Votação

Como qualifica o desempenho de Paulo Portas à frente do ministério da defesa?

Muito positivo
24 (66.7%)
Positivo
9 (25%)
Razoável ( fez tanto como os outros )
3 (8.3%)
Mau
0 (0%)
Muito Mau
0 (0%)

Votos totais: 36

Votação encerrada: Dezembro 14, 2004, 02:06:32 pm

Desempenho de Paulo Portas

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Ricardo Nunes

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Desempenho de Paulo Portas
« em: Dezembro 06, 2004, 02:06:32 pm »
Muito se tem falado do desempenho do ministro da defesa, Paulo Portas. Aqui fica a oportunidade dos utilizadores do fórum avaliarem essa prestação.
 A votação estará online por 8 dias.

Um abraço,
Ricardo Nunes
www.forum9gs.net
 

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lf2a

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« Responder #1 em: Dezembro 06, 2004, 03:07:17 pm »
A minha opinião pessoal é que embora não goste do cidadão Paulo Portas, gosto do Ministro da Defesa Paulo Portas.
Embora muitos discordem de algumas das decisões dele em termos de política de aquisições (EC-635, A-400M, NPO2000, U209P, OHP, etc...) devo dizer que me parece que agiu correctamente (ou tentou) em todas elas.
No fundo penso que é inegável que Paulo Portas é o Ministro da Defesa Nacional que mais fez pelas Forças Armadas Portuguesas, de há 30 anos para cá.
O resto são histórias...

Cmpts,
LF2A
 

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Luso

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« Responder #2 em: Dezembro 06, 2004, 05:21:42 pm »
Só para dizer que considero o desempenho de Portas como positivo por ter feito mais que os outros. Todavia e na prática, ainda não vimos nada de especial FEITO. A questão dos ex-combatentes também foi muito mal trabalhada.

Em todo o caso entendo que "ter feito tanto como os outros" não pode ser considerado um desempenho "razoável". Fazer tanto como os anteriores é ter um desempenho miserável e vergonhoso!
« Última modificação: Dezembro 06, 2004, 09:16:27 pm por Luso »
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Spectral

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« Responder #3 em: Dezembro 06, 2004, 06:41:19 pm »
Concordo com o Luso.
A prestação dos anteriores ministros tinha vindo a ser tão má, que só mesmo uma gestão completamente desastrosa por parte de Paulo Portas seria considerada como negativa. Ora, como isso não aconteceu...

A decisão do A-400M é algo polémica mas compreende-se, e a do EC-635 também, embora uma das justificações avançadas tenha sido o atraso dos helis, e a verdade é que dois anos depois continuamos com o GALE a zero kelvin... A tal influência dos americanos/Lockheed acabou por não se sentir muito.

O projecto dos MLU do F-16 também sofreu um certo atraso, mas aqui as culpas parecem-me ser mais de quem montou o esquema inicial da operação.

Algumas das medidas tomadas, como as viaturas de rodas ou os NPO, tinham mesmo que ser tomadas agora. As armas ligeiras é que parece foram outra vez adiadas.

Mas no geral, não posso deixar de considerar a sua actuação no global como positiva, por muito que não goste da pessoa ou das suas ideias políticas.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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lf2a

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« Responder #4 em: Dezembro 07, 2004, 01:00:58 pm »
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Todavia e na prática, ainda não vimos nada de especial FEITO.
Pois é Luso!
Como sabe, infelizmente, a maior parte do material adquirido para as Forças Armadas demora o seu tempo a negociar, construir e a entregar pelo que, como é óbvio e como o mundo real é tremendamente injusto, os equipamentos que o ministro Paulo Portas negociou e contratualizou só começarão a chegar quando, provávelmente, tivermos um governo do PS (que nada fez para credibilizar e apoiar as Forças Armadas Portuguesas nos seus sucessivos governos anteriores) para recolher os louros. :evil:
E já agora deixo uma pequena lista do que refere como "nada de especial FEITO".

Marinha:
- Contrato para a construção de 10 NPO (sendo 2 destes NCP): Em execução (Já iniciada a construção)
- Contrato para a construção de 5 lanchas de fiscalização: Em execução (Em fase de projecto)
- Contrato para a construção de 2 U209/214PN (com opção de compra de um 3º): Em execução (Em fase de projecto final nos estaleiros da HDW)
- Projecto para o futuro NPL oferecido (Decorrente da aquisição dos submarinos) o que representa uma poupança de tempo de, diría eu, cerca de 5 anos de planeamento: Estatuto desconhecido
- Recuperação económica dos ENVC (decorrente das contrapartidas do contrato dos submarinos e dos contratos dos NPO): A decorrer
- Aquisição de 2 fragatas de defesa de área OHP usadas, a um custo mínimo: Em execução (Já iniciada a activação e reparação)
- Contrato para a aquisição de VTS (Radares de Vigilância Costeira): Em execução (A instalar em 2005 com activação plena em 2007)

