
Apesar destas bem fundadas reservas, não acreditamos que as empresas que exportam para a China tenham a devida força para resistir a esta medida, tal é a dimensão do mercado chinês. Pois se no passado, empresas como a Yahoo e a Google (”do no evil”) cederam a estas pressões e ou entregaram utilizadores dos seus sistemas diretamente para o sistema prisional chinês ou se aceitaram censurar a página de resultados do www.google.cn (http://www.google.cn), então como acreditar que resistirão desta vez? Bem… talvez o façam… é que se cederem o seu código-fonte ao governo chinês… quanto tempo acham que este vai deixar passar até o reenviar para empresas de TI chinesas, e assim, talvez os acionistas e gestores destas empresas multinacionais tenham argumentos bastantes para resistir a esta nova pressão chinesa. Veremos… Já a partir de maio de 2009.
Fonte: www.movv.org (http://www.movv.org)


 :shock:
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Novembro 30, 2008, 06:38:36 pm
Só para contribuir para informaçao:

Há 1 mes ou algo do genero, o Google, Yahoo e outras mais assinaram um acordo em q n cederiam a censura chinesa.
Título:
Enviado por: HSMW em Novembro 30, 2008, 08:47:58 pm
Citação de: "Chicken_Bone"
Só para contribuir para informaçao:

Há 1 mes ou algo do genero, o Google, Yahoo e outras mais assinaram um acordo em q n cederiam a censura chinesa.

 f2x2x
Título:
Enviado por: André em Janeiro 21, 2009, 06:29:02 pm
China quer aumentar importações de produtos competitivos portugueses

O chefe da diplomacia chinesa, Yang Jiechi, afirmou hoje que a China quer intensificar as relações económicas e comerciais com Portugal através da importação de produtos competitivos e da cooperação em diferentes áreas.

"A China gostaria de intensificar a cooperação com Portugal na parte económica e comercial (...) importar mais produtos competitivos, como circuitos integrados, cortiça e condensadores (...) e explorar a cooperação nas áreas das energias renováveis, logística portuária e da protecção do meio ambiente", disse Yang Jiechi à imprensa após um encontro em Lisboa com o ministro dos Negócios Estrangeiros português, Luís Amado.

O ministro chinês prometeu ainda "incentivar as empresas chinesas capazes e reputadas a irem a Portugal e procurarem novas oportunidades de negócios".

Yang Jiechi sublinhou, como Luís Amado, o "balanço muito positivo" de 30 anos de relações diplomáticas entre Portugal e a China, aniversário que se assinala dentro de dias, e a intenção de ambos de reforçar o diálogo político.

Questionado sobre a candidatura de Portugal a um lugar não-permanente no Conselho de Segurança da ONU no biénio 2011-2012, uma das principais prioridades da política externa portuguesa, o ministro chinês sublinhou o papel "muito positivo" de Portugal no âmbito internacional mas disse apenas que "a China está a estudar seriamente o pedido".

Lusa
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 12, 2009, 02:31:44 am
Para nao abrir outro topico...

Países emergentes compram casas de luxo em Portugal


Citar
Onda de grandes aquisições começou há um anoO mercado das casas de luxo em Portugal está a viver um período de alguma euforia como já não se via há muitos anos, diz o «Expresso».

A onda de grandes aquisições começou há cerca de um ano quando um conhecido empresário chinês com negócios em Portugal pagou 10 milhões de euros pelo palácio Quinta Patiño, no Estoril.

Há pouco mais de uma semana, um representante da família real dos Emirado Árabes Unidos visitou Lisboa com o intuito de comprar um palacete por uma quantia de «muitos milhões de euros», de acordo com o gestor da Sothebys, Tiago Queiroga. Esta mesma empresa está a finalizar um negócio com uma conhecida figura pública austríaca para a compra de uma casa apalaçada na baía de Cascais, datada de 1886. O preço estimado é de 7 milhões de euros.

Mas não fica por aqui. Há também chineses e angolanos às compras no país.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/not ... iv_id=1730 (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/noticia.php?id=1056084&div_id=1730)
Título:
Enviado por: André em Abril 15, 2009, 01:08:44 am
Grupo português Onebiz quer entrar na China


O grupo português Onebiz está a negociar com um parceiro para entrar na China com a marca NBB, um conceito da área do imobiliário para empresas que já tem 26 unidades em outros países, afirmou o seu administrador.

Em declarações à agência Lusa, à margem da apresentação do 14º Censo do Instituto de Informação em Franchising (IIF), António Godinho avançou que «o grande objectivo para 2009 é entrar no mercado chinês».

«Estamos a negociar com um parceiro a [instalação da] NBB na China», especificou.

A NBB já tem 15 unidades em Portugal e 26 em outros países, sendo a marca mais internacionalizada do grupo Onebiz, referiu o administrador.

A Onebiz actua em sete áreas - financeira, consultoria, educação, marketing, capital de risco, imobiliário e saúde - com 12 marcas franchisadoras, 400 franchisados, dos quais 350 em Portugal e os restantes em 18 países, como Alemanha, Israel, Líbano, Uruguai ou Angola.

O grupo facturou 12,5 milhões de euros em 2008, mais 7,5 por cento que em 2007.

Cerca de 10 por cento do volume de negócios é realizado fora de Portugal, frisou António Godinho.

A área financeira é responsável por cerca de dois terços da facturação do grupo Onebiz.

A Exchange, que ocupa a oitava posição do ranking das maiores cadeias de franchising (por número de unidades), sendo a primeira marca portuguesa, tem 128 unidades e a Fiducial (área de contabilidade) 60.

Lusa
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Abril 18, 2009, 06:26:48 pm
Universidade do Minho: aulas de chinês para empresários
Empresários da área do comércio e do turismo aprendem chinês juntamente com alunos de três escolas de Braga e Porto
Citar
O Instituto Confúcio da Universidade do Minho (UM), em Braga, dá aulas de chinês a 100 alunos em três escolas de Braga, Porto e a 30 empresários da área do comércio e do turismo, disse fonte do organismo, avança a Lusa.

Sun Lam, uma das responsáveis do Instituto, adiantou este sábado à Lusa que o ensino de chinês/mandarim abrange turmas do Ensino Básico e Secundário do Colégio Luso Internacional de Braga, na mesma instituição do Porto - onde a disciplina integra o currículo como língua estrangeira e no Colégio D. Diogo de Sousa em Braga.

«Os alunos já começam a aprender a ler e a escrever com os caracteres chineses e a imitar as tonalidades da língua», salientou Sun Lam, frisando que o ensino está a ser feito com apoio de métodos multimédia desenvolvidos na UM.

A instituição, que tem apoio da embaixada da República Popular da China e da Universidade, colabora também no Mestrado em Estudos Inter-Culturais da Universidade e noutras áreas como o curso Livre de Língua e Cultura Chinesa, ministrado pelo Instituto de Letras.

O Instituto Confúcio da UM dedica-se ao ensino do mandarim, à difusão da cultura e da arte chinesas e à ligação ao meio empresarial.

A sua instalação em Braga resulta de uma parceria entre o Gabinete Nacional de Divulgação do Chinês no Mundo e a UM.
Sun Lam frisou que, «a médio prazo, a intenção do Governo chinês é a de conseguir introduzir o ensino do mandarim ao nível do Secundário em Portugal».


Quem gostar de Chinesas, poderia aproveitar.  :D
Título:
Enviado por: P44 em Abril 20, 2009, 11:00:14 am
Citar
China aproveita os PALOP melhor que nós
00h30m

"A China tem a noção estratégica da importância dos países da CPLP (Comunidade dos Países de Língua Portuguesa) e está talvez a aproveitar melhor essa comunidade do que Portugal.

No mundo do futuro, connosco ou sem nós, a China está a apostar em África e no Atlântico Sul, tendo já relações privilegiadas com o Brasil", disse Garcia Leandro, ex-governador de Macau,que será um dos oradores no seminário "Rumos de Macau e das Relações Portugal-China", que decorrerá entre amanhã e quinta-feira no Centro científico e Cultural de Macau em Lisboa. Para Garcia Leandro, "Portugal tem que apostar em tornar-se um parceiro estratégico da China em África e a língua é neste ponto um dos nossos maiores instrumentos estratégicos". Números do Governo de Macau referentes a 2007 indicam que o comércio entre a China e os países de língua portuguesa cresceu 35% em relação a 2006, para 46,35 mil milhões de dólares.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1206301 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1206301)
Título:
Enviado por: André em Abril 23, 2009, 01:00:12 am
Portugal «excessivamente distraído» do papel de Macau


Portugal está «excessivamente distraído» da importância do trunfo que Macau representa no relacionamento com a China, de relevância acrescida no actual contexto mundial, advertiu hoje o ex-governador do território, Carlos Melancia.

«Os trunfos que temos em Macau são indiscutívelmente reconhecidos pela China, por exemplo na ligação a África e ao Brasil, ou o facto de a China levar ao reconhecimento junto da UNESCO do património especificamente de origem portuguesa de Macau são iniciativas que demonstram que temos um trunfo para jogar. Nos é que andamos excessivamente distraídos», disse Carlos Melancia à agência Lusa à margem do seminário Rumos de Macau e das Relações Portugal-China, que decorre até quinta-feira no Centro Científico e Cultural de Macau (CCCM).

«As potencialidades da China, que há 30 anos já eram indiscutívelmente importantes, hoje são básicas para o futuro do mundo. A China é um país que neste momento, na actual situação de crise tem mais dólares que a reserva federal americana (e é o principal credor dos Estados Unidos) - não percebo o que falta demonstrar para se tomar consciência da importância do relacionamento com a China para quem tem um elemento de ligação como Macau», afirmou Carlos Melancia.

«Estamos a falar de algo com uma importância absolutamente singular para o futuro», adiantou o primeiro governador de Macau do período de transição de 12 anos, que decorreu entre a assinatura da Declaração Conjunta Luso-chinesa em 13 Abril de 1987 e a transferência da administração do território de Portugal para a China em 19 de Dezembro de 1999.

Para o ex-governador, «se o período de transição correu bem e a República Popular da China é a primeira a considerar que isso é um elemento importante para a resolução do problema de Taiwan, não precisamos de mendigar nada, temos um trunfo real disponível que a China está farta de demonstrar que considera e está disponível para valorizar».

A prioridade estratégica da China de alcançar a reunificação do país recuperando Taiwan (que Pequim considera uma província renegada), utilizando a transferência da soberania de Hong Kong em 1997 e da administração de Macau em 1999 como exemplos do sucesso do conceito «um país dois sistemas» -, foi para Carlos Melancia um auxiliar importante para a governação de Macau durante o período de transição.

A Declaração Conjunta Luso-chinesa sobre o Futuro de Macau, tratado internacional depositado na ONU, prevê que a actual Região Administrativa Especial (RAEM) da China mantenha «durante pelo menos 50 anos» o seu modo de vida próprio - que inclui princípios, como por exemplo a manutenção de um ordenamento jurídico de matriz portuguesa; e direitos e liberdades, como a não existência da pena de morte, diversos dos que vigoram na China.

«Tive a noção de que aquele período era irrepetível. Ou aproveitávamos o quadro das circunstâncias existentes, da Declaração Conjunta entre os dois estados em benefício do futuro e em benefício da nossa imagem, ou não teríamos outra oportunidade», afirmou Carlos Melancia, que abandonou o cargo de governador em 1990, entre alegações de corrupção passiva no processo de lançamento do projecto do aeroporto de Macau, no que ficou conhecido como o 'caso do fax', tendo sido ilibado de todas as acusações em 2002.

O seminário no CCCM conta com contribuições de quatro ex-governadores de Macau - general Garcia Leandro (1974-1979), Joaquim Pinto Machado (1986-1987), Carlos Melancia (1987-1990) e general Rocha Vieira (1991-1999) -; dois ex-ministros dos Negócios Estrangeiros - Pires de Miranda e José Medeiros Ferreira -; Pedro Catarino - que foi cônsul-geral em Hong Kong, chefe do Grupo de Ligação Conjunto Luso-Chinês e embaixador em Pequim -; e Luís Filipe Barreto, presidente do CCCM e Moisés Silva Fernandes, director do Instituto Confúcio.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Maio 06, 2009, 01:33:17 pm
Televisão estatal chinesa tenciona abrir canal em português

A Televisão Central da China (CCTV) tenciona lançar um canal em português nos próximos dois anos, anunciou hoje fonte daquela empresa estatal chinesa.

«O plano é abrir em 2010 ou 2011», disse a fonte.

A CCTV já tem canais em inglês, espanhol e francês e antes do português tenciona ainda lançar canais em árabe e russo, ilustrando a crescente influência internacional da China.

A agência noticiosa oficial chinesa Nova China e a Rádio China Internacional já têm serviços em português.

O número de estudantes chineses de português também tem vindo a aumentar, devido sobretudo ao crescimento das relações económicas com o Brasil e Angola.

Há apenas cinco anos, em Pequim, só uma universidade tinha curso de português, enquanto hoje já há quatro.

«O interesse da China pelo mundo da língua portuguesa está bastante vivo», realçou terça-feira à agência Lusa o presidente da Assembleia da Republica, Jaime Gama, em visita ao país.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Junho 10, 2009, 04:34:39 pm
Presidente chinês visita Portugal nos «próximos meses»


O presidente chinês Hu Jintao deverá visitar Portugal “nos próximos meses”, estando a ser equacionada a visita já para Julho, revelou hoje em Macau o secretário de Estado Fernando Serrasqueiro.
“Está a ser pensada uma ida [a Portugal do presidente chinês] em Julho. Neste bom clima de entendimento, a China definiu uma parceria estratégica com Portugal, que é dos poucos países que mantém esse relacionamento muito íntimo com a China, e pensamos que pode haver esta possibilidade a curto prazo”, disse o governante, que está em Macau para as comemorações locais do 10 de Junho, Dia de Portugal.

Já mais para o final do ano, Fernando Serrasqueiro quer garantir a organização em Portugal do “Global China Business” (um encontro anual de líderes chineses, sobretudo ligados ao mundo dos negócios, com interlocutores internacionais).

O secretário de Estado espera que este encontro “também seja um ponto de afirmação e de troca de relações entre Portugal e a China no âmbito económico”.

A visita de Hu Jintao a Portugal, no ano em que se assinalam os dez anos da transferência da administração de Macau para a China, é o “culminar de um processo intenso” que começou em 2005 com uma visita do então Presidente português, Jorge Sampaio, à China, a que se seguiu uma visita do primeiro-ministro chinês a Portugal e outra do primeiro-ministro português à China e Macau”.

“Acho que temos de aproveitar este clima de bom entendimento até para os interesses da comunidade portuguesa em Macau”, assinalou.

“Um bom relacionamento entre os dois governos protege os interesses portugueses, defende a comunidade portuguesa e é importante este clima que hoje existe e [para o qual] foi fundamental a transição pacífica [de Macau] de Portugal para a China. E os chineses reconhecem que Portugal teve aí um papel exemplar”, sublinhou o secretário de Estado do Comércio, Serviços e Defesa do Consumidor.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Julho 08, 2009, 01:32:46 pm
Visita de Hu Jintao a Portugal adiada


O governo chinês confirmou esta quarta-feira, oficialmente, o adiamento da visita a Portugal do presidente chinês Hu Jintao, devido aos conflitos em Xinjiang, na região autónoma uigure, no noroeste da China, revelou fonte diplomática à agência Lusa em Pequim.

Apesar do adiamento da visita do chefe de Estado chinês a Portugal, será mantida a realização, sexta-feira e sábado, do Fórum Económico e Comercial luso-chinês, que reunirá em solo português um número recorde de empresários chineses (mais de 200), indicou a mesma fonte.

«O adiamento foi comunicado hoje a meio da manhã, hora local, à embaixada de Portugal em Pequim pelo ministério dos Negócios Estrangeiros chinês», referiu.

Lusa
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Julho 11, 2009, 02:35:01 pm
Portugal e China assinam memorando de apoio às PME

Citar
O ministro da Economia e Inovação, Teixeira dos Santos, e o ministro do Comércio da China, Chen Deming, assinaram hoje um memorando de entendimento para reforçar a cooperação entre as pequenas e médias empresas (PME) portuguesas e chinesas.

O memorando visa possibilitar o acesso a mais informção entre a realidade empresarial dos dois países, criando maior conhecimento entre as PME que actuam em Portugal e na China, "oferecendo-lhes assim o acesso às informações para facilitar a sua exploração nos respectivos mercados".

Entretanto, a assinatura do protocolo de cooperação na área da compra de café, azeite e vinhos, entre o chinês Bailian Group e o Grupo Temple, liderado por Vasco Pereira Coutinho, acabou por ser adiada para outra ocasião, sem que tenha sido prestada uma explicação aos jornalistas.

Após o encerramento dos trabalhos do Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, Teixeira dos Santos e Chen Deming vão reunir-se para trocarem opiniões sobre as questões relacionadas com as relações económico-comerciais bilaterais.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1305472 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1305472)
Título:
Enviado por: André em Julho 11, 2009, 03:54:31 pm
EDP e homóloga chinesa em projecto eólico de 200 M€


A Energias de Portugal, através da sua participada EDP Energy Solutions, assinou hoje um acordo com a chinesa Wenzhou Huali para a exploração de um parque eólico na China, com um investimento inicial de 200 milhões de euros.

João Marques da Cruz, presidente executivo da EDP Energy Solutions, empresa sedeada em Macau, explicou à agência Lusa que «o investimento é da responsabilidade da empresa chinesa, Wenzhou Huali Windpower, ao passo que a EDP entra com "know-how"».

«Somos o parceiro tecnológico e entramos com serviços no projecto, cujo investimento na fase inicial está orçamentado em sensivelmente 200 milhões de euros», frisou.

«Dentro de três meses está tudo pronto», avançou à Lusa João Marques da Cruz.

O secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação, António Castro Guerra, afirmou que a EDP é uma empresa cujo processo de internacionalização corre «de forma muito rápida».

«É um projecto que permite trocas de experiência na área tecnológica, especialmente nas energias renováveis», considerou.

Do lado chinês, o ministro do Comércio, Chen Deming, revelou que ambas as empresas «vão explorar conjuntamente a energia eólica para produzir energia no centro da província Jiangsu, a Sul de Zhe jiang e a Norte de Fujian».

«O valor varia entre 294 milhões de dólares e 441 milhões de dólares para a fase inicial do investimento», anunciou o ministro chinês.

Chen Deming acrescentou que a operação «serve como exemplo de reforço na cooperação técnica e de investimento entre a China e Portugal face à crise».

Lusa
Título:
Enviado por: André em Julho 11, 2009, 04:08:58 pm
Turismo e energias renováveis são apostas portuguesas nas relações com o gigante asiático


Portugal quer desenvolver as trocas comerciais com a China, duplicando os 300 milhões de euros de exportações do último ano, e aposta no sector do turismo e nas energias renováveis, disse hoje o secretário de Estado-adjunto da Indústria e da Inovação.

«Apostar no turismo é fundamental. A China é uma grande emissora e receptora de turistas e, ainda que integrado em viagens do périplo europeu, Portugal tem que entrar no roteiro turístico dos chineses», afirmou António Castro Guerra.

No que toca às energias renováveis, Castro Guerra recordou as preocupações que a China tem com as emissões de dióxido de carbono (CO2) e garantiu que «Portugal tem experiência e tecnologia nesta área que pode partilhar».

Actualmente, as exportações portuguesas para o gigante asiático centram-se na cortiça, na pasta e papel, no vinho e nos mármores, mas os vários participantes no Fórum de Cooperação Económica e Comercial Portugal-China, que reúne quase quatro centenas de empresários de ambos os países em Lisboa, asseguram que vão ser lançadas novas áreas de colaboração.

Lusa
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Julho 12, 2009, 10:35:19 am
Mota assina acordo com o grupo chinês Nam Kwon para Poceirão
A Mota-Engil vai assinar amanhã com o grupo chinês Nam Kwon um acordo para a utilização da plataforma logística do Poceirão como "hub" atlântico para empresas chinesas, anunciou hoje a empresa liderada por Jorge Coelho e que está a executar este projecto.

Citar
A Mota-Engil vai assinar amanhã com o grupo chinês Nam Kwon um acordo para a utilização da plataforma logística do Poceirão como “hub” atlântico para empresas chinesas, anunciou hoje a empresa liderada por Jorge Coelho e que está a executar este projecto.

A assinatura, que vai decorrer durante o Fórum de Cooperação Económica e Comercial China-Portugal. “A parceria entre a Mota-Engil e o grupo Nam Kwong iniciou-se com um acordo de parceria para os estudos de uma plataforma logística atlântica em Portugal celebrado em Janeiro de 2007”, durante a visita de José Sócrates à China.

Mais recentemente, foi constituída a Chinalog, detida em partes iguais pela Mota (através da Tertir) e pela Nam Kwong para a promoção da Logz (sociedade promotora da plataforma que tem a Mota como um dos principais accionistas) no mercado chinês.

Além disso, a Logz também pretende “prestar um conjunto de serviços e consultadoria às empresas chinesas, nomeadamente soluções para as empresas chinesas que pretendem estabelecer uma base na Península Ibérica, podendo essa base servir também de plataforma para outros mercados da CPLP, como Angola”, diz a Mota.

Por sua vez, a Chinalog planeia a abertura de um escritório em Xangai ainda este ano, sendo que esta sociedade tem direito de opção de aquisição de uma participação minoritária na Logz.


http://www.jornaldenegocios.pt/index.ph ... &id=377348 (http://www.jornaldenegocios.pt/index.php?template=SHOWNEWS&id=377348)
Título:
Enviado por: André em Julho 30, 2009, 07:16:43 pm
Banco Espírito Santo planeia abrir banco em Hong Kong


O Banco Espírito Santo (BES) vai apresentar até ao final do ano um pedido para a abertura de um banco em Hong Kong, disse à Lusa o director da comissão executiva da instituição, Pedro Fernandes Homem.

Com a abertura do banco em Hong Kong - que terá uma componente comercial, de banca de investimento e de banca privada, o BES pretende "criar uma maior dinamização à actividade do banco em Macau e uma presença mais consistente na região", afirmou Fernandes Homem.

Numa entrevista à agência Lusa a 22 de Julho, o presidente do BES Investimento, José Maria Ricciardi, tinha anunciado os planos da expansão em Hong Kong.

Hong Kong é "uma importante fonte de 'funding' a nível mundial e que poderá vir a funcionar como plataforma de distribuição dos produtos e serviços originados em algumas das geografias onde actuamos", disse então José Maria Ricciardi à Lusa.

De acordo com Pedro Fernandes Homem, "Macau vai ser uma plataforma de negócio preferencial para os países de língua portuguesa" e, por isso, o BES "pretende ver a partir da região o que poderá fazer nas províncias limítrofes para ajudar as empresas chinesas a expandir-se".

O responsável adiantou ainda que a delegação do BES em Cabo Verde estará pronta para arrancar nos próximos dois meses e que a instituição bancária "está a reforçar o mercado de Angola e a olhar para África do Sul e Moçambique, onde deverão surgir novidades até ao final do ano".

Ionline
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Maio 07, 2010, 05:20:02 pm
Novo embaixador de Portugal na China elege reforço das relações económicas como maior desafio


O novo embaixador de Portugal na China, José Tadeu Soares, elege o reforço das relações económicas como o maior desafio da relação bilateral, dado o «défice colossal» da balança comercial entre os dois países.

Segundo o embaixador, que parte para Pequim no final da próxima semana para assumir a chefia da embaixada, a actual presença de Portugal na exposição universal de Xangai «vai ser aproveitada para lançar raízes de um evento que se vai prolongar por todo o ano de 2011, o ano de Portugal na China».

Em declarações à Lusa depois de ter sido recebido, na quinta-feira, pelo presidente da Assembleia da República, Jaime Gama, a propósito da nova missão diplomática, Tadeu Soares explicou que esse ano tem objectivos de carácter político, económico e cultural e que, dado o bom nível das relações políticas e culturais, «o grande desafio está na parte económica».

«Há um défice colossal, as exportações para a China aumentaram 20 por cento em 2009, mas mesmo assim o saldo é gravemente negativo para Portugal», disse, acrescentando que um equilíbrio da balança comercial exige «imaginação, perseverança e um estudo sério das condições de mercado».

Referindo que já existe investimento chinês em Portugal, designadamente de uma grande empresa de material electrónico, o embaixador frisou a importância de captar mais e considerou que Portugal oferece «boas condições» enquanto porta de entrada para um mercado europeu de 500 milhões de pessoas.

Sobre a presença de empresas portuguesas na China, Tadeu Soares referiu haver já 32 com escritórios abertos na China continental e referiu que, durante a exposição de Xangai, está marcado para o final de Agosto um conjunto de encontros de grandes empresas portuguesas com potenciais parceiros chineses.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 06, 2010, 05:33:43 pm
Nova linha de crédito apoiará as exportações para China


Portugal vai criar uma linha de crédito para apoiar as exportações para a China, revelou hoje o ministro português da Economia, Inovação e Desenvolvimento, José Vieira da Silva.

“A China será rapidamente um dos nossos maiores mercados fora da Europa”, disse Vieira da Silva num encontro com jornalistas no pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai.

Vieira da Silva não precisou quando a referida linha de crédito será lançada nem o respetivo montante, indicando apenas que isso acontecerá “brevemente”.

“Os trabalhos estão muito avançados”, disse.

Desde 2005, as exportações portuguesas para a China aumentaram em média 20 por cento ao ano e nos primeiros quatro meses de 2010 subiram 80 por cento em relação a igual período do ano anterior.

Na sessão solene comemorativa do Dia de Portugal na Expo 2010, um vice ministro das Finanças, Liao Xiao Jun, defendeu uma “cooperação cada vez mais ativa com Portugal”.

“Tradicionalmente, os nossos países tem um bom relacionamento e partilham opiniões iguais sobre várias questões internacionais", disse o governante chinês.

O programa do dia de Portugal na Expo 2010, celebrado hoje, inclui dois espetáculos – com Mariza e o grupo Amália Hoje – e uma Arruada Minhota, com um rancho folclórico e um grupo de Zés Pereiras de Viana do Castelo.

A Expo 2010 é a maior exposição universal de sempre, com cerca de 240 países e organizações internacionais, e decorre de 01 de maio a 31 de outubro, dedicada ao tema “Better City, Better Life” (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida).

Portugal apresenta-se como “uma praça para o mundo” e “um mundo de energias”, conceitos que procuram ampliar a posição geoestratégica do país (“porta do Atlântico”) e a “criatividade e inovação” dos portugueses.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 23, 2010, 05:43:49 pm
Grupo Amorim vai construir fábrica de cortiça na China


O Grupo Amorim vai construir uma fábrica na China, país que pode vir a representar 20 por cento da faturação anual com cortiça em vez dos atuais dois por cento, disse à Agência Lusa fonte do grupo.

“A obra vai arrancar em Outubro na região de Xian e a fábrica deverá estar pronta em seis meses”, disse à Agência Lusa, Mário Costa, delegado do Grupo Amorim na China.

