Não sei se deva rir ou chorar

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Cabeça de Martelo

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #240 em: Março 24, 2018, 05:48:06 pm »
Este mundo está mesmo perdido e nem é preciso eu pesquisar muito!

YouTube Rule Changes Cause Content Creators to Migrate to PornHub

It has been a busy couple of days for the guys at InRange TV. Their decision to open an account on the porn site PornHub has seen them go not just viral but global. The decision to set up an account on the NSFW equivalent of YouTube has garnered attention from news agencies across the US and around the world. It has also left news sites from New York to London scrambling to create ‘safe for work’ article header images.



These changes understandably caused some concern amongst YouTube’s firearms community with a number of various content creators responding differently. InRange’s Karl Kasarda has long been a proponent of breaking YouTube’s hegemony and has mirrored InRange TV’s content on other sites including BitChute, VidMe, Full30 and on Facebook. Proud not to be monetised and subject to Google or YouTube’s fickle will, Karl sees the opening of a PornHub account as the next step in highlighting YouTube’s digital hegemony. It began with an announcement post on Facebook, on the 21st March:


InRange explain that in joining PornHub they are “excited to be joining a group of content creators who are truly open and non-judgmental when it comes to potentially controversial content.” Explaining that “PornHub has a history of being a proactive voice in the online community, as well as operating a resilient and robust video streaming platform.”

Since the announcement and launch of their PornHub channel the news has snowballed with news agencies ranging from Bloomberg, Fox, Newsweek and NPR to the BBC, The Washington Times and Reuters picking up the story. To date InRange have garnered 788 subscribers and 26,220 video views on the porn site.



But InRange are not the only YouTube content creators to migrate over to PornHub. C&Rsenal, everyone’s favourite South Carolinian firearms history channel, have also set up an account. Othais and Mae can also now be seen on the porn site. Amazingly, the two channels both had the same idea independently, with C&Rsenal actually setting up theirs first, Othais explains:


It is undeniable that in researching this article I have seen some things (searching ‘gun’ on PornHub brings up some pretty interesting results) and learnt somethings I never thought I would, but the radical decision of these YouTubers to highlight the situation with a transition to non-traditional outlet for their content has certainly captured the attention of millions of people who probably would never have realised the scope and impact Youtube’s rule changes. It has also given countless viewers a more plausible excuse for certain entries in their browsing histories.

 :arrow: http://www.thefirearmblog.com/blog/2018/03/23/youtube-rule-changes-cause-content-creators-to-migrate-to-pornhub/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #241 em: Março 28, 2018, 03:46:52 pm »
Hell’s Angels procurados em Portugal são de cinco países do norte da Europa

Rixa entre fações de motards de extrema-direita preocupa autoridades, que continuam à procura dos autores das agressões no Prior Velho, em Loures. Fugitivos são de Portugal e do norte da Europa. Existe o receio de represálias
Hugo Franco

“Mantenha a calma, estamos aqui para ficar!!” O grupo Bandidos publicou esta frase na sua página portuguesa do Facebook, aparentemente a oficial, vinte e quatro horas depois de os motards terem sido alvo de um ataque violento no Prior Velho.

Os agressores serão cerca de 20 elementos dos Hell’s Angels que invadiram este sábado à tarde o restaurante “Brasa do Prior” de cara tapada e munidos de facas, paus e barras de ferro. Todos eles são procurados pela Unidade Nacional de Contra-Terrorismo da PJ, que investiga o caso. Mas até ao fecho da edição ninguém havia sido capturado.

O Expresso apurou junto de várias fontes judiciais que nem todos os atacantes são portugueses. Há também suspeitos oriundos de cinco países do norte da Europa: Inglaterra, Alemanha, Bélgica, Finlândia e Suécia.


Uma das seis vítimas que se encontravam no restaurante do Prior Velho é também de origem alemã e está hospitalizada com ferimentos graves. O “Correio da Manhã” garante que será o cabecilha dos Bandidos naquele país e que terá estado de propósito em Loures para apadrinhar o recém-formado núcleo português, dinamizado pelo dirigente nacionalista Mário Machado.

“Foi claramente uma guerra de território”, confidencia uma fonte próxima da investigação. Um outro responsável que acompanha de perto o universo motard recorda que esta rixa surge numa altura em que os Hell’s Angels se vangloriavam de ser “o único grupo biker em Portugal”, tendo o monopólio dos negócios, como a segurança da noite ou o tráfico de droga. E não querem abrir mão para os rivais dos Bandidos, também de ideologia de extrema-direita.

Nos últimos tempos, os Hell′s Angels estariam a ser alvo de “provocações diretas” dos Bandidos, que em Portugal estão agrupados no clube “Red & Gold”.

As autoridades temem agora represálias por parte do grupo liderado por Mário Machado e estarão a monitorizar os núcleos regionais dos Hell’s Angels com o objetivo de evitar mais episódios de violência. Têm razões para isso. Na noite após agressões, Mário Machado deixou uma frase enigmáticas aos jornalistas: “Agora vamos para intervalo. Nesta festa, vocês com certeza vão ter muito para falar no futuro”. Perante as câmaras, o líder nacionalista — que se encontra em liberdade condicional desde 2017 após cumprir uma pena de dez anos de prisão por crimes de discriminação racial, roubo, extorsão ou posse ilegal de arma — fez um movimento de degolação, passando uma mão, em riste, pelo pescoço. Depois, saiu do local onde se deram os confrontos.

Ao Expresso, o fundador do movimento de extrema-direita Nova Ordem Social disse não querer prestar mais declarações sobre o assunto. Também os Hell’s Angels preferem não comentar o caso.


Tiro de cabecilha skin em rival desencadeia vingança ‘Thor’, dos Hells Angels, recusou a formação de um grupo de skinheads no Algarve, em 2009, e Mário Machado baleou-o.