Força Aérea:
- Modernização dos 40 F-16A/B para o parâmetro MLU: Em execução (Pelo menos 3 aeronaves já foram entregues)
- Aquisição de armamento diverso, incluindo misseis AMRAAM para as esquadras de F-16: Em execução
- Substituição dos P-3P pelos P-3C Holandeses (muito mais recentes): Em execução (já foi iniciada a activação e a reparação das células que se encontravam nas OGMA)
- Concurso para a substituição dos C-212 Aviocar: A decorrer
- Contrato para a aquisição de Radar 3D de Defesa Aérea para a futura UVD da Madeira (com opção de compra de mais 3 para a(s) futura(s) UVD dos Açores): A activação está prevista para 2008
- Recuperação económica das OGMA: A decorrer

Exército:
- Concurso para a aquisição de 322 VBR (20 para os Fuzileiros): A decorrer (o anúncio do vencedor deveria estar para muito em breve)
- Contrato para a aquisição de 1200 Rádios Tácticos de última geração: Em execução
- Fim do Serviço Militar Obrigatório e consequente profissionalização do Exército: Executado
- Resolução do problema das pensões devidas aos ex-Combatentes: Em execução

Parece-lhe pouco???


Citar
A questão dos ex-combatentes também foi muito mal trabalhada.

Eu diria que com o pouco dinheiro disponível se arranjou uma solução de compromisso para pôr um ponto final numa saga que já se arrastava há demasiado tempo (30 anos!?!).

É interessante verificar que em dois casos em que a questão social tem directamente a ver com as Forças Armadas, estou óbviamente a falar das pensões devidas aos ex-Combatentes e do Fim do SMO, estes foram resolvidos (mal ou bem mas pelo menos resolvidos) pelo ministro Paulo Portas. O quê é que os (chamados) socialistas lá andaram a fazer nos seus mandatos governativos?
Para finalizar, parece-me que tem existido ao longo dos últimos 30 anos uma antipatia e até uma desconfiança excessiva por parte dos sucessivos governos (quer da esquerda, quer da direita) para com as instituições que garantem o desempenho da democracia no nosso país (as forças armadas e as forças policiais)!
Só espero que quem venha a seguir ao ministro Paulo Portas faça pelo menos tanto quanto ele fez!


Cmpts,
LF2A
 

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Luso

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« Responder #5 em: Dezembro 07, 2004, 02:00:25 pm »
A ver vamos, Lf2a.
Já agora agradecia-lhe que não fizesse qualquer tipo de colagem entre o meu discurso e qualquer governo PS.
O PS já demonstrou o que vale neste respeito.
A minha posição política está mais que demonstrada e até documentada, portanto estamos conversados quanto a isto.
Quanto ao resto aguardo que as coisas saiam do papel: já vi (vimos?)demasiados compromissos e contratos assinados que de nada servem. Portanto há que ser cuidadoso. Até lá os papéis não passam de intenções.

Armas ligeiras: o atraso é injustificável face à urgência da aquisição. Não me acredito que a HK não é capaz de fornecer uns milhares de G36 adquiridas por ajuste directo.

Fim do serviço militar obrigatório: já fui defensor da profissionalização, mas quando olho para os jovens de hoje pergunto-me se não lhes faria falta um bom período de tropa a sério, já que os paizinhos não fazem o que lhes compete. Parece-me que agora seria a única escola de civilidade que poderia fazer alguma coisa.

Ex-combatentes: quantias irrisórias a pagar, quantias essas que resultam da alienação de património das FA. Durante quanto tempo pode o sistema sustentar-se?
Já nem falo do espalhafato e dos sucessivos adiamentos.

Por mim, não haveria qualquer pagamento aos ex-combatentes. Nada. São cidadãos que cumpriram a sua obrigação de defender a soberania portuguesa. Ser português passa por isso. Essa situação de querer pensões torna-os em meros funcionários públicos (muitos deles maus), para não dizer outra coisa. São mais que isso e detesto ver muitos deles a agir como coitadinhos todos queixosos. Calhou aquela geração? Paciência. Calhou a outras também como também pode calhar à(s) nossa(s), sabe-se lá. Ou só iremos combater se ouver um plano de reformas?
Também não se esqueçam que há por aí muito militar ou ex-militar traidor que ainda quer benesses da pátria que traiu.
Agora para os deficientes das forças armadas TUDO! Tudo do melhor para eles.
Mas divago.


