Sector da distribuição

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ShadIntel

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Sector da distribuição
« em: Dezembro 10, 2007, 04:30:10 pm »
AC dá "luz verde" à Sonae para comprar Carrefour

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A Autoridade da Concorrência deu esta segunda-feira "luz verde" à compra da Carrefour Portugal pela Sonae Distribuição, o que permite à Sonae avançar um investimento de 662 milhões de euros, mas exige reduzir área de venda, e alienar, pelo menos, três unidades da área alimentar.
( 15:16 / 10 de Dezembro 07 )

A Sonae Distribuição anunciou, esta segunda-feira, ter recebido da Autoridade da Concorrência uma notificação com a sua «decisão provável» de «não oposição» à compra da Carrefour Portugal.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a empresa portuguesa explica que a «decisão provável consiste na não oposição à aludida concentração, acompanhada da imposição de condições e obrigações destinadas a garantir o cumprimento de um conjunto de compromissos assumidos pela Sonae Distribuição SGPS».

Fonte da Autoridade da Concorrência confirmou que o «projecto de decisão» relativo a esta operação de concentração foi enviado por fax para as partes interessadas.

Os envolvidos têm agora 10 dias úteis para fazer os últimos comentários, após o que será tomada a decisão final, acrescentou a fonte da Autoridade da Concorrência.

No final de Julho, a Sonae Distribuição anunciou o negócio da compra de 12 hipermercados Carrefour num investimento de 662 milhões de euros, tendo o seu presidente executivo, Nuno Jordão, esclarecido, na altura, que a expansão do grupo português, líder de mercado, iria ser potenciada com os 11 licenciamentos para projectos de hipermercados que o grupo francês detém.
 

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André

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« Responder #1 em: Dezembro 17, 2007, 07:48:58 pm »
JM e Auchan esperam decisão da AdC sobre Sonae/Carrefour

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A Jerónimo Martins e a Auchan vão esperar a decisão definitiva da Autoridade da Concorrência (AdC) para avançar qualquer possível interesse em adquirir as unidades que a Sonae Distribuição terá de vender para concretizar compra da Carrefour Portugal.

Fonte oficial da Jerónimo Martins, que detém os hipermercados Feira Nova e supermercados Pingo Doce, disse hoje à agência Lusa que o grupo «está atento a oportunidades nos mercados onde actua e que se enquadram na sua estratégia de expansão».

E «reafirma a intenção de analisar todas as possibilidades de crescimento», mas, acerca deste caso em particular «não há qualquer comentário» da Jerónimo Martins, acrescentou a fonte.

No mesmo sentido vai a resposta da Auchan, proprietária dos hipermercados Jumbo, às questões da agência Lusa acerca de um eventual interesse em adquirir as unidades que estarão no mercado, consequência da necessidade de a Sonae Distribuição se desfazer de alguns estabelecimentos para cumprir remédios indicados pela Autoridade da Concorrência e avançar com a operação de compra da Carrefour Portugal anunciada em Julho.

«Não fazemos qualquer comentário enquanto não existir uma decisão definitiva da Autoridade da Concorrência e tivermos acesso ao dossier e aos dados» acerca da operação, referiu fonte oficial da Auchan.

A agência Lusa contactou Os Mosqueteiros, mas ainda não foi possível obter a sua posição acerca de um eventual interesse em comprar algumas das unidades que a Sonae terá de vender em Viana do Castelo, Portimão ou Coimbra.

A Sonae Distribuição, detentora dos hipermercados Continente e dos supermercados Modelo, recebeu no dia 10 de Dezembro da Autoridade da Concorrência uma notificação com a sua «decisão provável» de «não oposição» à compra da Carrefour Portugal.

A decisão foi acompanhada da imposição de condições e obrigações destinadas a garantir o cumprimento de um conjunto de compromissos assumidos pela Sonae Distribuição SGPS, no negócio que abrange 12 hipermercados Carrefour em funcionamento e 13 projectos com autorização de instalação já concedida.

Entre os compromissos que a Sonae Distribuição terá de cumprir estão o desinvestimento de lojas em funcionamento e de projectos licenciados nos mercados de Viana do Castelo, Coimbra e Portimão e o congelamento de novos pedidos de licenças para instalação ou modificação de estabelecimentos nos mercados locais da margem Sul, Paços de Ferreira/Penafiel, Viana do Castelo, Coimbra e Portimão.

