Açores

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André

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« Responder #30 em: Janeiro 17, 2008, 03:25:18 pm »
Ilha de Santa Maria vai ter centro nacional de vigilância do Atlântico Norte

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A ilha de Santa Maria vai receber um Centro Nacional de Monitorização Marítima que irá permitir a vigilância do Atlântico Norte em sectores como as pescas e poluição, anunciou hoje o presidente do Governo açoriano.

"Este centro poderá contribuir de forma decisiva para áreas de especial interesse, como as da fiscalização das pescas, da segurança marítima, do combate ao terrorismo, à imigração ilegal, a outras operações ilícitas e à poluição", anunciou hoje Carlos César.

O governante falava, na ilha de Santa Maria, na inauguração da estação de rastreio de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA), apoiada pela região autónoma em cerca de um milhão de euros.

O futuro Centro Nacional de Monitorização e Vigilância Marítima, a implementar pela empresa portuguesa EDISOFT e que vai contar com apoio financeiro do executivo regional, vai utilizar as técnicas actuais de detecção remota por satélite, a partir de uma estação, explicou o chefe do executivo açoriano.

Sobre a estação da ESA hoje inaugurada, o investimento regional nesta infra-estrutura relacionou-se com o edifício, geradores e plataformas, adiantou Carlos César, defendendo que os Açores devem ser um "parceiro activo" no funcionamento da estação da ESA hoje inaugurada.

"A instalação e funcionamento desta estação de rastreio de satélites é, também, um novo passo para a afirmação de Portugal no Atlântico, através dos Açores", sustentou Carlos César.

Na inauguração da estação, Carlos César anunciou, ainda, que os Açores pretendem ter uma estação de referência no âmbito do projecto europeu GALILEO, ligado a actividades de geo-referenciação (GNSS - Sistema de Navegação Global por Satélite).

Para isso, a região apresentou uma candidatura à ESA, disse Carlos César, manifestando-se convicto que espera uma apreciação positiva por parte da ESA às pretensões do arquipélago nesta matéria.

A estação de rastreio de satélites da Agência Espacial Europeia (ESA) da ilha açoriana de Santa Maria ficará, agora, disponível para acompanhar o lançamento do foguetão "Ariane 5".

Segundo a ESA, a estação localizada a cerca de 200 metros de elevação no topo do Monte das Flores será "uma das primeiras" da rede ESTRACK com a capacidade de fazer rastreio de lançadores de satélites.

O primeiro lançamento a ser acompanhado levará o ATV - Automated Transfer Vehicle para reabastecer a Estação Espacial Internacional, que será lançado a partir da Guiana Francesa, a bordo do foguetão "Ariane 5".

Lusa

 

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André

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« Responder #31 em: Fevereiro 01, 2008, 07:34:02 pm »
Negociação com a Air Berlim «está no bom caminho»

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O secretário açoriano da Economia afirmou hoje que as negociações com a transportadora Air Berlin estão «no bom caminho» para criar o primeiro voo de baixo custo (low cost) entre o arquipélago e a Alemanha.

Duarte Ponte adiantou à agência Lusa que o acordo está a ser «cuidadosamente delineado» e prevê uma ligação aérea entre Nuremberga, na Alemanha, e a ilha açoriana de São Miguel.
Depois do cancelamento da reunião, agendada para 20 de Dezembro, entre a directora regional do Turismo e a administração da Air Berlin decorreu esta quinta-feira, «de forma muito positiva», o primeiro encontro entre ambas as partes.

«Apesar da primeira abordagem ter sido muito positiva ainda há muito a fazer», frisou o governante com a tutela dos transportes, acrescentando que depois desta primeira reunião muitas outras se seguirão.

Segundo explicou, este é um processo que tem de juntar várias vontades e só quando todas acharem que está bem é que se pode avançar.

De todas as companhias de baixo custo contactadas, o governante referiu que a Air Berlim é a que mais interessa à região, porque funciona com operadores turísticos.

«Uma low-cost para poder iniciar uma ligação para um destino relativamente pequeno como o nosso só o pode fazer, no nosso entendimento, se tiver contactos com operadores turísticos», disse Duarte Ponte.

O governante referiu, ainda, que a falta de camas nos meses de Julho e Agosto na maior ilha açoriana é outra das dificuldades, embora estejam em construção novos hotéis.