Portanto: alguns erros e por enquanto muitas e boas intenções. E se as coisas se concretizarem, apesar de decorrerem durantes outros governos, ao Paulo eu farei as devidas homenagens. Sim, porque é por mim que falo. Se os outros se esquecerem é com eles.
O bom era se os governos fossem capazes de se manter no poder e demonstrem a sua excelência ao planearem e concretizarem. Planos para irem para a gaveta ou leis que não se cumprem estamos nós fartos.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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lf2a

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« Responder #6 em: Dezembro 07, 2004, 03:07:24 pm »
Citar
Já agora agradecia-lhe que não fizesse qualquer tipo de colagem entre o meu discurso e qualquer governo PS.


As minhas humildes desculpas! :oops:
Percebi mal as suas afirmações. Tentarei que não volte a acontecer.

Cmpts,
LF2A
 

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Luso

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« Responder #7 em: Dezembro 07, 2004, 05:38:34 pm »
Citação de: "lf2a"
As minhas humildes desculpas! :G-beer2:
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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JoseMFernandes

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« Responder #8 em: Dezembro 07, 2004, 05:43:38 pm »
Citação de: "Luso"


Ex-combatentes: quantias irrisórias a pagar, quantias essas que resultam da alienação de património das FA. Durante quanto tempo pode o sistema sustentar-se?
Já nem falo do espalhafato e dos sucessivos adiamentos.

Por mim, não haveria qualquer pagamento aos ex-combatentes. Nada. São cidadãos que cumpriram a sua obrigação de defender a soberania portuguesa. Ser português passa por isso. Essa situação de querer pensões torna-os em meros funcionários públicos (muitos deles maus), para não dizer outra coisa. São mais que isso e detesto ver muitos deles a agir como coitadinhos todos queixosos. Calhou aquela geração? Paciência. Calhou a outras também como também pode calhar à(s) nossa(s), sabe-se lá. Ou só iremos combater se ouver um plano de reformas?
Também não se esqueçam que há por aí muito militar ou ex-militar traidor que ainda quer benesses da pátria que traiu.
Agora para os deficientes das forças armadas TUDO! Tudo do melhor para eles.
Mas divago.


Desculpe-me mas nao posso concordar consigo neste aspecto.Certo que cumprimos(os que cumpriram) a nossa obrigaçao.Parece-me contudo da mais elementar justiça que o tempo de tropa tivesse contado para efeitos de reforma.E esse aspecto, na lei em apreço, infelizmente nao foi considerado, mas sim o pagamento de uma pensao de valor ridiculo.O que considero acima de tudo injusto é que o procedimento vigente ao longo dos anos até agora, nao é igual para todos os portugueses, pois os funcionarios publicos tem o direito a incorporar os anos de serviço militar no seu tempo de serviço.Isso mesmo me explicou uma responsavel da CNP, quando ha alguns anos fiz a transferencia dos meus   descontos acumulados nessa Caixa  em Portugal, para o serviço de pensoes da Comunidade Europeia (hoje UE).Se tivesse sido funcionario publico em Portugal( CGA) mesmo por pouco tempo, esse periodo ser-me-ia contado integralmente.Entao o serviço militar nao sera um serviço publico por excelencia ???.Creio tratar-se de uma grande injustiça que dois portugueses com os mesmos anos de trabalho e tropa, tenham contagem de tempo diferentes(com a ironia de o que tem menos direitos contribui  através dos seus impostos para a pensao do  outro).
Estive tres anos na tropa, dois dos quais em zona de combate(100%), e pode-se imaginar no meu caso a diferença que se verificara, tanto no valor da pensao como na possibilidade de alcançar mais cedo o limiar  minimo de anos para obter a aposentaçao.
De salientar, a este proposito, que por exemplo o tempo de serviço prestado em cargos politicos (de Presidente da Republica a Presidente de JF, passando por ministros, Sec Estado, deputados nacionais e regionais, vereadores etc...milhares que vao aumentando constantemente !!) é igualmente considerado a dobrar no caso de esses titulares serem funcionarios publicos, o que em muitos casos lhes permite obterem antecipadamente excelentes reformas com poucos anos de descontos e de trabalho efectivo(vidé o caso da D. Fatima Felgueiras, um mero exemplo por ser uma pessoa mediatica, mas que é corrente um pouco por toda a parte).

