O Desastre da Dívida Pública

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Cabeça de Martelo

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #30 em: Setembro 28, 2010, 05:16:37 pm »
Citação de: "Chico Xavier"
Para endireitar a balança a solução é acabar com o Rendimento Minimo e cortar apoios sociais a quem não é Português-africanos,brasileiros etc.
 Incentivar a natalidade apoiando os casais de origem Portuguesa;
 
Mandar embora pelo menos metade dos imigrantes pois assim haveria trabalho para todos...

A sério? Olha a minha tia precisa de uma empregada, oferece 500€, sabes quem vai bater à porta? Brasileiras.

Apoio à natalidade, acho bem, como futuro pai eu gostava que o governo apoia-se a minha familia, mas se estamos a falar de diminuir a divida pública temos que cortar nos apoios sociais, certo?!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Chico Xavier

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #31 em: Setembro 28, 2010, 06:10:38 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Chico Xavier"
Para endireitar a balança a solução é acabar com o Rendimento Minimo e cortar apoios sociais a quem não é Português-africanos,brasileiros etc.
 Incentivar a natalidade apoiando os casais de origem Portuguesa;
 
Mandar embora pelo menos metade dos imigrantes pois assim haveria trabalho para todos...

A sério? Olha a minha tia precisa de uma empregada, oferece 500€, sabes quem vai bater à porta? Brasileiras.

Apoio à natalidade, acho bem, como futuro pai eu gostava que o governo apoia-se a minha familia, mas se estamos a falar de diminuir a divida pública temos que cortar nos apoios sociais, certo?!

500 Euros não dá para nada.As Brasileiras aceitam porque fazem contas segundo o nivel de vida Brasileiro.
Para apoiar os casais a terem filhos,acaba-se com o rendimento minimo.É apenas uma transferencia de fundos visto que os benificiários deste subsidio são estrangeiros na sua esmagadora maioria.
Repito: incentivos apenas aos casais de origem Portuguesa.
 

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Cabeça de Martelo

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #32 em: Setembro 28, 2010, 06:20:55 pm »
Meu caro eu acho que muitas vezes o dinheiro Rendimento Minimo é mal gasto com pessoas que não querem trabalhar, por isso estou tranquilo. 500€ é sempre melhor do que estar em casa (pelo menos é assim que eu fui criado).

Em relação aos beneficiários...eu sou prático nestas coisas, actualmente é preciso 15 meses de descontos para receber o subsidio de desemprego, muito bem, faça-se o mesmo em relação ao abono de familia. Agora se é branco, preto, Português ou Chinês, para mim tanto me faz, desde que contribua para a riqueza nacional deve receber tal e qual os outros. Prefiro ter ao meu lado um emigrante que quer fazer algo por si do que um Português que que andar a roçar com os #$% pelo chão. Vejo muito Português a fugir do trabalho como o diabo da cruz.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Chico Xavier

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #33 em: Setembro 28, 2010, 06:24:09 pm »
Concordo consigo.
 Parece que na Noruega aplicam um ano de carencia em matéria de prestações sociais.
 

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P44

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #34 em: Setembro 28, 2010, 07:42:35 pm »
e la nave va...


  Semestre
Défice das administrações públicas agrava-se para 9,5%

Económico com Lusa  
28/09/10 16:38

As contas do INE não jogam a favor das metas orçamentais do Governo.



O défice das administrações públicas agravou-se de 8,9% no primeiro trimestre para 9,5% no final de Junho.

De acordo com o INE, nas Contas Nacionais por Sector institucional hoje divulgadas, o aumento da necessidade de financiamento do sector das administrações públicas "foi determinante" para o agravamento das necessidades de financiamento da economia, já que os restantes sectores, no seu conjunto, contribuíram com uma variação positiva de 0,1 pontos percentuais.

"A necessidade de financiamento externo da economia atingiu os 9,2% do Produto Interno Bruto, mais 0,5 pontos percentuais que o verificado no trimestre anterior", afirma o INE, explicando que este agravamento "reflecte o agravamento do saldo das administrações públicas".