O investimento ascende a 3,5 milhões de euros e vai empregar 70 pessoas.

A fábrica vai produzir placares de cortiça para parede, bases para copos e outros produtos decorativos. Deverá ainda integrar uma unidade industrial do grupo de acabamento de rolhas que funciona atualmente com nove pessoas em Pequim.

“Vamos iniciar a atividade com produtos em que as fábricas locais nos retiraram quota de mercado, que queremos recuperar. Por outro lado, como são produtos simples, vão permitir, com calma, introduzir uma cultura de qualidade”, explicou Mário Costa.

“Não podemos começar com produtos que tenham ciclos operativos complicados, até termos as pessoas devidamente formadas”, acrescentou.

O ramo de atuação da fábrica representa apenas uma das vertentes no negócio do Grupo Amorim na China. Mário Costa é delegado para a área da construção onde a marca portuguesa tem 50 por cento de quota de mercado na área dos pavimentos.

“É um produto de nicho, que no mundo não representa mais de 15 milhões de metros quadrados por ano e nós fazemos metade disso. Na China talvez esteja abaixo dos 500 mil metros quadrados por ano o que ainda é pouco para um país como este”, referiu.

Aquele responsável falava à Agência Lusa à margem de um de dez seminários com arquitetos chineses a realizar até final de julho no centro de negócios do pavilhão de Portugal na Expo 2010, em Xangai.

As características de conforto e anti-alérgicas dos pavimentos de cortiça permitem ao Grupo Amorim estar a ter sucesso em jardins infantis, com vários projetos entre mãos, e em quartos de crianças no mercado residencial.

O grupo português forneceu também a obra do Museu de Ciência e Tecnologia de Xangai.

“Há 10 anos o espaço Ásia-Pacífico tinha 10 a 15 por cento do comércio mundial, mas hoje representa 45 por cento do Produto Interno Bruto (PIB)”, destacou Mário Costa.

“Ou seja, É impossível estar no mundo sem estar aqui”, destacou.

Na China, a cortiça representa para o Grupo Amorim um volume de negócios de 10 milhões de euros por ano, “o que representa menos de dois por cento da faturação anual com cortiça em todo o mundo, de 550 milhões de euros”, acrescentou.

“Se fizermos um bom trabalho é de esperar que a China represente 20 por cento” daquela faturação total anual, concluiu.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 25, 2010, 07:00:30 pm
Potencial de negócios na China está pouco explorado, diz AEP


O presidente da Associação Empresarial de Portugal (AEP) apontou hoje o "enorme potencial de negócios, ainda pouco explorado", que a China representa para as empresas portuguesas e destacou o papel que Macau pode desempenhar na cooperação empresarial.

Segundo José António Barros, a "distância cultural" é o principal obstáculo ao relacionamento empresarial entre os dois países, surgindo a "cooperação com outras empresas" já presentes na China como a melhor solução e estando, a este nível, Macau "particularmente bem posicionado para desempenhar um papel de grande relevo neste tipo de estratégias de cooperação".

"O conhecimento detido pelas empresas de Macau relativamente aos mercados do Oriente, e em particular ao da Província de Guangdong, não pode continuar a ser menosprezado pelas empresas portuguesas que pretendem relacionar-se com a China e, em particular, com esta província", afirmou Barros no seminário "Cooperação Económica, Comercial e Serviços entre Guangdong, Macau e Portugal", que hoje decorre no Porto.

Contudo, o presidente da AEP considerou que o relacionamento bilateral entre Portugal e Macau "não deixa de desiludir, dada a importância muito reduzida que apresenta na estrutura do comércio externo português".

"Macau foi, em 2009, o 72.º cliente de Portugal, com pouco mais de 12 milhões de euros exportados, e o 143.º fornecedor, com importações de apenas 350 mil euros. A estrutura das nossas exportações para Macau, com os produtos alimentares a pesarem mais de metade do total, mostra bem o quanto o comércio bilateral está marcado pela inércia do passado", sustentou.

Para Barros, estes números não reflectem as potencialidades da economia portuguesa e do seu posicionamento "enquanto porta de entrada na Europa", tal como não evidenciam "as potencialidades de Macau e do seu posicionamento como porta de entrada na China e em todo o Oriente".

Apesar de nos últimos cinco anos as exportações portuguesas para a China terem aumentado a uma taxa anual média de 17%, tendo recentemente acelerado "significativamente, ao ponto de a China ter sido o destino onde se registou a mais forte taxa de crescimento das exportações portuguesas (32%), o presidente da AEP salientou que, "mesmo assim, não chegam ainda a um por cento do total das exportações portuguesas".

"Olhando pela positiva, diria que a presente situação é reveladora de uma vastidão de oportunidades de negócio que não podem permanecer inexploradas", considerou.

O chefe da delegação empresarial da província de Guangdong, Wu Jun, destacou a importância económica do Grande Delta do Rio das Pérolas (região que integra Macau, Hong Kong e Guangdong e outras cidades chinesas), cujo produto interno bruto (PIB) é 1/10 do PIB chinês e onde há "um ambiente de investimento muito favorável".

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Julho 09, 2010, 12:50:17 pm
Macau «ponto excelente» para entrar na China


Macau é um “ponto” de excelência para a entrada de produtos portugueses na China e uma “excelente montra” de Portugal na região, considerou hoje o cônsul de Portugal na Região Administrativa Especial chinesa.

“Macau é um ponto excelente para a entrada de tudo o que seja português na China. É um ponto onde, por dificuldades logísticas, dificilmente haverá grandes volumes de comércio, mas em contrapartida é uma excelente montra de Portugal para a China, pelo passado, mas também pelo presente e pelo que aqui podemos trazer”, disse Manuel Carvalho.

O cônsul português falava à margem da abertura da segunda exposição de franchise do território, onde estão presentes 12 empresas portuguesas, algumas das quais com representantes próprios.

“Uma feira de marcas portuguesas atuais é, neste contexto, um passo lógico”, acrescentou o representante diplomático de Portugal em Macau, ao salientar ver com “satisfação” o número de empresas portuguesas que se deslocaram ao certame.

“Espero que a partir de Macau, em Macau, ou à volta de Macau, consigam encontrar parceiros e isso é uma das formas de revitalizar a presença portuguesa aqui no século XXI”, concluiu Manuel Carvalho.

Para Miguel Crespo, delegado da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) no território, Macau é um espaço “mais limitado” no campo da venda de mercadorias do que nos serviços, razão pela qual é montra para Portugal e para os produtos portugueses.

“Se Macau é um ex-líbris do lazer, das compras, também pelas vantagens de não ter IVA, de não ter impostos à importação, é uma montra excelente para marcas portuguesas que aqui venham a constituir sede”, disse, ao destacar argumentos vários como a ligação cultural, a moldura jurídicas e até a “familiarização” local com as marcas portuguesas.

“Comece-se aqui e pode encontrar-se mais facilmente um parceiro local”, afirmou Miguel Crespo, ao recordar que a Vista Alegre está na China por força de um “master franchiser” de Macau.

Portugal participa até sábado na segunda Feira de Franchise de Macau com empresas que, segundo a AICEP, estão “interessadas” em encontrar “master franchisers” para a Ásia.

Quatro das empresas portuguesas – Parfois – acessórios de moda -, Starwash – limpeza automóvel -, Hakisushi e Ao Grama – restauração – estão diretamente representadas na feira.

A moda e o vestuário estão indiretamente representadas pela Quebramar, Peter Murray, Trottleman e Red Oak, a restauração e o ‘fast food’ com a Go Natural, os ginásios com a Vivafit e a porcelanas com a Spal

Portugal celebra em 2011 o seu ano na República Popular da China, um período em que vários setores portugueses querem aproveitar para se promover no gigante asiático, quer diretamente, quer através de parcerias em Macau e Hong Kong que promovam os produtos nacionais no continente chinês.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 09, 2010, 05:44:51 pm
António Costa quer atrair mais investimento chinês


O presidente da câmara de Lisboa, António Costa, vai encontrar-se na terça-feira em Xangai com empresários chineses, para tentar atrair o crescente investimento da China no estrangeiro.

Este é o primeiro de três encontros programados pela Invest Lisboa na China e decorrerá no Centro de Negócios do pavilhão português na Expo 2010, com a presença de cerca de 50 empresários.

Segunda maior economia do mundo, a seguir aos Estados Unidos, a China já é também o quinto país que mais investe fora das suas fronteiras.

Em 2009, o investimento externo chinês em sectores não financeiros aumentou 14,2 por cento, para 47 800 milhões de dólares (38 mil milhões de euros).

Depois de Xangai, António Costa participará em idênticas "ações de promoção e captação de investimentos" em Hong Kong (dia 15) e em Macau (dia 16).

"Lisboa é o seu caminho para a Europa, África e América", asseguram os promotores da iniciativa.

António Costa viaja com o presidente da Associação Comercial de Lisboa (ACL), Bruno Bobone, e o diretor executivo da InvestLisboa, Rui Coelho.

A Expo 2010, dedicada ao tema "Better City, Better Life" (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida), decorre até 31 de outubro numa área de 528 hectares (dez vezes a Expo 98, em Lisboa), ao longo das duas margens do rio de atravessa Xangai.

É a maior exposição universal de sempre, com a participação de mais de 240 países e organizações internacionais, e pretende ser também a mais concorrida.

O número de visitantes atingiu na quarta feira os 49,4 milhões e até ao final do certame os organizadores esperaram chegar ao prometido recorde de 70 milhões - mais seis milhões do que a Expo de Osaka, Japão, em 1974.

O pavilhão de Portugal - um edifício de 2000 metros quadrados, revestido de cortiça - já foi visitado por mais de três milhões de pessoas, um recorde na história da participação portuguesa em exposições universais.

DN
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 17, 2010, 05:02:58 pm
Portugal investe na exportação de rochas ornamentais sobretudo para a China


Portugal vai tentar criar uma organização exportadora na área das rochas ornamentais, aglutinando "muitos produtores", para concorrer a grandes obras, sobretudo na China.

"Temos de criar um núcleo empresarial profissional, virado exclusivamente para a exportação. Já fomos o terceiro maior exportador de rochas ornamentais, mas hoje estamos no nono lugar", disse o director-geral de Energia e Geologia, Carlos Caxaria.

Carlos Caxaria abriu hoje em Xangai uma Semana dos Recursos Geológicos, que decorre até terça-feira no pavilhão de Portugal na Expo 2010, com a participação de empresários chineses e portugueses.

"O potencial geológico português é mal conhecido fora do País, e especialmente na China, que é hoje um dos maiores consumidores de matérias-primas", realçou Carlos Caxaria.

"A China é o sítio certo para este tipo de promoção e há empresas portuguesas dispostas a fazer parceria. As matérias-primas são estratégicas e no futuro serão cada vez mais importantes".

Além das rochas ornamentais, nomeadamente os mármores alentejanos, Portugal produz cobre, volfrâmio e "algum ouro", e tem "grande potencial" no zinco e no ferro, indicou o responsável.

Carlos Caxaria destacou também "a experiência de Portugal a recuperação ambiental de minas" e o seu know-how em relação aos países africanos de língua portuguesa, entre os quais Angola e Moçambique, onde a China tem vindo a investir cada vez mais. "Gostaríamos de ser uma ponte e estar presentes nos PALOP em parcerias com a China".

A Expo2010, dedicada ao tema "Better City, Better Life" (Melhores Cidades, Maior Qualidade de Vida"), é a maior exposição universal de sempre, com mais de 240 países e organizações internacionais. O pavilhão português - um edifício de 2.000 metros quadrados, revestido de cortiça - já foi visitado por mais de 3 milhões de pessoas, um recorde na história da participação portuguesa em exposições universais.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 17, 2010, 12:25:46 am
Chineses interessados na produção agrícola da Azambuja


Uma delegação da cidade chinesa de Jiande, composta por entidades políticas e empresariais, esteve hoje de visita ao concelho de Azambuja com o objetivo de trocar experiências em matéria de produção, transformação e comercialização agrícola.

O presidente da Câmara de Azambuja, Joaquim Ramos, afirmou à Lusa que o município pode vir a ser escolhido como local privilegiado para o desenvolvimento de investimentos chineses, nomeadamente em matéria agrícola. «Temos uma zona agrícola muito importante na zona sul do concelho que queremos preservar e encontrar formas de estimular as suas potencialidades», disse.

«Os chineses estão interessados na forma como está organizado o nosso sistema de produção agrícola virada para a indústria transformadora», explicou o autarca.

A visita incluiu uma passagem pela Sugal, empresa de transformação de tomate e por alguns locais do município. «Demos a conhecer a forma de organização da propriedade e aproveitámos para fazer a promoção do concelho», realçou o autarca, acrescentando que «ficou o interesse das duas partes em manter contatos com vista à criação de uma geminação com a cidade de Jiande».

A visita da delegação chinesa ao município de Azambuja foi organizada em colaboração com a Associacion Hispano-Asiática em Portugal.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 09, 2011, 01:30:28 pm
Porto de Sines suscita grande interesse na China


As obras projetadas para o porto de Sines estão a suscitar “grande interesse” na China, país cujas empresas estatais têm “linhas de crédito imbatíveis”, disse hoje Luís Sáragga Leal, sócio-fundador da sociedade de advogados PLMJ.

“Falou-se muito de Sines”, realçou Sáragga Leal à agência Lusa em Pequim, num primeiro balanço de dez dias de contactos com dezenas de empresas chinesas em Pequim.

“Há um forte interesse pelo novo terminal e pelo parque logístico já projetados pela Administração do porto de Sines”, acrescentou.

Luís Sáragga escusou identificar as empresas ou grupos “interessados”, indicando apenas que há pelo menos dois, ambos estatais.

“As empresas chinesas têm linhas de crédito imbatíveis”, salientou.

O responsável da PLMJ iniciou no dia 28 de fevereiro uma campanha de promoção de oportunidades de investimento em Portugal e nos países da CPLP, associada à Dacheng, uma das maiores sociedades de advogados da China, com cerca de 1.900 profissionais.

“O nosso espaço é basicamente a lusofonia e entre todos os grandes países que se relacionam com a lusofonia, o que nos aparece com maior pujança é a China”, disse Sáragga Leal.

O sócio-fundador da PLMJ reuniu com responsáveis de “mais de dez empresas que já investiram ou têm projetos de investimento em Portugal, Angola e Moçambique” em áreas como o petróleo, infraestruturas, minas e telecomunicações.

“As empresas chinesas começam a compreender que têm toda a vantagem em irem para os países da CPLP em parceria com empresas portuguesas (…) Isso faz de tal forma sentido que é uma inevitabilidade”, disse Sáragga Leal.

Segundo adiantou, já há “interesse de empresas chinesas em trabalhar com empresas portuguesas em Angola e Moçambique, sobretudo na construção civil”

“O aparecimento na CPLP de investimentos luso-chineses, ou sino-portugueses, está no horizonte e terá até mais impacto na economia portuguesa do que investir em Portugal”, afirmou.

O responsável da PLMJ seguiu hoje para Hong Kong e no fim-de-semana vai a Macau, onde permanecerá até ao próximo dia 17.

A parceria PLMJ-Dacheng foi constituída no verão passado e desde então aquela empresa portuguesa tem uma representante permanente em Pequim, a advogada Susana Santos Vítor.

Nas declarações à agência Lusa, Saragga Leal disse ainda ter ficado “absolutamente rendido a Pequim”, cidade que passou a considerar como “uma das grandes metrópoles mundiais” e “com uma arquitetura de vanguarda”.

“Esta é a China com que vamos viver nos próximos anos. Mais do que a cultura milenar, é esta China que nos vai marcar”, afirmou.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 12, 2011, 05:10:17 pm
AEP leva seis empresas em missão a Hong Kong e Cantão


Seis empresas portuguesas participam, a partir de amanhã, numa missão de seis dias da Associação Empresarial de Portugal (AEP) a Hong Kong e Cantão, na China, para contactos comerciais com agentes locais.

Segundo adiantou à agência Lusa fonte da associação, a missão empresarial portuguesa integra operadores dos sectores gráfico (Ancestra), cutelarias (Icel), electrodomésticos (Meireles), energia (PCV Gás), conservas e pescado (Dom Manuel) e máquinas para a indústria alimentar (RST).

Do programa da comitiva portuguesa - destinado a "estreitar a cooperação com agentes económicos locais" - consta uma visita à Feira de Cantão, "considerada a maior feira de negócios do mundo", e que se realiza duas vezes por ano.

Nos primeiros três dias da missão, os empresários e gestores portugueses estarão em Hong Kong, onde terão reuniões de negócios e serão recebidos por responsáveis do Hong Kong Trade Development Council (HKTDC), organização responsável pela promoção do comércio externo daquela região administrativa especial da República Popular da China.

O objectivo, adianta a AEP, é "recolher informação e explorar oportunidades de negócio previamente detectadas" pela associação.

Entre sábado e segunda-feira, a comitiva portuguesa visitará a Feira de Cantão, no centro de feiras de Guangzhou, "considerada a maior plataforma de negócios do mundo".

Com mais de 23 mil expositores distribuídos por mais de um milhão de metros quadrados, a mostra irá reunir empresas de todo o mundo, tanto exportadoras como importadoras, e deverá ser visitada por mais de 200 mil compradores profissionais.

Esta missão é uma das 40 acções de promoção externa que a AEP irá promover até ao final do ano, no âmbito do seu programa de internacionalização Business on the way, co-financiado pelo Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN).

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 26, 2011, 08:00:17 pm
Saraiva e Associados abre atelier de arquitetura em Pequim


A Saraiva & Associados abriu hoje o primeiro gabinete português de arquitetura em Pequim apostando na dimensão do mercado chinês e na experiência que já adquiriu em parcerias com empresas de construção chinesas em África. “Não é uma aventura, é um passo firme (…) Sentimo-nos à vontade dentro de vários temas da arquitetura, da habitação aos equipamentos públicos, e estamos confiantes”, disse à agência Lusa o presidente e fundador da empresa, Miguel Saraiva.

O gabinete de Pequim da Saraiva & Associados, denominado “S&A Ásia Pacific”, foi apresentado á imprensa local numa recepção na residência do embaixador de Portugal em China, José Tadeu Soares.

É o quarto gabinete da empresa fora de Portugal, depois do Brasil, Argélia e Guine Equatorial.

Quase todos os grandes ateliers internacionais de arquitetura já abriram gabinetes em Pequim, mas Miguel Saraiva não receia a concorrência: “Há espaço para todos (…) Estamos ansiosos por começar a desenhar, mas não estamos na ânsia de fechar contratos”, disse.

O responsável da Saraiva & Associados, formado em 1993 pela Universidade Lusíada, de Lisboa, salientou que a sua empresa quer “contratar técnicos chineses” e “encontrar parceiros locais”.

Segundo referiu, o atelier “tem construído para empresas chinesas de média dimensão na Argélia, Guiné-Equatorial e no Gabão”, e essas “parcerias” tem resultado bem.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 28, 2011, 05:36:12 pm
Portugal em destaque na imprensa chinesa


Portugal está hoje em destaque no China Daily, jornal oficial chinês com a maior distribuição em língua inglesa, que aponta o incremento das relações económicas entre os dois países. Num dossier de quatro páginas, o China Daily traçou as vantagens estratégicas e prioridades de Portugal, e invocou os séculos de diplomacia e comércio com vários países da Ásia e África, ao destacar a importância do Fórum Macau e o «papel relevante» da Região Administrativa Especial ao nível da Lusofonia, assim como o da Câmara do Comércio Luso-Chinesa na dinamização dos investimentos bilaterais.

Não obstante fazer referência ao facto de o Produto Interno Bruto português actualmente representar «apenas dois terços da média dos 27 países da União Europeia», a edição de Hong Kong do periódico descreveu a inovação de Portugal na energia – nomeadamente nas renováveis –, finanças, tecnologia e indústria, e sublinhou o esforço de desburocratização do anterior governo com o Simplex e a "Empresa na Hora".

Num artigo intitulado «A internacionalização é a chave para o crescimento», o China Daily escreveu que «a emergência da classe média chinesa e a procura de serviços especializados» por parte daquele país «é a grande oportunidade de Portugal», ao observar a entrada na China de várias empresas de serviços portuguesas, desde a arquitectura à advocacia, nomeadamente em Xangai.

Foram destacadas várias estratégias empresariais portuguesas, como a Unicer, que apesar de ter Angola como principal mercado externo, está atenta às novas tendências na China, onde conta com distribuidores em Macau, Hong Kong e China Continental, e q Innovnano, empresa do grupo CUF e primeira fabricante de nanomateriais do país, que apesar de ainda não ter chegado ao mercado chinês, vê nele «grande potencial».

O sector da banca também não foi esquecido, com entrevistas à Caixa Geral de Depósitos (CGD) e seu participado, o Banco Nacional Ultramarino (BNU), que opera em Macau há mais de cem anos e no ano passado registou um aumento de 25 por cento nos lucros, graças à «expansão económica registada em Macau».

O jornal observou ainda a oportunidade de investimento directo por parte da China, assim como a entrada no capital de algumas empresas portuguesas, como a EDP, REN ou GALP, nos respectivos processos de privatização.

Segundo os dados da Câmara de Comércio Luso-Chinesa (CCIL-C), citados pelo China Daily, em 2010, as importações de Portugal à China, avaliadas em 1,65 mil milhões de dólares ou 1,16 mil milhões de euros, cresceram 32,4 por cento, enquanto as exportações para a China subiram 60,7 por cento, atingindo os 483,5 milhões de dólares ou 340,6 milhões de euros.

E os negócios entre a China e os países lusófonos «aceleraram 50 por cento de Janeiro a Novembro de 2010, quando em 2009 se fixaram nos 8,9 mil milhões de dólares [6,27 mil milhões de euros]», observou Ilídio António de Ayala Serôdio, vice-presidente da CCIL-C ao China Daily.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: HSMW em Agosto 18, 2011, 05:11:12 pm
Já cá deve estar no fórum mas para relembrar:
http://www.secomunidades.pt/c/portal/la ... =PUB.1.412 (http://www.secomunidades.pt/c/portal/layout?p_l_id=PUB.1.412)
http://www.macacos.com/2008/07/14/a-isencao-chinesa/ (http://www.macacos.com/2008/07/14/a-isencao-chinesa/)

Basicamente... A isenção de impostos durante 5 anos para as lojas dos chineses!!!!   :N-icon-Axe:
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 12, 2011, 08:39:07 pm
Café produzido no Alentejo pode entrar no mercado chinês


O café e outros produtos do Alentejo poderão vir a entrar no mercado chinês a “curto prazo”, disse hoje à agência Lusa o presidente do Núcleo Empresarial da Região de Portalegre (NERPOR). De acordo com Jorge Pais, uma delegação de investidores chineses e a conselheira económica e comercial da China, na embaixada daquele país em Portugal, visitaram o Alentejo, esta semana, mostrando “vontade” em introduzir o café no mercado asiático.

“A delegação foi visitar a Delta Cafés, em Campo Maior, porque manifestou interesse nos cafés, pois dizem que há boas oportunidades deste produto entrar no mercado chinês. Não visitaram outros locais por problemas de agenda, mas, provavelmente, regressam já em janeiro”, adiantou.

A visita da comitiva chinesa ao distrito de Portalegre ocorreu a convite do NERPOR que espera também vir a captar o interesse dos investidores asiáticos naquela região.

“O convite foi feito no sentido de perspetivar a possibilidade de alguns investimentos aqui na região de Portalegre, uma vez que eles têm bastante capital e ao contrário de nós têm excesso de liquidez e recursos financeiros e estão a investir em várias áreas”, explicou.

“A nossa região, que está tão carecida de investimentos e de encontrar parceiros de negócios, pode encontrar nos chineses algumas soluções, nomeadamente com a possibilidade dos nossos produtos entrarem no mercado chinês”, adiantou.

Nesse sentido, acrescentou Jorge Pais, a visita começou pela Delta Cafés, pois trata-se de uma empresa com “massa critica e dimensão para dar essa resposta” ao mercado asiático.

Em Janeiro, deverá realizar-se uma outra visita a Portalegre para mostrar aos eventuais investidores as potencialidades e recursos da região e promover futuras parcerias com empresários do norte alentejano.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Jorge Pereira em Dezembro 29, 2011, 07:33:46 pm
Um olhar (muito bem informado) espanhol sobre os recentes negócios entre Portugal e a China.

Citar
Publicado el jueves 29 de diciembre de 2011

La entrada de China Three Gorges en EdP, que controla HC Energía, sería solo la 'punta del iceberg'
China intenta invadir el mercado empresarial español a través de las privatizaciones de Portugal

Los inversores asiáticos apuntan hacia la gestora de las redes energéticas REN y a la banca lusa

edpJosé Alves.– La nueva versión portuguesa del juego de los "Euromillones" se llama "Chinomillones". Es el fruto de la "energía positiva" que ha provocado la entrada de China Three Gorges Corporation (CTGC) en la eléctrica nacional Energías de Portugal (EdP), tras el pago de 2.700 millones de euros y la promesa de una aportación de otros 8.000 millones en inversiones. Un juego, pues, que se extiende como la pólvora por los círculos políticos y por los medios financieros y empresariales lusos. En estos momentos de falta de liquidez y de crisis económica, con el país prácticamente estrangulado por la "troika" FMI/UE/BCE en el ámbito del plan de rescate de 78.000 millones, no pasa un día sin que la prensa se haga eco de nuevas inversiones chinas en perspectiva, destinadas sobre todo a los grupos ibéricos con presencia en los mercados europeos, africanos y latino-americanos. Lo que está también en juego, es la apertura de China a las empresas y a las exportaciones lusas.

Al margen de las operaciones más o menos parejas a la entrada de CTGC en EdP, como la instalación en Portugal de una fábrica de turbinas eólicas, cuya producción será destinada a la exportación, y la creación de un centro de I+D para las energías renovables, Lisboa especula sobre otra inversión china de gran calado estratégico ibérico. La empresa elegida, es Redes Energéticas Nacionales (REN), cuya privatización estará cerrada para finales del mes de febrero. El Estado luso sacó a concurso la venta del 40% del capital, y según los expertos, lo más probable es que la eléctrica china State Grid se haga con una participación del 25% (lo máximo autorizado), frente a las ofertas rivales de los fondos de inversión Omán Oil y Brookfield.

El interés chino por REN reside en la posición estratégica que la empresa lusa presidida por Rui Cartaxo ocupa en la Península Ibérica, así como en sus planes de expansión internacional, que pasan principalmente por África (Mozambique, Angola) y por América Latina (Colombia, Brasil). Uno de los socios estratégicos de REN es su homóloga española REE, en la que no podrá superar su participación actual del 5%, ya que es el máximo autorizado por la legislación lusa para las empresas del sector. La entrada de State Grill supondría, sin embargo, más de un quebradero de cabeza para el gobierno, dado el eventual "conflicto de intereses" que supondría tener al capital público chino al frente de dos empresas estratégicas del sector energético, como EdP y REN.