Em São Miguel existem actualmente cerca de cinco mil camas e uma taxa de ocupação anual que ronda os 50%, indicou.

Diário Digital / Lusa

 

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André

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« Responder #32 em: Fevereiro 06, 2008, 04:23:40 pm »
Cerca de um terço da energia produzida no arquipélago em 2007 proveio de fontes renováveis

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Cerca de um terço da energia produzida nas ilhas açorianas, em 2007, proveio de fontes renováveis, com destaque para a geotérmica, anunciou hoje a empresa de Electricidade dos Açores (EDA).

No último ano, as energias não poluentes representaram 27,9 por cento da produção total da eléctrica açoriana, face aos 16,6 por cento registados em 2006.

A energia geotérmica representou 22,1 por cento do total de produção da EDA, enquanto que a hídrica e a eólica, no seu conjunto, atingiram 5,8 por cento.

A mesma fonte explicou que este crescimento se deve aos investimentos que têm sido realizados para desenvolver a geotermia (calor do interior da terra), como é o caso da nova central do Pico Vermelho, inaugurada em Outubro de 2006, na ilha de São Miguel.

A produção de energia geotérmica obtida a partir do calor da terra cresceu, no último ano, no arquipélago 111,7 por cento, representando já 22,1 por cento da produção da empresa, acrescentou.

São Miguel é, actualmente, a única das nove ilhas açorianas onde há aproveitamento deste tipo de energia renovável, embora estejam a decorrer estudos para arrancar com a geotermia na ilha Terceira.

No último ano, o consumo de energia eléctrica nos Açores aumentou 3,6 por cento comparativamente com 2006, atingindo 728.265 Megawatts, indicou a mesma fonte.

Cerca de 44,2 por cento do total consumido, diz respeito ao comércio e serviços, 34,1 por cento ao uso doméstico e os restantes 17,2 por cento à indústria.

Lusa

 

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pmdavila

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« Responder #33 em: Fevereiro 07, 2008, 03:29:00 pm »
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Açores superou metas do PEC em 2007 e teve saldo de 5,1 M€
O presidente do Governo açoriano garantiu hoje que, em 2007, a região superou as metas previstas no Pacto de Estabilidade e Crescimento (PEC), ao apresentar um saldo positivo de 5,1 milhões de euros.


Uma situação que resultou do «crescimento excepcional da receita e pelo êxito das medidas de poupança no funcionamento» da Administração Regional, afirmou Carlos César, em conferência de imprensa para apresentação da Conta e da execução do Orçamento dos Açores do último ano.

«Pelo quinto ano consecutivo, cumprimos e até superamos as metas definidas no PEC, isto é, sem recurso ao endividamento e apresentando em 2007 um saldo positivo de 5,1 milhões de euros», assegurou o chefe do executivo açoriano.

Segundo Carlos César, este montante será integralmente aplicado no investimento público previsto para este ano.

Adiantou, ainda, que a despesa de investimento público e de apoios aos investimentos privados atingiu 362 milhões de euros em 2007, um volume que corresponde a uma taxa de execução de 96 por cento, a «maior verificada desde o início da autonomia regional».

No que se refere às despesas de funcionamento da Administração Regional, Carlos César anunciou que foram inferiores em 2,2 por cento ao valor orçamentado inicialmente, o que permitiu uma poupança de 12,4 milhões de euros no último ano.

A despesa de funcionamento baixou para 60 por cento do total da despesa da região, disse Carlos César, ao adiantar que as despesas com pessoal registaram um acréscimo de 1,4 por cento em relação ao ano anterior.

Em 2007, as receitas próprias, fiscais e patrimoniais dos Açores superaram em 23,8 por cento o valor previsto e registaram um aumento de 30,1 milhões de euros em relação a 2006.

Esta capacidade da região de «gerar mais receita» constitui um indicador da «melhoria do rendimento das famílias e da rentabilidade das empresas», assegurou o presidente do Governo Regional.

A receita fiscal em 2007 atingiu os 589,4 milhões de euros, contra os 562,2 do ano anterior.

Relativamente aos avales a empresas públicas, o chefe do executivo açoriano adiantou que se verificou, pela primeira vez, «uma redução no valor de 4,1 milhões de euros».

«Esta evolução positiva registada nos Açores resulta da política adoptada de consolidação financeira do sector público empresarial», assegurou Carlos César.