O comunicado da Sonae Distribuição refere ainda a limitação de crescimento da área de vendas nos mercados da margem Sul do Tejo (Montijo, Barreiro e Seixal), do Grande Porto e de Paços de Ferreira/Penafiel.

A redução da área de vendas poderá ser concretizada sobre um ou vários hipermercados, em funcionamento ou autorizados, podendo consistir no encerramento de unidades, na redução de áreas, na conversão total ou parcial em lojas da área não alimentar ou na alienação a terceiros.

«Embora pensasse que esta operação poderia ter sido aprovada com menos remédios, que constam do projecto de decisão, estes não beliscam a bondade geral da transacção. Estamos confiantes que a operação mantém a sua bondade económica», afirmou o responsável da Sonae Distribuição, Nuno Jordão.

«Optimista», o presidente executivo da Sonae Distribuição espera um «processo célere e expedito» e será desenvolvido pela empresa, que assim não recorrerá a qualquer instituição finaneira.

Por outro lado, adiantou, «não houve ainda contactos com os concorrentes»: «Nós vamo-nos naturalmente sentar com os vários candidatos a adquirentes destes activos e será uma coisa para ser feita em meses. Agora estão criadas condições que justifiquem o início de conversas para saber quem está interessado neste activos», disse.

Questionado sobre eventuais contestações à operação, o responsável da Sonae Distribuição, Nuno Jordão disse apenas saber que «há muito poucos contra-interessados».

Com a concentração das duas empresas, a Sonae Distribuição reforça a liderança do mercado, passando de 25 para 30 por cento de quota, embora Nuno Jordão tivesse explicado que, atendendo ao total de área já licenciada, aquela quota actual passa a 26 por cento, quando todos novos projectos forem concretizados.

Com os projectos previstos pelo grupo francês, o plano de expansão da Sonae Distribuição, de 600 milhões de euros, até 2009, vai ascender a 900 milhões.

Os 11 projectos em carteira do Carrefour, dos quais dois já em construção em Valongo e Famalicão, representam investimentos de cerca de 300 milhões de euros.

Diário Digital / Lusa

 

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comanche

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« Responder #2 em: Janeiro 16, 2008, 01:26:21 pm »
Duas marcas portuguesas entre as maiores do mundo


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As duas maiores cadeias portuguesas de retalho estão entre as maiores empresas do sector no mundo, segundo o relatório "2008 Global Powers of Retail", ontem divulgado pela consultora Deloitte.

O ranking, que identifica as 250 maiores empresas do sector do retalho, continua a ser liderado pela norte-americana Wal-Mart, seguida pela francesa Carrefour, que no final de 2007 deixou de operar em Portugal.

A maior empresa portuguesa do sector é a Jerónimo Martins, que ocupa a 138.ª posição, tendo subido 12 posições relativamente ao lugar ocupado no estudo de 2006.

A outra empresa portuguesa que está nesta lista é a Modelo-Continente, no 183.º lugar, tendo ganho sete posições desde o relatório de 2006.

A Jerónimo Martins opera em Portugal e na Polónia, enquanto a Modelo-Continente, que adquiriu as lojas da Carrefour, está só presente em Portugal.

A Deloitte indica que o ranking deste ano assinala a entrada de retalhistas chineses e russos neste lista restrita do sector. Segundo o relatório, são seis os retalhistas da Rússia e da China que figuram pela primeira vez no ranking. O destaque vai para o grupo chinês Bailian, que entrou directamente para a 101.ª posição, enquanto o retalhista russo mais bem colocado foi o grupo X5 Retail Group, que ocupa a 191.ª posição.

Entre os 10 primeiros, regista-se apenas a ascensão da britânica Tesco ao quarto lugar, superando a germânica Metro, beneficiando de um aumento de 8% das vendas, entre 2005 e 2006.

O volume total de vendas das empresas incluídas no ranking ascendeu a 3,25 mil milhões de dólares no exercício de 2006, mais 8% em relação ao ano anterior, de acordo a Deloitte.

Apenas 36 empresas registaram um decréscimo das vendas em 2006, contra 49 em 2005.
 