Nacional Grid, favorita

La británica National Grid manifestó inicialmente un cierto interés en REN, pero al final decidió no presentar ninguna oferta. La razón es que sólo le interesaba tener la mayoría del capital y el control de la gestora de las redes energéticas lusas, y no quedarse con una participación minoritaria, aunque fuera del 25%. De ahí, que ahora State Grid sea la favorita, pero también de cara al futuro.Tras la culminación de la privatización prevista para finales de febrero, el Estado aun mantendrá una participación del 11%, que solo será puesta en venta cuando los mercados se recuperen, y lo más probable es que quede ya reservada a la mayor eléctrica china, en el caso de quedar como principal accionista de la gestora de las redes energéticas nacionales.

En todo o caso, la privatización de REN será seguida de cerca por las autoridades españolas, no solo porque afectará de algún modo a los intereses de REE, sino sobre todo porque la gestora de las redes energéticas portuguesas está directamente implicada en la creación del mercado ibérico de electricidad (Mibel) y del gas (Mibgas). REN gestiona actualmente 8.000 kilómetros de líneas eléctricas y 1.290 kilómetros de gasoductos, y una de sus principales inversiones en la Península consiste en reforzar la "interconexión eléctrica ibérica", principalmente entre la zona turística del Algarve y Andalucía. REN está también empeñada en reforzar su infraestructura gasista, de cara principalmente a satisfacer las necesidades de las operadoras españolas.

Nichos chinos en grupos energéticos ibéricos

Antes de hacerse con el 21,35% de EdP, para abrirse también camino en España a través de Hidrocantábrico y EdP-renovables y para entrar en otros mercados como Brasil y Estados Unidos, el nuevo capitalismo chino ya se había hecho con importantes nichos en los grupos energéticos ibéricos. En concreto, Sinopec se hizo con el 40% de Repsol Brasil y con el 30% de Petrogal (Galp Brasil), pagando respectivamente 5.500 y 3.600 millones de euros, y tras la entrada en EdP, los últimos tiempos los grupos chinos ya llevan invertidos casi 20.000 millones en empresas europeas. Cosco puso 3.800 millones en una operación de "leasing" en Grecia (Puente del Pireo), Wanta compró el 38% de la química húngara Borsodchem por 2.000 millones, Blue Star se hizo con el fabricante de siliconas noruego Elkem por 1.500 millones, Geely invirtió 1.100 millones en Volvo, y Lenovo pagó 514 millones por el 40% la informática alemana Medion.
China se acerca a la banca lusa

Pero ahora, el capital chino estaría más enfocado en Portugal, porque le abre las puertas de la Península y porque sirve también de "puente" para otros mercados lusófonos, como Brasil y Angola. Y este es un interés que no se limita al sector energético, dado que de lo que más de habla en los medios políticos y económicos, es de la probable entrada de capital chino en los dos mayores bancos privados del país, el Banco Comercial Portugués (BCP) y el Banco Espirito Santo (BES), cuya cotización se disparó a la alza tras la operación de EdP. Ambos bancos están siendo muy presionados por la "troika", con sus "ratios" de capital y, la llegada de inversores chinos, les vendría además muy bien para reforzar la estructura accionarial. A los gestores del BCP no les gusta nada la perspectiva de pasar bajo el control del angoleño Sonangol, y el BES deberá cubrir el hueco provocado por la salida eventual del accionista francés Crédit Agricole.

Uno de los mayores defensores de la inversión China, es el presidente del BESI (el banco de  inversiones del BES) José María Ricciardi, que "ayudó" a CTGC a hacerse con el control de EdP. Lo que hay que hacer, dice él, es tratar la inversión china con "pragmatismo", mirándola como una buena oportunidad para la "recuperación" tanto de inversión extranjera como de la economía nacional. "No es con el programa de la "troika" con el que la economía podrá crecer, ni siquiera un 1% al año", advierte Ricciardi. Según el presidente del BESI, que ya había tenido antes un gran papel en la venta de Vivo a Telefónica, lo que hay que valorar en la operación de EdP, es que "puso Portugal en el mapa de China", refiriéndose así a las "nuevas oportunidades" abiertas ahora tanto a las exportaciones lusas como a los grupos nacionales que, pese a la crisis mundial, mantienen una estrategia de expansión internacional.

Empresarios lusos buscan entrar en China

Por lo tanto, lo que habría que valorar es que las autoridades chinas podrán ahora menos trabas a la entrada de empresas lusas. Es el caso de Salvador Caetano, que planea instalar próximamente en China una fábrica de montaje de mini autobuses eléctricos, como aquellos utilizados en los aeropuertos: es un segmento donde el grupo de Vila Nova de Gaia (Oporto)  se presenta como "líder mundial", con una parte de mercado del 60% y una producción anual de medio millar de unidades. Siendo también el líder ibérico de la distribución de automóviles, Salvador Caetano firmó en 2007 un acuerdo con el grupo chino Brilliance, que creó una joint venture con BMW para la producción de vehículos made in China, pero cuya entrada en los mercados europeos fue frenada por problemas de homologación medioambiental.

Lo cierto es que la venta del 21,35% de EdP a CTGC fue rápidamente "digerida" tanto por los medios políticos y empresariales lusos, como por la opinión pública, sobre todo ante la ola de especulaciones sobre la "convergencia" de los intereses chinos y nacionales. Se valora mucho, por ejemplo, la eventual instalación en Portugal de un constructor chino de baterías para los  vehículos eléctricos, sobre todo tras la decisión del japonés Nissan, que hace dos semanas renunció a un proyecto similar previsto en Cacia, al lado de la fábrica de Renault. La reacción positiva a la operación de EdP, también explica la fuerte mejora de la capitalización bursátil del BCP y del BES, cuyo interés para la inversión china reside igualmente en que ambos son accionistas importantes de EdP y ocupan además fuertes posiciones directas o indirectas en los consejos de otros grupos con gran interés estratégico, como REN y Portugal Telecom.

Fonte (http://http)

 
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 29, 2011, 09:05:57 pm
China interessada no petróleo português


Em declarações à Renascença, o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, confirma o interesse de uma grande empresa chinesa na prospecção de petróleo em Portugal.

Os chineses também estão interessados na prospecção de petróleo na costa portuguesa. Depois dos brasileiros da Petrobrás, da portuguesa Galp, da espanhola Repsol, chegou a vez dos chineses se interessarem pelo assunto.

Em declarações à Renascença, o secretário de Estado do Mar, Manuel Pinto de Abreu, confirma o interesse de uma grande empresa chinesa na prospecção de petróleo em Portugal.

Manuel Pinto de Abreu é um dos convidados de um debate sobre a Agricultura e o Mar, que vai para o ar na “Edição da Noite” da Renascença, depois das 23h00.

Esta é uma notícia que não surpreende o presidente da Associação Portuguesa de Empresas Petrolíferas. António Comprido diz que a China precisa de petróleo para sustentar o seu crescimento económico.

“A China é um país que está ávido de encontrar todas as fontes de energia que possam sustentar o seu crescimento. Não me surpreende que tenha havido algum tipo de sondagem junto do Governo português para lhes serem concedidas licenças de prospecção”, disse.


Vendas para a China aumentaram 52,8% até Novembro
 
As exportações portuguesas para a China aumentaram 52,8% até Novembro, face ao mesmo período de 2010, com a China a investir mais de 805 milhões de euros, revelam dados oficiais.

A balança comercial continua, ainda assim, claramente favorável a Pequim, que vendeu a Portugal mercadorias avaliadas em 1,99 mil milhões de euros - mais 13,5% - entre Janeiro e Novembro, indicam estatísticas dos Serviços de Alfândega da China divulgada pelo Gabinete de Apoio ao Secretariado Permanente do Fórum Macau.

As trocas comerciais com Portugal sofreram um acréscimo anual de 22,6%, para 2,7 mil milhões de euros.

Renascença
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2011, 12:12:02 am
E pronto... Somos os Africanos da Europa...
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Jorge Pereira em Dezembro 30, 2011, 01:10:39 am
Citação de: "HSMW"
E pronto... Somos os Africanos da Europa...

Nada disso caro HSMW. São tudo movimentos geoestratégicos muito interessantes. E como sempre aconteceu na nossa história, parece que novamente inovamos encontrando soluções para problemas locais em paragens e fazendo pontes com culturas longínquas. Esperemos que tudo corra bem. Então no que se refere à prospecção de recursos na nossa ZEE, ontem era tarde! Deveria ser dada uma prioridade absoluta a esta questão. Vivemos tempos interessantes, e não tenho dúvidas que mais uma vez vamos dar a volta por cima.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: miguelbud em Dezembro 30, 2011, 10:09:52 am
Citação de: "Jorge Pereira"
ser dada uma prioridade absoluta a esta questão. Vivemos tempos interessantes, e não tenho dúvidas que mais uma vez vamos dar a volta por cima.

Até porque com a extensao da nossa ZEE convem ter um "aliado" de peso, para nao acontecer uma espécie de oceano cor-de-rosa.

Só espero é que respeitem regras ambientais.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: HSMW em Dezembro 30, 2011, 02:56:51 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Citação de: "HSMW"
E pronto... Somos os Africanos da Europa...

Nada disso caro HSMW. São tudo movimentos geoestratégicos muito interessantes. E como sempre aconteceu na nossa história, parece que novamente inovamos encontrando soluções para problemas locais em paragens e fazendo pontes com culturas longínquas. Esperemos que tudo corra bem. Então no que se refere à prospecção de recursos na nossa ZEE, ontem era tarde! Deveria ser dada uma prioridade absoluta a esta questão. Vivemos tempos interessantes, e não tenho dúvidas que mais uma vez vamos dar a volta por cima.

Talvez sim... Mas sou céptico quanto aos interesses chineses, especialmente no nosso país.
Não tenho qualquer apreço quanto a tudo o que seja de origem chinesa, sejam filmes do Jackie Chan, acessórios auto, facas, o Futre, material informático ou... tudo!

A exploração dos nossos recursos naturais deveria ter sido marcada como prioridade pelos portugueses para beneficio do Portugal.
Os nossos governantes demonstraram ser demasiado fracos para lidar com o pouco peso de corrupção nacional.
Mais difícil será lidar com os nocivos interesses chineses e com a maldição do ouro negro  :lol:  :evil:

É que quando falamos em chineses lembro-me disto:
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Edu em Dezembro 30, 2011, 05:15:00 pm
Caro HSMW partilho bastante da sua opinião, de facto fico até bastante apreensivo quando vejo alguns membros do fórum a defender estes negócios com os chineses só porque foram negociados por um governo da sua cor politica.

Parece que muita gente já se esqueceu das imagens da menina que foi atropelada 2 vezes e ninguém deu atenção. Temos sempre que nos lembrar que os chineses não respeitam os direitos humanos ou as preocupações ambientais e muito menos a nossa soberania ou os nossos interesses nacionais.

Os chineses certamente já terão analisado muito bem a nossa realidade nacional e chegado à conclusão que por meia dúzia de tostões qualquer politico se corrompe e qualquer lei se muda, ficando o interesse nacional para ultimo nas preocupações.

Estes negócios com os chineses podem ser ou muito bons ou muito maus, tudo depende de quem está na liderança de Portugal e a quanto estão dispostos para defender os nossos interesses. O problema é que a historia recente tem nos mostrado que quem está à frente dos nossos destinos (seja PS ou PSD) pouco se está importando com os interesses do nosso país, estão mais preocupados com o bolso próprio, esse interesse os chineses não têm problemas em garantir...
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 30, 2011, 05:39:36 pm
Estamos a dar-nos a uma importância que não temos. Os chineses são o povo mais xenófobo que existe e tudo o que vive fora das fronteiras deles (e mesmo muitos entre eles) são "cão". O interesse deles em Portugal é nulo, pois somos apenas uma porta, nada mais e assim que conseguirem firmar pés para aquilo que parece ser o objectivo deles, seremos descartados. Não deixa de ser irônico que foi através de Portugal que a Europa dominou a China e parece ser através de Portugal que os chineses virão para dominar a Europa. Um rude golpe para a Europa, muito por falta de capacidade dos lideres europeus que a continuar neste caminho ou desagregam isto tudo ou ficamos numa especie de Reich com contornos perigosamente parecidos ao de um gigantesca Jugoslávia.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: latino em Dezembro 30, 2011, 06:37:42 pm
En mi opinión , no se trata de eso sino de ! sobrevivir! así de dura es la cruda realidad actual  y en funcion de eso  lo importante  es (en mi opinión):

 ! tocar fondo!

Saber donde nos han dejado/llevado  , no los "lideres nacionales" (cualquier nacionalista de cualquier nacion , se puede buscar mil culpables ! menos él ! por supuesto )   sino los IMBECILES  votados por !NOSOTROS ! porque si ellos son imbeciles y los hemos votado ; nosotros somos !SUBNORMALES!  por !VOTARLOS!

Si no tocamos fondo en esta mierda   !no hay futuro posible!

Asi que en este tema energético :

!Ben vindos ! a  cualquier  empresa portuguesa  a Espanha (por lo menos sois latinos )  aunque sea para beneficio de  los chinos;  si así  da mas posibilildadess de eleccion/ahorro  a los españoles (no somos ya  nacionalistas )  y porque  significa que  los demás hemos sido  !gilipollas! y les hemos dejado ganar.

!ben vindos a Espanha!

!bienvenidos a España !

Porque así nos ayudais a salir  de la crisis (si se cumple de verdad, el artículo)
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 30, 2011, 06:44:10 pm
Eu também fico muito apreensivo com esta alegria generalizada dos negócios com os chineses.

Como muita gente disse aqui, os chineses não tem amor por ninguém, para mim são uma praga. Pois para eles o que importa são os recursos, sejam naturais ou não.

Apostava o meu salário, que daqui a 5 anos, as mesmas pessoas que aplaudiram a entrada dos chineses em portugal, serão os primeiros a criticar.

Vejo com muita preocupação, os futuros negócios que os chineses irão fazer em Portugal. Pois não gostava de ver o meu país, transformado num país africano.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Jorge Pereira em Dezembro 31, 2011, 01:30:16 am
A civilização e cultura chinesa são milenares e inovadoras, como tal merecem todo o nosso respeito. Em séculos de relacionamento entre Portugal e a China nunca houve problemas de maior. Pequim podia ter invadido Macau com mais facilidade do que a Índia fez com Goa, Diu e Damão. O processo de transição de Macau, decidido pela conveniência de Portugal, ocorreu com abertura de diálogo, respeito mútuo e cordialidade. Os interesses portugueses ou lusófonos que existiam em Macau foram protegidos e até encorajados, como acordado, ao contrário do que aconteceu, por exemplo, em Olivença. Isto são factos. Mas há outros factos: politicamente a China é uma ditadura, como tal, as entidades reguladoras pouco ou nada podem fazer contra os ditames do governo central, que na sua ânsia por desenvolver economicamente o país, esquecem ou relegam questões ambientais, sociolaborais, entre muitas outras. Isso é um problema deles, que terão de resolver se não quiserem tornar aquele país num local onde seja um martírio viver.

Outra questão é o que está a acontecer em África. Ainda há pouco tempo em conversa com uns colegas angolanos, eles referiam que há hospitais novos construídos pelos chineses que metem logo água durante as primeiras chuvadas. Ou um outro caso em que uma estrada com vários quilómetros, e no fim da sua construção, vieram a descobrir que afinal tinha menos 3 metros de largura que o que estava previsto. Mas isto acontece  porque Angola não é uma democracia plena, onde um caso como este seria logo denunciado, ou donde as entidades reguladoras poderiam intervir de forma independente, ou até porque provavelmente, e como eles me disseram que se suspeitava, aquele contrato foi ganho pelos chineses porque alguém tinha sido bem subornado, tornando quase impossível qualquer denuncia por parte do adjudicante.

Em Portugal, na Europa ou numa outra qualquer democracia isto já não seria assim. As entidades reguladoras, os meios de comunicação social, etc., nunca deixariam passar uma situação grave de desrespeito pelo meio ambiente ou pelo não cumprimento de um contrato. Quanto a isso não tenho grandes receios.

Temos que ser pragmáticos: as maiores reservas de capital financeiro do mundo estão no Médio Oriente e na China. Estando nós como estamos (Europa e até os próprios EUA) este interesse chinês é uma oportunidade que não pode ser desperdiçada por receios, preconceitos, ou desconfianças fúteis.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: miguelbud em Janeiro 04, 2012, 12:27:43 pm
Apesar de ter considerado muito boa a venda da EDP aos chineses, devo confessar que hoje estou procupado com o facto dos americanos terem desistido da privatizaçao da REN. Agora só estao os chineses e os árabes na corrida. E os chineses levam uma grande vantagem. :shock:  :shock:
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 27, 2012, 12:35:55 am
Banco chinês quer abrir sucursal em Portugal


O Banco Industrial e Comercial de China (ICBC, na sigla em inglês), um dos maiores do Mundo, apresentou ao Banco de Portugal (BdP) o pedido para a abertura de uma sucursal no mercado português e já está a montar a equipa de gestão, segundo apurou o SOL. O objectivo da instituição financeira, que será assim a primeira chinesa a instalar-se directamente em Portugal, é abrir portas em Lisboa no início do segundo semestre, mas o calendário final dependente de quando for dada a autorização do supervisor. Contactada pelo SOL, fonte oficial do BdP escusou-se a fazer comentários sobre o assunto, alegando que o regulador do sistema financeiro nunca fala sobre pedidos de licenças bancárias. Entre 1999 e 2012, Portugal perdeu 69 instituições financeiras. Esta redução tem sido mais acelerada em território nacional do que na média na Zona Euro.

Por via da sua dependência de Macau, o ICBC já está presente na capital portuguesa há alguns anos, mas apenas com um escritório de representação e com uma actividade bem mais reduzida do que aquela que terá agora quando obtiver a ‘luz verde’ para abrir uma sucursal.

A chegada do ICBC a Portugal deu-se por via da aquisição que o gigante asiático fez do banco Seng Heng, de Stanley Ho. No momento desta operação, o Seng Heng já tinha obtido a autorização (desde 2006) para abrir o escritório de representação em Portugal, tendo sido, por isso, uma «simples herança» explicava, em meados de 2010, o semanário macaense Ponto Final.

Em 2009, o banco chinês reforçou a aproximação a Portugal, estabelecendo protocolos de cooperação com BES e o Millennium bcp para facilitar o investimento entre a China e os países de língua portuguesa. Mais recentemente, com a venda de 21,35% do Estado na EDP à China Three Gorges, o interesse do ICBC em Portugal tornou-se mais evidente, sendo que a aposta de bancos chineses no sistema financeiro luso foi uma das contrapartidas da proposta de privatização da eléctrica.

Além disso, o ICBC tem vindo a ser apontado como um dos potenciais futuros accionistas do BCP, no âmbito da operação de aumento de capital que o banco presidido por Carlos Santos Ferreira está a preparar por meios públicos e privados. Aliás, tal como o SOL já avançou, as negociações para a entrada de chineses, bem como de brasileiros, como accionistas de referência do BCP estão muito avançadas. Mas não é ainda claro se o capital chinês prestes a entrar no BCP será por via do ICBC ou de outra instituição chinesa, como o China Development Bank, que foi, por exemplo, quem suportou a privatização da EDP e que já é parceiro de crédito do BCP em Moçambique, no Millennium bim.

SOL
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 16, 2012, 12:47:57 am
Huawei abre centro de dez milhões de €€ em Lisboa


A fabricante tecnológica Huawei, conhecida pelos smartphones de baixo custo e placas de banda larga móvel, inaugurou hoje um novo centro tecnológico em Lisboa, um investimento de dez milhões de euros.

Pedro Ferreira, responsável pela subsidiária portuguesa, revelou que o centro de suporte vai servir apenas o mercado interno e tem capacidade para 50 engenheiros portugueses.

A AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal ajudou na concretização deste investimento e assinou hoje um Memorando de Entendimento de cooperação com a empresa chinesa em Lisboa.

"O Memorando prevê a colaboração estreita com a AICEP", explicou Pedro Ferreira, sublinhando que a agência "facilitou" o investimento da Huawei.

O centro de suporte também inclui um laboratório multi-tecnologia, com enfoque em áreas quentes como o 4G e o programa de "fiber-to-the-home" para as zonas rurais.

A Huawei Portugal, que chegou ao mercado em 2004, tem um volume de negócios aproximado de 53 milhões de euros.

Dinheiro Vivo
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2012, 01:52:12 pm
Portugal tem pela primeira vez um pavilhão na 'Intertextil' de Pequim


A feira internacional têxtil de Pequim 2012, que começa na quarta-feira com mais de 1.200 expositores, vai ter pela primeira vez um pavilhão de Portugal, com artigos de vestuário de cinco empresas. «Este mercado tem crescido imenso e esperamos que cresça ainda mais», disse hoje à agência Lusa Sofia Botelho, da Associação de Têxteis e Vestuário de Portugal.

O inédito pavilhão de Portugal da 'Intertextile Beijing' é destacado pelos organizadores, a Messe Frankfurt, como uma das grandes novidades do certame.

«O Salão Europa, uma área especial, reunindo produtores de alta qualidade da Alemanha (13), Suíça (3), Turquia (9) e Reino Unido (6), apresenta pela primeira vez uma larga seleção de produtos de qualidade 100 por cento feitos em Portugal», dizem os promotores no website da feira.

Em 2011, a 'Intertextile Beijing' atraiu 25 mil visitantes de 66 países.

Arco Texteis, Lemar, Riopele, Somelos e Troficolar são as empresas portuguesas inscritas na edição deste ano.

O certame, de quatro dias, ocorre num bom momento das exportações portuguesas para a China.

Pelas contas chinesas, as exportações portuguesas para a China aumentaram 54,11 por cento em 2011, para 1,16 mil milhões de dólares (883 milhões de euros).

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 25, 2012, 06:47:17 pm
Portugal e China reforçam cooperação científica


Portugal e China estabeleceram hoje as bases de uma cooperação científica destinada à criação de «uma incubadora» e um centro de transferência de tecnologias, tendo como finalidade a comercialização conjunta de produtos. Será criado um grupo de trabalho que reunirá regularmente de forma rotativa, nos dois países,

No âmbito desta cooperação, hoje assinada, em Lisboa, entre o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, e o ministro da Ciência e Tecnologia da República Popular da China, Wan Gang.

Com o memorando de entendimento entre os dois governos, assinado no Palácio das Laranjeiras, pretende-se fomentar a cooperação na área da Ciência e Tecnologia, envolvendo empresas, instituições de ensino superior e unidades de investigação.

No texto, defende-se que a cooperação nas áreas de ciência, tecnologia e inovação desempenhará «um papel significativo na resposta à crise financeira global», pelo contributo para «um crescimento sustentável e a criação de emprego» e pela promoção do desenvolvimento e utilização de tecnologias «facilitadoras essenciais para as indústrias estratégicas».

Neste sentido, fica prevista a comercialização conjunta de tecnologias e a cooperação a longo prazo através do estabelecimento de redes de indústrias, universidades e outros centros de investigação.

Entre as tecnologias já identificadas como de interesse comum estão as da comunicação, hipocarbónicas e energéticas (renováveis, limpas e eficientes), nanotecnologias e materiais e biotecnologia, incluindo biomedicina, agricultura, silvicultura e aquicultura.

O documento prevê o apoio e o incentivo ao desenvolvimento de projectos conjuntos pelas empresas, pelas universidades, por centros de investigação e parques científicos para promoção da inovação, da investigação até ao mercado.

O financiamento, não especificado, será feito com recurso a fundos atribuídos no âmbito dos respectivos orçamentos, sendo que ambos os países devem procurar fontes alternativas.

«Deverão ser explorados como instrumentos de financiamento programas nacionais e internacionais existentes e deverão ser procurados mecanismos de alavancagem de recursos de outras fontes», lê-se no texto.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 30, 2012, 01:42:44 pm
Paulo Portas inicia hoje visita de oito dias à China


O ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, inicia uma visita de oito dias à China hoje, um dia depois de Pequim ter manifestado confiança no esforço do Governo português para «estabilizar as finanças e promover o desenvolvimento económico».

É a primeira visita à China de um ministro do actual Governo português e ocorre num momento considerado «muito especial» das relações bilaterais, nomeadamente no plano económico e financeiro.

«A China acredita que, com base nos seus próprios esforços e no apoio internacional, o Governo português pode estabilizar as finanças e promover o crescimento económico», disse Hong Lei, porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, em resposta à agência Lusa.

Mais de cinquenta empresários acompanham Paulo Portas, na maior missão do género enviada por Portugal à China nos últimos cinco anos.

«A China é hoje um dos dez maiores parceiros económicos de Portugal e fez importantes investimentos em grandes empresas portuguesas. Esta visita é a consagração de um momento muito especial nas relações entre os dois países», disse o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.

A chegada de Paulo Portas a Xangai - primeira etapa da visita - está prevista para hoje cerca das 18h30 (11h30 em Lisboa).

Na segunda-feira, em Xangai, o ministro português participa no fórum Caminho das Exportações, organizado pelo semanário Expresso, e no dia seguinte reúne-se em Pequim com o homólogo chinês, Yang Jiechi.

A agenda de Portas na capital chinesa inclui também encontros com o «número dois» do Governo chinês, o vice-primeiro-ministro executivo, Li Keqiang, com o ministro do Comércio, Chen Deming, e com o director do Departamento Internacional do Comité Central do PCC, Wang Jiarui.

No dia 06 de manhã, o ministro português segue para Hong Kong, rumo a Macau, onde permanecerá até 8 de Junho.

A última grande missão empresarial enviada por Portugal à China, com cerca de 70 executivos, ocorreu em Janeiro de 2007, durante a visita do então primeiro-ministro, José Sócrates.

Entretanto, as exportações portuguesas para a China mais do que duplicaram. Pelas contas chinesas, em 2011 as exportações portuguesas cresceram 54,11 por cento em relação ao ano anterior, para 1,16 mil milhões de dólares.

O investimento chinês em Portugal também cresceu.

A China Three Gorges pagou ao Estado português 2,7 mil milhões de euros por 21,35 por cento do capital da EDP, tornando-se o maior accionista da eléctrica portuguesa, e outra grande empresa estatal chinesa, State Grid, comprou 25 por cento da REN (Redes Energéticas Nacionais) por 387,15 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Julho 04, 2012, 11:37:34 am
Investimento chinês 'abre caminho às pequenas e médias empresas'


O ministro português de Estado e dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, disse hoje que o investimento chinês em Portugal é um «processo potenciador de forte cooperação económica» bilateral susceptível de ser capitalizado também pelas pequenas e médias empresas. «É hora de sabermos aproveitar o que essas parcerias podem potenciar e o caminho que podem abrir às pequenas e médias empresas portuguesas, competitivas e ambiciosas», disse Paulo Portas na abertura de um seminário económico China-Portugal, em Pequim.

O ministro português referia-se à entrada da China Three Gorges e da State Grid no capital da Edp e da Ren, respectivamente, e à parceria no Brasil entre a Sinopec e a Galp.

«Através de parcerias entre as grandes empresas portuguesas e chinesas, as pequenas e médias empresas podem ter acesso a este mercado como fornecedores», afirmou.