Quanto ao Serviço Regional de Saúde, as transferências tiveram um aumento de 4,5 por cento, ou seja mais 8,4 milhões de euros, com «vista à ampliação e melhoria em curso da prestação de cuidados», explicou.

Segundo Carlos César, estes dados da Conta da Região «credibilizam» o arquipélago perante a Europa e o resto do país, ao mesmo tempo que dão confiança aos investidores privados.

Adiantou que, por isso, estão em estudo projectos de investimento privados, com vista à obtenção de incentivos públicos, que rondam os mil milhões de euros.

Diário Digital / Lusa

07-02-2008 14:18:00


http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro_digital/news.asp?section_id=1&id_news=93802
« Última modificação: Fevereiro 07, 2008, 05:03:51 pm por pmdavila »
Com os melhores cumprimentos,
pmdavila

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« Responder #34 em: Fevereiro 07, 2008, 04:36:57 pm »
Boas novas...parece que os Açores está a mostrar ao resto do país como é que se faz! :wink:  :G-Ok:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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pmdavila

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« Responder #35 em: Fevereiro 07, 2008, 05:03:08 pm »
Parece que os custos da insularidade se transformaram na única administração pública que dá...LUCRO!!!  :lol:  :lol:
Com os melhores cumprimentos,
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André

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« Responder #36 em: Fevereiro 16, 2008, 11:06:31 pm »
Açores querem reforçar relações económicas com Massachusetts

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O presidente do Governo açoriano defendeu hoje uma transição nas relações entre o estado norte-americano de Massachusetts e o arquipélago, através de uma evolução para as áreas económica e de investimento.
 
«Nós temos relações muito fortes do ponto de vista emocional e afectivo, mas sentimos que é necessário ir mais além«, disse Carlos César, depois de ter recebido, em Ponta Delgada, uma missão empresarial do estado do Massachusetts que iniciou hoje uma visita aos Açores.

Para o chefe do executivo açoriano, existem «vias privilegiadas» para prolongar este relacionamento entre os Açores e Massachusetts, que passam por instituições de Ensino Superior e relações económicas através do interesse de investidores norte-americanos em vários sectores do arquipélago.

«Os Açores têm uma realidade nova, são uma porta de entrada na União Europeia e representam uma vantagem, por isso, para os investidores norte-americanos, para além da mais-valia que resultar em concreto do investimento que fizerem nos Açores», afirmou Carlos César.

Segundo o presidente do Governo Regional, as ilhas têm para oferecer oportunidades em áreas como a energia, serviços sociais, ambiente, assim como no turismo.

O congressista norte-americano Barney Frank lidera uma missão empresarial do estado do Massachusetts que iniciou uma visita aos Açores para um conjunto de reuniões de trabalho, que têm por objectivo analisar eventuais parcerias a desenvolver no futuro entre os dois territórios.

A delegação é composta por cerca de meia centena de elementos, incluindo os senadores estaduais Marc Pacheco (Massachusetts) e Daniel da Ponte (Rhode Island), os deputados estaduais Michael Rodrigues e António Cabral, o antigo senador William MacLean e o antigo presidente da Câmara de Nova Bedford, Frederick Kalisz.

A delegação norte-americana é igualmente constituída por empresários de variados ramos e por cerca de duas dezenas de responsáveis da Universidade do Massachusetts, UMASS Dartmouth.

A delegação empresarial desloca-se às ilhas de São Miguel, Terceira, Pico e Faial, visitando locais como o Departamento de Oceanografia e Pescas da Universidade dos Açores, a Central Geotérmica do Pico Vermelho, as instalações da Lotaçor e o empreendimento das Portas do Mar, entre outros.

Durante a próxima semana, a par das deslocações a diversas ilhas, terão lugar mais de uma dezena de sessões de trabalho com responsáveis políticos dos Açores, empresários e representantes da Universidade dos Açores.

Diário Digital / Lusa

 

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pmdavila

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« Responder #37 em: Fevereiro 26, 2008, 02:19:56 pm »
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Só os norte-americanos podem repetir a refeição...
Portugueses discriminados na messe da Base das Lajes


“Atenção: Os portugueses não podem repetir!”. Desde sexta-feira passada que esta informação, impressa em cartazes distribuídos estrategicamente na messe americana das Lajes, acirra os ânimos dos trabalhadores portugueses, que a entendem como uma provocação.

“Os americanos podem repetir as vezes que entenderem. Mas nós estamos proibidos. É uma discriminação que não podemos aceitar. O que apetece fazer é partir isto tudo, mas vamos esperar um dia ou dois a ver se alguém resolve isto”, disse um trabalhador português que pediu anonimato, com receio de ser despedido.

Além de não poderem repetir a refeição ou qualquer um dos elementos que a compõem, os portugueses não podem voltar à linha de abastecimento, o que significa que têm que levar o café com a refeição. Ou seja, acabam por beber o café frio.

Uma fonte do comando das Feusaçores disse ao DI que se trata de “uma discriminação inaceitável, ao jeito do que se fazia nos estados do Sul aos ‘negros’ ainda há bem pouco tempo”. Adiantou não fazer qualquer ideia sobre a origem na decisão, que qualificou de “bizarra”.

Disse, porém, pensar que se trata de uma estratégia para afastar os portugueses da messe, encerrar a infra-estrutura e despedir quem lá trabalha.

Contactado pelo DI, o Comando norte-americano das Lajes ainda não respondeu às questões por nós colocadas ontem de manhã.


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Faltam palavras


Não há palavras que possam exprimir duma forma suficientemente veemente o que significa para a comunidade local a atitude dos norte-americanos das Lajes, que acabam de proibir os trabalhadores portugueses de repetir o prato na messe, não impondo, porém, qualquer restrição aos norte-americanos.

Seria fácil compreender se razões ponderosas obrigassem a conter os custos ao ponto de as refeições na messe serem padronizadas e iguais para todos os clientes (são clientes, porque pagam!), independentemente da nacionalidade, credo, raça, número dos sapatos, etc.

Assim, entramos no reino negro e armadilhado da discriminação, no caso por nacionalidade. Neste reino medram os ódios, as raivas, a desconfiança, a sede insaciável de vingança. Um ambiente que não aproveita a quem quer que seja e cujas consequências previsíveis são já antecipadas por norte-americanos esclarecidos que procuraram a Comunicação Social local para denunciar a situação, na expectativa de que alguém, com vergonha na cara, ponha cobro imediato a tal desmando.

Sabe-se, por experiência, que a dignidade dos trabalhadores portugueses ao serviço dos norte-americanos nas Lajes é um assunto que parece pouco interessar aos responsáveis políticos portugueses. Outras agendas sobrepõem-se e ganham prioridade. A não ser que a exposição pública de situações gritantes obrigue os nossos governantes a terem o incómodo de “dar uma palavrinha” aos norte-americanos. Este será, certamente, um desses casos. Da nossa parte sê-lo-á.

De resto - e isso é talvez mais importante -, a comunidade local, que tão bem recebe os nossos hóspedes há mais de meio século, não merece um tratamento tão aviltante. Mas disso saberá tirar ilações...


in Diário Insular, 26 de Fevereiro de 2008
Com os melhores cumprimentos,
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« Responder #38 em: Fevereiro 26, 2008, 03:09:16 pm »
INACREDITÁVEL!!! :evil:
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #39 em: Fevereiro 26, 2008, 03:16:21 pm »
Isto merecia uma resposta a la Terceirense e a la Brianda Pereira...
Com os melhores cumprimentos,
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« Responder #40 em: Fevereiro 26, 2008, 04:45:38 pm »
:twisted:  :lol:  :wink:

Nem os C-2 ficavam de pé!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #41 em: Fevereiro 26, 2008, 08:16:46 pm »
Vamos lá metê-los na ordem...ou recambiá-los para donde vieram  :twisted:
Com os melhores cumprimentos,
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« Responder #42 em: Fevereiro 26, 2008, 09:05:12 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
INACREDITÁVEL!!! :evil:


É o que dá deixar os americanos meter o bedelho onde não são chamados, fora com eles; se querem uma base aérea no atlântico façam como no Dubai construam uma ilha para eles.
http://deepestsolitude.blogspot.com/
Exceptis excipiendis.
Est autem fides credere quod nondum vides; cuius fidei merces est videre quod credis.
Mea mihi conscientia pluris est quam omnium sermo.
 

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« Responder #43 em: Fevereiro 26, 2008, 09:53:37 pm »
Citação de: "pmdavila"
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Só os norte-americanos podem repetir a refeição...
Portugueses discriminados na messe da Base das Lajes


“Atenção: Os portugueses não podem repetir!”. Desde sexta-feira passada que esta informação, impressa em cartazes distribuídos estrategicamente na messe americana das Lajes, acirra os ânimos dos trabalhadores portugueses, que a entendem como uma provocação.