O INE explica que o agravamento no défice das administrações públicas no ano acabado no final do segundo trimestre, de 0,6 pontos percentuais (face ao trimestre anterior), resulta de uma redução da poupança bruta corrente, "em larga medida associada a um nível superior das despesas com as prestações sociais, que continuaram a aumentar embora menos intensivamente" e ainda ao "valor anormalmente elevado de despesa com material militar".

Em sentido contrário está o saldo dos restantes sectores da economia, que passou a ser ligeiramente positivo desde o último trimestre de 2009.

http://economico.sapo.pt/noticias/defic ... 00237.html
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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João Vaz

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #35 em: Outubro 01, 2010, 10:02:03 am »
Baía dos PIGGS

Estava eu entretido num zapping, quando calhei ouvir um economista na CNN a juntar Portugal com um acrónimo duvidoso.
Ainda pensei que se tratasse de um novo surto de peste suína. Mas não.

Então não é que não bastava sermos pobres e periféricos, também somos PIIGS...?

Na verdade, trata-se de uma vara inteira: Portugal, Itália, Irlanda, Grécia e Espanha. Parece que afinal isto não é novo, já é utilizado há mais de um ano. Devemo-lo ao humor dos "mercados", graças ao denominador comum do endivididamento público e ao défice astronómico.



É fartar, vilanagem.
"E se os antigos portugueses, e ainda os modernos, não foram tão pouco afeiçoados à escritura como são, não se perderiam tantas antiguidades entre nós (...), nem houvera tão profundo esquecimento de muitas coisas".
Pero de Magalhães de Gândavo, História da Província Santa Cruz, 1576
 

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Vicente de Lisboa

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #36 em: Outubro 01, 2010, 10:07:00 am »
Deveras já é noticia velha.
Aí há uns meses quando o vulcão da Islândia cobria toda a Europa a norte dos Pirenéus/Alpes até se fazia a piada "PIGS can fly".
 

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Luso

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #37 em: Outubro 01, 2010, 07:59:35 pm »
Onde param agora os Ribeiros que por aqui desaguavam a sua água poluída?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #38 em: Outubro 02, 2010, 10:35:44 am »
Citação de: "Luso"
Onde param agora os Ribeiros que por aqui desaguavam a sua água poluída?


o PS não deve ter renovado o contrato com a empresa de marketing  :twisted:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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carlosribeiro

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #39 em: Outubro 05, 2010, 01:35:32 am »
Citação de: "Luso"
Onde param agora os Ribeiros que por aqui desaguavam a sua água poluída?

Continuam a correr e sem desvio no rumo.

Não vale a pena perder tempo, a discutir seja o que for, com meia-dúzia de fanáticos sem relevância, que ainda por cima fazem o favor de se desacreditarem a si mesmos tal é o fanatismo e pequeno mundo onde vivem...
Já para não falar na moderação/administração tendenciosos e que pactuam com as maiores barbaridades e desrespeito pelas regras quando assim aprovem.

Mas continuarei a observar, é sempre útil e dá para rir um bocado...
 

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Mike23

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #40 em: Outubro 05, 2010, 07:02:59 am »
Mesmo no caos, as ratazanas sentem-se bem........

Citar
Sócrates é um medíocre primeiro ministro , que nunca responde ás perguntas, que mente , de formação muito duvidosa ,só possível num país de analfabetos e incultos . Se tivesse nascido num país nórdico , José Sócrates , nunca teria passado dum limpador de sanitas....aqui em Portugal é o ídolo dos fracos mentais e dos subsidiados .

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1678166
O Novo Portugal! Mais de 3 Milhões de Quilómetros Quadros!

 

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cromwell

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #41 em: Outubro 05, 2010, 12:49:23 pm »
Citação de: "Mike23"
Mesmo no caos, as ratazanas sentem-se bem........

Citar
Sócrates é um medíocre primeiro ministro , que nunca responde ás perguntas, que mente , de formação muito duvidosa ,só possível num país de analfabetos e incultos . Se tivesse nascido num país nórdico , José Sócrates , nunca teria passado dum limpador de sanitas....aqui em Portugal é o ídolo dos fracos mentais e dos subsidiados .

http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Naciona ... id=1678166

Esta é, na minha opinião, a primeira intervenção boa do senhor Jardim.
"A Patria não caiu, a Pátria não cairá!"- Cromwell, membro do ForumDefesa
 

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Cabecinhas

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #42 em: Outubro 05, 2010, 01:03:45 pm »
Citação de: "carlosribeiro"
Citação de: "Luso"
Onde param agora os Ribeiros que por aqui desaguavam a sua água poluída?