Mário Machado (ao centro) com motards alemães que estiveram em Portugal para ‘oficializar’ a fação portuguesa dos Bandidos. Grupo tem uma história de rivalidade com os Hells Angels


Apesar de se encontrarem em parte incerta, não terá sido emitido qualquer mandado de detenção europeu. Existe a convicção entre os investigadores que os suspeitos se encontram ainda em território nacional.
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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #242 em: Novembro 30, 2018, 10:26:48 am »
És grande primo!!! 8) ::)

Primo compra casa para Sócrates na Ericeira

 José Paulo recebeu o imóvel, em outubro deste ano, de um cidadão angolano para o pagamento de uma dívida.

A casa onde José Sócrates está a viver na Ericeira, no concelho de Mafra, é do seu primo José Paulo Bernardo Pinto de Sousa, arguido na Operação Marquês e suspeito de ser um testa de ferro do antigo primeiro-ministro. José Paulo é dono do imóvel desde 16 de outubro deste ano, depois ...

Ler mais em: https://www.cmjornal.pt/exclusivos/detalhe/socrates-vive-em-casa-do-primo-na-ericeira?fbclid=IwAR3UvwLsLXZXJpSfAGdLtDkG00LMVtcbqaPhS7vNwJOwxz2ycHmXu6PXP4Y

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #243 em: Dezembro 10, 2018, 10:49:30 am »
Estado distribui agendas aos altos funcionários com os dias e os meses em castelhano. “Já chegámos à Ibéria?”, pergunta Marques Mendes

"Será que o Estado português já considera que Portugal é uma província de Espanha?", perguntou Marques Mendes na SIC, depois de mostrar as agendas distribuídas com dias e meses em castelhano.



As agendas que o Estado português distribuiu este ano aos seus altos dirigentes “usam o castelhano como língua dominante”. A denúncia foi feita por Marques Mendes, que abriu este domingo o seu comentário na SIC a falar destes “regalos” (prendas em castelhano) e a mostrar um exemplar dessas agendas.

Na folha por exemplo relativa ao dia 25 de Dezembro, surge no topo, em letras maiores, Diciembre e Miércoles. Só na linha de baixo, em letras mais pequenas, a tradução para português (Dezembro e quarta-feira), e também para inglês e mais três línguas regionais de Espanha: galego, basco e catalão.



“Será que o Estado português já considera que Portugal é uma província de Espanha? Será que já chegámos à Ibéria?”, perguntou Marques Mendes, alertando para a importância simbólica do caso, para impedir a degradação das instituições. “Ach0 que o primeiro-ministro não sabe isto, mas devia mandar retirar as agendas, e os deputados deviam pedir explicações. Alguma vez os espanhóis aceitavam agenda em língua portuguesa?”

Fonte oficial do gabinete da ministra da Modernização Administrativa declinou para já fazer qualquer comentário sobre este caso.

https://observador.pt/2018/12/09/estado-distribui-agendas-aos-altos-funcionarios-com-os-dias-e-os-meses-em-castelhano-ja-chegamos-a-iberia-pergunta-marques-mendes/
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #244 em: Dezembro 26, 2018, 02:37:29 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #245 em: Janeiro 14, 2019, 04:27:48 pm »
Nem para plantar árvores estes desclassificados servem. É uma tristeza!

https://www.publico.pt/2019/01/12/sociedade/noticia/ha-ano-costa-pinhal-leiria-dar-exemplo-sobreiros-morreram-quase-1857608

ao menos podiam ter escolhido um terreno mais favorável para essa espécie.
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #246 em: Janeiro 18, 2019, 11:37:52 am »
PCP ataca TVI e “peça anticomunista” sobre contratos de genro de Jerónimo de Sousa em Loures

O genro de Jerónimo de Sousa celebrou seis contratos com a autarquia comunista de Loures, cinco dos quais por ajuste directo, conta a TVI. PCP diz que reportagem é "uma abjecta peça de anticomunismo".



O genro do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, conseguiu cinco contratos por ajuste directo e ainda outro por concurso junto da Câmara Municipal de Loures, liderada pelo comunista Bernardino Soares. A notícia é da TVI, que descreve que os seis contratos em questão ultrapassam os 150 mil euros.

Em reacção à notícia da TVI, o PCP emitiu um comunicado em que fala de “uma abjecta peça de anticomunismo sustentada na mentira, na calúnia e na difamação”, acusando aquele canal de televisão de sucumbir à “mercenarização do papel jornalístico”.

A reportagem da TVI conta que Jorge Bernardino, casado com Marília de Sousa, filha do secretário-geral do PCP, celebrou com a Câmara Municipal de Loures um total de seis contratos desde 2015 por serviço como limpezas de vidros, trocas de cartazes ou substituição de lâmpadas — serviços para os quais aquele ex-talhante e trabalhador de supermercado não teria experiência. Todos somados, os contratos valeram ao genro de Jerónimo de Sousa mais de 150 mil euros. Os contratos foram celebrados depois de Jorge Bernardino ter estado desempregado perto de três anos.

Nos últimos meses de 2018, refere ainda a reportagem, Jorge Bernardino chegou a facturar 11 mil euros por mês com serviços prestados à autarquia de Loures. Em Outubro de 2018, Jorge Bernardino terá recebido essa quantia por ter mudado oito lâmpadas e dois casquilhos. Em Novembro do mesmo ano, também terá ganhou 11 mil euros, tendo efectuado a mudança de 10 lâmpadas e a substituição de 160 cartazes publicitários.

Entrevistado pela TVI, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino de Sousa, justificou as quantias praticadas dizendo que estes “são os preços do mercado”.

“A lei não nos permite excluir pessoas, nem nós queremos excluir pessoas, ou empresas porque têm qualquer relação familiar com qualquer pessoa das nossas relações”, explicou Bernardino Soares. À reportagem da TVI, Jerónimo de Sousa respondeu somente que “não se usa a família como arma de arremesso seja para quem for”.