«É o que eu chamo o 'efeito canguru': grandes empresas abrem caminho a pequenas e médias empresas», acrescentou.

No último ano, a China Three Gorges pagou ao Estado português 2,7 mil milhões de euros por 21,35 por cento do capital da Edp, tornando-se o maior accionista da eléctrica portuguesa, a State Grid comprou 25 por cento da Ren (Redes Energéticas Nacionais) por 287 milhões de euros e a Sinopec investiu 4,8 mil milhões de dólares (3,81 mil milhões) na Petrogal Brasil.

«Foi um facto não frequente na União Europeia e que mostra a diferença de Portugal: três grandes companhias chinesas conquistaram posições em grandes companhias portuguesas, num processo transparente e competitivo, em que ganhou quem apresentar a melhor proposta», referiu Paulo Portas.

«Portugal teve uma posição aberta relativamente ao investimento chinês e sabe que há também uma posição aberta por parte da China em relação às exportações portuguesas», acrescentou.

Antes da abertura do seminário, Portas assistiu à assinatura de um acordo entre um produtor português de vinho (Quinta da Alorna) e um distribuidor chinês e de um protocolo de cooperação entre a AIP (Associação Industrial Portuguesa) e o Conselho Chinês para a Promoção do Comércio Internacional.

O ministro português dirigiu-se a seguir a Zhongnanhai, o Kremlin chinês, onde se encontrou com o 'número dois' do Governo da China, o vice-primeiro-ministro executivo, Li Keqiang.

É a primeira visita de um ministro do actual Governo português à China, que se iniciou a 30 de Junho e termina a 8 de Julho.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Julho 07, 2012, 06:06:00 pm
Chefe do Executivo de Macau garante que governo dá «grande importância» a relações com Portugal


O Governo "dá grande importância às relações com Portugal", disse hoje o chefe do executivo de Macau, Fernando Chui Sai On, após o encontro na residência oficial com o ministro de Estado e dos Negócios Estrangeiros português, Paulo Portas.No encontroem Santa Sancha, à porta fechada, os governantes abordaram o reforço e consolidação das relações entre Macau e Portugal, trocaram opiniões sobre o papel da Região Administrativa Especial no desenvolvimento das relações entre China e Portugal e ainda a sua função como plataforma de comércio e de serviços entre a China e os países de língua portuguesa, refere um comunicado do gabinete do Chefe do Executivo.

Chui Sai On realçou os "laços de amizade profundos e de longa data entre Macau e Portugal", recordando que Lisboa foi precisamente o seu primeiro destino no estrangeiro na qualidade de líder do Governo e em cuja visita oficial "foram alcançados bons resultados", com base no mecanismo de cooperação existente.

Seguindo o Acordo Quadro de Cooperação entre Macau, China e Portugal, "as duas partes concordaram realizar reuniões periódicas, no sentido de continuar a reforçar a comunicação e a cooperação nos domínios do comércio, turismo, ciência, segurança e judicial e visitas recíprocas de governantes.

Neste sentido, refere o mesmo comunicado citando Chui Sai On, a visita do ministro Paulo Portas constitui uma "prova do sucesso" do Acordo Quadro.

O líder do governo garantiu ainda que Macau apoia os investimentos bilaterais e que "vai continuar, desempenhando da melhor forma o seu papel de plataforma, a incentivar e ajudar as empresas locais e da China interior a investirem em Portugal".

Paulo Portas, por seu turno, manifestou o seu agrado por visitar o território durante a sua visita à China, tendo também salientado a importância que Portugal dá às relações com Macau e o papel deste nas relações entre Portugal e China.

O chefe da diplomacia portuguesa disse também que, na sequência das amistosas relações entre Portugal e a China e Portugal e Macau, a cooperação em diversas áreas - com benefícios mútuos - "poderá ainda ser reforçada a nível do governo e da sociedade".

O ministro português aproveitou ainda para agradecer os "esforços" da Região Administrativa Especial chinesa na preservação do ensino e cultura portuguesa, considerando que as partes "devem continuar a intensificar a cooperação nas áreas da educação e cultura", refere o mesmo comunicado.

Chui Sai On, por seu lado, reconheceu que, além da cooperação económica, se pode ainda consolidar e dar ênfase à cooperação nos domínios da educação, cultura, designadamente ao nível da formação linguística, e prometeu, neste âmbito, que o governo vai continuar a preservar a cultura, língua e costumes portugueses, a coexistência das características da cultura sino-portuguesa em Macau, ao abrigo da Declaração Conjunta e da Lei Básica de Macau, bem como o bem-estar da comunidade portuguesa.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 01, 2012, 02:24:08 pm
China aumentou em 64% compras a Portugal


A China comprou a Portugal até Junho produtos no valor de 778 milhões de dólares (633 milhões de euros), mais 63,9 por cento do que no primeiro semestre de 2011, indicam dados oficiais hoje divulgados. Já para Portugal - terceiro parceiro comercial da China no universo lusófono - seguiram, até junho, mercadorias chinesas avaliadas em 1,2 mil milhões de dólares (997 milhões de euros) - menos 11,8 por cento em relação ao período homólogo do ano passado -, segundo as estatísticas dos Serviços da Alfândega da China.

Com efeito, o volume das trocas comerciais luso-chinesas atingiu 2 mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros) na primeira metade do ano, reflectindo um crescimento anual na ordem dos 7,4 por cento.

Entre Janeiro e Junho, as trocas comerciais entre a China e os oito países de língua portuguesa aumentaram 22 por cento em termos anuais, alcançando 63,7 mil milhões de dólares (51,8 mil milhões de euros).

Os dados divulgados incluem São Tomé e Príncipe, apesar do país manter ligações com Taiwan e não participar directamente no Fórum Macau.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para o reforço da cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa no ano de 2003, altura em que estabeleceu o fórum que se reúne ao nível ministerial de três em três anos.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 23, 2012, 01:00:29 pm
Portugueses esperam vender 10 milhões de sumos na China


A Sumol-Compal, considerada o maior fabricante português de bebidas não-alcoolicas, espera vender cerca de 10 milhões de embalagens de sumo por ano na China continental até 2015, indicou hoje à agência Lusa um quadro da empresa.

"Os nossos objetivos são mais elevados, mas a partir dos quinhentos contentores por ano, o mercado torna-se interessante", disse o responsável da Sumol-Compal para a Asia e Americas, Júlio Gomes. Um contentor tem 1.600 caixas de 12 embalagens.

Embora a empresa seja conhecida em Macau há uma década, só em 2008 começou a tentar implantar-se no resto da China, em particular em Xangai, Cantão, Pequim e outras grandes cidades.

"É um mercado muito atraente, devido à sua dimensão, e um mercado muito curioso em relação a tudo o que é estrangeiro, mas também difícil. A distribuição é um grande problema", realçou.

Segundo Júlio Gomes, o consumo anual de sumos na China ronda os 15 mil milhões de litros (13 litros per capita), e mais de 80 por cento das vendas são asseguradas por marcas locais, mais baratas que as importadas.

"Temos que ser muito persistentes e investir tempo para ganhar a confiança dos clientes. A primeira coisa é tentar perceber a cultura chinesa e, sem esquecer os nossos valores, tentar adaptar-nos à forma de funcionar dos chineses", acrescentou.

A Sumol-Compal contratou, entretanto, um agente chinês para acompanhar as operações da empresa na China e que está por ora sedeado na capital chinesa.

Ainda este ano, os cinco supermercados de uma cadeia de Pequim muito frequentada pela comunidade estrangeira começarão a vender os sumos da Sumol-Compal: "O primeiro contentor chega já em outubro", adiantou Júlio Gomes.

O investimento daquela empresa coincide com um bom momento das exportações portuguesas para a China.

Pelas contas da Administração-geral das Alfândegas Chinesas, nos primeiros sete meses de 2012, as exportações portuguesas aumentaram 59,46 por cento em relação a igual período de 2011, para 737,75 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 11, 2012, 02:07:42 pm
Vestuário português à conquista de Xangai


Seis empresas portuguesas de têxteis e vestuário estão representadas na Intertextile Xangai 2012, numa das maiores participações de sempre naquele certame internacional, que decorrerá de 22 a 25 de Outubro, anunciou hoje à agência Lusa uma responsável do sector. «Todas as empresas já vendem para a China e lá estaremos com o nosso pavilhão e a nossa marca, "From Portugal"», disse Sofia Botelho, directora da Seletiva Moda, o organismo da Associação de Têxteis e Vestuário de Portugal encarregue de promover o país nas feiras internacionais.

A Intertextile Xangai 2012, organizada pela Messe Frankurt, reunirá cerca de mil expositores de 28 países e regiões, da Argentina ao Vietname. Descrita como «capital económica da China», Xangai é a maior e mais cosmopolita cidade chinesa, com cerca de 23 milhões de habitantes

Arco, Lemar, Riopele, Somelos, Teviz e Troficolor são as empresas portuguesas representadas na Intertextile Xangai 2012, considerado um dos mais concorridos certames do género no continente asiático.

A feira coincide com um bom momento das exportações portuguesas para a China.

Segundo a Administração-Geral das Alfandegas Chinesas, as vendas de Portugal para a China cresceram 52,8% nos primeiros oito meses de 2012, ultrapassando os mil milhões de dólares (778 milhões de euros), um valor que em 2011 só foi atingido no final do ano.

«Os números são animadores e mostram que as empresas portuguesas estão agora mais atentas à China», comentou na altura o embaixador português em Pequim, José Tadeu Soares.

No caso dos tecidos, o aumento das exportações para a China situa-se nos 70 a 80 por cento, segundo fontes do sector.

«A confecção, na China, é mais barata, mas a nossa matéria-prima e o que temos para oferecer - design, moda, inovação, qualidade e serviço - é um valor acrescentado», realçou na primavera passada em Pequim a directora da Seletiva Moda.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 31, 2012, 11:46:11 am
Produtos portugueses à venda em supermercados de Xangai


Chocolates, águas minerais, conservas e outros produtos portugueses vão começar a ser vendidos em Xangai a partir de Novembro, em nove supermercados especializados em comidas e bebidas importadas, anunciou hoje à agência Lusa um gestor da cadeia chinesa. "Os produtos alimentares portugueses têm alta qualidade, são muito saborosos e competitivos", afirmou o vice-director-geral da City Shop, Richard Zhang, que concluiu esta semana uma visita de oito dias a Portugal.

A viagem, organizada pelo Consulado-geral de Portugal em Xangai e pela delegação local da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), envolveu contactos com 12 empresas do setor, em várias cidades portuguesas.

"Os primeiros produtos que importámos de Portugal são chocolates e águas minerais, que já estão na alfândega [em Xangai] e que esperamos começar a vender na próxima semana", adiantou Richard Zhang.

"Encomendámos também sumos de frutas e conservas de peixe, que deverão chegar ainda em Novembro, e contamos vender cada vez mais produtos portugueses", acrescentou.

Fundada em 1995, a City Shop faturou cerca de 48 milhões de euros no ano passado e já abriu também uma loja em Pequim.

Descrita como "capital económica da China", Xangai é também a maior e mais cosmopolita cidade chinesa, com cerca de 23 milhões de habitantes.

Segundo Richard Zhang, a maioria dos clientes da City Shop (60 por cento) é constituída por estrangeiros residentes em Xangai, mas os outros 40 por cento pertencem às novas "classe média e média alta" da cidade.

Pelas contas portuguesas, as exportações para a China de produtos alimentares "made in Portugal" quase triplicaram nos últimos três anos, somando 23 milhões de euros em 2011, mas, no conjunto, o sector representa menos de três por cento do total.

Nos primeiros oito meses deste ano, as exportações portuguesas para a China cresceram 52,8% em relação a igual período de 2011, ultrapassando os 1.000 milhões de dólares (778 milhões de euros).

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 11, 2013, 04:15:38 pm
Bank of China abre primeira delegação em Portugal em Março

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.abbl.lu%2Fsites%2Fabbl.lu%2Ffiles%2Fwysiwyg%2Fimage%2Flogobank%2520of%2520china.png&hash=19de293f7cfe10a56b348daae6bd0ad5)


O Bank of China tenciona abrir a primeira delegação em Portugal em Março próximo, revelou hoje a presidente do PS, Maria de Belém Roseira, após um encontro em Pequim com o líder daquela instituição financeira estatal chinesa. "O presidente do Bank of China transmitiu-nos que já recebeu autorização da entidade reguladora portuguesa, o Banco de Portugal, e tenciona abrir a primeira delegação em Março", disse Maria de Belém Roseira à agência Lusa.

Será a primeira delegação de um banco chinês em Portugal, mas "há vários contactos" entre bancos dos dois países, salientou a presidente do PS.

"O sistema financeiro português é muito apreciado pela sua solidez, organização e modernização", acrescentou.

Maria de Belém Roseira termina no sábado uma visita de seis dias à China, a convite do Partido Comunista Chinês, acompanhada por quadros dirigentes do PS e dez empresários.

É a primeira delegação do género desde que os dois partidos estabeleceram relações políticas, há cerca de três décadas.

"Temos um relacionamento franco e amigo com o Partido Comunista Chinês, o que cria uma base de confiança para aprofundar as oportunidades económicas", afirmou a presidente do PS.

O Bank of China é o quarto maior banco estatal chinês, com operações em mais de trinta países.

Em Pequim, Maria de Belém Roseira encontrou-se também com o presidente do China Development Bank, que concedeu um empréstimo à EDP no valor de mil milhões de euros e que voltará a emprestar mil milhões de euros no início de 2014, tal como ficou acordado por altura da privatização. Já o Bank of China concedeu um empréstimo à EDP de 800 milhões de euros.

A visita da delegação do PS à China ocorre num bom momento das relações económicas luso-chinesas.

Nos primeiros onze meses de 2013, as exportações portuguesas para a China cresceram 34,39% em relação a igual período do ano passado, excedendo pela primeira vez os mil milhões de euros, indicam estatísticas chinesas.

Segunda maior economia mundial, a China está hoje entre os dez maiores mercados de Portugal, numa subida de mais de 20 lugares em relação a 2000.

A China Three Gorges, pagou cerca de 2,7 mil milhões de dólares por 21,35% do capital da EDP, tornando-se este ano o maior accionista da eléctrica portuguesa. Foi um dos maiores investimentos chineses na Europa.

Uma outra grande empresa estatal chinesa, a State Grid, comprou 25% do capital da REN (Redes Energéticas Nacionais) por 287,15 milhões de euros.

Questionada pela agência Lusa sobre o crescente investimento chinês em Portugal, Maria de Belém Roseira disse que, "desde que sejam asseguradas as metodologias impostas pela nossa cultura democrática", o PS vê isso "com muito bons olhos".

"A China será um actor global com cada vez mais força e uma presença chinesa em Portugal abre-nos também novos perspectivas", acrescentou.

A China Three Gorges, pagou cerca de 2,7 mil milhões de dólares por 21,35% do capital da EDP, tornando-se este ano o maior accionista da eléctrica portuguesa. Foi um dos maiores investimentos chineses na Europa.

Uma outra grande empresa estatal chinesa, a State Grid, comprou 25% do capital da REN (Redes Energéticas Nacionais) por 287,15 milhões de euros.

Questionada pela agência Lusa sobre o crescente investimento chinês em Portugal, Maria de Belém Roseira disse que, "desde que sejam asseguradas as metodologias impostas pela nossa cultura democrática", o PS vê isso "com muito bons olhos".

"A China será um actor global com cada vez mais força e uma presença chinesa em Portugal abre-nos também novos perspectivas", acrescentou.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 24, 2013, 01:17:29 pm
Portugal tem sectores "muito apetecíveis" para os empresários chineses


O turismo, ramo automóvel, aeronáutica e tecnologia ligada à saúde são alguns dos sectores "muito apetecíveis" para os empresários chineses investirem em Portugal, defendeu hoje a delegada da AICEP em Macau, Maria João Bonifácio. "Portugal acolhe investimento em todas as áreas. O sector automóvel é muito importante em Portugal e gostaríamos de ver investimento (nessa área), o sector da aeronáutica, - já criámos um "cluster" com a presença da Embraer em Portugal -, e há outros sectores muito apetecíveis, como os moldes, toda a parte de máquinas, tecnologias, medicina e saúde", disse.

A nova conselheira económica da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) em Macau falava aos jornalistas à margem de um seminário sobre o novo programa de Autorização de Residência para Actividade de Investimento (ARI), depois de uma apresentação na qual referiu as oportunidades de investimento em vários projectos turístico-imobiliários, nomeadamente no oeste, Alentejo e norte do país.

Realizado no consulado português em Macau, o seminário foi dirigido a uma plateia de empresários, advogados, financeiros e responsáveis ligados à banca, que o cônsul de Portugal em Macau e Hong Kong, Manuel Carvalho, definiu como "alavancadores" do programa.

"É um convite para as pessoas investirem em Portugal. (...) Penso que será um produto altamente competitivo face a outros do género que existem a nível mundial", disse o cônsul, ao destacar que "Macau é uma excelente plataforma para a operacionalização deste projecto".

Não foi divulgado o número de pedidos feitos ao abrigo do novo programa até à data.

"Já há alguns e julgo que da parte de chineses. (...) É um programa novo iniciado em Outubro e ainda não temos processos fechados, mas já há vários pedidos de vistos", disse a conselheira económica, que sustentou que o ARI "pode ser muito útil para os chineses que querem ter acesso ao mercado da União Europeia".

O ARI ou "Golden Residence Permit" é a medida do Governo português para atrair o investimento estrangeiro, válida para operações feitas desde 08 de Outubro. A autorização de residência é destinada aos não europeus que transfiram capitais em valor superior a um milhão de euros, e que abram negócios com mais de 30 postos de trabalho ou adquiram imóveis de pelo menos 500 mil euros.

A autorização de residência é concedida por um ano e renovável por dois períodos de dois anos, sempre mediante comprovativos da operação financeira e da idoneidade do investidor.

Além da promoção do programa ARI, Maria João Bonifácio defendeu o interesse em "captar outro tipo de investimentos e dinamizar as exportações portuguesas e trocas comerciais com a China, Macau e Hong Kong".

"Temos uma Europa economicamente enfraquecida, os Estados Unidos não estão economicamente a progredir da forma como seria expectável, e a Ásia é um parceiro normal. É quase evidente que a Ásia será um local de aposta das empresas portuguesas", disse.

Em funções em Macau desde o início de Janeiro, Maria João Bonifácio reiterou o objectivo de "diversificar as exportações" de Portugal para o território e disse já ter tido "alguns contactos com empresas portuguesas que querem explorar o mercado asiático, de variadíssimas áreas, incluindo arquitectura, engenharia, e comércio".

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 20, 2013, 10:27:38 am
Nuno Crato na China para estabelecer parcerias na área da ciência e tecnologia


O Ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, vai estar durante a próxima semana na China, na sequência da assinatura de Memorando de Entendimento que prevê parcerias na área da ciência e tecnologia. Nuno Crato parte segunda-feira para a China, onde se deverá reunir com o seu homólogo, o ministro da Ciência e Tecnologia da República Popular da China, Professor Wan Gang.

A viagem surge no seguimento do encontro registado em Junho do ano passado, quando "os dois países se comprometeram a fomentar a cooperação nas áreas da Ciência e Tecnologia, envolvendo empresas, instituições de ensino superior e unidades de investigação", refere uma nota de imprensa do gabinete do ministro, que aponta ainda as "tecnologias de informação, energias renováveis, nanotecnologia e materiais e biotecnologia" como áreas de interesse.

A agenda do ministro, que deverá permanecer cinco dias na China, conta com uma visita ao Centro Nacional de Nanociência e Tecnologia, ao Instituto de Material Médico da Academia de Ciências Médicas da China e ao Instituto de Física da Academia de Ciências.

As outras actividades previstas na agenda do governante passam por visitas às Universidades de Tsinghua, Pequim, Zhejiang, Tongji e à Shanghai Ocean University.
Durante o encontro, será assinado um Acordo Sino-Português para a criação de um Centro de Inovação Conjunto na área de Materiais Avançados na Universidade de Zhejiang, a qual acolherá a sede deste centro.

O presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia, Miguel Seabra, faz parte da comitiva portuguesa, que conta ainda com responsáveis de diversas instituições, entidades e empresas, "com o intuito de reforçar laços de cooperação científica e tecnológica com parceiros chineses nas suas áreas, ao abrigo do novo Centro Conjunto”, refere o gabinete do ministério da Educação.

Responsáveis do Instituto Superior Técnico e de outras cinco universidades (Minho, Porto, Aveiro, Nova de Lisboa, Trás-os-Montes e Alto Douro) assim como do Conselho Coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos e do Instituto Superior de Engenharia de Lisboa são algumas das personalidades convidadas para esta visita.

Representantes do Centro de Ciências do Mar, o INEB - Instituto de Engenharia Biomédica, o BIOCANT – Associação de Transferência de Tecnologia, a Energy Pulse Systems, a LUSOFORMA e o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia também fazem parte da comitiva à China.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2013, 03:30:08 pm
Exportações para a China duplicam


A China deverá voltar a ser, este ano, o mercado ‘estrela’ das exportações nacionais. Depois de, em 2012, ter sido o destino externo que mais cresceu, as vendas de Portugal para o país asiático poderão voltar a duplicar este ano, segundo a Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa (CCILC). O efeito Autoeuropa e a crescente procura de empresas do sector alimentar, de rochas ornamentais ou de electrónica serão os grandes propulsores.
Segundo dados do INE, as exportações para a China duplicaram no ano passado face a 2011 atingindo 780 milhões de euros. Este crescimento foi 20 vezes superior à média total (5,8%) e dez vezes a média do mercado extra-comunitário. Pequim tornou-se, assim, no terceiro maior mercado fora do espaço europeu de Portugal, ultrapassando países como o Brasil ou Marrocos. O sucesso exportador para o país asiático reduziu ainda o défice comercial de Portugal com a China para metade (de 1,1 mil milhões de euros para 600 milhões).

O início de ligações directas para a China, a partir dos portos de Setúbal e Sines, e a necessidade das empresas nacionais diversificarem os seus mercados criaram este sucesso, diz Ilídio Serôdio, vice-presidente da CCILC.

A Autoeuropa, o maior exportador nacional, passou a enviar a sua produção para a China através de Portugal, contribuindo com mais de 300 milhões de euros extra para as contas das exportações portuguesas em 2012.

Autoeuropa engorda vendas para país asiático

Os planos da Volkswagen (VW), detentora da Autoeuropa, de tornar-se líder de mercado na China deverão trazer boas notícias para a fábrica de Palmela, e para as exportações nacionais. Em 2012,a VW vendeu mais carros na China do que em toda a Europa, e na Autoeuropa o peso da produção para o país asiático também quase duplicou face ao ano anterior, de 10,8% para 18,8%, de acordo com dados enviados ao SOL.

A CCILC refere que os pedidos de informação das empresas portuguesas sobre a China multiplicaram-se, no último ano, tendo a própria associação reforçado o número de quadros para dar conta da procura. Ilídio Serôdio acredita que as exportações deverão duplicar novamente este ano com o efeito de arrasto da Autoeuropa sobre outras companhias – com destaque para o sectores alimentar, rochas ornamentais e electrónica. A presença em Portugal de grandes empresas chinesas como a China Three Gorges, a State Grid ou o Bank of China terão igualmente um efeito positivo.

SOL
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 25, 2013, 06:03:34 pm
Chineses querem comprar terrenos para produzir azeite e vinho em Portugal


A secretária-geral adjunta do Fórum Macau, Rita Santos, disse hoje que há empresários chineses interessados em comprar terrenos em Portugal para produzir vinho e azeite, dois produtos que aumentaram significativamente as exportações para a China em 2012. Este ano são cerca de 200 os empresários chineses que se deslocaram até Lisboa para visitar o SISAB (Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas), em busca de produtos portugueses.

Rita Santos, secretária-geral adjunta do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau) apontou um aumento significativo das exportações de vinho e azeite para a Macau e a China e acrescentou que os empresários querem ver “se há possibilidade de adquirir algumas adegas e quintas”.

“Já tivemos alguns contactos, estamos na fase de negociação”, afirmou, sem acrescentar pormenores.

Rita Santos disse que a China “está a alterar o regime alimentar” e procura “comida saudável”, sendo o azeite um destes alimentos.

“Se chegar à população em geral isto vai ser um grande negócio para Portugal”, já que os empresários chineses também procuram ‘know how’ para poderem exportar directamente.

Mas há também entraves à entrada de alguns produtos portugueses, sobretudo a nível da carne, devido às regras de higiene sanitária.

“O presunto não entra no mercado da China, mas entra em Macau”, adiantou Rita Santos, esperando que o problema seja ultrapassado em breve.

José Maria Pereira Coutinho, deputado da Assembleia Legislativa de Macau, afirmou que é “uma pena” que este produto, que “está a ser muito bem vendido em Macau, não consiga penetrar no mercado chinês” devido às barreiras higienossanitárias.

Apesar de os exportadores estarem a conseguir encontrar alternativas, já que o presunto está a chegar à China via Hong Kong, considerou que “para um maior sucesso é preciso maior esforço das autoridades portuguesas junto de Pequim” e aproveitar melhor a plataforma que existe em Macau.

Rita Santos destacou que o Fórum, que este ano comemora o seu 10º aniversário, tem sido uma plataforma onde “Portugal participa activamente” e que tem tido resultados positivos.

“Os empresários de Macau estão a fazer uma boa plataforma de ligação entre os empresários de Portugal e a China porque falam a mesma língua, o que é muito importante”, considerou.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 26, 2013, 12:45:27 pm
Bank of China instala-se em Lisboa


Um dos maiores bancos chineses escolheu o centro de Lisboa para instalar o centro das operações na Península Ibérica. O Bank of China, que está presente em cerca de 30 países, já tem luz verde do Banco de Portugal para operar no mercado nacional e vai instalar-se no edifício Palmela, podendo começar a operar já em Março.
Em pleno coração da capital, a sede do banco asiático – cujo interesse em Portugal foi suscitado pela operação de privatização da EDP, em que esteve envolvido – será no encontro da Avenida Duque de Palmela com a Rua Braamcamp, no edifício onde durante anos esteve o jornal Expresso e depois os escritórios do Barclays.

Para Paulo Silva, director geral da Aguirre Newman, consultora imobiliária responsável pela colocação do Bank of China em Portugal e também pela realização do projecto de arquitectura e obra, a vinda deste banco para o país é importante. «Uma instituição bancária como esta demonstrar interesse em instalar-se em território nacional e fazer aqui a sua sede ibérica é sinal de que acredita nas potencialidades económicas de Portugal. Estão dispostos a ajudar e apoiar as suas empresas aqui no nosso país», refere.

O responsável considera ainda que existem boas oportunidades económicas e imobiliárias em Portugal e, por esse motivo, têm despertado o interesse dos chineses. «Estes investidores têm olhado com muita atenção para o mercado português e por essa razão acreditam nas potencialidades do nosso país. A China analisa minuciosamente os seus investimentos e se dão este passo é porque o nosso mercado tem interesse para eles», assegura.