Voltando  as pensoes especiais criadas por  P.Portas, considero-as sobretudo um sinal de reconhecimento pelo serviço prestado a Patria, e que, se estes tempos de crise nao permitem um valor mais significativo, talvez um dia (assim ainda sobrevivam alguns !! a minha companhia que voltou  de Angola  sem mortos, encontra-se infelizmente ja neste momento reduzida  mais de um terço, e a comissao foi de 1972-74 !!! ), noutras condiçoes e melhores circunstancias economicas,  se possa fazer uma justiça mais correcta.
No que se refere aos deficientes ( e ex-prisioneiros), alguma coisa esta a ser feita, mas defendo igualmente tal como voce, que  devem ter prioridade ... e desde ja...
 

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Luso

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« Responder #9 em: Dezembro 07, 2004, 09:09:00 pm »
Zezoca,

O meu pai esteve em Moçambique (71-73) e não me parece que o tempo que ele esteve em serviço (no mato) não lhe esteja a contar para nada...
Mas se o que diz é verdadeiro (que eu não quero nem posso negar - e espero que tenha razão!) então apenas posso dizer que de facto haverá dois pesos e duas medidas e isso não estará certo. Assim sendo corrigirei a minha visão das coisas. Quando me diz que o que está a receber ou vai receber é ridículo - concerteza que o é. Mas havendo recursos para pagar a ex-combatentes e sendo escassos, entendo que era preferível atribuí-los a quem mais... "pagou".
Quando me fala das pensões dos políticos e outras mordomias aí fico sem argumentos. Não tinha pensado nisso mas apenas no orçamento das FA que creio ser a "bolsa" que pagará as pensões dos ex-militares.  O que é certo é que o dinheiro vem todo dos mesmo sítio.
Sabe, dou-lhe toda a razão, Zezoca (Sr.).
Agora essa de esperar por uma reforma por um dever de cidadania é que não me cai bem. Não me leve a mal. Eu compreendo os seus argumentos e até os aceito. Mas caramba...

Já agora, permita-me agradecer-lhe pela contribuição que deu ao País.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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« Responder #10 em: Dezembro 15, 2004, 03:59:11 pm »
Citação de: "Luso"
Por mim, não haveria qualquer pagamento aos ex-combatentes. Nada. São cidadãos que cumpriram a sua obrigação de defender a soberania portuguesa. Ser português passa por isso. Essa situação de querer pensões torna-os em meros funcionários públicos (muitos deles maus), para não dizer outra coisa.


Amigo Luso, já sei que vc vai ficar chateado cmg com o que vou dizer... :oops:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Luso

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« Responder #11 em: Dezembro 15, 2004, 05:44:50 pm »
Não vais levar na cabeça nada, P44, porque já ouvi comentários parecidos do meu pai. E depois quem sou eu para te dar na cabeça (se calhar ainda és mais forte que eu!)  :mrgreen:

Mas confesso que nunca compreendi essa atitude. Provavelmente o excesso de propaganda mal feita fizesse com que as pessoas inconscientemente encarassem as coisas com algum cepticismo. Depois não vamos comparar a cultura e os conhecimentos que hoje temos.
Razões podem existir.
Eu é que não as compreendo, nem a falta de vontade para perseguir activamente e violentamente o inimigo (para falar eufemisticamente) e em seguida tentar melhorar o que estivesse errado.
Não compreendo porque parece-me tão simples e elementar. Não compreendo como pode haver a agressividade que viamos e vemos contra equipas de futebol adversárias e não contra inimigos da nossa cultura e civilização.
Não compreendo. Mas o passado também é outro país.
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P44

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« Responder #12 em: Dezembro 16, 2004, 12:05:57 pm »
Citação de: "Luso"
Não vais levar na cabeça nada, P44, porque já ouvi comentários parecidos do meu pai. E depois quem sou eu para te dar na cabeça (se calhar ainda és mais forte que eu!)  :mrgreen:, além de fazer uma perninha no wrestling :roll: ...mas isto é já estar a fugir ao tópico.

(Só uma achega, viste ontem a reportagem dos GNR em Nassiria? Aquilo parecia-te uma guerra ou um piquenique estudantil?) :wink:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Moi

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« Responder #13 em: Dezembro 16, 2004, 06:18:02 pm »
É um facto que, quer a direita quer a esquerda, têm desprezado as forças armadas.

Todavia, há que saber separar as águas, que é como quem diz as frases curtas, simples e fáceis de decorar orientadas para a televisão que o ainda ministro da defesa profere e a realidade.

Os papéis valem o que valem e podem-se rasgar, assim como o próprio Paulo Portas o fez.

Quanto a mim, importa não levar este assunto para a política, importa não mitificar Paulo Portas.

Ainda assim, o seu trabalho é melhor que o dos anteriores, visto os anteriores não terem feito nada (lembram-se do Velho Simão?), mas espero que o seu sucessor faça ainda melhor.