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tsumetomo

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« Responder #3 em: Janeiro 16, 2008, 03:28:51 pm »
Citação de: "comanche"
A Jerónimo Martins opera em Portugal e na Polónia, enquanto a Modelo-Continente, que adquiriu as lojas da Carrefour, está só presente em Portugal.


Já vi um continente no Norte de Italia... mas é possivel que fosse só armazem.
 

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comanche

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« Responder #4 em: Janeiro 16, 2008, 07:24:59 pm »
A Marca "Continente"


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Contrariamente ao que muitas pessoas pensam, a marca Continente não foi criada pelo grupo Sonae, mas pelo grupo de distribuição francês Promodès. A marca tem as suas origens em França em 1972 ("Continent"), tendo sido adaptada para Espanha em 1976.

O grupo Promodès estabeleceu-se em Portugal no início dos anos 80, por forma a introduzir o conceito de Hipermercado no País. A Sonae, na altura, detinha uma cadeia de supermercados denominados Modelo. As duas empresas estabeleceram uma parceria, que daria lugar à Modelo Continente S.A. A Adopção da insígnia Continente em regime de "franchising" permitiu à Sonae adquirir o "Know How" da Promodès e abrir em 1985 o primeiro hipermercado em Portugal localizado em Matosinhos (o actual NorteShopping foi construido no local do hipermercado).

A marca teve uma primeira remodelação em 1996, sendo esta feita internacionalmente. As cores (Azul e Vermelho) mantiveram-se e foi modernizado o "lettering". O simbolo passou a ser um "C" estilizado como um Globo terrestre educativo.

Com a fusão dos grupos Carrefour e Promodès em 1998, a marca desapareceu de França, e no ano seguinte de Espanha (o Carrefour detinha a marca "Pryca" e decidiu proceder à fusão das duas sociedades, adoptando a insígnia "Carrefour"). Em 2004, o grupo Carrefour sai do capital da Modelo Continente S.A. Dados estes factos, a Sonae acabou por ficar gratuitamente com os direitos exclusivos da marca "Continente".

Em finais de 2005, a marca foi alvo de uma remodelação profunda, sendo alterada a filosofia da marca, as cores (ficou o Vermelho) e o lettering. O símbolo passou a ser um "C" estilizado como um alvo. O trabalho de "rebranding" ficou a cargo da agência EuroRSCG



http://pt.wikipedia.org/wiki/Continente_%28hipermercados%29
 

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comanche

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« Responder #5 em: Outubro 09, 2008, 12:17:46 am »
Estratégia de sustentabilidade da Sonae Sierra é a «melhor» da Europa


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Sonae Sierra recebeu da publicação holandesa PropertyEU e da feira do sector imobiliário, Expo Real, o prémio Green Thinker Award, que distingue a Sonae Sierra como a empresa com a melhor estratégia nas áreas do ambiente e da responsabilidade corporativa. O galardão foi disputado entre as 100 maiores empresas do sector imobiliário na Europa, sublinha a Sonae Sierra.


Responsável pela introdução do conceito de «centros verdes» na indústria dos centros comerciais e de lazer, a Sonae Sierra detém hoje 48 centros comerciais na Europa e no Brasil, centrando há dez anos a sua estratégia na sustentabilidade ao nível do desenvolvimento e operação dos seus centros comerciais.


Na base da sua política ambiental está um sistema de gestão ambiental certificado de acordo com a norma internacional ISO 14001. «A empresa já certificou a gestão da construção de 13 novos projectos e tem como objectivo certificar todos os seus futuros novos projectos», acrescenta a mesma fonte, salientando que o ambiciona ainda certificar, em termos de desempenho ambiental, todos os seus centros comerciais em operação.



A nível mundial, contam-se já 26 centros comerciais certificados ambientalmente. Durante este ano, vão ser certificados mais 13 centros em operação, «fazendo com que mais de 80 por cento dos centros comerciais da Sonae Sierra estejam devidamente certificados», conclui a empresa.
 

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Chicken_Bone

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« Responder #6 em: Novembro 14, 2008, 08:59:40 pm »
Arrancam as obras da Plataforma Logística de Leixões

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As obras da Plataforma Logística de Leixões arrancaram esta sexta-feira, sendo que, de acordo com o calendário apresentado, ficou a promessa das empresas começarem a trabalhar neste local no início de 2011.