Isto representa um voto de confiança em Portugal, na opinião do director da Aguirre Newman. «Os outros bancos internacionais têm desinvestido e decrescido e de repente surge um gigante internacional a entrar no país. É sem dúvida uma lufada de esperança para nós. Para mais trata-se de um investimento a longo prazo, um banco desta natureza não vem para ficar pouco tempo», sublinha.

Banco chinês com toque lisboeta

Nelson Paciência, arquitecto do departamento de arquitectura da consultora imobiliária, revela que se registaram dois momentos importantes na elaboração e estruturação do projecto. Destaca «a incorporação da imagem corporativa de excelência, sólida e totalmente alinhada com as delegações do Bank of China na Europa, mas também a necessidade na caracterização exclusiva desta insígnia em Lisboa, diferenciando-a positivamente das restantes».

O arquitecto explica ainda que a conjugação harmoniosa entre a identidade e cultura chinesas e as referências portuguesas resultou num espaço com características de contemporaneidade e sofisticação, transmitindo uma atmosfera sóbria, acolhedora e profissional para os seus utilizadores e visitantes. «A escolha criteriosa dos acabamentos, utilizando o preto, o dourado e os castanhos, não só remete para uma linguagem muito associada aos elementos decorativos chineses, como se traduz também na intemporalidade que se pretende para um edifício com estas características», salienta Nelson Paciência.

Banco centenário

O Bank of China foi fundado em 1912 e, com uma longa história já superior a um século, tem tido uma importância crucial no panorama económico da China e em todo o seu historial bancário e financeiro. É o banco mais antigo da China em funcionamento e um dos quatro grandes bancos comerciais detidos pelo Estado do país. Até 1928 funcionou também como banco central.

Após a fundação da República Popular da China, em 1949, o banco foi designado pelo Governo como instituição especializada em câmbio e comércio internacional. Neste momento é o mais internacional dos bancos chineses, com presença em cerca de 30 países. Emprega perto de 290 mil pessoas.

O Bank of China assumiu um compromisso ao nível do desenvolvimento do comércio internacional do país e de comunicação externa. Em 2008 foi o parceiro bancário oficial dos Jogos Olímpicos de Pequim.

E em Junho e Julho de 2006, com uma oferta pública de acções, o Bank of China passou a ser listado nas bolsas de Hong Kong e Xangai, respectivamente, tornando-se o primeiro banco chinês listado nas categorias H e A do mercado de acções.

Em Portugal, numa primeira fase, a estratégia do banco passará pela aposta «no mercado da diáspora chinesa em Portugal e das pequenas e médias empresas exportadoras para o mercado chinês», segundo escrevia a agência Lusa em Setembro passado, com base em fontes não identificadas.

Já com operações em diversos países na Europa, incluindo Reino Unido, França, Itália, Alemanha e Bélgica, o arranque da actividade em Lisboa marca a entrada do Bank of China na Península Ibérica.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Cabecinhas em Fevereiro 26, 2013, 04:17:23 pm
Citação de: "Lusitano89"
Chineses querem comprar terrenos para produzir azeite e vinho em Portugal


A secretária-geral adjunta do Fórum Macau, Rita Santos, disse hoje que há empresários chineses interessados em comprar terrenos em Portugal para produzir vinho e azeite, dois produtos que aumentaram significativamente as exportações para a China em 2012. Este ano são cerca de 200 os empresários chineses que se deslocaram até Lisboa para visitar o SISAB (Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas), em busca de produtos portugueses.

Rita Santos, secretária-geral adjunta do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau) apontou um aumento significativo das exportações de vinho e azeite para a Macau e a China e acrescentou que os empresários querem ver “se há possibilidade de adquirir algumas adegas e quintas”.

“Já tivemos alguns contactos, estamos na fase de negociação”, afirmou, sem acrescentar pormenores.

Rita Santos disse que a China “está a alterar o regime alimentar” e procura “comida saudável”, sendo o azeite um destes alimentos.

“Se chegar à população em geral isto vai ser um grande negócio para Portugal”, já que os empresários chineses também procuram ‘know how’ para poderem exportar directamente.

Mas há também entraves à entrada de alguns produtos portugueses, sobretudo a nível da carne, devido às regras de higiene sanitária.

“O presunto não entra no mercado da China, mas entra em Macau”, adiantou Rita Santos, esperando que o problema seja ultrapassado em breve.

José Maria Pereira Coutinho, deputado da Assembleia Legislativa de Macau, afirmou que é “uma pena” que este produto, que “está a ser muito bem vendido em Macau, não consiga penetrar no mercado chinês” devido às barreiras higienossanitárias.

Apesar de os exportadores estarem a conseguir encontrar alternativas, já que o presunto está a chegar à China via Hong Kong, considerou que “para um maior sucesso é preciso maior esforço das autoridades portuguesas junto de Pequim” e aproveitar melhor a plataforma que existe em Macau.

Rita Santos destacou que o Fórum, que este ano comemora o seu 10º aniversário, tem sido uma plataforma onde “Portugal participa activamente” e que tem tido resultados positivos.

“Os empresários de Macau estão a fazer uma boa plataforma de ligação entre os empresários de Portugal e a China porque falam a mesma língua, o que é muito importante”, considerou.

Lusa

... modelo chinês nos nossos produtos artesanais... será perca de qualidade dos mesmos?!
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Cabecinhas em Fevereiro 26, 2013, 04:17:23 pm
Citação de: "Lusitano89"
Chineses querem comprar terrenos para produzir azeite e vinho em Portugal


A secretária-geral adjunta do Fórum Macau, Rita Santos, disse hoje que há empresários chineses interessados em comprar terrenos em Portugal para produzir vinho e azeite, dois produtos que aumentaram significativamente as exportações para a China em 2012. Este ano são cerca de 200 os empresários chineses que se deslocaram até Lisboa para visitar o SISAB (Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas), em busca de produtos portugueses.

Rita Santos, secretária-geral adjunta do Fórum para a Cooperação Económica entre a China e os Países de Língua Portuguesa (Fórum Macau) apontou um aumento significativo das exportações de vinho e azeite para a Macau e a China e acrescentou que os empresários querem ver “se há possibilidade de adquirir algumas adegas e quintas”.

“Já tivemos alguns contactos, estamos na fase de negociação”, afirmou, sem acrescentar pormenores.

Rita Santos disse que a China “está a alterar o regime alimentar” e procura “comida saudável”, sendo o azeite um destes alimentos.

“Se chegar à população em geral isto vai ser um grande negócio para Portugal”, já que os empresários chineses também procuram ‘know how’ para poderem exportar directamente.

Mas há também entraves à entrada de alguns produtos portugueses, sobretudo a nível da carne, devido às regras de higiene sanitária.

“O presunto não entra no mercado da China, mas entra em Macau”, adiantou Rita Santos, esperando que o problema seja ultrapassado em breve.

José Maria Pereira Coutinho, deputado da Assembleia Legislativa de Macau, afirmou que é “uma pena” que este produto, que “está a ser muito bem vendido em Macau, não consiga penetrar no mercado chinês” devido às barreiras higienossanitárias.

Apesar de os exportadores estarem a conseguir encontrar alternativas, já que o presunto está a chegar à China via Hong Kong, considerou que “para um maior sucesso é preciso maior esforço das autoridades portuguesas junto de Pequim” e aproveitar melhor a plataforma que existe em Macau.

Rita Santos destacou que o Fórum, que este ano comemora o seu 10º aniversário, tem sido uma plataforma onde “Portugal participa activamente” e que tem tido resultados positivos.

“Os empresários de Macau estão a fazer uma boa plataforma de ligação entre os empresários de Portugal e a China porque falam a mesma língua, o que é muito importante”, considerou.

Lusa

... modelo chinês nos nossos produtos artesanais... será perca de qualidade dos mesmos?!
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 27, 2013, 03:37:03 pm
E-mail do Fórum Macau inundado de pedidos de portugueses que querem investir na China


Empresários portugueses estão a inundar o e-mail e o Facebook do Fórum Macau à procura de oportunidades de investimento, disse à Lusa a secretária-geral adjunta da organização, destinatária de dezenas de mensagens por semana. Rita Santos disponibiliza-se para facilitar "casamentos" entre empresas portuguesas e chinesas, para projectos conjuntos, mas avisa que é preciso "dimensão" para o mercado asiático, além do parceiro certo e uma relação sólida com este.

"Vejo grande interesse (...). Desde última vez que estive [em Lisboa, em 2012] recebo muitos pedidos através do meu Facebook pessoal e do Fórum, de correio eletrónico... Canalizo para empresários interessados, e eles é que negoceiam, se o negócio é viável", disse a responsável do Fórum Macau em entrevista à Lusa.

"Facilito o namoro. Se o casamento é viável ou não depende de negociação entre os parceiros (...) Damos condições, mas é preciso esforço da parte dos empresários. É preciso correr riscos, fazer estudos de viabilidade e encontrar o parceiro certo", diz Rita Santos.

Depois da passagem recente por Macau e Cantão de uma delegação da Associação de Jovens Empresários, no próximo mês vão estar na Região Administrativa Especial chinesa representantes de quatro empresas do sector ambiental, que "vão ter oportunidade de expor produtos de alta tecnologia de controlo ambiental", em Macau e na Província de Shandong.

"É bom os empresários portugueses aproveitarem esse ambiente de negócios de Macau e da China para expandirem os seus negócios", afirmou à Lusa.

Vinho e azeite português já estão no mercado chinês, sendo o centro turístico de Macau uma fonte de promoção importante, "mas a produção em Portugal não é suficiente para poder satisfazer as necessidades do vasto mercado China".

"Uma cidade na China tem mais de 10 milhões de habitantes. É preciso que haja uma produção em massa. (...) Agora, o vinho na China já está a entrar no consumo diário, mas os vinhos mais conhecidos continuam a ser os do Chile, França, Austrália, e o português ainda é pouco conhecido", adiantou.

Segundo Rita Santos chegam agora a Macau não só exportadores de vinho ou cortiça, mas de "serviços de alta tecnologia, design, informática", e é desejável que Portugal mostre também os seus produtos de marca.

Alerta, contudo, que os chineses "ainda não conhecem bem o mercado de Portugal", sendo Macau e parcerias com intermediários como o Fórum, Câmaras de Comércio ou empresários locais, uma forma de "dar confiança".

Em Portugal, Rita Santos tem previstos contactos a nível universitário, com a presidente da Assembleia da República, o secretário de Estado das Comunidades, com o futuro cônsul de Portugal em Macau, Vítor Sereno, e com o presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Pedro Reis.

Criado há 10 anos, o Fórum Macau procura também estimular projectos de investimento multilateral, nomeadamente parcerias entre chineses e portugueses em África.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 28, 2013, 01:55:40 pm
China interessada na competência de Portugal em áreas científicas


A China reconhece a competência de Portugal no domínio da biotecnologia e dos materiais avançados e quer colaborar com investigadores portugueses naquelas áreas, realçou à agência Lusa o ministro português da Educação e Ciência, Nuno Crato. “Nós em Portugal temos investigação bastante desenvolvida em materiais avançados e biotecnologia. Isto é reconhecido pela parte chinesa e, por isso, estão interessados em colaborar connosco”, disse Nuno Crato acerca do Centro de Investigação sino-português, inaugurado em Hangzhou hoje, no penúltimo dia da visita do governante português à China.

Segundo adiantou, o Centro “procurará sobretudo estabelecer plataformas de transferência tecnológica para a indústria”. “É uma investigação com objectivos empresariais”, precisou.

Entre os referidos “materiais avançados”, o ministro português mencionou a nanotecnologia, as células fotovoltaicas e os écrans de computadores.

Nuno Crato iniciou na segunda-feira em Pequim uma visita de cinco dias à China, acompanhado por responsáveis de catorze instituições académicas e científicas, na maior delegação do género enviada por Portugal aquele país.

Ainda na capital chinesa, Nuno Crato qualificou o centro de Hangzhou como “um passo em frente [na cooperação científica bilateral] e uma grande oportunidade”.

"Estamos a trabalhar para o futuro. Esta visita é o claro exemplo de que passámos da linguagem dos tratados para a aplicação prática", disse à agência Lusa o embaixador de Portugal na China, José Tadeus Soares.

Entre as catorze instituições representadas na comitiva do ministro português figuram o Instituto Superior Técnico, a Universidade Nova de Lisboa, o Centro de Ciências do Mar da Universidade do Algarve, o Instituto de Engenharia Biomédica e o Laboratório Ibérico de Nanotecnologia.

Nuno Crato parte para Xangai hoje à noite (hora local), regressando no sábado a Portugal.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 19, 2013, 11:43:08 am
Universidades chinesas divulgam em Lisboa programa de estudos para portugueses


Uma delegação de 19 universidades chinesas apresenta na quarta-feira, em Lisboa, um programa destinado a alunos portugueses que queiram efetuar ou prosseguir os seus estudos na China, em áreas como medicina, economia e direito.A apresentação do programa «Study in China» (Estudar na China) decorrerá no Salão Nobre da Reitoria da Universidade de Lisboa, informou hoje a instituição em comunicado.

A oferta de cursos incide nas áreas de ciência, tecnologia, agricultura, medicina, economia, gestão, direito, educação, história ou filosofia, podendo o Governo chinês conceder bolsas de estudos.

Segundo a nota da Universidade de Lisboa, existem várias universidades chinesas que ministram cursos de estudos graduados e pós-graduados em inglês, pelo que não é indispensável conhecimento da língua chinesa.

Em fevereiro, o ministro da Educação e Ciência, Nuno Crato, efetuou uma visita à China, para fomentar a cooperação com Portugal neste setor.

Na altura, Crato assinou com o homólogo chinês um acordo para a criação de um centro de investigação conjunto na área dos materiais.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 25, 2013, 12:53:57 pm
Calçado português assenta os pés na China


Onze empresas portuguesas de calçado clássico e desportivo vão participar em Abril numa feira internacional em Xangai, na maior embaixada do género enviada à China, revelou à agência Lusa um responsável do sector. "A China é, para nós, um dos mercados com maiores potenciais de crescimento", disse o porta-voz da Apiccaps (Associação Portuguesa de Industriais de Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Sucedâneos), Paulo Gonçalves.

"Vamos a Xangai em Abril e voltaremos em Julho, para participar noutra feira", acrescentou.

O primeiro certame, o "Micam Xangai 2013", organizado pela Feira de Milão e a Associação Italiana de Fabricantes de Calçado, decorrerá de 09 a 11 de abril, num centro de exposições situado no centro da capital económica da China.

"Será a nossa maior participação de sempre. Já exportamos para 132 países, mas, neste momento, a Europa está num período crítico e temos de conquistar novos mercados", realçou o porta-voz da Apiccaps.

Constituída por cerca de 500 empresas, aquela associação, fundada em 1975, representa 80% do sector.

"Exportamos mais de 95% do que produzimos e no ano passado ultrapassámos, pela primeira vez, os 1.000 milhões de euros", indicou também Paulo Gonçalves.

As empresas portuguesas representadas na edição deste ano da "Micam Xangai" são: Arcopedico, Bnop, Fly London, In the Pink/Fidji, Perlato, See2Bee, Softwalk, Sónia Patrício, Storm/Kayak, Tentoes/J.Reinaldo e Walkys.

Em Julho, idêntico número de empresas portuguesas do setor é esperado na "Novomania 2013", um certame internacional de moda organizado em Xangai pelo consórcio chinês Novo Group, sob a direcção de um gestor português.

"Portugal tem imenso potencial. O nosso calçado, por exemplo, é de grande qualidade", disse Guilherme Faria, director-geral do "NOVOMANIA International Fashion Trade Show".

Os dois certames ocorrem num bom momento das relações comerciais luso-chinesas.

Em 2012, as exportações portuguesas para a China aumentaram 30%, atingindo o valor recorde de 1.128 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 27, 2013, 07:30:19 pm
Indústria têxtil portuguesa aposta na China


As marcas chinesas de vestuário procuram cada vez mais os tecidos europeus para tentarem distinguir-se internamente, proporcionando novas oportunidades aos industriais têxteis portugueses, disse hoje à agência Lusa uma responsável do setor. "Os chineses são fortes na confecção devido à mão de obra barata, mas as marcas de gama média e alta precisam de mais qualquer coisa que lhes dê valor acrescentado e que as diferencie uma das outras", afirmou Sofia Botelho, directora executiva da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP).

"Eles reconhecem-nos como europeus, ao lado dos italianos, com um nível de preços e de qualidade idêntico. Temos de facto um bom produto", acrescentou.

Em declarações à agência Lusa na inauguração da "Intertextil Pequim 2013", que decorre durante três dias com centenas de expositores de mais de dez países, Sofia Botelho realçou que "as exportações de tecidos portugueses para a China têm aumentado de ano para ano".

"Temos de procurar alternativas à Europa, onde o mercado está parado. Há muito mercado no mundo inteiro, da Turquia ao Japão", disse a responsável, que representa também a Associação Seletiva Moda, o organismo da ATP encarregue de promover o país nas feiras internacionais.

A "Intertextile Pequim", organizada pela Messe Frankfurt, é um dos mais concorridos certames do género na Ásia.

Sete empresas portuguesas (mais duas do que em 2012) participam na edição deste ano: Arco Texteis, Lemar, Riopele, Somelos, Teviz, Têxtil Serzedelo e Troficolor.

"Temos qualidade, inovação, design e moda", disse Sofia Botelho acerca da oferta portuguesa. As empresas portuguesas ocupam o pavilhão "From Portugal", um espaço onde predomina o vermelho, a cor que os chineses associam à felicidade, e com o nome do país escrito também na língua local ("Pu Tao Ya").

"From Portugal" (em inglês) é um projeto da Associação Seletiva Moda apoiado por fundos comunitários (Qren).

Segunda maior economia mundial, com um crescimento anual que se mantém acima de 7,5%, a China está empenhada em "mudar o padrão de desenvolvimento", privilegiando mais o aumento do consumo interno do que as exportações.

A "Intertextile Pequim 2013" ocorre num bom momento das relações comerciais luso-chinesas.

Em 2012, as exportações portuguesas para a China aumentaram 30%, atingindo o valor recorde de 1.128 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 15, 2013, 05:55:21 pm
Portugal será 'chave dourada' para chineses milionários


Portugal poderá ser uma "chave dourada" para investidores chineses entrarem na Europa, diz Winner Xinli Xing, presidente de uma agência chinesa de emigração, acerca dos novos "vistos gold" concedidos pelas autoridades portuguesas. Pelas contas daquele empresário, cerca de 400.000 famílias chinesas possuem "mais de um milhão de dólares em dinheiro" e muitas delas querem ter "um estilo de vida global".

"Em 2012, Chipre vendeu 1.200 casas a clientes chineses", realça Xinli Xing a propósito da autorização de residência naquele país a quem comprar uma casa de pelo menos 300.000 euros.

"Se os promotores portugueses se interessarem pelo mercado chinês podemos chegar às 2.000 casas já este ano", acrescentou.

Em Portugal, a fasquia é mais alta (500.000 euros), mas com uma vantagem que Chipre, que não faz parte do espaço Schengen, não pode oferecer: a possibilidade de viajar por mais 25 países europeus.

Segundo a legislação publicada há dois meses e meio, os estrangeiros que criarem pelo menos dez postos de trabalho ou efectuarem um depósito bancário superior a um milhão de euros também têm direito à Autorização de Residência para Actividades de Investimento (ARI).

"A facilidade de viajar no espaço Schengen e a possibilidade de ter património fora do país são as principais motivações", disse Duarte Pinto Gonçalves, responsável da PG Consulting, uma das três empresas portuguesas representadas na Feira de Imobiliário de Pequim que terminou no passado fim de semana.

Para a PG Consulting, empresa sedeada em Macau e parceira da PLMJ, sociedade portuguesa de advogados com escritório em Pequim, os números falam por si: "Se houver mil famílias chinesas a comprar uma casa de 500.000 euros em Portugal isso representa a entrada de 500 milhões de euros na economia do país".

António Clímaco, da imobiliária Castelhana, que participou há um mês numa feira idêntica em Xangai, constatou que "os chineses são muito rápidos a reagir".

"Quase todas as semanas temos agendadas visitas de prospeção (de clientes chineses). Prevejo mais de 500 operações em 2013", disse.

A Consultan também se mostrou animada: "Num dia atendemos mais de trinta pessoas. As expectativas são boas", disse Guilherme Grossman.

Duas imobiliárias chinesas, uma dos quais com um 'stand' onde sobressaía o retrato de Cristiano Ronaldo, promoviam igualmente o "visto gold" concedido por Portugal.

"É um programa de investimento e não de imigração, dirigido à classe média alta chinesa que viaja com frequência para a Europa. Desde Janeiro, já foram a Portugal dezenas de chineses interessados", disse o embaixador Tadeu Soares pouco antes de concluir a sua missão na China, no passado dia 05 de Abril.

Nuno Batista, diretor da Soulfato, empresa portuguesa com sede em Hong Kong que está também a explorar as novas oportunidades, referiu que, após uma recente visita a Lisboa, um dos seus clientes mostrou-se "disposto a investir dez milhões de euros na reabilitação de edifícios devolutos".

"Os chineses começam a ver Portugal como um país seguro para investir", disse Nuno Batista.

O primeiro "visto gold" foi entregue há cerca de mês em Nova Deli a um empresário indiano pelo ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 19, 2013, 06:07:33 pm
Chineses esgotam stocks de leite em pó em Lisboa


Os navios de guerra chineses que estiveram nos últimos dias em Lisboa deixaram hoje a capital carregados de leite em pó para bebés, depois de uma corrida às lojas pelos marinheiros que esgotou o produto em vários locais. “A procura em lojas da zona de Lisboa levou a que momentaneamente houvesse rupturas de stock. [Os marinheiros chineses] compraram em supermercados, áreas de saúde, farmácias e parafarmácias”, disse à Lusa Nuno Ribeiro, responsável de vendas da Nestlé.

“Têm falta de produto lá [na China]. Vi talões de compra de 400 euros”, adiantou Ribeiro, que acompanhou um cliente numa venda directa de cerca de 200 latas, hoje carregadas nos navios chineses atracados no Jardim do Tabaco.

A China tem vivido uma sequência de escândalos de segurança alimentar, depois de em 2008 seis bebés terem morrido e outros 330 mil terem ficado doentes, por ingestão de leite contaminado com uma substância tóxica.

A procura por leite de bebé importado aumentou nos últimos meses, havendo pessoas fora da China a enviar produtos para consumo dos familiares ou para revendê-los.

No caso de Portugal, a China proíbe a exportação directa de leite e derivados, desde a crise das vacas loucas, situação que até agora os dois países não conseguiram resolver.

Segundo o responsável da Nestlé, a ruptura de stocks registou-se na quinta-feira em algumas lojas, mas o mercado português “não ficou por abastecer”.

A farmacêutica Marta Ortet afirmou que, das 3 farmácias da sua empresa, o produto esgotou em duas (Baixa e Belém).

Foi contactada quinta-feira ao final do dia para vender o restante stock e acabou por encomendar ao armazém “quantidades enormes” para satisfazer os clientes asiáticos.

“Um comercial disse-me que também já tinham outras farmácias a pedirem mais leite. Tinham tido muitas a pedir mais nos últimos dias”, disse à Lusa.

“No início não estava muito segura do que estava a fazer. Vieram aqui à farmácia e fizeram pagamento no balcão. Em vez de levar duas levaram 50, foi a primeira vez com esta quantidade”, adiantou.

Contudo, a farmacêutica conhece relatos da passagem de outros navios chineses por Lisboa em que as prateleiras também ficaram vazias numa das suas farmácias.

Segundo uma outra fonte, as parafarmácias de grandes superfícies nalguns centros comerciais de Lisboa, nomeadamente no Parque das Nações, também tiveram ruptura de stock.

“Tinham facturas com eles de 500 a 800 euros”, disse a mesma fonte, que falou com alguns dos oficiais e marinheiros chineses.

Os três navios que compõem a 13.ª esquadra - duas fragatas "Huangshan" e "Hengyang" e o navio de abastecimento "Qinghaih"` - chegaram a Lisboa na segunda-feira para uma visita de cortesia, e zarparam esta tarde.

Estiveram nos últimos quatro meses envolvidos em acções de combate à pirataria na Costa da Somália, com perto de 600 homens a bordo, e seguem agora para a França, antes do regresso à China.

Na segunda deslocação desta esquadra a Lisboa - a primeira foi em 2002 -, os oficiais mantiveram contactos com homólogos portugueses, responsáveis governamentais e apresentaram as operações antipirataria.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Cabecinhas em Abril 22, 2013, 02:33:27 am
Nós agradecemos. :P
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Maio 07, 2013, 05:25:01 pm
Chineses estão interessados nas conservas portuguesas


O secretário de Estado português da Alimentação e Inovação Agroalimentar, Nuno Vieira e Brito, afirmou esta terça-feira que "há muitos importadores e distribuidores" chineses interessados nas marcas portuguesas do sector, nomeadamente nas conservas de peixe.
 
"As conservas portuguesas já têm um nome no mercado internacional e é notório que, nesta área, há uma marca Portugal", disse Vieira e Brito à agência Lusa.

O governante português chegou segunda-feira à noite à Xangai, primeira etapa de uma visita de três dias à China destinada a promover as marcas portuguesas do setor.

Vieira e Brito assistiu hoje à inauguração do 14º. Salão Alimentar Internacional de Xangai (SIAL 2013), que conta este ano com a participação de quinze empresas de Portugal, na maior representação de sempre da indústria agro-alimentar portuguesa na China.

"Pelo seu volume, a China é um mercado estratégico para nós", disse o secretário de Estado.

O programa de Vieira e Brito em Xangai incluiu encontros com empresas chinesas do setor da distribuição e responsáveis da Comissão Municipal de Agricultura.

Sede de um município com 23 milhões de habitantes, Xangai é considerada a "capital económica da China" e a mais cosmopolita cidade chinesa.

Vieira e Brito parte para Pequim na quarta-feira, acompanhado pela directora-geral da Alimentação e Veterinária, Teresa Villa de Brito, e no dia seguinte vai encontrar-se com dois vice-ministros chineses do sector.

Em Julho passado, em Pequim, o ministro português dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, anunciou que Portugal entregou às autoridades os dossiês técnicos para poder exportar para a China carne de porco, enchidos, lacticínios e cavalos lusitanos, admitindo que o processo de certificação estivesse concluído em 2013.

Questionado sobre o assunto, Vieira e Brito disse apenas que "houve desenvolvimentos" e que o processo está agora "numa fase mais adiantada".

Maçarico, Nutrigreen, Conservas Portugal Norte, Conservas A Poveira, Dancake, Du Bois de la Roche, 1912 Wine Makers, Clube dos Produtores do Fundão, Sonae, Unicer, Sumol+Compal, Imperial, Conservas Ramirez e Vieira de Castro são as empresas portuguesas representadas no SIAL 2013.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Maio 21, 2013, 01:05:21 pm
China abre portas ao leite português


Os produtores nacionais de lacticínios podem a partir de hoje exportar os seus produtos para a China, disse hoje a ministra da Agricultura, Assunção Cristas, acrescentando que este "é um marco num caminho que se pretende alargar a outros produtos".