No comunicado do PCP, emitido esta quinta-feira à noite depois da transmissão da reportagem da TVI, é dito que “os serviços referenciados na reportagem decorrem de um contrato publicamente escrutinável a uma empresa unipessoal”, sublinhando ainda que “a TVI transforma, sem escrúpulos e falsamente, em escolha de uma pessoa”.

É ainda dito naquele comunicado que os contratos em questão são “idênticos” a outros “milhares” aos quais as autarquias recorrem.

O PCP garante ainda que Jerónimo de Sousa e o partido se guiam por “critérios e opções de elevada exigência ética, de honestidade e recusa de benefícios pessoais na sua acção política”.

https://observador.pt/2019/01/18/pcp-ataca-tvi-e-peca-anticomunista-sobre-contratos-de-genro-de-jeronimo-de-sousa-em-loures/#comment-post-3015247-2186377

Afinal o anticomunista é aquele que expõe as maroscas do PCP :)
 

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Lusitaniae

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #247 em: Janeiro 18, 2019, 12:01:11 pm »
PCP ataca TVI e “peça anticomunista” sobre contratos de genro de Jerónimo de Sousa em Loures

O genro de Jerónimo de Sousa celebrou seis contratos com a autarquia comunista de Loures, cinco dos quais por ajuste directo, conta a TVI. PCP diz que reportagem é "uma abjecta peça de anticomunismo".



O genro do secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, conseguiu cinco contratos por ajuste directo e ainda outro por concurso junto da Câmara Municipal de Loures, liderada pelo comunista Bernardino Soares. A notícia é da TVI, que descreve que os seis contratos em questão ultrapassam os 150 mil euros.

Em reacção à notícia da TVI, o PCP emitiu um comunicado em que fala de “uma abjecta peça de anticomunismo sustentada na mentira, na calúnia e na difamação”, acusando aquele canal de televisão de sucumbir à “mercenarização do papel jornalístico”.

A reportagem da TVI conta que Jorge Bernardino, casado com Marília de Sousa, filha do secretário-geral do PCP, celebrou com a Câmara Municipal de Loures um total de seis contratos desde 2015 por serviço como limpezas de vidros, trocas de cartazes ou substituição de lâmpadas — serviços para os quais aquele ex-talhante e trabalhador de supermercado não teria experiência. Todos somados, os contratos valeram ao genro de Jerónimo de Sousa mais de 150 mil euros. Os contratos foram celebrados depois de Jorge Bernardino ter estado desempregado perto de três anos.

Nos últimos meses de 2018, refere ainda a reportagem, Jorge Bernardino chegou a facturar 11 mil euros por mês com serviços prestados à autarquia de Loures. Em Outubro de 2018, Jorge Bernardino terá recebido essa quantia por ter mudado oito lâmpadas e dois casquilhos. Em Novembro do mesmo ano, também terá ganhou 11 mil euros, tendo efectuado a mudança de 10 lâmpadas e a substituição de 160 cartazes publicitários.

Entrevistado pela TVI, o presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino de Sousa, justificou as quantias praticadas dizendo que estes “são os preços do mercado”.

“A lei não nos permite excluir pessoas, nem nós queremos excluir pessoas, ou empresas porque têm qualquer relação familiar com qualquer pessoa das nossas relações”, explicou Bernardino Soares. À reportagem da TVI, Jerónimo de Sousa respondeu somente que “não se usa a família como arma de arremesso seja para quem for”.

No comunicado do PCP, emitido esta quinta-feira à noite depois da transmissão da reportagem da TVI, é dito que “os serviços referenciados na reportagem decorrem de um contrato publicamente escrutinável a uma empresa unipessoal”, sublinhando ainda que “a TVI transforma, sem escrúpulos e falsamente, em escolha de uma pessoa”.

É ainda dito naquele comunicado que os contratos em questão são “idênticos” a outros “milhares” aos quais as autarquias recorrem.

O PCP garante ainda que Jerónimo de Sousa e o partido se guiam por “critérios e opções de elevada exigência ética, de honestidade e recusa de benefícios pessoais na sua acção política”.

https://observador.pt/2019/01/18/pcp-ataca-tvi-e-peca-anticomunista-sobre-contratos-de-genro-de-jeronimo-de-sousa-em-loures/#comment-post-3015247-2186377

Afinal o anticomunista é aquele que expõe as maroscas do PCP :)

Mas que rico Genro!
Realmente, consegui rir e chorar ou mesmo tempo, coisa rara!

Este País está perdido, até os Comunista já fazem disto!
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #248 em: Janeiro 18, 2019, 12:20:15 pm »
Mas que rico Genro!
Realmente, consegui rir e chorar ou mesmo tempo, coisa rara!

Este País está perdido, até os Comunista já fazem disto!

Mas está admirado com a atitude? :)
Os políticos são o reflexo da sociedade, nada mais, nada menos, mas com mais armas disponíveis devido às influências que adquirem. Nenhum partido tem moral para atacar quem quer que seja, todos têem os mesmos podres. E quanto aos comunistas, eu já estou vacinado desde o fim da década de 90, quando comecei a trabalhar para uma empresa com sócios comunistas e que tiveram o desplante de fazerem só isto aos trabalhadores:
- Realizaram uma reunião geral com todos os quadros do concelho da sede, para os donos perceberem porque é que eles tendo-se candidatado pelo PCP lá do sítio, tiveram menos votos do que os colaboradores deles no concelho!!!!!
- Ficaram com os descontos da Segurança Social de 4 anos!!!!!!
- Atrasavam os pagamentos dos salários, 1, 2 ou 3 meses, excepto aos vendedores e aos informadores (esses recebiam a tempo e horas, os primeiros porque podiam fazer ruir a empresa e os segundos porque dava jeito estarem animados em contarem aos chefes quem eram as ovelhas negras ou que diziam pela fábrica).