Continuam a correr e sem desvio no rumo.

Não vale a pena perder tempo, a discutir seja o que for, com meia-dúzia de fanáticos sem relevância, que ainda por cima fazem o favor de se desacreditarem a si mesmos tal é o fanatismo e pequeno mundo onde vivem...
Já para não falar na moderação/administração tendenciosos e que pactuam com as maiores barbaridades e desrespeito pelas regras quando assim aprovem.

Mas continuarei a observar, é sempre útil e dá para rir um bocado...

Qual é o coelho da cartola desta vez?
Um galego é um português que se rendeu ou será que um português é um galego que não se rendeu?
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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #43 em: Outubro 05, 2010, 05:27:47 pm »
olha, a PIDE socialista meteu os corninhos de fora...
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: O Desastre da Dívida Pública
« Responder #44 em: Outubro 07, 2010, 08:46:58 am »
o rumo definido....


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Austeridade vai arrastar Portugal para a recessão em 2011, prevê o FMI
Por Ana Rita Faria


Depois da Grécia, a economia nacional será a mais castigada pelo aperto orçamental. Em 2015, Portugal terá mesmo o crescimento mais baixo da zona euro


À hora de almoço de ontem, o cenário era pouco animador. O Fundo Monetário Internacional (FMI) acabava de divulgar as suas projecções semestrais para a economia mundial e previa que a economia portuguesa estagnasse no próximo ano. A meio da tarde, o cenário piorou, com o FMI a alertar que as suas previsões não englobavam ainda o impacto das novas medidas de austeridade. Segundo a organização, o reforço da consolidação orçamental deverá empurrar o país para uma nova recessão em 2011.

Jörg Decressin, economista do FMI, disse ontem, numa conferência de imprensa em Washington, que a economia portuguesa deverá contrair 1,4 por cento em 2011. Só a Grécia terá um desempenho pior. Fazendo eco de uma história já familiar, Portugal vai continuar a afastar-se da média europeia e, em 2015, deverá crescer apenas 1,2 por cento, o pior nível de toda a zona euro. Todas as outras economias vão descolar, incluindo aquelas que também tiveram de lançar planos de austeridade, como Grécia, Espanha e Irlanda. Portugal fica para trás.

No World Economic Outlook, ontem divulgado, o FMI deu com uma mão e tirou com outra. Embora tenha revisto em alta a previsão de crescimento de Portugal para este ano (1,1 por cento face aos anteriores 0,3), baixou a projecção para 2011. Em vez de crescer 0,7 por cento, a economia portuguesa terá um crescimento nulo em 2011. Ou, melhor dizendo, teria.

É que as previsões semestrais do FMI não incorporam o impacto das novas medidas de austeridade anunciadas pelo Governo na semana passada, onde se inclui um corte dos salários da função pública entre 3,5 e 10 por cento e um aumento do IVA para 23 por cento. Foi por isso que o economista do FMI veio ontem dizer que, uma vez contabilizadas essas medidas, a economia portuguesa irá contrair 1,4 por cento no próximo ano. Uma previsão que fica bem distante da do Governo, que espera que a economia cresça 0,5 por cento em 2011.

No sentido contrário ao de Portugal seguirão a Irlanda e a Espanha, que, depois de quedas de 0,3 por cento este ano, vão recuperar em 2011, crescendo, respectivamente, 2,3 e 0,7 por cento. A Grécia manter-se-á em recessão no próximo ano mas, em 2015, vai crescer 2,7 por cento, ou seja, 1,5 pontos percentuais a mais do que Portugal.

A pesar sobre a economia portuguesa está também a previsão do FMI quanto à evolução do desemprego. A organização antecipa que a taxa de desemprego se fixe nos 10,7 por cento este ano e atinja um novo recorde histórico em 2011: 10,9 por cento. Uma vez mais, as previsões ficam acima das do Governo, que aponta para uma taxa de desemprego de 9,8 por cento este ano e 10,1 no próximo.