"Temos finalmente a boa notícia de que o mercado chinês está aberto ao nosso leite, aos nossos produtos derivados do leite", disse Assunção Cristas após a assinatura de um acordo de cooperação com o governo chinês, que espera estender brevemente a outros produtos como a carne de porco, os cavalos e a fruta.

A governante destacou a importância do memorando para "o estreitamento das relações no sector agro-alimentar", sublinhando que se trata de um mercado com 1,3 mil milhões de pessoas, representando a área alimentar cerca de 70 mil milhões de euros por ano.

"É uma oportunidade extraordinária para os produtores portugueses que naturalmente procuram mercados onde colocar os seus produtos. São produtos de qualidade, caracterizados por uma elevada segurança alimentar que é um aspecto que interessa particularmente à China", afirmou a ministra.

O dossier relativo às exportações de lacticínios, aberto por Portugal em 2008, "demorou tempo" sobretudo devido às barreiras fitossanitárias que surgem no "percurso da internacionalização" e desempenham um papel "muito relevante".

"É preciso ultrapassá-las com esforço, com empenho em cumprir a legislação dos países envolvidos, no caso, da China", defendeu Assunção Cristas, considerando que o memorando de entendimento hoje assinado é fundamental para poder caminhar "mais rapidamente em todas estas matérias".

A ministra assinalou ainda que este "é apenas um marco" num caminho que pretende alargar a outros produtos nos quais a China tem interesse como a carne de porco e seus derivados (um "dossier que está muito avançado"), cavalos e frutas.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Maio 26, 2013, 01:47:18 am
Há menos 30% de chineses a quererem vir para Portugal


A crise financeira provocou uma quebra de cerca de 30% no número de imigrantes provenientes da China, apesar do aumento das oportunidades geradas pelas parcerias empresariais, disse à Lusa o presidente da Liga dos Chineses em Portugal.

Devido à entrada em Portugal de grandes empresas chinesas, como a China Three Gorges Corporation, que comprou 21,3% do capital da EDP, tem havido uma "maior empregabilidade dos chineses de segunda ou terceira geração", ainda que não seja para já um número muito significativo, afirmou Y Ping Chow.

Depois de as primeiras famílias chinesas terem chegado a Portugal em 1930, maioritariamente vindas da província de Zhejiang, sudoeste da China, a comunidade atingirá hoje - quando se assinalam os 500 anos da chegada do primeiro português à China, em 1513 - as 22 mil pessoas, entre as cerca de 17 mil contabilizadas oficialmente em 2011 pelo Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e os naturalizados e descendentes.

Y Ping Chow constata que "a segunda e terceira gerações têm uma situação privilegiada face aos portugueses que nasceram cá", já que "entre duas pessoas com o mesmo curso superior, a que conseguir falar chinês tem vantagem em arranjar emprego, por causa das empresas portuguesas que querem ter relações com a China".

O presidente da Liga dos Chineses em Portugal recordou que "as lojas continuam a ser o principal factor económico, mas a forma de as gerir é que está um pouco alterada", sendo agora obrigatório "ter melhor exposição, ter melhor atendimento e ter melhores embrulhos".

Para Y Ping Chow, os cidadãos chineses em Portugal têm funcionado como uma "ponte" entre empresas nos dois países.

"Chinês com português, chinês com chinês, têm ido à China à procura de oportunidades de investimento", afirma.

O dirigente da Liga dos Chineses em Portugal realçou que a relação entre a China e Portugal dura há 500 anos e é de "amizade", sendo que Pequim prefere hoje encarar o futuro em vez de olhar para o passado.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 01, 2013, 07:30:17 pm
Empresários continuam a utilizar Macau como porta para a Ásia


Empresários portugueses continuam hoje a utilizar Macau como porta de entrada para a Ásia, procurando alternativas que rentabilizem os seus negócios face à crise que a Europa enfrenta.

Luís Américo e Marco Gomes são chefes de cozinha e donos de vários restaurantes no norte de Portugal e abriram este mês em Macau um espaço de sabores portugueses em parceria com um hotel do território, que poderá ser uma rampa de lançamento para uma expansão na Ásia e uma forma de contornarem os efeitos da crise europeia.

«O nosso Governo está a matar o setor da restauração e isso reflete-se com a saída de vários profissionais para o estrangeiro (...), vemo-nos completamente atados com as políticas atuais e nestes últimos dois anos já fecharam mais restaurantes do que nos últimos 10», lamentou Marco Gomes em declarações à agência Lusa.

Marco Gomes constata que «só com muita vontade, empenho e amor» o tem conseguido, pois «não se consegue ganhar dinheiro com esta política, lutar para sobreviver é como estamos em Portugal».

Luís Américo mantém «semiaberto» o seu restaurante no Porto, por «haver maior dificuldade em fazer vingar um restaurante com uma cozinha mais elaborada e com um custo superior» e decidiu abrir há dois anos outros dois estabelecimentos para «combater este sentimento de crise».

Perante «a elevada taxa de desemprego de Portugal e uma carga fiscal brutal», acrescentou, «quem quiser trabalhar de forma honesta não consegue e há que procurar alternativas».

Por isso, esta dupla de cozinheiros começou a «olhar de forma cada vez mais interessada para a Ásia como futuro», tendo surgido a possibilidade de abrirem o restaurante «Fado» em Macau, havendo planos para expandir a marca na China, quando se assinalam 500 anos da chegada do primeiro português ao império do meio, em 1513.

«Como estamos a abrir um projeto em Macau, temos recebido dezenas e dezenas de pedidos de pessoas que querem trabalhar no território, pelo facto de ser uma ex-colónia portuguesa e uma porta de entrada privilegiada para a Ásia face às notícias sobre a economia da região», constatou Luís Américo.

Ao reconhecer que «toda a gente está a tentar neste momento encontrar uma oportunidade fora do país», este empresário observa que «Macau aparece nas primeiras opções de muita gente ao nível da Ásia».

Esta situação verifica-se no setor da hotelaria e restauração, já que Macau é hoje a capital mundial do jogo e tem cerca de 100 hotéis, como noutras áreas como a arquitetura e advocacia, as que tradicionalmente são mais procuradas por portugueses no território.

Maria José de Freitas tem um gabinete de arquitetura em Macau e disse à Lusa que recebe «praticamente todos os dias currículos de portugueses, tanto de recém-formados como com quatro ou cinco anos de experiência e até de arquitetos seniores e mesmo de engenheiros e advogados».

«Sabemos que a situação em Portugal não está fácil, mas aqui curiosamente nesta área também não está, porque não há praticamente encomendas do Governo nem dos grandes casinos, por isso quem tem a sorte de ter clientes particulares vai-se aguentando», constatou.

Se houvesse mais projetos, defendeu, «seria benéfico contratar profissionais de Portugal», até porque, «havendo muita massa crítica disponível no país, era aquela ocasião de ouro para trazer os melhores e pensar numa cidade para o futuro, pois esta seria uma forma de preservar a identidade de Macau, que resulta de uma confluência cultural entre o ocidente e o oriente».

Rui Cunha, que detém um escritório de advogados em Macau, diz receber também diariamente currículos de portugueses, considerando que seria «útil» absorver a experiência e conhecimento «valiosos» destes profissionais, mas reconhece a necessidade de se fazer um «balanço entre os que vêm e os que cá estão» dada a pequena dimensão do mercado, que tem menos de 600 mil habitantes.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Julho 05, 2013, 11:08:38 pm
Exportação de enchidos portugueses para a China pode ser autorizada ainda este ano


A exportação de presuntos e enchidos de carne de porcos portugueses para a China poderá será autorizada ainda este ano, acentuando o "bom entendimento" já alcançado na área dos lacticínios, anunciou hoje o secretário de Estado do sector. "Estamos numa fase extraordinariamente avançada (das negociações). Tivemos hoje a confirmação que muito em breve teremos boas notícias. Provavelmente será ainda este ano", disse o secretário de Estado português da Alimentação e Inovação Agro-alimentar, Nuno Vieira e Brito, à agência Lusa em Pequim.

A confirmação foi dada pelo director da Administração-geral da Qualidade e Inspecção da China (AQSIQ), o vice-ministro Wei Chuanzhong, que assinou em Maio passado, em Lisboa, o acordo que permite a exportação de lacticínios portugueses para a China.

Nuno Vieira e Brito encontrou-se com o homólogo chinês hoje de manhã (hora local), naquele que foi o terceiro encontro entre os dois governantes no espaço de apenas dois meses.

"Há um bom entendimento com as autoridades chinesas, que permitiu agilizar este tipo de procedimentos", realçou o secretário de Estado português.

Vieira e Brito contou que o homólogo chinês "gostou imenso do presunto e dos vinhos portugueses".

"A China já reconheceu a qualidade e segurança dos nossos produtos alimentares", acrescentou.

Vieira e Brito revelou também estar empenhado em "abrir o mercado chinês às frutas portuguesas", nomeadamente uvas de mesas sem grainha, cerejas, kiwis, pêra rocha, maças e dióspiros, e "fomentar a cooperação tecnológica bilateral no domínio agro-alimentar".

O secretário de Estado deslocou-se à China acompanhado por responsáveis de sete empresas portuguesas de lacticínios, na primeira promoção do género realizada naquele país.

A produtividade agro-alimentar em Portugal aumentou 28,3% nos últimos doze anos e, no domínio das exportações, aquele sector foi o que mais cresceu em 2012, realçou Vieira e Brito num seminário empresarial promovido pelo AICEP (Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal), que decorreu num hotel de Pequim.

Um seminário idêntico decorreu na quarta-feira em Xangai, a capital económica da China, organizado pela delegação local do AICEP.

"Portugal é bem conhecido pela elevada qualidade e extrema segurança de um conjunto de produtos como o vinho, azeite, hortaliças, frutas e lacticínios", disse Vieira e Brito aos profissionais chineses.

Segundo indicou, "as exportações do sector agro-alimentar português cresceram 7,6% em 2012 e o objectivo, este ano, é atingir "um crescimento próximo dos dois dígitos".

Vhumana, Lactaçores, Montiquiejo, Queijo Saloio, Bel Portugal, Indulac e Lactovil são as empresas portuguesas presentes no seminário.

"Queremos transformar a China num dos principais clientes das nossas exportações alimentares", disse ainda o embaixador de Portugal em Pequim, Jorge Torres-Pereira.

A exportação para a China de lacticínios e enchidos de carne de porco portugueses foi um dos temas abordados há um ano, em Pequim, pelo ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas.

Na altura, Portas anunciou que Portugal já tinha entregue às autoridades chinesas os dossiers técnicos necessários e admitiu que o processo de certificação estivesse concluído em 2013.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 15, 2013, 07:16:03 pm
Embaixador português em Pequim saudou 'nova dinâmica' nas relações económicas bilaterais


O embaixador de Portugal na China, Jorge Torres Pereira, considerou hoje o fórum empresarial da EDP em Pequim como um "exemplo" susceptível de "manter a nova dinâmica" instaurada nos últimos dois anos nas relações económicas luso-chinesas. "Os investimentos chineses em Portugal representam uma nova etapa qualitativa e estamos efectivamente numa nova dinâmica nas relações económicas bilaterais. É preciso não deixar esmorecer este ímpeto", disse Torres Pereira.

O diplomata falava na embaixada de Portugal em Pequim, durante uma recepção às dezenas de executivos portugueses e chineses que vão participar segunda e terça-feira num fórum organizado pela EDP e o seu maior accionista, a China Three Gorges (CTG).

"Eventos como este ajudam Portugal a ter outro papel em relação à área de maior crescimento global e nós temos uma oportunidade de contribuir para resolver grande parte dos problemas da economia portuguesa", disse o embaixador português.

É um dos maiores fóruns empresariais luso-chineses e o primeiro do género promovido pela Electricidade de Portugal (EDP) na capital chinesa.

"Queremos intensificar o relacionamento económico entre Portugal e a China e pôr os dois países a olhar conjuntamente para as oportunidades de um mercado emergente, que é África, e particularmente os PALOP (Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa) ", disse à agência Lusa João Marques da Cruz, membro da Conselho de Administração Executivo da EDP.

Além dos tradicionais fornecedores da EDP, sobretudo empresas de engenharia e de equipamento, a reunião de Pequim contará com a participação de bancos, escritórios de advogados e até de companhias eléctricas chinesas concorrentes da China Three Gorges (CTG), o maior accionista da eléctrica portuguesa.

De acordo com o programa, a sessão de abertura contará com a participação dos presidentes da EDP e da CTG, António Mexia e Cao Guangjing, respectivamente, de um representante do ministério chinês do Comércio e do embaixador de Portugal

A CTG ganhou em Dezembro de 2011 um concurso internacional para a privatização da EDP, pagando 2.700 milhões de euros pela participação de 21,35% que o Estado português detinha na empresa. Foi uma das maiores aquisições feitas pela China na Europa.

No ano passado, uma outra grande empresa estatal chinesa, a China State Grid, comprou 25% do capital da REN por cerca de 280 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 02, 2013, 01:25:13 pm
Pastilhas Gorila chegam à China pela primeira vez


As pastilhas elásticas portuguesas Gorila chegaram à China pela primeira vez. A Lusiteca, empresa que fabrica este ícone do imaginário português, ambiciona começar a explorar o Oriente e o primeiro contentor, com 15 toneladas de pastilhas, seguiu para território chinês o mês passado.
 
A notícia é avançada pelo Jornal de Negócios, que falou, em exclusivo, com Ana Paula Costa, diretora executiva da companhia. "Houve uma feira em Lisboa e aí tivemos um contacto com um agente que surtiu efeito. Provaram e gostaram. Acharam a nossa pastilha interessante e quiseram levá-la para experimentar", contou a responsável ao jornal. Agora, a empresa está a aguardar os resultados.
 
A Lusiteca começou a exportação das pastilhas Gorila há 20 anos, altura em que deu início à aposta nos mercados de língua portuguesa, uma aposta que veio a ser bem-sucedida. Atualmente, a companhia pretende arrancar com a expansão nos mercados de África e do Médio Oriente, sendo que a China vai também manter-se na mira.
 
"Estamos a dar os primeiros passos, mas todos sonham com a China e o seu potencial", confessou ao Jornal de Negócios o administrador da Lusiteca, Pedro Ribeiro da Cunha. "A exportação é muito interessante, mas tem um custo agregado inicial, porque, para vendermos a sério para a China, temos de lá ir umas cinco vezes e isso custa muito dinheiro. Primeiro que se crie um mercado é um namoro de muitos anos", admitiu, porém.
 
Ainda assim, Pedro Ribeiro da Cunha assegurou ao Jornal de Negócios que as perspetivas para o negócio na China são muito realistas. "Não construímos o nosso negócio à volta de expetativas, mas de mercados concretos", realçou.
 
Segundo o mesmo jornal, a Gorila e as outras marcas da Lusiteca foram, há cinco anos, alvo de um processo de 'rebranding' que correspondeu a um investimento de cinco milhões de euros. Em 2016, a companhia pretende atingir os 20 milhões de euros em vendas, sendo que, este ano, a faturação deverá rondar os 12,5 milhões, um valor 25% superior ao de 2012.

Boas Notícias
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 04, 2013, 04:15:41 pm
Portugal vai poder exportar mais leite e lacticínios para a China


O vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, congratulou-se hoje com o "avanço de alguns dossiers importantes para Portugal poder vender mais para a China", em particular leite e lacticínios. "Portugal está na recta final do processo de certificação que permitirá às nossas empresas exportar para o mercado chinês", disse Paulo Portas após um encontro em Macau com um dos vice-primeiros-ministros chineses, Wang Yang.

Paulo Portas considerou "muito profícua" e "muito pragmática" a reunião com Wang Yang, um dos mais conhecidos dos quatro vice-primeiros-ministros chineses, habitualmente descrito como "reformista liberal".

Segundo também anunciou, na área da carne de porco, a China irá enviar a Portugal técnicos fitossanitários "para certificar o sistema português"

"Estamos a resolver alguns problemas" e "já apresentámos novos dossiers técnicos, para poder exportar frutas e arroz", indicou o governante português.

O vice-primeiro-ministro português encontrou-se também com o ministro chinês do Comércio, Gao Hucheng.

Em declarações aos jornalistas, Porta Portas referiu que "as autoridades chinesas saudaram o facto de que a economia portuguesa dá sinais de estar a sair da recessão técnica, que durou praticamente mil dias".

"E isso - acrescentou - é caminho aberto para maior crescimento, maior redução do desemprego e a dinamização das trocas comerciais entre os nossos países".

Paulo Portas chegou a Macau domingo à noite (hora local) para participar na IV reunião do Fórum para Cooperação Económica e Comercial China-Países de Língua Portuguesa, que decorrerá na terça e quarta-feira sob o lema "Novo Ciclo, Novas Oportunidades".

Hoje de manhã (hora local), num seminário económico organizado pelo semanário Expresso, Paulo Portas salientou que "a China foi determinante para o crescimento das exportações portuguesas em 2012".

"O relacionamento especial que Portugal tem com a China no quadro da União Europeia tem uma âncora mutuamente desejada em Macau e o interesse das China em Portugal e das empresas portuguesas na China vai continuar", disse.

Paulo Portas tem enfatizado que "na última década, a China subiu 18 lugares na lista dos principais clientes de Portugal", situando-se hoje entre os três maiores mercados portugueses fora da União Europeia.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Cabecinhas em Novembro 05, 2013, 03:21:29 pm
Citar
Um atraso do vice-primeiro-ministro a uma recepção no consulado português de Macau faz hoje manchete no Hoje Macau, um dos jornais de língua portuguesa que se publicam no território.
O Hoje Macau, sob o título 'Inenarrável', refere que Paulo Portas deixou os convidados duas horas à espera. Adianta ainda que o ministro "não se desculpou e fez um discurso equívoco. Metade dos convidados já se tinha ido embora". O jornal conclui: "A comunidade portuguesa perdeu a face".

A recepção estava marcada para as 21h, Portas chegou pelas 23h. Na altura, uma parte dos convidados chineses já tinham abandonado a residência do cônsul de Portugal, mas foi ainda recebido por elementos do Gabinete de Ligação do Governo da China e por Cao Guangjing, presidente da Three Gorges, accionista maioritária na EDP.


Three Gorges que tem vindo a contestar a intenção do Governo de introduzir uma taxa energética extraordinária, um imposto que incidirá sobre os rendimentos da EDP no próximo ano, anunciado precisamente por Paulo Portas.

Sobre o incidente, fonte do gabinete do ministro diz ao SOL que “a notícia é mal intencionada”. O atraso, segundo a mesma fonte, terá ficado a dever-se “às ligações entre o voo e o ferry”, na chegada a Macau, e às “formalidades relacionadas com a entrada no território”.

Paulo Portas foi a Macau para a reunião do Fórum para a Cooperação Económica e Comercial entre a China e os PALOP.

Será isto uma afirmação da diplomacia portuguesa em dizer de maneira muito própria que Portugal ainda tem uma palavra a dizer... ou é só uma simples irresponsabilidade.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 13, 2013, 10:36:00 pm
Número recorde de empresas portuguesas numa feira internacional em Xangai


Um número recorde de cerca de 70 empresas portuguesas vinícolas e alimentares participa numa grande feira internacional do sector em Xangai, a partir da próxima quarta-feira, ao lado de mais de mil expositores de dezenas de países. É a maior participação portuguesa na "Food and Hospitality China" (FHC China), certame que vai já na 17.ª edição, e parece confirmar o crescente interesse das empresas de Portugal pelo maior mercado do mundo.

Nos últimos quatro anos, as exportações de vinhos portugueses para a China triplicaram, somando 8,494 milhões de euros no primeiro semestre de 2013. Se a tendência se mantiver, no final deste ano, o volume total deverá atingir cerca 17 milhões de euros, contra apenas 8,5 milhões em 2010.

A participação recorde de empresas portuguesas na "FHC China 2013" coincide com o anunciado empenho do governo chinês de converter o consumo interno no novo motor do crescimento económico do país e aumentar as importações, aproveitando a acentuada valorização do yuan face ao euro e ao dólar norte-americano.

Segunda economia mundial, logo a seguir aos Estados Unidos, a China continua a crescer acima dos 7,5% ao ano e possui as maiores reservas cambiais do planeta, estimadas em Setembro passado em 3,66 biliões de dólares (2,65 biliões de euros).

A "FHC China 2013" decorre até à próxima sexta-feira.

Na edição do ano passado, que reuniu 1.500 expositores de 70 países e regiões, o certame atraiu cerca de 30.000 profissionais do sector.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 14, 2013, 09:32:16 pm
Salvador Caetano inaugura primeira fábrica na China


A Salvador Caetano inaugura na quarta-feira, em Dalian, na China, a primeira fábrica do grupo naquele país, especializada no fabrico de autocarros para serviços especiais, anunciou hoje a empresa. Em comunicado, a Salvador Caetano refere que a 'Brillance Caetano' (ou 'Huachen Kayikanuo', em chinês), é o primeiro projeto industrial do grupo na Ásia e nasce de uma 'joint-venture' com a Brilliance Auto (divisão 'special vehicles'), uma empresa local do grupo Huachen ligada ao setor automóvel.

O dia escolhido para a inauguração oficial da fábrica de Dalian marca a saída de produção da primeira unidade.

"É mais uma semente que lançamos para o que esperamos que venha a ser uma floresta", disse o presidente da Salvador Caetano Indústria, José Ramos, numa entrevista em setembro passado à agência Lusa.

Segundo adiantou na altura, a 'Brillance Caetano' resulta de um investimento de cinco milhões de euros, dedicando-se, numa primeira fase, à produção de autocarros de aeroporto e, numa segunda fase, de autocarros elétricos e escolares para o mercado chinês.

A Salvador Caetano Indústria, sub-holding do Grupo Salvador Caetano, exporta regularmente para a China há já 23 anos, a partir da sua fábrica em Vila Nova de Gaia.

No próximo ano, a Salvador Caetano planeia produzir 150 unidades na fábrica na China, correspondentes a um volume de negócios de 30 milhões de euros, mas José Ramos acredita que, "daqui a uns tempos, a produção na China venha a ser superior à da Caetano Bus" em Gaia.

Situada em Dalian, importante cidade portuária do nordeste da China, a meio caminho entre Pequim e a península coreana, a nova fábrica empregará cerca de 300 trabalhadores até 2014.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 25, 2013, 09:36:03 pm
Portugal já é o 7.º fornecedor de calçado da China


Portugal é actualmente o sétimo fornecedor de calçado da China, com as exportações para aquele país a triplicarem nos últimos quatro anos para mais de 22 milhões de euros, divulgou hoje a associação sectorial.

Tendo por base dados da alfândega chinesa, a Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (APICCAPS) adianta que, nos primeiros oito meses de 2013, as exportações portuguesas de calçado para a China somaram 20,036 milhões de dólares (14,8 milhões de euros), devendo ultrapassar os 30 milhões de dólares (22 milhões de euros) até final do ano.

Em todo o ano 2010, as exportações portuguesas de calçado para a China ficaram-se pelos 10,665 milhões de dólares (7,880 milhões de euros).

Segundo a APICCAPS, nos dados revelados pela alfândega chinesa, para além das exportações directas de Portugal para a China, há um registo das exportações indirectas, ou seja, da produção portuguesa para outras marcas internacionais, mas que tem como destino final a China.

No conjunto, as exportações de calçado português aumentaram 6,5% entre Janeiro e Agosto, mas os mercados fora da União Europeia, onde se inclui a China, revelaram-se bastante mais dinâmicos, ao absorverem mais 40% de exportações do sector face ao período homólogo de 2012.

A comprovar como o mercado chinês é "verdadeiramente apetecível" para as empresas portuguesas, a APICCAPS aponta o crescimento de 37% da comitiva portuguesa na 2.ª edição da feira MICAM Xangai, em Outubro passado, e a participação do sector nacional de calçado em seis eventos distintos na China ao longo de 2013.

De acordo com a associação, "estima-se que, na actual China, cerca de 5% da população tenha um poder de compra elevado", o que se traduz em "65 milhões de potenciais consumidores de produtos de gama superior ou de luxo".

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 06, 2013, 11:50:33 pm
Portugal "estende passadeira vermelha aos chineses ricos", diz jornal do PCC


Portugal "está a estender a passadeira vermelha aos chineses ricos", disse um jornal do Partido Comunista da China (PCC) sobre os "vistos dourados" concedidos pelo governo português a cidadãos não-europeus que invistam no país. Chineses ricos compram imobiliário em Portugal em troca de um 'visto dourado', que é um bilhete para o estrangeiro, disse na quinta-feira o Global Times, uma publicação em língua inglesa do grupo Diário do Povo, o órgão oficial do PCC.

O programa de "vistos dourados", lançado em Outubro de 2012, concede autorização de residência em Portugal e direito de circulação no espaço Shenghen aos cidadãos não-europeus que comprem uma casa de pelo menos meio milhão de euros, depositem um milhão de euros num banco português ou invistam num projecto empresarial que crie no mínimo dez postos de trabalho.

Por 500.000 euros pode-se comprar um apartamento com quatro quartos e 130 metros quadrados em Lisboa, o que corresponde ao preço de um T2 de 60 metros quadrados em Pequim ou Xangai, realça o Global Times.

Os investidores chineses estão também a "tirar partido" da crescente valorização do yuan, cuja cotação face ao euro subiu cerca de 30% ao longo dos últimos cinco anos, refere o jornal.

"Até agora, a China foi, de longe, o país que mais investiu neste programa", sobretudo no sector imobiliário, disse na quinta-feira em Pequim o embaixador de Portugal na China, Jorge Torres-Pereira.

Segundo precisou, "278 cidadãos chineses - do continente, de Macau e de Hong Kong - já compraram o equivalente a 167 milhões de euros".

"A maioria não tenciona radicar-se em Portugal, mas quer usar o visto para fazer negócios com outros países europeus e viajar livremente dentro do espaço Schengen, que inclui 26 países", salienta o Global Times.

De acordo com os números divulgados no passado dia 14 de Novembro pelo governo português, desde o início de 2013 foram atribuídos 327 vistos dourados a cidadãos de 21 países.

Os cidadãos chineses ocupam o primeiro lugar da lista, seguidos dos brasileiros, russos e angolanos.

Estimativas oficiais indicam que desde Outubro de 2012 até ao final deste ano, cerca de 350 milhões de euros entrarão em Portugal ao abrigo daquele programa.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 19, 2013, 01:23:47 pm
Chineses interessados nas seguradoras da CGD pondera outros investimentos em Portugal


O grupo chinês Fosun, um dos dois candidatos à privatização das seguradoras da Caixa Geral de Depósitos, manifestou-se hoje "interessado noutras oportunidades de investimento em Portugal", nomeadamente nas áreas do turismo e saúde. "Toda a gente me tem dito que Portugal é um país seguro e receptivo ao investimento chinês", afirmou à agência Lusa em Pequim o vice-presidente e director executivo (CEO) do grupo, Liang Xinjun.