Repito, isto passou-se no fim dos anos 90 e início do actual milénio, já pode ver o calibre dos camaradas quando decidem ser também capitalistas!!!!!
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #249 em: Janeiro 23, 2019, 10:29:37 am »
Adeus foice e martelo, olá busca-pólos e alicate
(só o título....)

Bernardino Soares justificou as quantias pagas dizendo que estes “são os preços do mercado”. Como quem diz: “A Câmara a fazer contratos ruinosos? Não. A mão invisível é que vos está a ir ao bolso".

Fica a minha sugestão para o PCP actualizar o seu símbolo em termos de ferramentas de trabalho. Foi-se a foice e o martelo porque a luta dos trabalhadores agrícolas e industriais é muito gira, sim senhor, mas por estes dias o trabalho que o PCP mais valoriza é o trabalho dos electricistas. Mais precisamente do electricista genro de Jerónimo de Sousa. Ou melhor, o indivíduo é só mesmo genro do secretário-geral do PCP, nem sequer é electricista. O que aliás justifica os milhares de euros por mudar meia dúzia de lâmpadas e casquilhos: então se o homem não percebe nada de electricidade, está sujeito a levar para lá algum esticão. Claro que tem de cobrar forte e feio, este Cristiano Ronaldo dos biscates.

O presidente da Câmara de Loures, Bernardino Soares, justificou as quantias pagas dizendo que estes “são os preços do mercado”. Como quem diz: “A Câmara a fazer contratos ruinosos? Não. A mão invisível é que vos está a ir ao bolso. Não se queixem. Eu ando desde 2003 a dizer que a Coreia do Norte é que é uma democracia óptima, ninguém me dá ouvidos e depois admiram-se”. Já Jerónimo de Sousa disse à TVI que “não se usa a família como arma de arremesso seja para quem for”. Claro que não. Até porque devia sair caríssimo: se usar apenas um familiar do secretário-geral do PCP como electricista custa o que custa, nem imagino quanto custaria usar a família inteira como arma de arremesso.

Entretanto este episódio já deu origem a uma anedota, muito desagradável, que circula lá fora. Acho que é assim, mas eu sou mau a contar anedotas: quantos portugueses são precisos para mudar uma lâmpada? Todos. O secretário-geral do PCP para escolher o presidente da Câmara de Loures; o presidente da Câmara de Loures para contratar o genro do secretário-geral do PCP; o genro do secretário-geral do PCP para mudar a lâmpada e os restantes portugueses para pagarem os impostos que sustentam este tipo de moscambilhas. Sacanas destes estrangeiros, certamente a soldo do imperialismo americano.

Mas as consequências desta história do genro faz-tudo – que vai-se a ver e faz muito pouco – vão bem para lá da política partidária. Este incidente é um rude golpe também para a causa feminista. Sim porque acabou-se aquele argumento que muitas senhoras usavam para provar que os maridos não ajudam nada em casa, que consistia em salientar que a única coisa que os esposos sabiam fazer era trocar uma lâmpada. “Estás a ver, mulher?! Mudar lâmpadas é, de longe, a tarefa doméstica mais valorizada de todos os tempos. Portanto cala-te!”

Agora é esperar que o Bloco de Esquerda intervenha nesta questão enquanto partido “socialista, feminista e ecologista”, como o definiu há dias Catarina Martins. Para a líder do BE isto faz da sua agremiação um partido “bastante anti-sistema”. A questão é: anti qual sistema? O sistema de um país com uma Constituição que preconiza o caminho para uma sociedade socialista, governado por um partido socialista, apoiado por um partido que se diz ecologista e é dirigido por uma mulher, e em que há dois partidos ecologistas com assento parlamentar, um liderado por outra mulher e o outro por um senhor que faz umas danças um tanto ou quanto efeminadas? Ui, que anti- sistema que é o Bloco de Esquerda. Afinal Catarina Martins tinha razão: o BE não é extremista. Mas também não é radical. É só mesmo um partido choninhas.

https://observador.pt/opiniao/adeus-foice-e-martelo-ola-busca-polos-e-alicate/

Muito bom :)
 
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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #250 em: Fevereiro 01, 2019, 10:38:07 am »
Rede vermelha. Câmaras comunistas adjudicam dois milhões de euros a empresas de militantes

Cinco empresas de militantes ganharam mais de dois milhões em adjudicações de autarquias do PCP. Loures admite que houve 2 contratos de genro de Jerónimo atribuídos sem serem ouvidas outras empresas.

Há uma rede vermelha de adjudicações entre empresas ligadas ao Partido Comunista Português e municípios controlados pelo partido. Vinte e três autarquias e seis outras entidades públicas lideradas pela CDU adjudicaram, desde 2009, contratos de mais de 2 milhões de euros a cinco empresas geridas por militantes do PCP. A maioria destes contratos são por ajuste direto e referem-se a serviços diversos que vão desde a mediação de seguros a assessoria de comunicação. A geografia dos ajustes tem sido alterada: a faturação destas empresas era, até 2013, mais centrada em autarquias alentejanas (onde o PCP mantém grande influência); mas, depois da vitória autárquica do partido no concelho, Loures — a maior autarquia liderada pelos comunistas e também a que tem mais capacidade financeira — passou a ser a mais rentável para estas empresas de militantes.

Os ganhos não se esgotam, no entanto, nos dois milhões de euros que foram publicitados no site Base.gov. Uma mediadora de seguros (a Ponto Seguro) ligada ao PCP fez contratos de zero euros com várias autarquias que lhe permitem receber comissões de seguradoras privadas que não são publicitadas (apesar de poderem chegar aos 10% em contratos de milhões). Há depois uma empresa-mãe, a Dispõe — liderada por um antigo ministro do PCP nos governos de Vasco Gonçalves — que controla outras duas empresas ligadas à comunicação e artes gráficas que têm 90% de toda a contratação pública centrada em autarquias comunistas. A título de curiosidade, a sede dessa empresa-mãe é mesmo no edifício ao lado do PCP, na rua Soeiro Pereira Gomes, em Lisboa.