A plataforma será constituída por dois pólos, com uma área total de 70 hectares, entre a área logística e a estação intermodal, que corresponderão a um investimento global de 155 milhões de euros. «Serão criados 1.600 empregos directos e fixadas cerca de 100 empresas na região», assegurou a Secretária de Estado dos Transportes, Ana Paula Vitorino.

O investimento será suportado pela Administração dos Portos do Douro e Leixões (APDL), pela Rede Ferroviária Nacional (REFER) e por privados, cabendo a estes cerca de 100 milhões de euros.

Concurso público em Março de 2009

O objectivo da APDL é aumentar «o volume de carga do Porto de Leixões», através de uma maior especialização, conforme indicou o seu presidente, João Pedro Matos Fernandes. Isso só será possível com uma maior conexão com o serviço ferroviário, «fomentando a transferência modal».

O projecto implica a constituição de uma sociedade gestora, que irá ser seleccionada pela APDL através de um concurso público, em Março de 2009, e que terá as responsabilidades de construir, gerir e promover a plataforma por um período máximo de 30 anos. Para a gestão do Terminal Intermodal, da REFER, será lançado outro concurso.

Segundo Matos Fernandes, a APDL vai assegurar quatro receitas: «Um feed inicial, uma renda fixa com pequena expressão, uma renda variável entre os quatro e seis por cento da receita de exploração e uma receita indirecta de cerca de 3,5% de aumento da actividade portuária».

Matosinhos como «o coração económico» da região

O arranque da Plataforma do Porto de Leixões constitui a concretização do projecto Portugal Logístico, que o Governo apresentou em Maio de 2006. «Foi sempre muito claro para mim que um sistema logístico eficiente e articulado com o sistema de transportes constitui um dos pontos-chave da competitividade da economia nacional», disse Ana Paula Vitorino.

Sublinhando que «a Rede Nacional de Plataformas Logísticas começa a ser uma realidade», a Secretária de Estado referiu a possibilidade de alargar «a área de influência dos portos para Espanha» e a importância da «articulação desta com a plataforma da Maia/Trofa, tornando-se num grande centro de distribuição multimodal da Região Norte».

A apresentação do projecto decorreu no Auditório Infante D.Henrique, em Leça da Palmeira. «É a prova de que os empresários têm de olhar para Matosinhos de forma especial, porque é o coração económico da Área Metropolitana do Porto. Temos o aeroporto, o porto, a Petrogal, a Exponor e um vasto conjunto de empresas muito importantes que perfazem cerca de 1000 milhões de euros de investimento nesta cidade», afirmou o presidente da autarquia, Guilherme Pinto.


http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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« Responder #7 em: Julho 21, 2009, 06:15:50 pm »
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Prometidos até 2011 cerca de dez mil empregos
00h00m
ANA PEIXOTO FERNANDES

Empreendimento integrará a Rede Nacional de Plataformas Logísticas.

A futura Plataforma Logística de Valença deverá, através de um investimento inicial de 105 milhões de euros, permitir a criação de perto de dez mil postos de trabalho até 2011. Empreendimento visto como "projecto social".

O número ontem avançado, numa sessão pública de apresentação do investimento cuja promoção e gestão estará nas mãos do consórcio de empresas designado Way2B, SGPS, representa uma estimativa global dos postos de trabalho, directos e indirectos, que podem vir a ser criados em Valença apenas nos próximos dois anos. Durante a divulgação das linhas mestras do referido projecto foi indicado pelos seus responsáveis que na fase de construção da Plataforma Logística, a iniciar depois do primeiro trimestre de 2010, serão criados cerca de 1200 empregos, a que se somarão outros 2500 directos e 6250 indirectos, quando em 2011 se passar à fase de exploração.

"Para além de ser um projecto de competitividade económica (a Plataforma Logística de Valença) é com certeza um projecto social. Estamos em plena crise e portanto temos de resolver um problema imediato que é a criação de emprego já", declarou Ana Paula Vitorino, garantindo que, por via da concretização do referido empreendimento, "será criado emprego já em 2010". "Serão mais de mil empregos na área da construção e a partir de 2011 serão quase nove mil empregos já permanentes", frisou.

A governante sublinhou a vocação do equipamento de grandes dimensões que surgirá na freguesia de Gandra, interligado com a futura estação local do TGV destinada a passageiros e mercadorias, e que consistirá "em dinamizar a economia regional e a captação de fluxos e investimentos industriais, bem como estender a Espanha as actuais áreas de influência da zona portuária de Leixões". "Dará apoio à região Norte de Portugal e ao Sul da Galiza e permitirá estimular a actividade económica do Minho, através da captação de investimento português e galego e da dinamização da industria local, facilitando a distribuição da sua produção", afirmou.

"Absolutamente essencial e incontornável" para a concretização deste investimento será, segundo Vitorino, a ligação ferroviária em alta velocidade Porto-Vigo. "Acham normal que essa ligação de comboio hoje demore três horas e meia? Nós não estamos no século XXI, nesta ligação, estamos com certeza no século XIX", comentou, considerando que essa realidade actual "não é compatível" com um projecto que representa "competitividade do Eixo Atlântico que não acaba no Porto". "Estamos a falar numa competitividade de um eixo que começa na Coruña, vai a Tui, passa para Valença, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, vamos a Setúbal e vamos ao Algarve".


http://jn.sapo.pt/paginainicial/pais/co ... id=1313058
"Ask DNA"
 

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Chicken_Bone

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Re: Sector da distribuição
« Responder #8 em: Setembro 19, 2009, 06:34:19 pm »
Distribuição de correio. :)

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CTT entre os melhores do mundo
Nível de qualidade elevado no processamento do correio internacional motiva reconhecimento

Os CTT estão entre os oito melhores no envio de correio internacional, pelo que vão receber, esta terça-feira, o Certificado de Excelência pelo International PostCorporation (IPC), segundo comunicado da empresa.

A certificação vai ser atribuída à Estação de Permuta de Lisboa, o principal Centro Operacional aeroportuário dos CTT, que recebe diariamente 395 mil objectos internacionais, podendo chegar aos 103 milhões por ano.

O certificado foi atribuído com base no cumprimento de procedimentos e do nível de qualidade constante exigido. Estas condições foram apuradas pelo IPC através de uma auditoria realizada ao longo do último meio ano em Portugal.

Segundo os dados do IPC/ Research International referentes ao primeiro semestre de 2009, 96,2 por cento das correspondências transeuropeias demoraram três dias ou menos desde a sua origem até à distribuição ao destinatário em Portugal.

O objectivo da atribuição do Certificado de Excelência é «melhorar e uniformizar as boas práticas» no processamento e gestão das trocas internacionais de correio.

Portugal torna-se, assim, num dos primeiros países do mundo a receber este título de reconhecimento.

http://diario.iol.pt/economia/portugal- ... -4058.html
"Ask DNA"
 

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nelson38899

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Re: Sector da distribuição
« Responder #9 em: Julho 05, 2010, 10:09:33 am »
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A Inapa comunicou hoje ao mercado já ter formalizada a compra ao grupo Burgo do negócio de distribuição de papel em Espanha que era explorado sob a insígnia EBIX.

No seguimento do comunicado de 21 de Abril, hoje a Inapa enviou à Comissão de Mercados de Valores Mobiliários a informação de que a compra foi formalizada a 2 de Julho, e que abrange "a carteira de clientes, marcas próprias e direitos de utilização, parte das existências e imobilizados indispensáveis ao normal funcionamento do negócio e a transferência dos funcionários e contratos de arrendamento dos armazéns afectos ao negócio, não sendo transmitidos quaisquer dívidas ou outras responsabilidades para a Inapa".

Com esta operação o Grupo reforça a sua posição em Espanha, tornando-se o terceiro maior distribuidor de papel, passando a deter uma quota de mercado de 20 por cento", lê-se no comunicado, onde o grupo afirma que, com este negócio, é reforçado o posicionamento no mercado espanhol de onde espera "obter sinergias nas áreas comerciais, operacionais e administrativas".

"A nível consolidado estima-se que as vendas da Inapa aumentem cerca de 5 por cento em volume e em valor e o EBITDA recorrente no termo do primeiro ano de exploração, em aproximadamente 10 por cento", afirma a empresa.
http://economia.publico.pt/Noticia/inap ... ix_1445194

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Depois do anúncio da investida em nove países do Medio oriente, a Sonae SR, empresa do grupo Sonae (proprietária do PÚBLICO) responsável pela área de retalho não-alimentar da Sonae, continua a revelar novas geografias para a expansão das marcas especializadas do grupo da Maia. O acordo celebrado com o Grupo Numero 1 vai possibilitar a abertura de 14 lojas de cada uma das marca Worten (electrodomésticos e electrónica de consumo), SportZone (equipamento e vestuário desportivo) e Zippy (vestuário de bebé e criança).

Tal como no acordo para a entrada nos nove países do Médio Oriente, a marca Zippy vai aparecer em 14 novas lojas nas Ilhas Canárias através de um acordo de franchising com o já referido grupo. O Grupo Numero 1 é uma empresa espanhola dedicada a diversas actividades, entre as quais actividades de retalho, e representa mais de 20 marcas nos sectores têxtil, calçado, mobiliário e lazer.

A expansão das marcas Sport Zone e Worten, e a abertura das primeiras lojas já no quarto trimestre deste ano, vai ser conseguida depois das duas Joint-venture assinadas entre a Sonae SR e o grupo Numero 1. A Sonae SR fica a deter 51 por cento dessas companhias e "a aproveitar o conhecimento do retalho local e o networking do seu parceiro", lê-se no comunicado enviado ao mercado.

"O investimento necessário deverá ascender 45 milhões de euros e está alinhado com a implementação de uma abordagem capital light para a expansão, sendo os imóveis detidos por terceiros. Este acordo está condicionado à aprovação necessária da Autoridade da Concorrência espanhola", lê-se no comunicado. As primeiras lojas abrem já no quarto trimestre deste ano.
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: Sector da distribuição
« Responder #10 em: Setembro 22, 2023, 04:33:22 pm »
Trabalhadores do grupo Auchan em protesto


 

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Re: Sector da distribuição
« Responder #11 em: Dezembro 03, 2023, 03:05:02 pm »
Rede Mercadona acusada de agir como uma seita


« Última modificação: Dezembro 03, 2023, 03:06:35 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Sector da distribuição
« Responder #12 em: Dezembro 20, 2023, 12:47:01 pm »
Trabalhadores do Auchan em protesto


 

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Re: Sector da distribuição
« Responder #13 em: Dezembro 21, 2023, 01:45:33 pm »
Atrasos nas encomendas online


 

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Re: Sector da distribuição
« Responder #14 em: Janeiro 11, 2024, 05:47:17 pm »
📬 A notícia de que a Parpública adquiriu ações dos CTT, entre 2020 e 2021, por ordem do Governo, mantendo atualmente uma participação de 0,24% no capital da empresa que gere o serviço universal de correios, abriu uma acesa discussão sobre o processo de privatização em 2013 e sobre uma possível renacionalização.

Do lado de quem defende que os CTT devem estar na esfera pública aponta-se que os serviços postais são um setor estratégico e que, por esse motivo, devem estar sob o controlo do Estado.

Mas os números, relativos à evolução do volume do tráfego postal em diversas empresas europeias, entre 2013 e 2022, demonstram que a área de negócio está em declínio acentuado em toda a Europa. Sejam empresas públicas ou privadas. Os cidadãos enviam cada vez menos correio tradicional, mesmo as empresas recorrem cada vez menos ao envio de faturas pelo correio, fazendo-o através de meios alternativos como o email.

O volume de tráfego postal dos CTT baixou 38% entre 2013 e 2022, sendo que houve quedas ainda mais impressionantes, como por exemplo a 🇳🇴 Posten Bring na Noruega (-83%) e a 🇸🇪🇩🇰 Post Nord na Suécia e Dinamarca (-81%). No caso dos CTT, o segmento ainda é lucrativo, mas em algumas das empresas analisadas já dá elevados prejuízos.

A privatização dos CTT rendeu 909 M€ em 2013. Hoje, a empresa vale em bolsa 510 M€, menos 44%. A diversificação da oferta de serviços para setores como a distribuição de encomendas e banca alivia o declínio mas são setores com elevada concorrência. Restam poucos ou nenhuns argumentos para justificar uma eventual nacionalização de uma empresa que é cada vez mais uma distribuidora de encomendas (setor onde há dezenas de empresas a operar em Portugal) e um banco (já existe um banco público).

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