“Os americanos podem repetir as vezes que entenderem. Mas nós estamos proibidos. É uma discriminação que não podemos aceitar. O que apetece fazer é partir isto tudo, mas vamos esperar um dia ou dois a ver se alguém resolve isto”, disse um trabalhador português que pediu anonimato, com receio de ser despedido.

Além de não poderem repetir a refeição ou qualquer um dos elementos que a compõem, os portugueses não podem voltar à linha de abastecimento, o que significa que têm que levar o café com a refeição. Ou seja, acabam por beber o café frio.

Uma fonte do comando das Feusaçores disse ao DI que se trata de “uma discriminação inaceitável, ao jeito do que se fazia nos estados do Sul aos ‘negros’ ainda há bem pouco tempo”. Adiantou não fazer qualquer ideia sobre a origem na decisão, que qualificou de “bizarra”.

Disse, porém, pensar que se trata de uma estratégia para afastar os portugueses da messe, encerrar a infra-estrutura e despedir quem lá trabalha.

Contactado pelo DI, o Comando norte-americano das Lajes ainda não respondeu às questões por nós colocadas ontem de manhã.


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Faltam palavras


Não há palavras que possam exprimir duma forma suficientemente veemente o que significa para a comunidade local a atitude dos norte-americanos das Lajes, que acabam de proibir os trabalhadores portugueses de repetir o prato na messe, não impondo, porém, qualquer restrição aos norte-americanos.

Seria fácil compreender se razões ponderosas obrigassem a conter os custos ao ponto de as refeições na messe serem padronizadas e iguais para todos os clientes (são clientes, porque pagam!), independentemente da nacionalidade, credo, raça, número dos sapatos, etc.

Assim, entramos no reino negro e armadilhado da discriminação, no caso por nacionalidade. Neste reino medram os ódios, as raivas, a desconfiança, a sede insaciável de vingança. Um ambiente que não aproveita a quem quer que seja e cujas consequências previsíveis são já antecipadas por norte-americanos esclarecidos que procuraram a Comunicação Social local para denunciar a situação, na expectativa de que alguém, com vergonha na cara, ponha cobro imediato a tal desmando.

Sabe-se, por experiência, que a dignidade dos trabalhadores portugueses ao serviço dos norte-americanos nas Lajes é um assunto que parece pouco interessar aos responsáveis políticos portugueses. Outras agendas sobrepõem-se e ganham prioridade. A não ser que a exposição pública de situações gritantes obrigue os nossos governantes a terem o incómodo de “dar uma palavrinha” aos norte-americanos. Este será, certamente, um desses casos. Da nossa parte sê-lo-á.

De resto - e isso é talvez mais importante -, a comunidade local, que tão bem recebe os nossos hóspedes há mais de meio século, não merece um tratamento tão aviltante. Mas disso saberá tirar ilações...

in Diário Insular, 26 de Fevereiro de 2008


Nesta fase de negociações,  isto tem que ser muito bem explicado…  :evil:
Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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pmdavila

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« Responder #44 em: Julho 01, 2008, 01:40:09 pm »
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União Europeia investiga Acordo Laboral das Lajes
Publicado: 2008-07-01 12:09:57 | Actualizado: 2008-07-01 12:09:57
Por: Luciano Barcelos
 

A União Europeia iniciou uma investigação ao Acordo Laboral das Lajes a pedido dos sindicatos.

O pedido foi aceite pela Comissão de Petições do Parlamento Europeu.

A Comissão recebeu uma queixa do Sindicato dos Transportes e Turismo de Angra do Heroísmo em Dezembro de 2007.

A queixa sindical aponta para a violação da Declaração Universal dos Direitos Humanos, da Constituição portuguesa e de leis nacionais.

Está em causa, sobretudo, o recurso à justiça portuguesa.

Contactados pela RDP/Açores, altos funcionários da União Europeia manifestaram-se estupefactos com o conteúdo da queixa. Dizem nunca terem visto nada do género.

Para estes altos quadros, não é de excluir a possibilidade de Portugal vir a ser condenado por abandono de cidadãos à sua sorte, vindo a pagar multas e indemnizações muito significativas.

Armando Mendes/Luciano Barcelos


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