Há ainda o caso da empresa unipessoal do antigo vereador da CDU na câmara de Loures que, além do contrato que mantém com a câmara municipal de Loures, continua a fazer contratos anuais com duas juntas de freguesia lideradas pelo PCP no concelho de Loures. Por fim, há o caso, já noticiado pela TVI, em que a câmara de Loures, liderada por Bernardino Soares, tinha adjudicado contratos de 150 mil euros ao genro de Jerónimo de Sousa. Os dirigentes comunistas insurgiram-se contra a peça e um comunicado da câmara de Loures lembrava que, no contrato, foi feita “consulta prévia a três empresas” e que o mesmo “foi adjudicado à empresa com a proposta de preço mais baixa”.

No entanto, em resposta ao Observador, a câmara municipal de Loures admite que, dos seis contratos que assinou com o genro de Jerónimo de Sousa,  houve dois em que não foi ouvida qualquer outra entidade — não sendo, por isso, possível saber se o preço apresentado era, de facto, o mais baixo.

Um milhão para seguradora que tem militantes como sócios e administradores

A Ponto Seguro — que, como o nome sugere, é uma seguradora — tem ganho de duas formas com as autarquias PCP ao longo dos últimos anos: pagamentos diretos das autarquias por consultoria; e contratos no valor de zero euros, nos quais ganha a exclusividade de mediar a contratação de seguros em várias câmaras. Em 60 contratos públicos da Ponto Seguro, dois terços foram estabelecidos com autarquias comunistas em contratos feitos maioritariamente por ajuste direto. Só de forma direta, as autarquias, empresas municipais e intermunicipais ligadas ao PCP gastaram mais de um milhão de euros (correspondentes a 40 contratos que renderam pelo menos 826.630 euros à empresa, mas aos quais acresceu IVA).

A contratação pública com entidades ligadas ao PCP começou em 2009, mas concentra-se sobretudo nestes últimos dois mandatos autárquicos: 36 dos 40 contratos com autarquias comunistas no site Base.gov foram entre 2013 e dezembro de 2018. Também houve contratos por consulta prévia e concurso público, mas foram minoritários. O modelo preferido foram as adjudicações diretas, que foram desde os zero euros até contratos que ficam a um euro do limite permitido por lei para um ajuste direto para aquisição de serviços.

A Ponto Seguro não é, no entanto, uma empresa qualquer: tem várias ligações ao Partido Comunista Português. Desde logo, o gerente da empresa é Vasco Hernandez Pinheiro, que já foi candidato a vereador da câmara de Portimão nas listas da CDU. Há ainda dois sócios da empresa com ligações ao PCP: António José Casmarrinha é atualmente deputado municipal comunista na Assembleia Municipal de Grândola, e José Castanheiro já foi também deputado municipal em Olhão, eleito pelas listas da CDU. Há ainda vários militantes do PCP que são funcionários, como é o caso de Vítor Cercas Mota, que chegou a assinar um contrato entre a empresa e uma das câmaras lideradas pelo PCP. Já integrou igualmente as listas da CDU à câmara municipal de Almada.

As ligações ao partido não se ficam por aqui. A Ponto Seguro é detida a 99,80% por uma cooperativa, a Mútua dos Pescadores, que tem fortes ligações ao PCP. Desde logo, há três militantes que são membros do Conselho de Administração: João Paulo Quinzico Delgado, membro da direção regional do PCP de Leiria e número três da lista às legislativas em 2015; José Luís Cabrita, deputado municipal do PCP em Santarém; e Filipe Dias Marques, que integrou as listas da CDU à Assembleia Municipal do Barreiro nas últimas autárquicas. Além disso, António José Casmarrinha e José Castanheiro (que são administradores da Ponto Seguro) também têm cargos na Mútua: o primeiro como secretário da Assembleia Geral, o segundo como vogal da Comissão de Vencimentos. Além dos três membros com ligações ao PCP, fazem ainda parte do Conselho de Administração mais quatro membros efetivos: Álvaro Bota Guia, Arsénio Caetano, Jerónimo Viana e José Manuel Jerónimo Teixeira.

A Ponto Seguro fez contratos com 16 entidades públicas geridas por eleitos do PCP que incluem ou incluíram diretamente nove autarquias comunistas (Castro Verde, Serpa, Sesimbra, Loures, Barreiro, Alcochete, Évora, Moita e Loures), mas também empresas municipais geridas por comunistas (por exemplo, a empresa municipal de águas e saneamento de Beja) e juntas de freguesia conquistadas pela CDU (como Carnide, Loures, ou outras de menor dimensão).

Um dos últimos contratos por ajuste direto da Ponto Seguro foi feito pela câmara municipal de Évora, liderada por Carlos Pinto Sá, da CDU. O contrato foi realizado para “consultoria e mediação na área dos seguros” e o montante em causa corresponde ao “valor máximo do benefício económico que será obtido pelo adjudicatário [a Ponto Seguro]”. O contrato diz ainda que “inexiste qualquer pagamento”, uma vez que vão ser as seguradoras a pagar uma comissão à Ponto Seguro e não a autarquia. Ao contrário da prática dos últimos anos — em que a empresa e as autarquias comunistas colocam no site Base.gov o valor de zero euros neste tipo de contrato — aqui foi colocado um valor máximo das comissões que a Ponto Seguro vai receber de empresas privadas (as seguradoras).

Mas há um pormenor que ganha relevância: o montante é apenas um euro abaixo do limite permitido para um ajuste direto de prestação de serviços (75.000 euros). Ou seja: por mais um euro, a autarquia teria de abrir concurso público a outras entidades e assim o contrato foi atribuído diretamente à Ponto Seguro. Questionada sobre estes factos, até à data de publicação deste artigo a câmara municipal de Évora não respondeu às questões do Observador.