O défice externo português deverá cair para os 9,6 por cento em 2011, face aos dez por cento deste ano. Do mesmo modo, o défice orçamental deverá passar de 7,3 por cento este ano para 5,2 em 2011, mas nem assim coincidirá com a previsão do Governo, que se comprometeu a chegar ao final do próximo ano com um défice de 4,6 por cento. O PÚBLICO questionou o FMI sobre se a sua estimativa do défice se mantém a mesma com as novas medidas de austeridade, mas não conseguiu obter uma resposta.

Emergentes na frente

À semelhança da economia portuguesa, o FMI reviu também em baixa ligeira as previsões para a economia mundial, apontando agora para um crescimento de 4,8 por cento este ano e 4,2 em 2011. Enquanto os mercados emergentes permanecerão na dianteira do crescimento, as economias desenvolvidas terão de viver com uma recuperação frágil, penalizada pelos problemas da dívida pública e pelos "riscos elevados" que pesam sobre a retoma dos EUA.

A economia norte-americana sofreu, aliás, a maior revisão em baixa por parte do FMI, que espera agora um crescimento de 2,3 por cento em 2011, ainda assim acima da média da zona euro (1,5), da Alemanha (2), da França (1,6) ou do Japão (1,5).

Segundo o FMI, serão as economias emergentes a puxar pela recuperação mundial, ao crescerem três vezes mais depressa do que os países desenvolvidos. O desemprego permanece um dos maiores desafios, destaca a instituição, salientando que há mais de 120 milhões de desempregados pelo mundo, um aumento de mais de 30 milhões face a 2007.

http://jornal.publico.pt/noticia/07-10- ... 354402.htm


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Banco de Portugal: Economia portuguesa voltará a recuar em 2011
07 Outubro 2010 | 12:00
Eva  Gaspar  

No melhor dos cenários, a economia portuguesa vai estagnar no próximo ano, quando no Verão se previa que crescesse 0,2%. Mas o mais provável é que regresse à recessão, alerta o Banco de Portugal.
O aviso foi deixado hoje pelo Banco de Portugal no âmbito do Boletim Económico de Outono, no qual o banco central, à semelhança do que fez ontem do Fundo Monetário Internacional (FMI), reviu em alta as previsões de crescimento para este ano, de 0,9% para 1,2%.

Em contrapartida, o BdP atribui grande probabilidade ao regresso da economia portuguesa a um contexto recessivo já no próximo ano, em larga medida devido às medidas de contenção orçamental necessárias para que o país possa cumprir os objectivos de redução de défice prometidos a Bruxelas: 7,3% neste ano, 4,6% em 2011 e 3% em 2012.

“A economia portuguesa deverá registar uma estagnação em 2011, após o crescimento de 1,2% projectado para 2010. Esta evolução resultará do efeito conjugado da contracção da procura interna, a partir da segunda metade de 2010, com o abrandamento das exportações em linha com o crescimento da procura externa dirigida às empresas portuguesas”, escreve o BdP liderado por Carlos Costa, sublinhando que este é, no entanto, o melhor cenário possível – e pouco provável.

“Os riscos da projecção são marcadamente descendentes no que se refere à actividade económica”, acrescenta o relatório, precisando que estes se encontram “exacerbados pelo facto de apenas se incluir o conjunto de medidas de política orçamental (…) já especificadas com detalhe suficiente e já aprovadas em termos legais, ou com elevada possibilidade de aprovação legislativa”.

Ou seja, na sua projecção de uma estagnação para 2011, o BdP não integrou as medidas extraordinárias de contenção anunciadas na semana passada pelo Governo para serem integradas no Orçamento de 2011. No boletim anterior, publicado no Verão, o BdP projectava um crescimento de 0,2%.

O FMI calculou ontem que, sem mais medidas de austeridade, Portugal também estagnaria, mas nas suas contas, o novo pacote de austeridade, que inclui nova subida da taxa do IVA e cortes na massa salarial da função pública, vai provocar uma contracção de 1,4% no PIB ao longo do próximo ano. A Standard & Poor’s vai mais longe e antecipa uma queda no PIB de 1,8%.

Após este relatório do FMI, o Governo manteve a sua perspectiva de crescimento de 0,5% no próximo ano.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=447225
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas