Alpha-Jet

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José Matos

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« Responder #60 em: Janeiro 27, 2006, 09:40:11 pm »
Já agora sobre os Jets, o mais provável é que depois da sua saída de serviço não sejam substituidos por nenhum aparelho novo. Portugal quer entrar no programa europeu de treinamento militar, mas como o programa ainda está atrasado, mas vamos ter que esperar uns tempos ainda.

Um abraço

 

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Leonidas

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« Responder #61 em: Janeiro 28, 2006, 01:11:41 am »
Saudações guerreiras.

Citação de: "C. Jaguar"
Todos os A-Jet vendidos à Tailândia eram equipados, como os nossos, com os motores Turbomeca/Snecma Larzac 04-C20 e não com o anterior -C6 como por vezes se lê erradamente.


Isto tudo é mesmo muito estranho.  :D  Eles têm tanto material diferente que deve sobrar para a frota que menos é necessária.

Curioso é a noticia que publicou em relação ás missões de treino para fazer chover. Fica um nome sugestivo: missões “São Pedro”.
 
Outra curiosidade do texto é o custo por hora de vôo. Eu aproveitei a deixa e fiz as contas. Os Alphajet na Tailãndia têm esta relação: 1677.11 Euros/hora.

Já dá uma pista.  :wink:  

Uma coisa que nunca sobe ou não me lembro de ouvir, se alguma vez os AJet estiveram nos Açores?

Cumprimentos
 

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typhonman

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« Responder #62 em: Janeiro 28, 2006, 05:25:31 pm »
Está uma foto na Mais Alto(não sei especificar em qual) com 2 Alpha a fazer uma rasante a BA4.
 

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Charlie Jaguar

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« Responder #63 em: Janeiro 28, 2006, 07:50:25 pm »
Citação de: "Leonidas"
Uma coisa que nunca sobe ou não me lembro de ouvir, se alguma vez os AJet estiveram nos Açores?

Sim Leonidas, já por várias ocasiões.

Inclusivé no ano passado, mais propriamente a 21 de Maio (aquando do CAD 2005 na Base Aérea das Lajes), deu-se a primeira actuação oficial dos Alpha-Jets anteriormente conhecidos por "Parelha da Cruz de Cristo" com a designação "Asas de Portugal".

CAD 2005, Base Aérea nº4 Lajes:

 :arrow: http://www.airliners.net/open.file/851405/L/
 :arrow: http://www.airliners.net/open.file/883324/L/
 :arrow: http://www.airliners.net/open.file/884770/L/


A primeira presença dos A-Jet em solo açoriano ocorreu a 1 de Setembro de 1995, conforme atesta a notícia presente na revista "Mais Alto" nº 298 de NOV/DEZ 1995.

Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Rui Elias

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« Responder #64 em: Fevereiro 01, 2006, 03:22:39 pm »
Já que de facto este é ais um forum de discussão ao estilo brainstorming, e não um local de doutos pensadores que tudo dominam (achei interessante o diálogo entre o Papatango e o Charlie umas páginas atrás), aqui vai uma achega que eu gostaria de ver esclarecida por quem sabe mais do que eu sobre isto:

Temos os Dassault Alpha-Jet para treino avançado, e apesar de serem estes aparelhos apresentados como aviões de ataque, parece-me que não dariam boa conta do recado em situação de conflito, a menos que se tratasse de cenários de baixa intensidade.

Ora todos os países têm treinadores avançados, antes que os pilotos passem para os bilugares dos aparelhos de ataque efectivo.

O que diriam se em Pprtugal se constituisse uma esquadra de aviões de ataque efectivo, tal como os AMX (já sei que tenho uma fixação por esse aparelhos  :?
 

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sierra002

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« Responder #65 em: Fevereiro 01, 2006, 04:04:46 pm »
Un AMX no es un entrenador avanzado a día de hoy. Para tener esa capacidad habría de tener capacidad supersónica para poder entrenar en maniobras de combate con garantias. Yo francamente, creo que si los Alphajec están en buen estado, Portugal tiene un entrenador estupendo por muchos años, en nada lo veo inferior al AMX.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #66 em: Fevereiro 01, 2006, 04:40:11 pm »
Citação de: "Rui Elias"
Já que de facto este é ais um forum de discussão ao estilo brainstorming, e não um local de doutos pensadores que tudo dominam (achei interessante o diálogo entre o Papatango e o Charlie umas páginas atrás), aqui vai uma achega que eu gostaria de ver esclarecida por quem sabe mais do que eu sobre isto:

Temos os Dassault Alpha-Jet para treino avançado, e apesar de serem estes aparelhos apresentados como aviões de ataque, parece-me que não dariam boa conta do recado em situação de conflito, a menos que se tratasse de cenários de baixa intensidade.

Ora todos os países têm treinadores avançados, antes que os pilotos passem para os bilugares dos aparelhos de ataque efectivo.

O que diriam se em Pprtugal se constituisse uma esquadra de aviões de ataque efectivo, tal como os AMX (já sei que tenho uma fixação por esse aparelhos  :?


Vejo dois problemas, dinheiro e falta de pilotos.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Johnnie

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« Responder #67 em: Fevereiro 01, 2006, 08:28:21 pm »
Essa da falta dos pilotos nunca me convenceu muito...
«When everything is coming your way... You are in the wrong lane!!!!"
 

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Rui Elias

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« Responder #68 em: Fevereiro 02, 2006, 11:35:10 am »
Dinheiro e falta de recursos humanos sempre foi o alpha e o ómega para nada pensarmos ter.

Estilo "fatalismo lusitano".

Num país que é um Estado-Nação com 900 anos de história, com 10 milhões de habitantes não há massa crítica para termos pilotos em nº suficiente para assegurarmos a operação de 60 caças do tipo dos F-16?

E dinheiro?

Bastava que se investisse mais na Defesa, coisa que não aconteceu nos últimos 30 anos.

E que houvesse da parte de quem decide (poder político e chefias militares) vontade e empenho em encarar as FA's como coisa necessária.

Se as FA's são necessárias (e se existem, é porque se parte do princípio de que o são) e têm uma missão a cumprir, deverão ser dotadas dos meios humanos, técnicos e financeiros para poderem materializar o que está no papel para as suas missões.

Ou então teriamaos um simuilacro de FA's que para nada servirão em razão da defesa da soberania territorial nacional.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #69 em: Fevereiro 02, 2006, 12:39:37 pm »
Em relação ao dinheiro só mesmo o governo para resolver a situação. Em relação aos pilotos, salvo erro acabaram de abrir vagas para Pil/Aviador contratados na FAP. Eles bem que queriam só ter pilotos QP, mas já se perceberam que não dá!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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« Responder #70 em: Fevereiro 02, 2006, 09:23:02 pm »
Concordo que o AMX é uma avião de ataque, que também pode ser utilizado como avião de treino, mas não acredito que seja melhor que o F-16.

Como aeronave de ataque, o F-16 será normalmente superior ao AMX e aos preços a que conseguimos comprar F-16 para lhes fazer um upgrade, ficando o avião em muito bom estado, não vejo grande vantagem.

No Brasil o AMX deveria substituir os XAVANTE, mas a encomenda inicial de 144 unidades foi sendo gradualmente reduzida.

O AMX foi desenhado na Italia com o objectivo de substituir o FIAT G-91Y e era considerado um caça bombardeiro, com alguma capacidade para luta no ar.

Quando o Brasil se juntou ao projecto, especificou um AMX muito mais adequado para ataque ao solo, e com mais autonomia.

A versão brasileira do AMX não parece adequada às necessidades portuguesas e a versão italiana, que agora vai ficar ainda mais sofisticada, acabaria em conflito com os próprios F-16 (desempenhando as mesmas funções).

Se podemos fazer tudo com uma só aeronave, não há porque utilizar mais que uma.

Somos demasiado pequenos para termos vários modelos de aviões dedicados. Ficaremos muito bem, logo que (e se) todos os F-16 tiverem sido convertidos para o padrão MLU.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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Spectral

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« Responder #71 em: Fevereiro 02, 2006, 09:38:21 pm »
AMX vs F-16.

Preços :

AMX-T : 26 milhões de $ por unidade (baseado no negócio proposto à Eslováquia há já alguns anos)

F-16 MLU (usado) : 10 milhões de $ por unidade (negócio Holanda-Chile) incluindo revisão geral das aeronaves, aplicação do FALCON STAR nos Vipers que não o tinham e contratos de logística, treino etc.


Vale a pena continuar para uma comparação operacional ?  :mrgreen:
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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old

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« Responder #72 em: Fevereiro 03, 2006, 11:06:06 am »
Su Alpha Jet se parece bastante al

C-101 aviojet





y al AT63-Pampa
 

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Rui Elias

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« Responder #73 em: Fevereiro 03, 2006, 04:03:46 pm »
Papatango:

Mas eu acho que embora nada no horizonte aponte para uma agressão externa ao nosso país, nós poderiamos ter a ganhar em termos um avião AMX "brasileiro", dedicado mais a ataque ao solo, já que nem teremos helis de ataque, do estilo Apache ou outro no GALE ou na FAP.

E poderia ser um excelente instrumento para atacar eventuais incursões inimigas, desde que previamente se assegurasse um mínimo de supremacia aérea, através dos F-16 e seu futuros substitutos.

Daí que eu proponha o AMX para atque ao solo, e que em tempos de paz (que todos esperamos que se mantenham) sirvam para treinador avançado.

_____________


Spectral:

Eu sei que o AMX novo é mais caro que o F-16 usado.

Mas em termos de verbas, é como eu escrevi mais acima.

Ou temos FAP, ou não temos.

Se queremos ter...
 

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Luso

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« Responder #74 em: Fevereiro 03, 2006, 04:09:28 pm »
Como já foi dito anterormente, apenas uma plaraforma de combate. O F16. Ponto.
Já agora, alguém sabe se existe algum estudo para transformar o F16 num avião mais futivo?

1.º Alterar a geometria do "radome";
2.º Alterar a geometria da entrada de ar;
3.º Eliminar a deriva;
4.º instalar motor com saída vectorizada;
5.ª Instalar IRST.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...