Excerto do contrato entre a Ponto Seguro e a câmara de Évora

No caso das juntas de freguesia, há dois que se destacam: a junta de freguesia de Carnide (a única que o PCP liderou nos últimos mandatos no concelho de Lisboa) e aquela que é a freguesia mais populosa controlada pelo PCP, Loures, que tem 27.362 habitantes.

Começando pela junta de freguesia de Loures, nos últimos dois anos aquela autarquia fez três contratos no valor total de 117.836,83 euros. Em causa estava a prestação de serviços de seguro para acidentes de trabalho, frota automóvel, responsabilidade civil e multirriscos. Os dois primeiros desses contratos (no valor de 39.264 euros e 39.102 euros) foram por ajuste direto e o último (de dezembro de 2018, no valor de 39.469 euros) foi por consulta prévia (obrigatória, já que a partir de 2018 a lei passou a exigir que, por este valor, fossem consultadas mais duas entidades). No site Base.gov não foi colocado o nome das entidades que terão sido preteridas.

A presidente da junta de freguesia de Loures, Orlanda Rodrigues, começou por dizer ao Observador que “pessoalmente desconhecia” até ser contactada pelo jornal “o nome dos sócios da Empresa Ponto Seguro e, por ordem de razão, as suas ligações partidárias”. Ainda assim, acrescenta que, mesmo “que o soubesse, não existiria nenhuma justificativa para a não inclusão desta empresa nos convites que foram feitos às empresas que trabalham no ramo dos seguros”. Orlanda Rodrigues diz que não pergunta aos fornecedores se “são filiados em algum partido”, já que “tal prática seria de todo ilegal e irrelevante para quando o que está em causa é uma aquisição de serviços que sirvam as necessidades da junta de freguesia”.

Quanto aos três contratos entre a junta de freguesia e a Ponto Seguro, Orlanda Rodrigues diz que nos três casos foram ouvidas outras entidades, mas em dois casos apenas a Ponto Seguro respondeu (ficando com o contrato) e no terceiro caso respondeu também uma outra empresa — mas, como “ambas apresentaram exatamente o mesmo valor”, o “critério de decisão” foi a Ponto Seguro ter sido “a primeira a apresentar valores“.

Quanto à junta de freguesia de Carnide, há registo de três contratos por ajuste direto (em 2015, 2016 e 2017) para a prestação de seguros de acidentes de trabalho que totalizam 57.064 euros. O presidente da junta de freguesia de Carnide, Fábio Sousa, diz que “não fazia a mínima ideia de quem era a Ponto Seguro do ponto de vista dos seus gerentes” e que acredita que a mediadora também “deve ter clientes ligados ao PS, PSD e CDS”.

Fábio Sousa garante que “o PCP nunca deu qualquer indicação para contratações públicas” e garante que, mesmo sem ser obrigatório por lei, a junta que dirige “fez consultas preliminares a outras entidades” antes de fazer os ajustes diretos à Ponto Seguro. O autarca diz ainda que “este tipo de contratações não são escolhidas pelo presidente da junta e muito menos pelo partido que o representa”. E acrescenta: “Para os outros não sei, mas para mim uma contratação pública é um assunto meramente técnico, não é político”.

Há também casos de concursos públicos ganhos pela Ponto Seguro. Um deles foi adjudicado pela câmara municipal da Moita, no valor de 244.059 euros. Algumas das concorrentes são seguradoras que pagam comissões à mediadora no âmbito de contratos noutras autarquias. Questionado pelo facto de ter sido a empresa com ligações ao PCP a ganhar o concurso, a autarquia explicou ao Observador que “não tem por prática exigir a declaração da filiação partidária dos administradores ou sócios das empresas que concorrem aos seus procedimentos concursais”.

A câmara da Moita diz ainda desconhecer que “no Código da Contratação Publica existam normas que interditem a comunistas o fornecimento de bens ou serviços à administração publica, central ou local“. E acrescenta: “Estamos em crer que uma norma deste teor existiu apenas até Abril de 1974”. Numa resposta única a seis perguntas do Observador (que questionavam, por exemplo, se a escolha tinha sido feita pelo preço mais baixo), a autarquia limitou-se a acrescentar que “as aquisições de bens e serviços e as empreitadas na Câmara Municipal da Moita são adjudicadas no estrito cumprimento do Código da Contratação Pública, com total transparência e respeito pelas regras da concorrência, como sempre tem sido confirmado pela tutela que visa e fiscaliza os procedimentos do município”.

Contratos de zero euros (os milhares em comissões que não são publicitados)

Há centenas de milhares de euros — que a Ponto Seguro recebeu na sequência de contratos com autarquias comunistas — que escapam ao controlo público do site Base.gov. Isto porque, nos últimos anos, a empresa fez vários contratos de zero euros com autarquias (a maioria são comunistas, mas também o fez com as câmaras socialistas de Sines, Aljezur e Olhão) em que, a troco de zero euros e consultoria na área de seguros, a autarquia atribui a “mediação em regime de exclusividade dos contratos de seguro” que titula à Ponto Seguro. Entre 2012 e 2018 têm sido vários os contratos deste género em autarquias comunistas.

O diretor executivo da Associação Nacional de Agentes e Corretores de Seguros (APROSE), Paulo Corvaceira Gomes, não estranha o facto de os contratos serem de zero euros. O dirigente da APROSE explicou ao Observador que o sistema “pode parecer estranho para um leigo em seguros, mas neste setor, na esmagadora maioria dos casos, o mediador não é pago pelo tomador do seguro, mas pela seguradora.” Paulo Corvaceira Gomes explica que “o facto de haver contratos a custo zero significa precisamente que não vai haver pagamento por parte do tomador, mas vão ser as seguradoras a pagar comissões à mediadora”. Ou seja: neste caso, é a empresa a pagar à Ponto Seguro e não a autarquia, embora seja a câmara que permite, com um ajuste direto prévio, que a Ponto Seguro possa ser a única a ganhar essas comissões.