Liang Xinjun referia-se aos contactos com responsáveis da China Three Gorges e de outras grandes empresas chinesas que nos últimos dois anos investiram em Portugal.

"Sentimo-nos muito confortáveis com Portugal por causa de Macau. Portugal manteve uma relação muito boa com o Governo e o povo da China", disse.

Considerado um dos maiores e mais lucrativos consórcios privados da China, o Fosun Group tem participações em dezenas de empresas de vários ramos, chinesas e internacionais, entre as quais o Club Mediterranee.

Uma das operações mais mediáticas do grupo, consumada esta semana, foi a compra de uma conhecida torre de escritórios de Nova Iorque, a One Chase Manhattan Plaza, por 725 milhões de dólares.

Na passada segunda-feira, o Fosun Group tornou-se tambem um dos candidatos à privatização das três seguradoras da Caixa Geral de Depósitos (Fidelidade, Multicare e Cares), competindo com os norte-americanos da Apollo Management International.

Naquela que é a sua primeira entrevista a um órgão de comunicação português, Liang Xinjun disse que o grupo fez "uma oferta bastante atractiva", mas não precisou o montante envolvido.

"Será o nosso maior investimento de sempre na área dos seguros", afirmou.

O Fosun Group é acionista de três companhias de seguros, entre as quais a PeakRe, de Hong Kong, na qual detêm 85% do capital.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 13, 2014, 05:10:43 pm
Investimento chinês "é muito importante" para a 'diversificação económica"


O antigo ministro das Finanças português, Eduardo Catroga afirmou que o investimento chinês em Portugal "é um vector muito importante para a diversificação das relações económicas e financeiras do país". "Portugal precisa de investimento directo estrangeiro e precisa de diversificar as suas relações económicas, comerciais e financeiras para além das que tem com a União Europeia e com os seus parceiros tradicionais", disse Eduardo Catroga à agência Lusa em Pequim.

"A China aparece como um vector muito importante para a diversificação dessas relações", acrescentou.

Eduardo Catroga, que iniciou no sábado uma visita de uma semana à China, é presidente do Conselho Geral e de Supervisão da EDP (Energias de Portugal), em que a empresa chinesa China Three Gorges é hoje o maior accionista.

Há cerca de dois anos, a China Three Gorges (CTG) pagou 2.700 milhões de euros por uma participação de 21,35% do capital da elétrica portuguesa, vencendo um concurso internacional em que concorreram também uma empresa alemã e duas brasileiras.

Desde então, mais duas outras empresas chinesas (a China State Grid e a Beijing Enterprises Water Group) investiram em Portugal e na semana passada, o governo português aceitou a oferta do consórcio chinês Fosun para a compra de 80% da Caixa Seguros por cerca de 1.000 milhões de euros.

Alguns comentadores portugueses têm criticado o crescente investimento chinês em Portugal, considerando-o "excessivo", mas segundo Eduardo Catroga, "essas vozes não têm qualquer sentido".

"No 'ranking' do investimento chinês na Europa, Portugal nem aparece entre os dez primeiros. Comparando com França, Inglaterra ou outros países, a nossa quota de mercado ainda é pequena", afirmou.

Eduardo Catroga defende que "a China tem de ser um parceiro privilegiado de Portugal pelo seu potencial de investimento e de colocação de produtos portugueses".

Além de Pequim, Eduardo Catroga visitará duas barragens da CTG na província de Sichuan, sudoeste da China, e a seguir irá a Xangai, e a Macau.

A agenda inclui encontros com responsáveis do grupo Fosun, um dos mais lucrativos consórcios privados chineses, sedeado em Xangai, e da CEM (Companhia Elétrica de Macau).

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 07, 2014, 07:40:07 pm
Embaixador da China quer novos investimentos em Portugal


O embaixador da China em Portugal, Huang Songfu, destacou hoje o papel que as empresas chinesas têm desempenhado no programa de privatizações do Governo português, considerando que é provável que este interesse seja reforçado nos próximos tempos. "Este é mais um grande investimento chinês em Portugal", afirmou Huang Songfu, durante a cerimónia de assinatura do contrato de venda da Caixa Seguros à Fosun International, no Ministério das Finanças, em Lisboa.

O embaixador apontou também para os negócios relacionados com tomadas de posições da China Three Gorges (CTG) e da State Grid Corporation of China (SGCC), respectivamente, no capital da Energias de Portugal (EDP) e da Redes Energéticas Nacionais (REN), considerando que as operações "ajudam a aumentar ainda mais a confiança dos investidores chineses em Portugal".

E reforçou: "Espero que estes negócios impulsionem novos investimentos em Portugal".

O diplomata chinês afirmou que "Portugal tem mostrado um grande entusiasmo com investimento chinês", agradecendo "os apoios oferecidos pelo Governo, pelo povo e pela imprensa" portugueses que, na sua opinião, foram decisivos para o sucesso das operações.

"É um pequeno contributo para a recuperação da economia portuguesa", vincou, num momento em que se comemora o 35.º aniversário das relações diplomáticas entre Portugal e a China.

Huang Songfu assinalou ainda que se celebra a entrada no novo ano, segundo o calendário chinês, que é o ano do cavalo, que está mitologicamente relacionado com o vigor, o progresso e o sucesso.

"Como embaixador chinês em Portugal, estou muito contente com a recuperação gradual da economia portuguesa", afirmou, deixando votos para que as relações bilaterais entre os dois países atinjam "um novo patamar".

Na sua opinião, tal trará "benefícios para os dois países" e vai ao encontro dos "interesses dos dois povos".

As privatizações de empresas portuguesas efetuadas pelo Governo renderam, até agora, 8,1 mil milhões de euros, metade dos quais vieram das mãos de investidores chineses, que apostaram na EDP, REN e Caixa Seguros.

A última operação foi a venda de uma fatia de 80% da área seguradora da Caixa Geral de Depósitos (CGD) à chinesa Fosun International, por mil milhões de euros, a que se somam os 387,15 milhões de euros resultantes da venda de 25% da Rede Eléctrica Nacional (REN) à State Grid em Fevereiro de 2012, e os 2,69 mil milhões de euros oriundos da alienação de 21,35% da Energias de Portugal (EDP) à China Three Gorges no final de 2011.

Refira-se que, no caso da REN, houve uma participação de 15% que foi comprada pela energética Oman Oil por 205,1 milhões de euros.

O executivo de Passos Coelho fechou o ano passado com a operação de dispersão em bolsa de 70% do capital dos Correios de Portugal (CTT), que permitiu um encaixe de 579 milhões de euros, além de ter vendido em Dezembro de 2012 uma participação de 95% da Aeroportos de Portugal (ANA) aos franceses da Vinci por 3.080 milhões de euros.

Quanto ao negócio mais recente, foi formalizado esta manhã o contrato de compra e venda de 80% do capital da Caixa Seguros, por mil milhões de euros, uma privatização que foi aprovada em Janeiro e que permite que o banco estatal se mantenha como accionista de referência nas empresas alienadas.

A conclusão definitiva do negócio será feita durante os "próximos meses", conforme indicou hoje, na cerimónia, a ministra das Finanças, Maria Luís Albuquerque.

O valor do encaixe total para a CGD vai ainda aumentar, para 1.264 milhões de euros, devido à Oferta Pública de Venda (OPV) de uma fatia suplementar de 5%, destinada aos trabalhadores da área seguradora do banco público, que beneficiarão de um desconto de 5%, a que se soma a distribuição extraordinária de capital das empresas seguradoras envolvidas, feita ainda em 2013.

Caso as acções destinadas aos trabalhadores não sejam totalmente subscritas, a Fosun assegura a compra do capital remanescente, pelo que poderá aumentar a sua posição no banco público para 85%.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 12, 2014, 01:47:15 pm
Tanoaria de Miranda do Douro exporta barricas e pipas para a China


Uma tanoaria de Palaçoulo, no concelho de Miranda do Douro, está a exportar pipas e barricas para a China e viu a sua faturação aumentar em 2013 acima dos 40%, para mais de seis milhões de euros.

"Depois de ultrapassados os trâmites legais, conseguimos ganhar dois concursos em que parte das barricas foram exportadas em 2013 e outra parte já em 2014, o que fez alavancar a nossa faturação em cerca de 40%", disse hoje à Lusa Sérgio Gonçalves, um dos sócios gerentes da tanoaria. A oportunidade de negócio seguiu através do conhecimento, por parte da tanoaria, da abertura de concursos públicos que contemplavam produtos portugueses, entre os quais pipas e barricas para vinho.

"Temos boas perspetivas de futuros negócios com a China e acreditamos que estas duas primeiras encomendas não serão certamente caso isolados de mercado. Estes primeiros contratos rondam os quatro milhões de euros", acrescentou. Os responsáveis pelas Tanoaria JMGonçalves não duvidam de que a China tem futuro na produção de vinhos, afirmando mesmo que dentro de poucos anos poderá ser uma dos maiores produtores mundiais e daí ser um mercado com "potencial no setor".

"Os clientes chineses já visitaram a empresa e penso que o retorno é altamente positivo", frisou. No entanto, o empresário transmontano não deixa de afirmar que o mercado chinês é exigente quando estão causa "verbas muito elevadas". Estas exportações vêm assim colmatar uma lacuna deixada pelos mercados espanhol, francês e italiano, que atravessam, à semelhança do português, um período de crise económica e financeira.

"Como estes mercados estavam em decrescendo de procura, o asiático permitiu-nos aumentar a faturação da empresa", disse Sérgio Gonçalves. Atualmente, a tanoaria transmontana conta com 43 trabalhadores, o que faz da empresa a maior do ramo em Portugal e uma das maiores da Península Ibérica no que respeita a barricas produzidas a partir de carvalho francês.

Para dar resposta às encomendas, foram criados já este ano mais posto de trabalho e feito um investimento na ordem dos 600 mil euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 03, 2014, 01:53:19 pm
Exportações portuguesas para China diminuíram 10% em 2013


As exportações portuguesas para a China caíram 10% em 2013, devido sobretudo à redução das vendas de veículos fabricados pela AutoEuropa em Palmela, indicam estatísticas das alfândegas chinesas a que a agência Lusa teve hoje acesso. Em 2013, as exportações portuguesas para a China somaram cerca de 1.055 milhões de euros, menos 122,7 milhões de euros do que em 2012, contrariando a acentuada subida dos anos anteriores.

Os números não incluem as exportações para as Regiões Administrativas Especiais de Macau e Hong, que em termos aduaneiros são independentes do resto da China independentes do resto do país.

De acordo com as contas da Administração-geral das Alfândegas chinesas compiladas pela Comissão da ONU para o Comércio, em 2013, as exportações para a China de veículos feitos em Portugal desceram para 271,704 milhões de euros, contra 477,697 milhões de euros no ano anterior - uma quebra de cerca de 75%.

Em quase todas as outras rubricas, nomeadamente vinhos, têxteis e calçado, as exportações subiram.

As exportações chinesas para Portugal também diminuíram (3%), para cerca de 1.888 milhões de euros, indica a mesma fonte.

Em 2012, as exportações portuguesas para a China cresceram cerca de 40% em relação ao ano anterior, ultrapassando pela primeira vez os 1.000 milhões de euros.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 16, 2014, 10:24:23 pm
Empresas queixam-se de "entraves" às importações da China em Sines


Representantes de importadores que operam em Sines queixam-se de "entraves" colocados pela alfândega às importações da China, que levaram ao desvio de mercadorias para países mais "permissivos", e afirmam que os prejuízos resultantes da situação vão prolongar-se no tempo. Em comunicado enviado à agência Lusa, os responsáveis explicaram que os novos procedimentos aduaneiros relativos ao desalfandegamento de mercadorias provenientes da China foram introduzidos, "inesperadamente", na alfândega de Sines no dia 19 de Fevereiro, sem que tivesse havido um "pré-aviso".

Um dos procedimentos consistia em remeter os contentores "sistematicamente para verificação física", o que funcionou como um factor "bloqueador das importações", pela demora e pelo congestionamento do espaço onde os produtos estão armazenados.

Além disso, informaram os mesmos responsáveis, os importadores eram notificados para esclarecerem "dúvidas sistemáticas e não fundadas quanto ao valor constante da documentação pertinente junta aos despachos de importação", o que obrigava a apresentação de mais documentos ou ao pagamento de uma garantia, para que a mercadoria pudesse ser desbloqueada.

Fernando Coelho, despachante oficial que representa empresas importadoras, como a Mercatus Europaeus Logistic, afirmou à Lusa que, enquanto esta situação decorria em Sines, noutras alfândegas comunitárias, como a de Perpinhã, em França, as importações continuaram a ser feitas "sem qualquer problema".

Por isso, nas últimas semanas, vários contentores que desembarcaram no porto de Sines transitaram por camião para aquela cidade francesa, para serem desalfandegados e seguirem depois, regra geral, para a capital espanhola, Madrid (Fuenlabrada), onde se concentra um grande número de armazenistas chineses.

Em alguns casos, os importadores deram também ordens às agências de navegação para que os contentores não desembarcassem em Sines, mas sim noutros portos europeus, como Hamburgo, na Alemanha, e Roterdão, na Holanda, "onde também não tem havido quaisquer problemas", explicou.

Fernando Coelho, cuja empresa tem uma delegação com seis funcionários em Sines, queixou-se de uma redução para metade nos seus serviços, enquanto João Damas, gerente da Sitank, um entreposto aduaneiro localizado na Zona de Actividades Logísticas do porto de Sines, referiu também perdas na ordem dos 40 mil euros só nas duas últimas semanas de Fevereiro.

Este responsável corroborou as acusações de Fernando Coelho e acrescentou que, em Perpinhã, um contentor de mercadorias é desalfandegado com um valor declarado inferior a 11 mil euros, enquanto em Portugal esse valor pode atingir aproximadamente 30 mil euros, sendo que 25% dos direitos aduaneiros revertem para o Estado.

Para os empresários, este "problema" compromete um trabalho realizado nos últimos dois anos, para "convencer" os clientes a fazerem chegar os produtos à Europa através do porto de Sines, em detrimento de outros portos, como o de Valência, em Espanha, preferido até 2011. Esse trabalho, segundo aqueles responsáveis, traduziu-se num "grande incremento" da actividade e dos resultados do terminal de contentores de Sines.

Segundo Álvaro Caneira, advogado representante destas empresas e de importadores, a situação "começou a regularizar-se" há poucos dias, e agora já há "menos dificuldades" no desalfandegamento das mercadorias vindas da China que chegam ao porto de Sines.

No entanto, garante aquele responsável, os impactos negativos da situação criada em Fevereiro irão prolongar-se e antevê que será difícil "recuperar a confiança" dos clientes chineses, que podem manter a preferência pelas alfândegas que não lhes colocam "entraves".

Álvaro Caneira criticou ainda o "silêncio" das entidades às quais foram enviadas exposições sobre a situação, nomeadamente os ministérios da Economia e das Finanças.

Contactados pela Lusa, o Ministério das Finanças, que tutela a Autoridade Tributária e Aduaneira, e a Administração dos Portos de Sines e do Algarve recusaram fazer comentários sobre o assunto.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 01, 2014, 07:05:21 pm
REN assina contrato de financiamento com Bank of China

A REN - Redes Energéticas Nacionais assinou hoje, em Lisboa, um contrato de financiamento com o Bank of China, no valor de 200 milhões de euros e com um prazo de cinco anos. Na cerimónia de assinatura do contrato, o presidente da REN, Rui Cartaxo, disse que a empresa tem estado a reestruturar, renegociar e a prolongar a maturidade da sua dívida, acrescentando que, "com o apoio" do seu maior accionista, a chinesa State Grid, a empresa está a "diversificar" os seus canais de financiamento.

O acordo destina-se ao "financiamento geral da REN", afirmou Rui Cartaxo, em declarações aos jornalistas após a cerimónia, acrescentando tratar-se do "mais competitivo dos empréstimos" que a empresa fez até ao momento com bancos chineses, tendo "uma taxa de juro mais competitiva".

Rui Cartaxo disse que a REN já negociou com o China Development Bank duas parcelas de 400 milhões de euros: uma foi assinada e está a ser usada; a outra foi negociada, mas não foi assinada e destina-se ao financiamento de projectos.

Sobre esta segunda parcela de 400 milhões de euros poderá haver novidades este ano.

O presidente da REN afirmou que cerca de "20% a 30% da dívida contratada" da REN é com bancos chineses, percentagens que baixam para entre 10% e 20% se for contabilizado o montante de dívida efectivamente utilizado.

Esta diferença de percentagens explica-se pelo facto de "os montantes [de dívida] contratados serem muito superiores aos utilizados", justificou Rui Cartaxo.

O gestor disse ainda que, do acordo assinado com o China Development Bank para um financiamento de até mil milhões de euros, a REN não está a negociar 200 milhões de euros que ainda poderia negociar, porque "não precisa".

"Felizmente, não precisamos", afirmou Rui Cartaxo, salientando que "a REN neste momento tem uma situação muito confortável em termos de liquidez".

Rui Cartaxo vai deixar a presidência da REN na assembleia-geral de accionistas da empresa, agendada para 3 de Abril, sendo Rui Vilar o nome proposto para lhe suceder.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Maio 13, 2014, 10:45:40 am
Portugal poderá voltar a ter voos directos para a China


Portugal mostrou-se esta segunda-feira interessado no estabelecimento de uma ligação aérea directa com a China, para atrair mais turistas chineses.

"É uma aposta que gostaríamos de estudar mais em detalhe e que pode contribuir para um crescimento assinalável das já significativas idas de chineses a Portugal", disse o ministro da Economia, António Pires de Lima, sem adiantar números.

A questão foi abordada no encontro que o Presidente português, Cavaco Silva, manteve hoje com um grupo de empresários chineses, entre os quais o líder da China Eastern Airlines, uma das três maiores companhias aéreas do país.

Pires de Lima, que esteve presente, contou aos jornalistas que as duas partes "consideraram importante intensificar as relações turísticas entre os dois países".

"Para isso, pode vir a ser muito importante, no futuro, o estabelecimento de uma ligação aérea direta entre Portugal e a China", disse o ministro português.

Quase cem milhoes de chineses viajaram para fora da China continental em 2013.

França e Alemanha, dois dos destinos mais procurados pelos turistas chineses na Europa, têm várias ligações aéreas diretas diárias com a China.

Pires de Lima é um dos ministros que integram a comitiva do Presidente português na visita à China, a par de Rui Machete (Negócios Estrangeiros) e Educação e Ciência (Nuno Crato).

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Julho 25, 2014, 01:24:23 pm
31 empresas lusas vão exportar laticínios para a China


A China acaba de certificar 31 empresas portuguesas, que podem, agora, passar a exportar os seus laticínios para o mercado daquele país. O anúncio foi feito esta quinta-feira pelo vice-primeiro-ministro português, Paulo Portas, durante uma visita do presidente da China, Xi Jinping, ao arquipélago dos Açores.
 
Citado pela Lusa, Paulo Portas informou que a China publicou, a semana passada, "a certificação de 31 empresas portuguesas que estarão, a partir de agora, em condições de exportar para o mercado chinês leite e laticínios", uma medida que, para o governante, "constitui uma grande oportunidade" e é a primeira de "outras negociações no âmbito agroalimentar [que] vão a bom ritmo".
 
Durante a receção ao presidente chinês, o vice-primeiro-ministro nacional destacou também o crescimento das exportações portuguesas para a China, que passaram "de 220 milhões de euros em 2009 para 660 milhões de euros em 2013" e que "no primeiro trimestre deste ano" conseguiram um aumento "ainda mais espetacular".
 
Paulo Portas recordou os "investimentos vultuosos" que a China tem feito em Portugal, tanto no setor público como no privado, dando como exemplo as parcerias realizadas no setor energético, que já ultrapassam os "15 mil milhões de euros".
 
O governante afirmou que discutiu com Xi Jinping, na ilha Terceira, o reforço das relações económicas entre Portugal e a China. "Abordámos temas internacionais e também matérias da nossa relação bilateral, com especial enfoque para o reforço da nossa cooperação económica", disse durante uma declaração aos jornalistas, sem direito a perguntas, no final do encontro.
 
Paulo Portas salientou ainda, durante a reunião com o chefe de Estado chinês, a importância de se estabelecer uma ligação aérea direta entre a China e Portugal, que poderia ter uma "enorme valia para o turismo e para os negócios", bem como a "cooperação com a China no âmbito da economia do mar.
 
"Portugal é um dos poucos países membros da União Europeia que dispõe de uma parceria estratégica com a República Popular da China. A intensidade e a frequência das visitas de chefes de Estado e de governantes dos dois países confirma essa maturidade do nosso relacionamento", concluiu o vice-primeiro-ministro.

Boas Notícias
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 24, 2014, 01:35:58 pm
Embaixador chinês diz que China pode importar mais calçado português


O embaixador da China em Portugal, Huang Songfu, disse hoje à agência Lusa, em Felgueiras, que o aumento do poder de compra naquele país asiático é positivo para incrementar as exportações portuguesas de calçado.

"Nos últimos 35 anos, com a política de reforma e abertura, o poder de compra do cidadão comum na China cresceu muito. Um sapato que custe 200 ou 300 dólares é comprado muito facilmente", afirmou o diplomata. Huang Songfu acompanhou esta manhã o secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e da Cooperação, Luís Campos Ferreira, numa visita a uma grande empresa de calçado de Felgueiras que dedica grande parte da sua produção à exportação.

Para o embaixador, "o calçado produzido em Portugal tem qualidade e preço para crescer no grande mercado chinês", defendendo que os empresários nacionais só têm de "encontrar o parceiro certo na China para abrir espaços aos produtos portugueses". "O mercado chinês está aberto para todos os produtos estrangeiros", acentuou, comentando que "Portugal é um país muito amigo da China". À Lusa, Huang Songfu admitiu estar otimista sobre o futuro do setor do calçado português no que tem a ver com a colocação dos produtos na China, um mercado que, assinalou, tem 300 municípios com mais de um milhão de habitantes.

"Estou otimista. Como embaixador, tenho toda a vontade de fazer promoção da cooperação bilateral entre a China e Portugal", declarou, enquanto apelava a uma maior divulgação do produto.

O diplomata convidou os empresários portugueses a passarem pela secção comercial da embaixada, onde, anotou, "poderão encontrar orientações para a exportação dos seus produtos para o mercado chinês". No final da vista, o embaixador foi agraciado pelo presidente da Câmara, Inácio Ribeiro, com a medalha que assinala os 500 anos da atribuição do foral àquele município do distrito do Vale do Sousa.

É das dezenas de empresas de Felgueiras que sai mais de metade do calçado português exportado para vários mercados internacionais.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Outubro 31, 2014, 04:17:02 pm
Machete pede ligação aérea Portugal-China para fomentar turismo e negócios


“Estabelecer uma ligação aérea direta entre a China e Portugal seria um passo da maior importância, tanto no plano do turismo como no dos negócios”, permitindo, por exemplo, aumentar o número de turistas chineses que visitam o país – no ano passado, foram 40 mil, um número que o governante considerou “bastante modesto”.

A criação de uma ligação aérea entre os dois países “deve ser encarada de um ponto de vista estratégico, nomeadamente tendo em linha de conta que Lisboa é já o mais importante ponto de conexão de voos entre a Europa e os países de língua portuguesa em África e o Brasil”, sustentou Rui Machete, que intervinha em Lisboa na primeira gala Portugal-China, promovida pela Câmara de Comércio e Indústria Luso-Chinesa.

No final, em declarações aos jornalistas, o ministro reconheceu que a decisão envolve “alguns riscos e um investimento grande”, mas admitiu que, face ao crescimento do turismo e dos negócios entre Lisboa e Pequim, “é provável que não tarde muito” para que seja uma realidade.

Questionado sobre se a TAP poderá ter interesse nesta ligação, Machete referiu que a companhia aérea portuguesa “não tem estado muito virada para o Oriente”, mas confessou que gostaria muito que tal acontecesse.

No seu discurso, o chefe da diplomacia portuguesa sublinhou as “potencialidades e o efeito multiplicador de uma cooperação trilateral, envolvendo a China, Portugal e outros países de expressão portuguesa”.

“Com efeito, a capacidade que Portugal tem de se posicionar na interseção da África, do Brasil e da América Latina permite-lhe projetar uma influência que vai muito para além da sua dimensão geográfica e da sua capacidade económica, sendo recíproco o interesse de portugueses e chineses em desenvolverem experiências de cooperação triangular”, referiu.

O governante destacou a “excelente fase do relacionamento político entre os dois países, na qual assume uma crescente importância a dimensão económica”.

Machete recordou que em 2012 a China foi o principal investidor estrangeiro em Portugal e que os chineses se destacam nos chamados vistos “gold”, que em dois anos representaram um investimento superior a mil milhões de euros.

Por outro lado, as exportações nacionais para aquele país aumentaram, entre 2008 e 2013, na ordem dos 40% ao ano, crescendo de 184 milhões de euros para perto de 660 milhões no ano passado.

O ministro salientou que “as empresas portuguesas, em particular as pequenas e médias empresas [PME], poderiam beneficiar muito de um acesso mais equitativo aos mercados chineses”, o que “ajudaria a reduzir o deficit nacional no comércio bilateral com a China”.

No entanto, referiu, “a margem para a expansão das trocas comerciais e do investimento entre os dois países é vasta e permanecem muitas janelas de oportunidade por aproveitar”.

No mesmo sentido, o embaixador chinês em Portugal, Huang Songfu, afirmou que os dois países vivem “um momento mais favorável nas relações bilaterais”.

“Estou certo de que temos ainda muitas áreas a explorar, tais como o comércio de serviços, os intercâmbios entre PME e a exploração conjunta nos mercados terceiros”, destacou o diplomata.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 09, 2014, 05:50:06 pm
Assunção Cristas em Macau e China com mar e produtos lusos na agenda


A ministra da Agricultura e do Mar, Assunção Cristas, está em Macau no início de uma viagem pela China onde os produtos agroalimentares e o mar dominam a agenda dos contactos.

Em declarações à agência Lusa, Assunção Cristas explicou em Macau que, por um lado, a sua visita à China vai envolver a promoção dos produtos portugueses como os lacticínios, os vinhos e a carne de porco, cujo processo de certificação para exportação para a China já decorre. Mas, explicou, a visita inclui também a componente Mar, como Portugal novamente virado para o Atlântico e proporcionando oportunidades não só aos empresários nacionais, mas também aos internacionais, disse.

"A visita tem duas áreas temáticas relevantes. A primeira tem a ver com o setor agroalimentar e não só há uma componente já comercial para os setores e para as empresas que já têm a possibilidade de exportar para a China - e estamos a falar do vinho, estamos a falar do azeite e estamos a falar dos lacticínios em que estarão nesta altura na China cerca de 60 empresas do agroalimentar", disse.

Assunção Cristas salientou que 48 das empresas portuguesas estarão presentes nas duas feiras da capital económica da China, e as restantes do setor do azeite e dos lacticínios ão empresas que vêm especificamente para, com a ajuda da AICEP, procurar ter relações mais próximas bilaterais com potenciais compradores.
"Teremos também evento muito interessante que é assinatura da Viniportugal com congénere chinesa Cityshop, grupo de supermercados que fará promoção de produtos portugueses", disse.

No que se refere a uma componente mais política, Assunção Cristas quer insistir em Pequim à abertura do mercado chinês aos produtos com carne de porco, um trabalho que Portugal tem vindo a desenvolver e que teve recentemente uma visita de autoridades chinesas a Portugal. Em Pequim, Assunção Cristas espera ter "um bom progresso" no processo da carne de porco. A segunda componente da visita da ministra é o mar com Assunção Cristas a explicar que a China está incluída no roteiro iniciado em junho passado na Noruega, um "roteiro para promover as oportunidades de investimento no mar em Portugal".

"Portugal está de volta ao Mar e queremos vincar isso e explicar isso na China como já foi feito noutras geografias", disse a ministra ao salientar que Lisboa tem uma "estratégia clara, que tem um objetivo muito concreto que é aumentar até 2020 o peso da 'economia azul' no PIB português". A ministra portuguesa explicou que existem diversas vertentes na questão do Mar como a pesca, transformação de pescado, aquacultura, minerais, biotecnologia, turismo, construção naval ou energia renováveis, mas "todas elas" com possibilidade de Portugal "apoiar investimentos".

Temos uma estratégia nacional do mar clara, temos uma arquitetura legislativa que permite dar muita segurança e muita previsibilidade aos investimentos, as pessoas sabem com o que podem contar em Portugal e depois temos um terceiro pilar que são os apoios financeiros", concluiu.

Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 20, 2016, 07:52:22 pm
Empresas chinesas procuram porto português para canalizar mercadorias para a Europa


"Portugal é porta de entrada para a Europa e oceano Atlântico. A cooperação pode ser reforçada na área das infraestruturas. Nesta estratégia há vários projetos importantes", disse Cai Run durante um almoço-debate promovido pelo International Club of Portugal, numa referência à iniciativa estratégica "Uma Faixa, uma Rota" lançada por Pequim em 2013 e dirigida à Europa.

"Estamos a estimular as empresas de transporte marítimo a encontrarem um porto em Portugal, como um foco para a distribuição de mercadorias para o mercado da UE. Muitas empresas portuguesas também estão a procurar novos canais para a exportação dos seus produtos para a China", assinalou Cai Run.

Durante o debate, o embaixador chinês destacou as "profundas relações pragmáticas em todos os âmbitos" entre os dois países, quando se celebra "o início da segunda década do estabelecimento da parceria estratégica global sino-portuguesa".

Cai Run recordou que o comércio entre os dois países "cresceu 8,58% em 2015 face ao ano anterior" e revelou que Portugal já recebeu "mais de sete mil milhões de euros de investimento chinês, o quinto maior destino de investimento chinês na Europa", para além de o investimento português na China também registar um "desenvolvimento estável".

O diplomata sublinhou que a iniciativa estratégica "Uma Faixa, uma Rota" vai ser reforçada, com mais de 70 países interessados em participar no projeto.

"Portugal é um dos 57 membros fundadores do Banco asiático de investimento em infraestruturas, o objetivo é interligar o plano de investimento da União Europeia à iniciativa 'Uma Faixa, uma Rota'", disse.

A "cooperação trilateral" entre a China, Portugal e países lusófonos foi também salientada pelo representante de Pequim, nomeadamente a importância da 5ª conferência ministerial do Fórum Macau, que se realiza este ano na Região Administrativa Especial chinesa e que vai juntar a China e os países de língua portuguesa em contactos oficiais e empresariais.

O embaixador também vaticinou um reforço da cooperação empresarial bilateral na área ciência e inovação, e prognosticou a "tecnologia científica" como "ponto de crescimento" na futura cooperação bilateral.

"As empresas [estatais chinesas] 'Three Gorges' e 'State Grid' já estabeleceram um centro de investigação conjunta com os parceiros EDP e REN", recordou a propósito.

No início da intervenção, e numa referência ao "desenvolvimento da China", Cai Run tinha enunciado alguns dos objetivos da liderança de Pequim: Garantir até 2020 uma sociedade "confortável" para os 1,3 mil milhões de chineses, e "aprofundar as reformas nas áreas política, social, cultural, e na construção do próprio Partido Comunista Chinês, incluindo intensificar a reforma estrutural no lado da oferta, assegurando um crescimento económico médio-alto".

De acordo com o embaixador, em 2015 a economia chinesa teve um crescimento de 6,9% e pela primeira vez o setor dos serviços representou metade do PIB, atingindo 50,5%.

Informou ainda que o consumo contribuiu 66,4% para o crescimento económico na China, "tornando-se pela primeira vez o maior dos três motores de crescimento, à frente do investimento e exportação", num país que "deu um contributo de 25%" para a economia global.

Cai Run admitiu que o seu país ainda tem um "logo caminho" pela frente: "A nossa meta é que até 2020 o PIB e o rendimento 'per capita' dupliquem em relação ao 2010".


Lusa
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: HSMW em Outubro 11, 2016, 11:57:03 pm
A ligação aérea directa da China a Portugal arranca em Junho de 2017, com três a quatro frequências por semana, de acordo com protocolo assinado entre o Turismo de Portugal e o grupo HNA (Beijing Capital Airline).
http://rr.sapo.pt/noticia/65731/voos_directos_entre_a_china_e_portugal_arrancam_em_junho?utm_source=rss


O primeiro-ministro, António Costa, convidou hoje as 'start-ups' de Macau e de toda a China a participarem na conferência global de tecnologia Web Summit que se realizará em Lisboa em novembro.

http://24.sapo.pt/noticias/internacional/artigo/costa-convida-start-ups-chinesas-e-de-macau-a-juntarem-se-ao-web-summit_21370579.html

Com os tanto acontecimento esta semana estas noticias passaram mais ou menos despercebidas.
E a parceria estratégica com a Huawei ...
http://tek.sapo.pt/noticias/negocios/artigo/visita_do_governo_portugues_a_china_ja_valeu_acordos_com_a_huawei_a_nos_e_a_pt-49174dsk.html
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Março 21, 2018, 04:40:07 pm
China quer aproveitar conhecimento português na gestão de rios


A China quer aproveitar o conhecimento de Portugal na gestão dos ecossistemas ribeirinhos, disse hoje o ministro do Ambiente, considerando que será uma oportunidade para as universidades portuguesas e, mais tarde, para algumas empresas.

"A China quer beber do saber português no que respeita a uma componente específica da gestão de recursos hídricos, que tem a ver com a gestão dos ecossistemas ribeirinhos", avançou à agência Lusa João Matos Fernandes.

O governante português encontrou-se na terça-feira com o ministro dos Recursos Hídricos da República Popular da China, em Brasília, onde ambos participam no Fórum Mundial da Água, a decorrer até sexta-feira.

Tudo ficou apontado para que ainda este ano, referiu o ministro, seja celebrado um protocolo de cariz institucional e técnico-científico, numa deslocação de João Matos Fernandes à China.

Este acordo, acrescentou, representa sobretudo, e em primeiro lugar, uma oportunidade para as universidades e centros de saber, as entidades que têm mais atividade desenvolvida nesta área.

No contexto da plataforma entre a China e a União Europeia (UE) para esta matéria, Portugal irá assumir "um papel de particular importância" no que diz respeito ao apoio técnico relativo à reconstrução dos ecossistemas fluviais.

João Matos Fernandes referiu que "o grande salto" no planeamento da primeira geração de planos de bacia hidrográfica em Portugal, para a segunda geração, é que "a primeira é muito focada no recurso, na água propriamente dita, [enquanto]a segunda é muito focada em todo o ecossistema".

Com os segundos planos de bacia, aprovados em junho de 2016, "não é possível discutir-se o rio, enquanto quantidade de água, sem perceber toda a sua envolvente natural", recordou o ministro.

Acrescentou que algumas intervenções já em curso de recuperação de ecossistemas fluviais nas zonas afetadas por incêndios, "resultam muito deste 'know-how' que Portugal tem e foi capaz de expressar nos seus planos de bacia".

Trata-se de fazer uma recuperação, repondo condições naturais, que em algumas zonas já estavam degradadas ou não existiam no momento dos incêndios.

Numa sessão no pavilhão de Portugal, realizada na terça-feira, os ministros do Ambiente de Portugal e de Espanha apresentaram a Convenção de Albufeira, que "um 'Think Thank' independente avaliou como o mais interessante exemplo de uma convenção entre países para a gestão de rios partilhados", segundo João Matos Fernandes.

Muitos países estiveram presentes pois "não é nada comum" uma convenção deste tipo, disse o ministro, explicando que os instrumentos existentes são de princípios de gestão comum, "relevantes e um bom começo, mas aquilo que Portugal fez há 20 anos foi mais do que isso, pois definiu regimes de caudais".

"Não é nada normal" a definição de regimes de caudais ser expressa de forma "tão evidente" e, por isso, também "tão controlável ao longo do tempo", especificou ainda João Matos Fernandes.

O 8.º Fórum Mundial da Água, que começou na segunda-feira, junta delegações de 150 países, incluindo Portugal, e empresas do setor da água para debater os problemas deste recurso e formas para a sua utilização mais sustentável.


>>>>>>>> https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/china-quer-aproveitar-conhecimento-portugues-na-gestao-de-rios
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2018, 02:31:01 pm
Exportações portuguesas para a China aumentam quase 18,3% até fevereiro de 2018


Portugal exportou para a China produtos no valor de 341,9 milhões de dólares (276 milhões de euros) nos primeiros dois meses do ano, um crescimento de cerca de 18,3% em relação ao período homologo de 2017.

Dados oficiais publicados no portal do Fórum Macau e com base nas estatísticas dos Serviços de Alfândega chineses, demonstram que as trocas comerciais entre Lisboa e Pequim ascenderam a 928 milhões de dólares (752 milhões de euros), até fevereiro passado.

Portugal importou da China bens no valor de aproximadamente 586 milhões de dólares, tendo Lisboa um saldo comercial negativo com o país asiático de cerca de 245 milhões de dólares.

As importações de produtos chineses aumentaram 161 milhões de dólares (17,5%), em relação aos mesmo período do ano passado.

Os mesmos dados indicaram que as trocas comerciais entre a China e a Lusofonia fixaram-se em 20,4 mil milhões de dólares (16,5 mil milhões de euros) ao longo dos dois primeiros meses do ano, verificando-se um crescimento de 37,4%.

O Brasil é o principal parceiro da China no âmbito do bloco lusófono, tendo registado trocas comerciais de 14,49 mil milhões de dólares. Pequim comprou a Brasília produtos no valor de 9,16 mil milhões de dólares e o Brasil comprou à China bens no valor de 5,32 mil milhões de dólares.

Em janeiro e fevereiro de 2017, as trocas comerciais entre os dois países tinham sido de 10,35 milhões de euros.

Angola surge no segundo lugar do ‘ranking’ lusófono com trocas comerciais com a China no valor de 4,61 mil milhões de dólares, com Luanda a enviar para Pequim produtos no valor de 4,23 mil milhões de dólares e a fazer compras de 380,8 milhões de dólares.

A China estabeleceu a Região Administrativa Especial de Macau como plataforma para a cooperação económica e comercial com os países de língua portuguesa em 2003, ano em que criou o Fórum Macau.


>>>>>>>>>>  https://24.sapo.pt/economia/artigos/exportacoes-portuguesas-para-a-china-aumentam-quase-183-ate-fevereiro-de-2018
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 04, 2018, 04:45:45 pm
Ministro da Agricultura tenta concluir processo para venda de carne de suíno na China


O ministro da Agricultura está em Shangai, na China, para promover bens agrícolas portugueses e concluir o processo de entrada da carne de suíno no mercado chinês, onde já são vendidos vinho, azeite ou produtos lácteos.

"A China é um mercado gigantesco, com uma grande diversidade de produtos, entre os quais se situam os produtos agrícolas portugueses. Temos vindo a negociar com as autoridades chinesas - é sempre um processo de paciência - em alguns casos, há alguns anos, para a abertura do mercado a alguns produtos, como a carne de porco, os produtos lácteos, os bovinos, as frutas, como peras, maçãs ou uvas de mesa", disse hoje à agência Lusa Luís Capoulas Santos.

Alguns destes processos já estão concluídos e os operadores portugueses já estão a entrar no mercado chinês como é o caso do vinho, dos azeites e dos produtos lácteos, explicou o ministro da Agricultura, Florestas e Desenvolvimento Rural, em declarações a partir de Shangai.

"Estamos mesmo à beira de resolver o último problema relativamente à carne de suíno português e amanhã mesmo [na segunda-feira] terei contacto com dois ministros, da Agricultura e das Alfândegas" da China, avançou o governante.

"Estive com produtores portugueses e os seus parceiros chineses e [neste caso] todo o processo já está pronto a entrar em funcionamento mal seja dado o último passo burocrático", acrescentou.

Capoulas Santos participa na grande feira das importações da China que se inicia na segunda-feira, em Shangai, cidade com cerca de 20 milhões de habitantes. O início oficial da feira foi hoje marcado com um jantar oferecido pelo Presidente chinês às delegações de dezenas de países, algumas lideradas por chefes de Estado e de governo.

Para o ministro português, que está acompanhado pelo secretário de Estado da Agricultura e Alimentação, Luís Medeiros Vieira, a iniciativa "é um sinal que a China dá de abertura dos seus mercados".

Outros processos estão em curso para a entrada no mercado chinês, apontou, "uns mais adiantados, outros mais atrasados, referentes a outros produtos designadamente frutícolas".

Para Capoulas Santos, esta "é uma grande oportunidade" porque os produtores portugueses têm na Europa "uma concorrência muito forte". Por isso, "tudo o que constitua a abertura de mercados é uma oportunidade mais para os nossos operadores e para a afirmação dos produtos portugueses", salientou.

O responsável pela Agricultura relatou ter visitado uma grande superfície comercial onde o dia era dedicado a Portugal, com apresentação de uma vasta gama de produtos portugueses para lojas orientadas para a classe média chinesa.

"Estamos a procurar que os produtos portugueses sejam cada vez mais referenciados como de gama alta, produtos de qualidade destinados a determinado segmento de consumidores com poder de compra médio e elevado já que Portugal não produz em grandes quantidades", explicou.

Capoulas Santos recordou que a meta do Governo é, no horizonte de uma legislatura, equilibrar a balança comercial em valor, ou seja, aumentar as exportações em montante para que compensem as importações. No setor agroalimentar, "temos ainda uma balança desequilibrada, ainda que no caso da China, a balança agro-alimentar seja bastante positiva para Portugal", referiu.

O setor dos vinhos é o exemplo apontado pelo governante do reconhecimento da qualidade do produto português, que é exportado para cerca de 150 países e ganha prémios em todo o mundo, quando há 30 anos atrás era considerado de baixa qualidade e era exportado a granel.

"Foi um esforço muito grande" realizado no setor do vinho que "queremos agora alargar a outros produtos e o passo seguinte, e está a ser conseguido, é com o azeite", resumiu.

A comitiva do ministro da Agricultura integra uma delegação da AICEP – Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal que está a participar na Feira Internacional de Importação da China, uma iniciativa que conta com o apoio da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização das Nações Unidas para o Desenvolvimento Industrial (UNIDO).

:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/ministro-da-agricultura-tenta-concluir-processo-para-venda-de-carne-de-suino-na-china
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 06, 2018, 12:17:30 am
Portugal e China criam laboratório para o Espaço e os oceanos


Portugal e China vão criar em 2019 um laboratório tecnológico direcionado para a construção de microssatélites e observação dos oceanos, um investimento público-privado de 50 milhões de euros a cinco anos, foi hoje divulgado.

O ministro da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior, Manuel Heitor, disse à agência Lusa que o "STARlab", que estará a funcionar em pleno em março, terá dois polos, um em Matosinhos e outro em Peniche.

Trata-se de um investimento global de 50 milhões de euros a cinco anos, repartido em partes iguais entre Portugal e a China, sendo que o financiamento português, de 25 milhões de euros, será público e privado.

O ministro adiantou que o investimento será canalizado sobretudo para o emprego qualificado, designadamente de engenheiros, e para a produção de microssatélites, setor no qual a China, assinalou, tem crescido.

Manuel Heitor exemplificou que o laboratório irá "desenvolver microssatélites em interligação com sensores em terra e no mar" que possam medir "as condições atmosféricas e a humidade do solo", essenciais para a agricultura, e fazer observações oceânicas.

A criação do "STARLab" será formalizada com assinatura de um protocolo entre os dois países durante a visita oficial do Presidente chinês, Xi Jinping, a Portugal, prevista para dezembro.

O laboratório resulta de uma colaboração entre a Fundação para a Ciência e Tecnologia, a empresa aeroespacial Tekever e o Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, que tem projetos na área da vigilância marítima e exploração do mar profundo, e a Academia de Ciências Chinesa, através dos institutos de microssatélites e de oceanografia.

De acordo com um comunicado do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, o "STARlab" deverá incentivar a abertura de centros científicos e tecnológicos em Portugal e na China, neste caso em Xangai.


:arrow: https://www.jn.pt/inovacao/interior/portugal-e-china-criam-laboratorio-para-o-espaco-e-os-oceanos-10134928.html?fbclid=IwAR0FGH1vk7YlXiZT4d6hY-EurgTf8OJ26iUpYxtrRfFhbbNdN7NlZRxu1hg
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Novembro 22, 2018, 07:17:27 pm
Portugal começa a vender suínos para a China em dezembro e prevê 100 milhões de euros no primeiro ano


Os produtores portugueses começam a exportar carne de porco para a China em dezembro, através de três matadouros nacionais, num negócio que vai movimentar cerca de 100 milhões de euros de exportações no primeiro ano, foi anunciado esta quarta-feira.

“Vamos dar início, a partir de dezembro, a um negócio que vai movimentar para o setor e para Portugal, no primeiro ano, cerca de 100 milhões de euros de exportações em carne de porco e, no segundo ano, passaremos a 200 milhões”, disse à Lusa o diretor da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, Nuno Correia.

O anúncio surge na sequência dos serviços oficiais chineses terem divulgado, através da sua página na internet, um documento que autoriza os matadouros Maporal, ICM e Montalva a exportar para a China.

“Criamos aqui alternativas de comércio dos nossos animais fora de Portugal que nos vão permitir crescer de forma sustentada […]. É um negócio que vai dinamizar setor agropecuário em Portugal”, acrescentou.

De acordo com o responsável, o acordo foi celebrado com o ACME Group, estando já a decorrer negociações para alargar o negócio.

“A China é um mercado de grandes volumes, é o maior produtor e importador de porcos. Aquilo que nós fizemos em Portugal foi unir esforços entre as três empresas para poder conseguir satisfazer as necessidades. Uma empresa, por si só, não consegue dar resposta a tudo aquilo que a China precisa”, sublinhou.

Por outro lado, a Agrupalto, da qual Nuno Correia é administrador, comprou o matadouro de Reguengos de Monsaraz (Maporal) que vai passar a trabalhar, em exclusivo, para o mercado chinês.

A aquisição envolveu um investimento inicial de quatro milhões de euros e, posteriormente, vai implicar um reforço de seis milhões de euros, destinado ao aumento de produção.

No total vão ser criados 150 novos postos de trabalho nesta unidade.

Numa fase inicial, só neste matadouro, vão ser abatidos quatro mil animais por semana e, até ao final de 2019, ascenderá a dez mil animais por semana.

Segundo o diretor da Federação Portuguesa de Associações de Suinicultores, dentro de seis meses, será ainda realizada uma nova vistoria para tentar homologar mais três matadouros em Alcanede, Montijo e Lisboa.

A 6 de novembro, o ministro da Agricultura, Capoulas Santos, deu como concluído o processo de venda de carne de porco para a China.

“O processo tem vindo a ser negociado e está finalizado. Está apenas dependente de pequenos detalhes de natureza estritamente burocrática, mas foi assumido, com toda a clareza, pelo senhor ministro das Alfândegas [da China] que esse é um processo [dado] como concluído e que nos próximos dias estará totalmente regularizado”, disse, na altura, Capoulas Santos, em declarações à Lusa.


:arrow: https://24.sapo.pt/economia/artigos/portugal-comeca-a-vender-suinos-para-a-china-em-dezembro-e-preve-100-milhoes-de-euros-no-primeiro-ano
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 03, 2018, 07:13:00 pm
Xi Jinping pela primeira vez em Portugal para aproximar China da Europa


Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 05, 2018, 10:36:39 am
China promete mais cooperação com Portugal


Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Dezembro 05, 2018, 07:23:57 pm
Portugal e China assinam 17 acordos de cooperação


Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Abril 13, 2019, 02:05:30 pm
Portugal deve afirmar a sua liderança na CPLP perante a China, diz Carlos Melancia


(https://thumbs.web.sapo.io/?epic=YThlxovt2bkemQCjHFRBmKjosOgy341KWkwpdVmsvde+P9jA+xO0sW6bj4iq8UE8b+u/lZn78tLWl1WG2uqSb8NoOie9kB6ppBaPTmdveBotrcI=&W=800&H=0&delay_optim=1)


Trinta e dois anos exatos após a declaração conjunta entre Portugal e a China para a transferência de Macau, o ex-governador do território Carlos Melancia defende que Lisboa deve afirmar junto de Pequim a sua liderança da CPLP.

Hoje, 32 anos depois da declaração e 20 anos após a transferência da administração, Melancia admite que Portugal mantém Macau no esquecimento político.

“Portugal tem vindo a desprezar a potencialidade” que a sua ainda presença em Macau representa, num contexto em que Pequim quer transformar o território numa plataforma de ligação aos países de Língua Portuguesa, disse em entrevista à Lusa o antigo governador de Macau Carlos Melancia.

“Teoricamente quem lidera esse processo da CPLP [Comunidade dos Países de Língua Portuguesa], na minha perspetiva é mais Macau e a China, por detrás de Macau, em termos formais, do que Portugal em termos objetivos. Claro que de vez em quando acabamos por fazer coisas”, afirmou.

“Na prática o que quero dizer é que a sede da CPLP está em Macau”, graças ao peso de que a China tem nos vários países da organização.

Para o antigo governador, Portugal tem de afirmar a sua presença diplomática em Macau “para dar um ar de que lidera a potencialidade que a China reconhece que existe” na CPLP, defendeu.

Pequim olha para a CPLP como um património de origem portuguesa” e Lisboa deve afirmar essa autoridade natural, disse, recordando que a “China é dos poucos países do mundo capaz de racionar a cinquenta anos”.

Por isso, “a China olha para os portugueses como os senhores que têm ‘know how’, tem a Torre do Tombo e institutos e pessoas que têm conhecimento dos recursos mineiros de Angola e outros” países, salientou.

Neste contexto, Portugal deve tirar partido disso, defendeu. “Se é a China que de facto bate palmas em relação à existência da CPLP, nós temos que fazer um esforço para mostrar que, de facto, tem razão para o fazer e que de facto nós temos conhecimentos suficientes para ajudar a essa ligação e tirar partido disso”, reafirmou.

Carlos Melancia lembrou ainda que a expansão que o português tem tido nos últimos anos na China tem a ver com a relação de Portugal com os países lusófonos.


:arrow: https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/portugal-deve-afirmar-a-sua-lideranca-na-cplp-perante-a-china-diz-carlos-melancia
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Agosto 14, 2019, 04:25:14 pm
Tensão em Hong Kong faz disparar procura de "vistos gold"


Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Daniel em Abril 02, 2021, 12:51:04 pm
[/b]Jornal chinês acusa "alguns portugueses" de "complexo de suserano" sobre Macau[/b]
https://24.sapo.pt/atualidade/artigos/jornal-chines-acusa-alguns-portugueses-de-complexo-de-suserano-sobre-macau
Citar
“Os assuntos de Hong Kong são assuntos internos da China. Macau, obviamente, não é exceção”, escreveu o Global Times, jornal de língua inglesa do grupo do Diário do Povo, o órgão central do Partido Comunista Chinês.

“Alguns portugueses, no entanto, ainda parecem ter um complexo de suserano”, acusou.

O jornal recorda que, após terem sido transmitidas diretrizes aos jornalistas da TDM, proibindo-os de divulgar informações contrárias às políticas da China, o Ministro dos Negócios Estrangeiros português afirmou que a Declaração Conjunta Sino-Portuguesa é vinculativa, 150 jornalistas portugueses assinaram uma carta aberta em apoio aos meios de comunicação de Macau e alguns políticos questionaram o Governo português sobre o que pretende fazer em relação à China.

O jornal aponta ainda a demissão de jornalistas portugueses no serviço de rádio em língua portuguesa da emissora pública de Macau e a posição do deputado pró-democracia Sulu Sou, que defendeu a autonomia dos meios de comunicação da região semiautónoma chinesa.

“Todo este tipo de operações familiares faz as pessoas pensar que se trata do Reino Unido”, acusou o jornal, referindo-se às medidas britânicas face à crescente influência do regime chinês em Hong Kong.

“Alguns analistas, porém, puseram água na fervura, lembrando que Portugal é apenas um pobre colono, sem capacidade para fazer a diferença”, afirmou o Global Times.

A posição do Ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, que disse que o Governo português “espera e conta” que a China cumpra a Lei Básica de Macau, “é tudo o que Portugal” pode fazer, segundo o jornal.
A transferência da administração de Macau ocorreu no final de 1999, pouco mais de dois anos depois de a China ter recuperado a soberania sobre a antiga colónia britânica de Hong Kong.

Na lei básica de Macau, miniconstituição do território que deverá estar em vigor até 2049, lê-se que “os residentes de Macau gozam da liberdade de expressão, de imprensa, de edição, de associação, de reunião, de desfile e de manifestação”.

As duas regiões têm autonomia em todas as áreas, exceto na diplomacia e na defesa.

A 10 de março, foram transmitidas diretrizes aos jornalistas da TDM, proibindo-os de divulgar informações contrárias às políticas da China e instando-os a aderir ao “princípio do patriotismo” e do “amor a Macau”.

As orientações foram criticadas nos dias seguintes pela Associação de Imprensa em Português e Inglês de Macau (AIPIM) e o Sindicato de Jornalistas de Portugal, assim como pela Associação de Jornalistas de Macau, que representa repórteres dos ‘media’ de língua chinesa.

Os chinocas e não vai demorar muito, passaram a ser o povo mais odiado.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: P44 em Abril 02, 2021, 03:06:40 pm
É agora que vamos reequipar as FAs e declarar guerra aos chineses :mrgreen:
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: dc em Abril 02, 2021, 08:45:31 pm
A preparar a reconquista de Macau.  :mrgreen:
O Estado Português prepara-se para encomendar uns submarinos da classe Columbia.
Título: Re: Relações Portugal-China
Enviado por: Lusitano89 em Junho 09, 2021, 03:55:20 pm
Vinho português e cortiça à conquista do maior mercado da Ásia