O especialista diz que a comissão, pelos preços de mercado, varia entre os 8 a 10% do valor do prémio pago pelo tomador (neste caso, as autarquias) às seguradoras. Por hipótese, mesmo que um contrato tenha sido de zero euros — e por isso não exigiu concurso público — se a empresa conseguiu a exclusividade de contratos com prémios de dois milhões, pode ganhar 200 mil euros sem que esse valor seja do conhecimento público.  Ora, a Ponto Seguro foi sempre contratada por ajuste direto. “Num mundo perfeito, como esses contratos de zero euros levam a ganhos de milhares de euros, deviam ser submetidos a concurso público”, diz Paulo Corvaceira Gomes ao Observador.

Nestes casos, a única informação disponibilizada publicamente é que o contrato foi de zero euros, desconhecendo-se depois quanto é que a Ponto Seguro recebeu diretamente das mãos das seguradoras. Em Loures, por exemplo, Bernardino Soares já assinou dois contratos de zero euros com a duração de um ano cada um: o primeiro a 30 de agosto de 2016, o segundo a 25 de maio de 2017.

A forma como o contrato de 25 de maio de 2017 foi publicitado no site Base.gov.pt

Já depois deste contrato, a autarquia fez dois concursos públicos, ganhos pela Fidelidade, que totalizaram 1,62 milhões de euros. Um desses contratos, no valor de 787.940 euros, deu-se durante a vigência da exclusividade da Ponto Seguro. Caso tenha ganho pela tabela de mercado (os tais 8 a 10%), a mediadora terá ganho mais do que qualquer ajuste direto publicitado no Base.

O objeto do contrato foi, em ambos os casos, “a aquisição de prestação de serviços e garantias conexas na área da mediação de seguros e consultoria em matéria de seguros, tendo por contraprestação a atribuição da mediação, em regime de exclusividade, dos contratos de seguro titulados pelo contraente público”.

Questionado pelo Observador, o executivo liderado por Bernardino Soares respondeu que “a câmara desconhece a filiação partidária dos sócios da Ponto Seguro, como dos acionistas da Fidelidade, ou de outros” e garante que “o critério do município de Loures é o do interesse público”.

Segundo o executivo comunista, “a opção foi escolher uma mediadora com longa experiência e reconhecida qualidade do trabalho prestado no setor público, onde a Ponto Seguro conta atualmente com cerca de 150 entidades no seu portefólio”. A autarquia, nas mesma resposta ao Observador, insiste que “a contratação, sem quaisquer encargos para o Município de Loures, da empresa mediadora Ponto Seguro, tem a ver com a grande complexidade da gestão da carteira de seguros da autarquia e dos serviços municipais não terem capacidade técnica instalada para elaborar o caderno de encargos e gerir o relacionamento com a empresa seguradora a quem foram adjudicados, por concurso público, todos os seguros da autarquia”.  A autarquia destaca que esta é “a prática que é há muito seguida em Loures bem como em muitos municípios”. No entanto, a Ponto Seguro só começou a ser contratada durante a presidência de Bernardino Soares.

Quanto às comissões que terão sido pagas à Ponto Seguro — por exemplo, nos concursos públicos de centenas de milhares de euros ganhos pela Fidelidade — fonte oficial da autarquia limitou-se a dizer que “a Ponto Seguro preparou com os serviços municipais todo o processo para o concurso público internacional, aberto a todas as seguradoras, e de que resultou a adjudicação à companhia de seguros Fidelidade, seguradora que apresentou a proposta economicamente mais vantajosa”. E acrescenta: “Face ao montante do concurso, o processo foi apreciado e teve visto do Tribunal de Contas”.

O executivo de Bernardino Soares diz ainda que “não menos relevante” é o facto de esse contrato (de zero euros) obrigar a “Ponto Seguro como mediadora” a “garantir à Câmara Municipal de Loures o apoio à gestão diária da carteira de seguros (…) e disponibilizar atendimento permanente e personalizado, assegurando o aconselhamento em diversas matérias, nomeadamente em situações de sinistro”.

Barreiro, Serpa, Sesimbra e Palmela com mesmo sistema

O mesmo sistema (de contrato de zero euros) aconteceu na câmara municipal do Barreiro. Ainda durante a gestão comunista, a 30 de agosto de 2016, a autarquia assinou um contrato de três anos a zero euros dentro do mesmo sistema. Meses depois,  em fevereiro de 2017, a Fidelidade conseguiu vencer o concurso público no valor de 1.013.561,16 euros. Mais uma vez, a Ponto Seguro terá tido comissões da seguradora que, pelos valores de mercado, podem chegar aos 100 mil euros num contrato de um milhão. Já em 2014, a Fidelidade tinha ganho um concurso público na câmara do Barreiro, que lhe rendeu 1,35 milhões. A diferença é que nesse caso a Ponto Seguro ainda não tinha exclusividade, logo não terá sido paga comissão.

Na câmara municipal de Serpa, o cenário repetiu-se. Em abril de 2016, a Ponto Seguro assinou contrato com a autarquia liderada pela CDU e dois meses depois a seguradora Açoreana venceu um concurso público no valor de 262.569,74 euros. Também em abril de 2016, a empresa assinou contrato de zero euros com a câmara de Sesimbra, aos quais se seguiram dois contratos com a Fidelidade que totalizam 552.579 euros. O mesmo tipo de contrato já tinha sido feito entre a empresa e estas duas autarquias em 2013 (no caso de Sesimbra) e em 2012 (no caso de Serpa). Com a câmara de Palmela foi igualmente assinado, em 2013, um contrato de zero euros com a Ponto Seguro com a duração de três anos. Seguiram-se três contratos, também por concurso público, com a Fidelidade que totalizam 809.319 euros.

No total — durante a vigência da exclusividade da Ponto Seguro com estas cinco autarquias do PCP — houve contratos com as seguradoras no valor de 4.258.028 euros. É deste valor que terão saído as comissões para a Ponto Seguro.

...................... (Continua)

https://observador.pt/especiais/rede-vermelha-camaras-comunistas-adjudicam-dois-milhoes-de-euros-a-empresas-de-militantes/

Seus capitalistas!!!!! :)
Comunismo para os outros e capitalismo para os comunistas (semelhante ao novo modelo Chinês)
Mas neste caso muito pior, porque envolve ilegalidades que eles gostam de criticar aos outros!!!!!!
« Última modificação: Fevereiro 01, 2019, 10:43:56 am por Viajante »
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #251 em: Fevereiro 01, 2019, 10:47:01 am »
Comboio da CP perde motor em Viana do Castelo

Meio de transporte tinha como destino Valença.
Uma composição de um comboio da CP perdeu o motor perto da localidade de Afife, em Viana do Castelo, quando fazia a ligação Porto - Valença, durante a noite desta quinta-feira.

De acordo com fonte oficial da Comboios de Portugal (CP), esta anomalia técnica aconteceu por volta das 23h00 e os passageiros que seguiam no meio de transporte foram todos transportados para o destino através do recurso a táxis.

Contactada pelo CM, a GNR de Viana do Castelo confirma que foi chamada ao local por volta das 23h30. Não houve feridos a registar.

https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/comboio-da-cp-perde-motor-em-viana-do-castelo
Abbati, medico, potronoque intima pande
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #252 em: Fevereiro 01, 2019, 10:50:07 am »
Comboio da CP perde motor em Viana do Castelo

Meio de transporte tinha como destino Valença.
Uma composição de um comboio da CP perdeu o motor perto da localidade de Afife, em Viana do Castelo, quando fazia a ligação Porto - Valença, durante a noite desta quinta-feira.

De acordo com fonte oficial da Comboios de Portugal (CP), esta anomalia técnica aconteceu por volta das 23h00 e os passageiros que seguiam no meio de transporte foram todos transportados para o destino através do recurso a táxis.

Contactada pelo CM, a GNR de Viana do Castelo confirma que foi chamada ao local por volta das 23h30. Não houve feridos a registar.

https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/comboio-da-cp-perde-motor-em-viana-do-castelo

http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=3219.15

Publicamos os 2 no mesmo minuto, mas em separadores diferentes! :)
« Última modificação: Fevereiro 01, 2019, 10:51:02 am por Viajante »
 

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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #253 em: Fevereiro 01, 2019, 12:07:44 pm »
Comboio da CP perde motor em Viana do Castelo

Meio de transporte tinha como destino Valença.
Uma composição de um comboio da CP perdeu o motor perto da localidade de Afife, em Viana do Castelo, quando fazia a ligação Porto - Valença, durante a noite desta quinta-feira.

De acordo com fonte oficial da Comboios de Portugal (CP), esta anomalia técnica aconteceu por volta das 23h00 e os passageiros que seguiam no meio de transporte foram todos transportados para o destino através do recurso a táxis.

Contactada pelo CM, a GNR de Viana do Castelo confirma que foi chamada ao local por volta das 23h30. Não houve feridos a registar.

https://www.cmjornal.pt/portugal/amp/comboio-da-cp-perde-motor-em-viana-do-castelo

http://www.forumdefesa.com/forum/index.php?topic=3219.15

Publicamos os 2 no mesmo minuto, mas em separadores diferentes! :)

😊 pois foi, mas o teu  está  melhor, com imagens  e tudo.
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Re: Não sei se deva rir ou chorar
« Responder #254 em: Fevereiro 11, 2019, 10:17:52 am »
Carro foi multado por excesso de velocidade… em cima de um reboque



Imagine que o seu carro tinha avariado, e que aguardava ter uma reparação com um custo alto. Enquanto espera que o seu carro fique pronto, recebe a notificação de uma multa por excesso de velocidade. Só lhe faltava mais esta, mas o mais estranho, quando olha para a fotografia, é que repara que foi multado quando o seu carro estava montado a caminho da oficina… montado no reboque.

Foi exactamente isto que aconteceu na Catalunha, onde uma câmara de velocidade do Servei Català de Trànsit, o equivalente catalão ao IMT, apanhou um automóvel a circular a 91,5 km/h, nos arredores de Barcelona, numa estrada onde o limite máximo era de 80 km/h. Acontece que o carro está claramente a ser transportado por um reboque, por se encontrar avariado, e que a fotografia apenas capta a matrícula do carro e não do camião que o está a transportar. Para cúmulo, a autoridade catalã ainda afirma que basta pagar a multa de euros e que não perde pontos na carta de condução, por estar dentro da margem de erro prevista na lei.

Como seria de esperar, o dono do carro recorreu da decisão, recorrendo aos serviços da Pyramid Consulting, uma firma de consultoria especializada em reclamações de multa de trânsito. Os responsáveis por este caso acreditam que não haverá qualquer problema para o condutor e que as autoridades deverão reconhecer que se trata de um erro processual. Obviamente, o carro não podia deslocar-se pelos seus próprios meios, e o verdadeiro infractor, o condutor do reboque, também se safa por não estar visível a matrícula do mesmo.

https://www.motor24.pt/noticias/carro-foi-multado-por-excesso-de-velocidade-em-cima-de-um-reboque/?utm_source=motor24.pt&utm_medium=recomendadasContext&utm_campaign=afterArticle

PS: Os erros são mesmo do autor (talvez jornalista estagiário), pensei em corrigir, mas..... tinha de mudar a notícia toda!
« Última modificação: Fevereiro 11, 2019, 10:24:43 am por Viajante »